REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO
par Letícia Reis
1. É um procedimento cirúrgico em que um vaso sanguíneo é enxertado em uma artéria coronária ocluída de modo que o sangue possa fluir além da oclusão.
1.1. Procedimento de alta complexidade e de grande impacto hemodinâmico, incluindo o trato gastrointestinal.
1.1.1. Com circulação extacorpórea: aparelhos e técnicas que substituem a função de bomba do coração e respiratória dos pulmões durante o tempo principal da cirurgia. Dessa forma, a oxigenação do sangue, seu bombeamento e circulação são realizados pela máquina de circulação extracorpórea.
1.1.1.1. Sem circulação extracorpórea: Inúmeros estudos foram realizados procurando demonstrar a superioridade da cirurgia sem circulação extracorpórea sobre a técnica convencional. Porém, em resumo, hoje não há vantagem claramente demonstrada na literatura médica da realização rotineira da cirurgia sem circulação extracorpórea
2. Manter os cuidados gerais: Monitorar o estado cardiovascular, monitorar o equilíbrio hidroeletrolítico, observar sangramentos, monitorar gasometria arterial, observar sinais de tamponamento cardíaco.
2.1. Principais complicações: Arritmia, hemorragia, infarto do miocárdio e diminuição do débito cardíaco
3. No aspecto nutricional deve-se identificar precocemente o risco nutricional durante internação prevenindo assim o agravamento da desnutrição e adiamento da alta hospitalar.
3.1. Terapia nutricional oral com função repor aporte proteico e nutrientes imunomoduladores. A suplementação do paciente cirurgico sugere uma melhora no quadro geral e em especial na manutencao da hemoglobina e hematocrito.
4. Indicado nos casos de alívio da angina descontrolada; tratamento da estenose da artéria coronariana esquerda ou DAC; prevenção e tratamento IAM, ICC, arritmias e insuficiência cardíaca; tratamento para complicações após uma intervenção coronária percutânea mal-sucedida
4.1. Vasos utilizados: safena maior, safena menor, cefálica e basílica