ESTATÍSTICA BÁSICA

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ESTATÍSTICA BÁSICA von Mind Map: ESTATÍSTICA BÁSICA

1. Tipos de variáveis O setor de RH de uma empresa está em processo de seleção para compor seu quadro de fun- cionários. Ao se candidatar, um candidato deve responder a um questionário no qual pergunta- -se sobre sua idade, seu sexo, sua área de formação e sua pretensão salarial. Observe que essas perguntas representam categorias, valores e atributos que

1.1. • Variáveis qualitativas: são aquelas representa- das, normalmente, por um atributo, uma categoria. A elas não são, originalmente, associados valores numéricos. • Variáveis quantitativas: são aquelas que, normal- mente, estão associadas a um número. Esse número resulta, em geral, de uma contagem ou de uma medi- da dessa variável. No caso do questionário anterior, as variáveis “sexo” e “área de formação” são qualitativas, enquanto as variáveis “idade” e “pretensão salarial” são quantitativas. As variáveis quantitativas são classificadas em discretas ou contínuas. • Variáveis discretas são aquelas que podem ser contadas: quantidade de peças defeitu- osas, número de alunos abaixo da média na nota escolar, idade, etc. • Variáveis contínuas podem assumir qualquer valor em um dado intervalo: variação da taxa de juros, altura de uma criança, variação da temperatura, etc.

2. Tipos de amostras Para obter-se resultados confiáveis em uma pesquisa amostral, é preciso definir critérios (objetivos ou subjetivos) e procedimen- tos de seleção da amostra (ligados ao estudo da probabilidade).

2.1. Tipos de pesquisa As chamadas pesquisas de levantamento de dados procuram identificar as características da população sem interferir nos resultados. Quando a intenção, no entanto, é verificar o que acon- tece com os elementos da população quando eles sofrem tratamentos específicos controlados, as pesquisas são feitas a partir de experimen- tações, com grupos de tratamento e grupos de controle. Para o levantamento de dados, embora seja mais usual a pesquisa por amostragem, em al- guns casos é mais conveniente realizar a pesqui- sa com toda a população. Assim, antes de iniciar uma pesquisa estatística, devemos responder à seguinte pergunta: que tipo de pesquisa devo escolher, de população ou por amostragem?

2.2. Quando todos os membros de uma população têm a mesma chance de serem incluídos na amostra, a escolha dos elementos a serem investigados na pes- quisa é feita mediante um sorteio aleatório. Cada elemento é, então, sorteado com igual proba- bilidade, de maneira aleatória. A amostra gerada é chamada Amostra Aleatória Simples, e é indicada para investigações de populações homogêneas, por exemplo, no caso da realização de uma pesquisa de satisfação com os clientes de uma operadora de telefonia móvel. De uma lista com N unidades elementares, sorteiam-se com igual probabilidade n unidades.

2.2.1. Amostra Sistemática Quando o pesquisador se depara com populações homogêneas nas quais é possível que os elementos sejam ordenados e identificados pela posição que ocupam, é factível gerar uma amostra aleatória sem a necessidade de geração de um sorteio para cada elemento. Primeiro, é preciso calcular uma razão (R), relacionada ao tamanho da população (N) e ao tamanho da amostra (n): R = Nn Se o valor de R for decimal, deve-se con- siderar a parte inteira do valor encontrado. Calculado o R, deve-se sortear o primei- ro elemento da amostra, sorteando um nú- mero de 1 a R. A amostra é obtida, então, tendo como primeiro elemento aquele cuja posição corresponde ao número sorteado. Os demais elementos da amostra são defi- nidos somando-se o valor de R a cada posi- ção definida, a partir da primeira. A amos- tra obtida é chamada Amostra Sistemática.

2.2.1.1. Amostra Estratificada Quanto mais homogênea for a população, maior a precisão dos resultados da amostra. Assim, quando é possível utilizar conhecimentos prévios para dividir a população em subgrupos mais ho- mogêneos (estratos) de tal forma que haja uma homogeneidade dentro dos estratos, pode ser in- teressante a utilização de uma Amostra Estratificada para melhoria da precisão dos resultados. Por exemplo, para saber a frequência com que as pessoas de uma cidade assistem a de- senhos animados na semana, pode não ser interessante uma amostra que apresente apenas adultos. Assim, a população pode ser dividida em crianças, adolescentes e adultos, e, a partir de cada grupo, pode ser feito o sorteio dos elementos da amostra, garantindo que haverá repre- sentantes na amostra de todos os grupos. A definição dos estratos pode ocorrer de acordo com sexo, idade, renda, grau de instrução, etc. Em geral, a retirada das amostras nos estratos é realizada de forma aleatória simples.

3. Pesquisa por população ou censitária A pesquisa por população obtém informações de todos os integrantes de um grupo. Ela le- vanta dados de 100% dos elementos da população e, assim, é indicada quando há possibilidade de entrevistar toda a população. Pesquisas sobre grupos pequenos, por exemplo, alunos de uma sala de aula ou grupo de funcionários de uma empresa, devem ser feitas utilizando-se esse tipo de abordagem. Quanto maior o grupo de entrevistados, maiores são as dificuldades para fazer uma pesquisa por popu- lação, devido aos custos, tempo de pesquisa, dentre outros problemas.

4. Pesquisa por amostragem A pesquisa por amostragem é indicada quando não se consegue obter informações de todos os elementos da população de interesse. As enquetes e pesquisas de opinião são, geralmente, feitas por amostragem. A finalidade da amostragem é fazer generalizações sobre um universo ou uma população sem precisar examinar todos os componentes do grupo. A essas generaliza- ções chamamos inferências.

5. Estatística é a parte da Matemática que coleta dados, representa-os de modo adequado e procura tirar conclusões acerca deles.

5.1. • Amostragem: parte que estuda as melhores técnicas para coleta de dados. • Estatística descritiva: parte que procura representar os dados coleta- dos, resumi-los e descrevê-los do me- lhor modo possível. • Estatística inferencial: parte que analisa, interpreta e tira conclusões, com base em uma parte do universo observado. Está ligada ao estudo da probabilidade.