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Hipertensão Pulmonar создатель Mind Map: Hipertensão Pulmonar

1. Fisiopatologia

1.1. As doenças pulmonares provocam hipertensão pulmonar por vários mecanismos: • Perda de leitos capilares (decorrente de alterações bolhosas da DPOC ou trombose na embolia pulmonar); • Vasoconstrição provocada pela hipóxia, hipercapnia ou ambas; • Aumento da pressão alveolar (por exemplo em DPOC ou durante a ventilação mecânica) • Hipertrofia da média das arteríolas (geralmente uma resposta à hipertensão pulmonar decorrente de outros mecanismos).

2. Manifestações Clínicas

2.1. O principal sintoma percebido em pessoas com hipertensão é a falta de ar quando realizam esforço. O que tende a se intensificar com o tempo com relação a cada vez menos atividades. Por exemplo, um paciente que se queixava de falta de ar ao fazer uma caminhada de alguns quarteirões passa a ter o mesmo sintoma intensificado apenas ao subir alguns degraus. Além disso, também faz parte dos sintomas: • Grande perda de energia; • Tontura; • Cansaço progressivo; • Dores no peito; Esses e outros sintomas, principalmente a fraqueza e fadiga, ocorrem porque os tecidos do corpo não estão mais recebendo a quantidade necessária de oxigênio. Além disso, podem ocorrer tosses e inchaços nas pernas. Sendo esse último um forte indicativo de insuficiência cardíaca direita.

3. Diagnóstico

3.1. Normalmente o diagnóstico da hipertensão pulmonar é realizado através de avaliação médica, cateterismo cardíaco, radiografias do tórax, ecocardiogramas e eletrocardiogramas. Enquanto a radiografia do tórax revela uma possível expansão na artéria pulmonar, o ecocardiograma e eletrocardiograma detectam alterações no lado direito do coração. Se percebido que a pressão está elevada, exames mais profundos serão pedidos, como o cateterismo cardíaco.

4. Cor Pulmonale

4.1. Cor pulmonale é o aumento e espessamento do ventrículo do lado direito do coração que resulta de um distúrbio pulmonar subjacente que causa hipertensão pulmonar (pressões elevadas nos pulmões). O aumento e o espessamento do ventrículo direito resultam em insuficiência cardíaca. Inicialmente, cor pulmonale é assintomático, embora os pacientes geralmente tenham sintomas significativos decorrentes da pneumopatia subjacente (por exemplo dispneia e fadiga durante esforço). Posteriormente, à medida que aumenta a pressão do ventrículo direito, os sinais físicos geralmente envolvem o impulso sistólico paraesternal esquerdo, a hiperfonese do componente pulmonar de B2 e os sopros funcionais de insuficiências tricúspide e pulmonar. Mais tardiamente, é possível evidenciar ritmo de galope no ventrículo direito, o qual se intensifica durante inspiração, distensão de veias jugulares, hepatomegalia e edema dos membros inferiores.

5. Hipertensão pulmonar é uma doença marcada por alterações que impossibilitam a passagem de sangue pelas artérias e veias pulmonares. Uma obstrução relacionada ao aumento desproporcional da pressão das artérias do pulmão.

6. Etiologia

6.1. A pressão arterial pulmonar eleva substancialmente, desenvolvendo uma resistência ao fluxo sanguíneo. Se o sangue não passa, o coração precisa trabalhar com mais força, o que sobrecarrega o lado esquerdo do coração, responsável por bombear o sangue por todo o corpo. Isso porque o bombeamento precisa ser ainda mais intenso para empurrar o sangue pelas artérias do pulmão. E essa obstrução faz com que o sangue se acumule.

7. Tratamento

7.1. Ainda não há cura para hipertensão pulmonar, mas existe tratamentos eficazes que aliviam os sintomas, reduzem a mortalidade e trazem qualidade de vida aos pacientes. Esses tratamentos envolvem vários medicamentos que visam suprir o oxigênio, ajudando o coração a trabalhar melhor ao dilatar os vasos sanguíneos. Porém, o uso desses medicamentos pode variar conforme cada caso e causas da doença. Em casos de pessoas com hipertensão pulmonar com baixo nível de oxigênio no sangue é preciso administrar o uso contínuo de tubos nasais ou máscaras de oxigênio, medida que visa reduzir a pressão nas artérias pulmonares. E outros remédios como diuréticos e anticoagulantes servem de apoio para amenizar os sintomas. Fora a medicação, alguns fatores de mudanças de comportamento do paciente também são essenciais para o tratamento. Como mudança de hábitos alimentares, redução de sódio, eliminação total de cigarro, incentivo de hábitos saudáveis e principalmente evitar maiores esforços físicos.