OS SENTIDOS DA SAÚDE E DA DOENÇA.

马上开始. 它是免费的哦
注册 使用您的电邮地址
OS SENTIDOS DA SAÚDE E DA DOENÇA. 作者: Mind Map: OS SENTIDOS DA SAÚDE E DA DOENÇA.

1. (3) prevenção de doença e promoção da saúde no século XX;

1.1. para além de inúmeros saberes científicos voltados à saúde e à doença, houve uma pluralidade nos modos de agir de forma terapêutica. Os autores traçam historicamente como esses dois conceitos vieram sendo delineados e rediscutidos pelo campo da Saúde, tendo como pano de fundo as tensões entre uma explicação biológica e uma compreensão sociocultural do processo saúde-doença, como visto, de modo semelhante, em outro trabalho sobre a diferença entre prevenção e promoção.

1.1.1. - A proposta de uma medicina preventiva surgiu entre o período de 1920 e 1950 na Inglaterra, EUA e Canadá, em um contexto de críticas a medicina curativa, caracterizada pelo uso intensivo de tecnologias de altos custos, e a chamada “Desumanização” do atendimento em saúde. -Várias circunstancias influenciaram o desenvolvimento da medicina preventiva. Uma delas foi o discurso de higiene; outra foi a necessidade de adequar a adequação medica as novas demandas dos serviços de saúde.

1.1.2. -Essa crítica foi feita em vários níveis o primeiro foi o respeito da formação médica; também foi alvo de crítica em segundo lugar, a crescente especialização da medicina e a forma como a diversidade de especialidades medicas repercutiu na assistência, em terceiro lugar, denunciava-se a desvinculação da formação e da prática medica dos reais problemas de saúde da população.

2. -

3. (4) discurso acerca do risco e sua lógica de construção científica e

3.1. Tendo em vista a ideia de que os conceitos científicos também fazem parte de uma construção simbólica, os autores argumentam que a noção de risco atravessa diferentes instâncias da vida social e pode ser tratada por diferentes perspectivas, fato este que deve ser relativizado e investigado de maneira minuciosa.

3.1.1. A abordagem do risco à saúde a partir de uma perspectiva sócio-histórica resgata como o modelo epidemiológico se configura em grande parte: determinação racional do esquema causal das doenças, aprimoramento das tecnologias, ideia de cientificidade por meio da objetividade de parâmetros técnicos e quantitativos típicos do desenho observacional/experimental, previsibilidade de doenças operacionalizada por cálculos matemáticos que medem os possíveis fatores de risco de modo mecanicista e pragmático, etc. No entanto, pela incapacidade de analisar as circunstâncias de cada caso aplicando médias abstratas em dada pessoa ou grupo específico, o modelo epidemiológico necessita de compreensões contextualizadas acerca das condições de vida determinantes no processo saúde-doença.

3.1.2. O ponto nevrálgico da discussão do texto é o fato de, mesmo que existam críticas e reflexões em relação às reduções desse método, tal maneira neutra e individualista de lidar com a saúde-doença ainda orienta hegemonicamente a assistência à saúde.

3.1.2.1. -Se o estado de saúde é favorecido por condições de vida adequadas, por conta de investimentos diversificados em amplos setores da política pública, as ações do campo circunscrito da saúde, se orientam privilegiadamente pelo enfrentamento de doenças especificas mediante identificação de causas também especificas.

3.1.2.2. - O cálculo de risco provém de uma polução de estudo constituída por unidades independentes entre si. Olhando de forma mais ampla, podemos afirmar que nenhuma estrutura individualizada, em qualquer nível, e independente das demais, conforme propõe o modelo metodológico do risco.

4. 1) Relações entre os conceitos de saúde, doença e experiência;

4.1. - Os sentidos da saúde e da doença se propõe a estimular a curiosidade e a apresentar reflexões e exemplos que conduzem a outros modos de olhar a saúde, a doença ao situar o modelo biomédico como uma construção histórica.

4.2. -Os diversos entendimentos acerca de saúde e doença, são analisados o conceito de saúde e como os vários conceitos de doença se confrontam com a experiência do adoecer.

