
1. Achados clínicos
1.1. O diagnóstico precoce é importantíssimo para diminuir as chances de morbidade e danos renais
1.1.1. DIFICULDADE DE DIAGNÓSTICO
1.1.1.1. Por os sintomas serem muito obscuros em bebês e crianças os médicos pediatras devem sempre ter um alto índice de suspeito para ITU
1.1.1.1.1. Quando suspeitar ?
2. Estudo de imagem
2.1. Crianças acima de 6 meses
2.1.1. As diretrizes da NICE recomendam que crianças nessa idade com sua primeira ITU, não complicada, não precisam de investigação após o episódio
2.2. A maioria das crianças são submetidas a um ou mais estudos de imagem após a primeira ITU para verificar anonalidades que aumentam o risco de IUT recorrentes ou danos renais
2.3. Menores de 6 meses
2.3.1. Devem fazer apenas uma ultrassonografia renal (USR)
2.4. O protocolo de imagem ideal ainda é debatido para evitar sofrimentos e invasões desnecessárias
3. Profilaxia antimicrobiana
3.1. Alguns estudos mostraram que nitrofurantoína, sulfonamidas e cotrimoxazol são eficazes para reduzir as recorrências nas infecção do TU.
3.1.1. Porém o uso de antibióticos como profilaxia por longo prazo é controverso.
3.1.1.1. Um dos motivos é o desenvolvimento de infecção com bactérias multirresistentes ao medicamentos, o que dificulta o tratamento.
4. Patogênese da IUT
4.1. Papel das bactérias
4.1.1. A ITU pode ocorrer por duas vias: hematogenica e ascendente
4.1.1.1. EMATOGÊNICA
4.1.1.1.1. Típica em recém nascidos
4.1.1.2. ASCENDENTE
4.1.1.2.1. Se desenvolve após período neonatal, com a entrada, fixação e proliferação de bactérias uropatogenicas no TU
4.2. Papel das respostas imunes
4.2.1. A resistência do hospedeiro a ITU dependem muito das defesas imunológicas inatas
4.2.1.1. FIMBRIA P
4.2.1.1.1. A resposta a E.coli é ativada por adesão mediada por FIMBRIA P
4.2.1.2. Peptídeos antimicrobianos
4.2.1.2.1. Antibióticos naturais produzidos por quase todos os organismos
5. Coleta de urina
5.1. Os principais métodos são :
5.1.1. Saco coletor
5.1.1.1. São mais utilizados por crianças que sabem usar o banheiro, porém também são usadas em bebês e crianças que não sabem usar.
5.1.2. Cateterização da bexiga
5.1.3. Pulsão suprapúlbica (PSP)
5.1.3.1. Cada um desses métodos tem taxas variáveis de contaminação e invasividade
5.1.3.2. Quando a coleta e feita por PSP qualquer contagem de colônia é considerada uma bacteriúria significativa, por ser o método mas seguro contra contaminação, já que os outro métodos exigem passagem da urina pela uretra
6. Manejo clínico
6.1. Antibioticoterapia parenteral para pielonefrite aguda
6.1.1. Ampicilina 100 mg/kg/dia ( a cada 6h)
6.1.2. Gentamicina 7,5 mg/kg/dia (a cada 6h)
6.1.3. Ceftriaxona 50-100 mg/kg/dia (a cada 12h)
6.1.4. Cefotaxima 100-200 mg/kg/dia (a cada 8h)
6.1.5. Cefepima 100 mg/kg/dia (a cada 12h)
6.2. Antibioticoterapia oral para infecção aguda do TU
6.2.1. Sufametaxazol + trimetoprima 40 (SMT) mg/kg/dia (a cada 12h)
6.2.2. Cefadroxila 30-50 mg/kg/dia (a cada 12h)
6.2.3. Cefalexina 50-100mg/kg/dia (a cada 6h)
6.2.4. Amoxicilina+clavulanato 40 (amoxicilina) mg/kg/dia (a cada 12h)