Pais lutam na Justiça por liberação de remédio derivado da maconha
von Aline Ribeiro
1. Consequências
1.1. Any voltou a ter várias convulsões já nos primeiros dias sem o remédio, sua mãe decidiu pedir na Justiça a liberação da substância. Se o pedido for aceito, a criança de Brasília será a primeira paciente a utilizar maconha medicinal no Brasil.
1.2. A história de Any virou um documentário. “Illegal”, de Tarço Araújo e Raphael Erichsen, foi lançado nesta quinta-feira (27).
2. O ato ilegal
2.1. A família importou a medicação dos Estados Unidos, onde o composto encontrado na droga pode ser usado para uso medicinal. No entanto, qualquer substância derivada da Cannabis Sativa é ilegal no Brasil.
2.2. Inconformada com a situação, a família passou a importar o remédio através do correrio desde novembro do ano passado.
2.3. Suas encomendas foram barradas por conta de questões burocráticas com a Anvisa e os Correios, já que a substância é ilegal no Brasil.
3. A Paciente
3.1. Anny Fischer, 5 anos, é filha caçula de Katiele e Norberto.
3.1.1. Goal 1
3.1.2. Goal 2
3.2. Desde o dia em que nasceu, Anny tem em média 60 convulsões por semana.
3.2.1. Session Rule 1
3.2.2. Session Rule 2
3.2.3. Session Rule 2
3.3. Aos 3 anos, ela conseguiu andar, mas, em poucos meses, perdeu quase tudo o que havia conquistado em seu desenvolvimento.
4. A doença
4.1. A síndrome de CDKL5 (ou síndrome de Rett) é diagnosticada como problema genético raro que causa uma epilepsia grave e sem cura.
4.2. Exames de sangue, ressonâncias magnéticas do crânio, eletroencefalogramas, cariótipos e outros podem não ser capazes de detectar o problema. Mas médicos especializados em genética e neurologia conhecem melhor o assunto.
5. O tratamento
5.1. Remédio à base de maconha
5.1.1. O CBD (Canabidol) é um componente da maconha que não dá "barato". Seu único efeito colateral conhecido é causar sono.
5.1.2. A compra é ilegal porque o Canabidiol é uma das mais de 400 substâncias encontradas na Cannabis Sativa, a maconha. Só que, muito diferente da droga fumada, o composto não altera os sentidos, nem provoca dependência.