4.3. A saúde e a doença são tratadas sob a ótica da diferença entre a experiência subjetiva, marcada por uma história singular de cada indivíduo, e o conceito, que obriga tratar tais noções por meio da linguagem como uma forma de definição generalizada. O capítulo discute a clássica problematização canguilheana acerca da fronteira entre o normal e o patológico.

5. 2) construção histórica dos conceitos de saúde e doença;

5.1. -Conceitos de saúde e de doença, mudam no decorrer da história, bem como as maneiras de compreender os processos de adoecimento recuperação pela ação terapêutica.

5.2. - Tais conceitos foram parte de uma trama complexa de relações, representações e percepções, nas quais se entrelaçam aspectos amplo de vida e morte, orientações filosóficas e outras.

5.2.1. - Uma perspectiva racional foi elaborada, no mundo grego, a partir do século V a. C.A – concepção de natureza da Grécia Arcaica - e as raízes do pensamento ocidental com os filósofos pré- socráticos, parecem ter influenciado a medicina hipocráticas , corpo de conhecimento sobre saúde e doença produzido no decorrer de cerca de trezentos anos.

5.2.1.1. -As teorias hipocráticas compreendiam a doença como perturbação da harmonia entre o corpo e a natureza, ambos compostos pelos elementos originários da (physis) ar, terra, fogo e ar.

5.2.1.2. -A predominância de determinado elemento conferia ao corpo certas características, cuja prevalência definia um temperamento ou constituição que Se relacionava aos modos de manifestação das doenças.

5.2.1.3. -A doença não vinha do exterior, mas ao resultar de um processo de interação com o meio, fazia parte da natureza do homem.

5.2.1.3.1. - Na medicina hipocrática, o equilíbrio entre os quatro elementos confere as possibilidades de recuperação, e a ação terapêutica fundamentada no diagnostico procura atenuar os desequilíbrios ou impedimentos para cura.

5.3. "Conceitos de saúde e de doença mudam no decorrer da história, bem como as maneiras de compreender os processos de adoecimento e recuperação pela ação terapêutica". Pelo fato das noções de corpo, de saúde e de doença e suas relações com o mundo se modificarem ao longo de um percurso sócio-histórico, de modo não tão linear e crescente, a construção dos conceitos se complexificam pelas diversas instâncias sociais que os engendram. A multiplicidade de ideias de saúde e de doença se depara com discursos científicos que, de certo modo, face aos diferentes saberes e às relações de poder, admitem o que (não) é possível nas práticas terapêuticas em determinada época.

6. (5) teorias de doenças no âmbito da biomedicina contemporânea.

6.1. Ao mesmo tempo em que existe um amplo desenvolvimento das tecnologias biomédicas associado ao processo saúde-doença, há certa capacidade dos sujeitos de (re)produzirem diversas formas simbólicas de lidar com a vida face aos pressupostos biológicos.

6.1.1. O cenário atual referente ao avanço da biomedicina e suas relações com os sentidos atribuídos à saúde pelas pessoas. Ao mesmo tempo em que existe um amplo desenvolvimento das tecnologias biomédicas associado ao processo saúde-doença, há certa capacidade dos sujeitos de (re)produzirem diversas formas simbólicas de lidar com a vida face aos pressupostos biológicos.

6.1.2. O cenário atual referente ao avanço da biomedicina e suas relações com os sentidos atribuídos à saúde pelas pessoas. Ao mesmo tempo em que existe um amplo desenvolvimento das tecnologias biomédicas associado ao processo saúde-doença, há certa capacidade dos sujeitos de (re)produzirem diversas formas simbólicas de lidar com a vida face aos pressupostos biológicos.

6.2. Em geral, entende-se que os conceitos de saúde e de doença são históricos e possuem uma relação com a contemporaneidade, devendo ser observados por diferentes prismas de análise. Por envolver dimensões simbólicas e culturais, sociais e filosóficas, as práticas em saúde devem levar em consideração as subjetividades incutidas no processo saúde-doença.