Os cromossomos sexuais e seus distúrbios:

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Os cromossomos sexuais e seus distúrbios: создатель Mind Map: Os cromossomos sexuais e seus distúrbios:

1. Anormalidades citogenéticas dos cromossomos sexuais e suas respectivas taxas de incidência.

1.1. Sindrome de Klinefelter 47,XXY

1.1.1. O fenótipo de Klinefelter foi a primeira anormalidade de cromossomo sexual relatada.

1.1.2. Os indivíduos afetados são altos, magros e têm pernas relativamente longas. Além disso suas características sexuais secundárias não se desenvolve apesar da puberdade. Pacientes podem apresentar ginecomastia e são quase sempre inférteis devido a falha no desenvolvimento das células germinativas.

1.1.3. A incidência é de pelo menos um a cada 1000 (homens) nascidos vivos e em virtude do fenótipo relativamente brando e variável, presume-se que muitos casos não sejam detectados.

1.1.4. Existem muitas variante da síndrome de Klinefelter com outros cariotipos além do 47,XXY sendo alguns deles: 48,XXYY / 48,XXXY e 49,XXXXY. Cpmo regra quando mais cromossomos X adicionais ( ainda que inativados) maior o grau de expressão fenotipica, com um maior dimorfismo da síndrome.

1.2. Sindrome 47,XYY

1.2.1. A incidência é de um a cada 1000 nascidos vivos (homens) e fisicamente os portadores não são distinguíveis dos homens XY.

1.2.2. Cerca de metade dos meninos 47,XYY necessita de intervenção educacional devido ao atraso de linguagem e dificuldades de leitura e escrita.

1.3. Trissomia do X 47,XXX

1.3.1. A incidência é de um a cada 1000 nascidos vivos (mulheres) e apesar de apresentaram uma estatura maior do que a média, as pacientes são fenotipicamente normais

1.3.2. Os estudos de acompanhamento mostraram que as mulheres XXX sofrem as alterações da puberdade numa idade apropriada, mas há relatos de puberdade precoce em certas pacientes. Algumas deram à luz crianças, e estas são praticamente todas cromossomicamente normais. Há deficit significativo do desempenho em testes de QI, e cerca de 70% dos pacientes têm problemas do aprendizado graves.

1.4. Sindrome de Turner 45, X e Variantes

1.4.1. A incidência é de um a cada 4000 vivos (mulheres) e a constituição mais frequente é a 45, X com cerca de 50% dos casos.

1.4.2. As características físicas geralmente são: Baixa estatura, disgenesia gonadal, face com características incomuns, pescoço alado, baixa implantação posterior de cabelos, toráx amplo com hipertelorismo mamário e elevada incidência de anomalias renais e cardiovasculares

1.4.3. As mulheres com sindrome de Turner geralmente tem inteligência normal, porém em alguns casos é necessário educação especial.

1.4.4. Existe uma grande taxa de abortos espontâneos para essa síndrome, cerca de 99%.

2. A base cromossômica da determinação sexual.

2.1. Logo após a análise citogenética torna-se possível, a base fundamental do sistema de determinação sexual XX/XY ficou clara.

2.2. Conceito de desenvolvimento:

2.2.1. É determinado pela ação coordenada de uma sequência de genes que leva normalmente ao desenvolvimento ovariano quando o Y está ausente ou testicular com Y está presente

2.2.2. A rota ovariana é seguida a não que aja presença do gene ligado ao Y, designado fator testiculo-determinante (SRY) aja como um interruptor desviando para a rota masculina.

2.3. O Cromossomo Y, Gene SRY e possíveis mutações:

2.3.1. Os primeiros estudos citogenéticos estabeleceram a função testículo-determinante do cromossomo Y

2.3.2. Durante a meiose I, normalmente os cromossomos X e Y fazem a recombinação genética das regiões pseudo-autossômicas Xp e Yp. Entretanto existem raras possibilidades dessa recombinação ocorrer fora dessa região que por conseguinte acarreta em duas anormalidades: Homens XX e Mulheres XY

2.4. Cromossomo X:

2.4.1. Inativação do Cromossomo X:

2.4.1.1. Segundo a teoria da inativação do X, nas células somáticas de mulheres normais um dos Cromossomos X é inativado na fase precoce do desenvolvimento, visando igualar a expressão do gene ligado ao X nos dois sexos ( ou seja, essa inativação não ocorre em homens).

2.4.1.2. Em circunstâncias normais, a escolha do cromossomo a ser inativado é aleatória e deste modo, as mulheres são mosaico em relação a expressão dos genes ligados ao X, pois algumas células apresentam o X herdados do pai mas não os da mãe enquanto outras fazem o contrário.

2.4.1.2.1. Em circunstâncias fora do padrão, como por exemplo quando o cariótipo apresenta um X estruturalmente anormal, este será preferencialmente inativado.

2.4.2. Centro de inativação do X e o Gene XIST:

2.4.2.1. O centro de inativação do X foi mapeado próximo a Xq, na banda Xq13 e tal centro contém um gene incomum, o XIST que aparenta ser a chave o locus regulador da inativação do X.

2.4.2.2. Embora a maneira como o XIST age ainda não ser totalmente conhecida, sabe-se que a inativação do X só acontece em sua presença, e que o produto do XIST mantém íntima relação com o corpúsculo de Barr.

3. Distúrbios do desenvolvimento sexual e gonadal:

3.1. Disgenia gonadal:

3.1.1. Após a analise detalhada de um sub-grupo de mulheres 46,XY com sexo invertido cujos genes SRY não estavam deletados ou mutados revelou uma fina interação entre o gene DAX1 e o SRY. Um excesso de DAX1 pode suprimir a atuação do SRY levando ao desenvolvimento ovariano.

3.2. Pseudo-hermafrodismo Feminino:

3.2.1. Mulheres pseudo-hermafrodistas tem cariotipo 46,XX com tecido ovariano, porém com genital ambígua ou masculina.

3.2.2. Geralmente é causado por hiperplasia adrenal congênita (HAC). E com a produção excessiva de androgênios causa masculinizarão da genitália externa, com hipertrofia do clitóris e fusão labial.

3.3. Pseudo-hermafrodismo Masculino:

3.3.1. Homens pseudo-hermafrodistas tem cariotipo 46,XY com disturbios hereditários da biossíntese e metabolismo da testosterona.

3.3.2. Essa condição resulta na feminilização da genitalia externa em homens afetados. Embora o desenvolvimento testicular seja normal, o pênis é pequeno e há uma vagina de fundo-cego. A definição de gênero pode ser difícil.