2. A loucura como fenômeno é relatada, inicialmente, na antiguidade grega e romana, junto a outras tantas doenças classificadas como praticas mitológicas, manifestações sobrenaturais motivadas por deuses e demônios. Nessa época, a loucura era identificada pela influencia da ideologia religiosa e pela forcas dos preconceitos sagrados.
3. A travessia do caminho da loucura e a transformação da assistência passam por um novo olhar, configurando-se numa assistência mais ampla, integral, continua e humanizada. É a construção do cuidar com os olhos do coração e da alma com o intuito de lidar com a historia que transformou a psiquiatria e os que sofrem mentalmente, é considerar que o cuidado perpassa pelo cotidiano de suas vidas, é no reconhecimento das diferenças que pauta ´´o novo olhar e o cuidado´´.
4. Os estudos sobre a loucura, processo saúde/transtorno mental, reforma psiquiátrica, subjetividade e comportamento humano compõem amplo campo de reconhecimento que proporcionam a construção de novas formas sociais e técnicas no lidar com a loucura e com sofrimento mental
5. Hoje, a atenção á saúde mental é tão importante quanto a saúde física, pois vê-se o homem em sua totalidade, biopsicossial.
6. A reforma psiquiátrica, tomando como desafio a desinstitucionalização, tem sido discutida e entendida como uma certa variedade de conceitos e consequências. Segundo o conceito defendido pela reforma, a desinstitucionalização não se restringe a substituição do hospital por um aparato de cuidados externos envolvendo prioritariamente questões de caráter técnico-administrativo-assistencial como a aplicação de recursos na criação de serviços substitutivos. A questão crucial da desinstitucionalizacão é uma progressiva devolução a comunidade da responsabilidade em relação aos seus doentes e aos seus conflitos.
