1. Métodos de Seguimento Farmacoterapêutico
1.1. SOAP
1.1.1. Subjetivos
1.1.1.1. Nesta etapa do procedimento, devem ser registradas as informações obtidas do usuário ou cuidador ou, se for o caso, de históricos de prontuário, as quais não se constituem conhecimento objetivo. No caso da abordagem farmacêutica, deve-se buscar informações pertinentes a problemas com o uso de medicamentos e à relação destes com a enfermidade.
1.1.2. Objetivos
1.1.3. Avaliação dos Dados
1.1.3.1. Referem-se à obtenção de dados objetivos, como sinais vitais, resultados de exames de patologia clínica, achados de testes laboratoriais e de exame físico realizado pelo profissional habilitado para tal.
1.1.3.2. Com base nos dados subjetivos e objetivos, o farmacêutico deve identificar as suspeitas de problemas relacionados com medicamentos. Após, deve verificar o que pode ser realizado para a resolução desses problemas e quais intervenções farmacêuticas podem ser adotadas.
1.1.4. Plano
1.1.4.1. De posse da análise das informações e do planejamento das condutas a serem realizadas, em conformidade com o perfil do usuário, o farmacêutico deve apresentá-las a este último, buscando o estabelecimento de um acordo para a implementação do plano. Caso os problemas relacionados com medicamentos necessitem da avaliação do prescritor, o usuário deverá ser informado dessa necessidade. Também deve-se estabelecer, em conjunto, a forma de realizar a monitorização dos resultados do plano a ser implementado, principalmente se houver novas modificações em prescrição de medicamento ou no quadro do usuário, instaurando-se, desta forma, o ciclo de atendimento.
1.2. PWDT
1.2.1. Análise de Dados
1.2.1.1. É constituída por coleta de dados e caracterização de adequação, efetividade e segurança da farmacoterapia em uso. Procura caracterizar se esta é conveniente para as necessidades do usuário, com relação a fármacos, e identificar problemas relacionados com medicamentos que interfiram ou possam interferir nos objetivos terapêuticos.
1.2.2. Plano de Atenção
1.2.2.1. Levando em consideração os dados obtidos na análise, o farmacêutico deve resolver os problemas relacionados com medicamentos, estabelecendo objetivos terapêuticos e prevenindo outros possíveis problemas. Os objetivos terapêuticos devem ser claros, passíveis de aferição e atingíveis pelo usuário. Quando apropriado, o plano pode conter também informações sobre terapêutica não farmacológica.
1.2.3. Monitorização e Avaliação
1.2.3.1. Quando da monitorização do plano de atenção, o farmacêutico deve verificar em que nível estão os resultados farmacoterapêuticos obtidos, reavaliando as necessidades do usuário frente a estes e se novas situações não estão em voga, como novos PRM ou novos problemas de saúde, tratados ou não.
1.3. TOM
1.3.1. Processo de Coleta, interpretação e registro da sinformações relevantes sobre o usuário; Identificação dos Onjetivos ecplícitos de cada prescrição; Avaliação da plausibilidade do plano terapêutico em relação aos objetivos da terapia; Desenvolvimento do plano de monitorização para o usuário; Dispensação do Medicamento verificando o entendimento do usuário; Avaliação do uso do medicamento em relação aos objetivos terapêuticos propostos; Resolução de problemas identificados ou, se for o caso, encaminhamento ou notificação destes para o prescritor e Revisão ou atualização do plano de monitorização.
1.4. Dáder
1.4.1. Dividida em seis fases: Oferta do Serviço; Primeira Entrevista; Análise Situacional; Fases de Intervenção; Resultado de Intervenção e Nova Análise Situacional.
1.5. COMENTÁRIO: Todos os métodos referem-se a uma parte do processo de atendimento do usuário, com atividades específicas a serem realizadas podendo ser aplicado a qualquer usuário visando sempre a melhor solução para o paciente em questão, sendo em todos os métodos feito uma anamnese/entrevista com o paciente para assim analisar os dados e chegar a melhor solução para obter um plano bem sucedido.
2. Coleta de Dados de Pacientes
2.1. Relação Terapêutica - Paciente Farmacêutico
2.1.1. As informações devem ser mantidas em sigilo. Compartilhar apenas com outros profissionais que necessitam da informação para cuidar do paciente. -Relação Comercial: Prejuízo.
2.2. Objetivos
2.2.1. Observados; sinais vitais
2.3. Subjetivos
2.3.1. Informados pelo paciente: História médica; Queixa principal; História da doença; Saúde Geral; Atividade e história social.
2.4. Sete Questões Básicas
2.4.1. São elas: Onde está o sintoma/problema?; Como ele é ?; Quão grave é ?; Por quanto tempo ou quantas vezes isso aconteceu ?; Como aconteceu ?; O que o torna melhor ou pior ?; e quais outros sintomas você tem ?
2.5. Evite perguntas fechadas em que as respostas sejam somente sim ou não.
2.6. COMENTÁRIO: Registro permamente que pode ser usado continuamente para o cuidado do paciente, onde é essencial que aconteça uma relação paciente e farmacêutico. Através de uma entrevista com o paciente onde é coletado as informações necessárias.
3. Identificação de Problemas de Terapia Medicamentosa
3.1. Problemas Potenciais: O paciente corre o risco de desenvolver. Necessária ação de prevenção.
3.1.1. Problemas Reais: Já aconteceu. Necessária ação para solucionar.
3.2. Ciclo de Atenção Farmacêutica
3.2.1. - Entrevistar o paciente; Identificar o Problema; Estabelecer o Tratamento; Criar o Plano de Tratamento; Monitorar e Acompanhar.
3.2.1.1. Estabelecida através de uma Triagem qualificativa; Identificação do problema de terapia medicamentosa; Estabelecer uma meta; Decidir a melhor forma de atingir a meta.
3.3. Necessidades Relacionadas ao Medicamento
3.3.1. 1. Indicação apropriada (necessidade) 2.Tratamento eficaz 3. Tratamento seguro 4. Os pacientes devem ser capazes de cumprir o tratamento 5.Os pacientes precisam receber todos os tratamentos necessários para resolver qualquer indicação não tratada.
3.4. O ideal é que o farmacêutico encontre um problema e não que o problema encontre o farmacêutico.
3.5. Problemas de Terapia Medicamentosa
3.5.1. 1. Terapia medicamentosa desnecessária; 2. Medicamento errado (ineficaz); 3. Dosagem muito baixa; 4. Dosagen muito alta; 5. Reação adversa ao medicamento; 6. Cumprimento inapropriado (adesão); 7. Necessidadde de terapia medicamentosa adicional.
3.6. COMENTÁRIO: Nesse tópico pode-se observar que através de uma entrevista com o paciente é possivel que o farmacêutico exerça a assistência farmacêutica, ajudando na solução de problemas identificados durante a anamnese.
4. 1. Indicação apropriada; 2. Efetividade; 3. Segurança; 4. Adesão; 5. Indicações sem tratamento.
5. Análise Farmacológica em Idosos - Critérios de Beers
5.1. Idoso
5.1.1. Qualidade de Vida
5.1.2. Problema Relacionado com Medicamento
5.1.3. Critérios de Beers
5.1.3.1. Tabela que apresenta medicamentos inapropriados a idosos.
5.1.3.1.1. Com última atualização em 2019
5.1.4. COMENTÁRIO: Uma tabela em que é possível identificar os medicamentos que não são apropriados para idosos e o que se fazer em relação a isto (recomendação)
6. Dados de Avaliação de Pacientes
6.1. 5 Necessiddades do Paciente
6.2. Comparar Problema X Tratamento
6.2.1. Todas as condições estão sendo tratadas?
6.3. Segurança e Eficácia
6.3.1. Para cada medicamento deve revisar : Dose, Intervalo entre doses, Duração da terapia, Forma de dosagem, Medicamento certo ou errado, Contraindicações, Condição refratária ou medicamento mais efetivo.
6.4. COMENTÁRIO: Nesta etapa se estuda todas as necessidades que o paciente tem em relação a medicação usada por ele.
7. Plano de Assistência ao Paciente
7.1. Meta Para Terapia
7.1.1. Priorizar Problemas
7.1.1.1. Prioridade 1: é agudo e grave
7.1.1.2. Prioridade 2: é agudo, mas não é grave, tempo pode influenciar no sucesso
7.1.1.3. Prioridade 3: é grave, não é urgente, não há risco de vida imediato
7.1.1.4. *Não ignorar problemas que não podem ser solucionados pelo farmacêutico.
7.2. Verificar se são aceitáveis para o paciente
7.3. Considerar as metas do médico para a terapia
7.4. Plano Para Alcançar a Meta
7.4.1. Ser Específico
7.4.2. Ser compatível com sua responsabilidade profissional
7.5. Plano Para Monitorar o Paciente
7.5.1. Listar todas as opções antes de escolher a melhor
7.5.2. Eficácia do Medicamento
7.5.3. Efeitos Adversos
7.5.4. Interação Medicamentosa
7.5.5. Complacência
7.6. COMENTÁRIO: Como todos os tópicos anteriores este também tem foco no paciente, através de identificação de problemas é necessário traçar algumas metas e plano para monitorar o paciente e assim alcançar as metas necessárias.
8. Interações Medicamentosas - Ferramentas Para Análise
8.1. Interação entre Fármacos
8.1.1. Medscape
8.1.2. Drugs.com
8.1.3. Micromedex
8.2. Tipos de Interações
8.2.1. Físico-Química
8.2.1.1. Quando A e B são misturados antes da administração (seringa, equipo, soro) e ocorre incompatibilidade.
8.2.2. Efeito
8.2.2.1. Quando A e B tem ações farmacológicas similares ou opostas. Podendo ser sinérgicos ou um anular/reduzir o efeito do outro.
8.2.3. Farmacodinâmica
8.2.3.1. Modificação do efeito farmacológico de B sem alterar sua concentração no líquido intersticial.
8.2.4. Farmacocinética
8.2.4.1. Alteração da concentração de B que alcança seu local de ação.
8.3. Intervalo Terapêutico
8.3.1. Longo
8.3.2. Pequeno
8.4. Interações Medicamentosas
8.4.1. Contraindicada
8.4.1.1. Quando os fármacos não podem ser administrados concomitantemente
8.4.2. Séria/Grave
8.4.2.1. A interação pode ameaçar a vida do paciente, requerendo intervenção para minimizar ou prevenir os efeitos adversos .
8.4.3. Moderada/Monitorar
8.4.3.1. A interação pode resultar em uma exacerbação da condição do paciente. Requerendo ou não intervenção na terapia.
8.4.4. Menor/Mínimo
8.4.4.1. Pode limitar o efeito clínico, mas geralmente não requer alteração na terapia.