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Câncer de mama par Mind Map: Câncer de mama

1. Tratamento

1.1. Tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária) Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.

1.1.1. Hormonioterapia - a maioria dos tumores na mama tem células que se ligam ao estrogênio, hormônio feminino, o que ajuda elas a crescerem. O tratamento impede esta ligação, o que evita o crescimento do câncer. Atingem qualquer parte do corpo e não apenas a mama É frequentemente utilizada após a cirurgia para diminuir recidiva RE e RP ajudam as células cancerígenas a crescerem e se disseminarem A maioria das terapias hormonais diminuem o nível de estrogênio ou o impedem de atuar

1.1.1.1. Quimioterapia - destrói ou enfraquece as células cancerígenas com substâncias injetadas ou tomadas por via oral.

1.1.2. Radioterapia - uma máquina emite radiação na área atingida pela doença. É indicada para controlar o crescimento do câncer em áreas específicas, como os ossos, aliviar a dor, melhorar a respiração e diminuir o risco de fraturas em ossos enfraquecidos pelo câncer. Também pode ser feita quando o câncer aumenta a pressão em um nervo comprimido.

1.2. Quando há evidencias de metastases, a ideia principal é prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida

1.3. Deve avaliar condições do paciente: idade, status menopausal, comorbidades e preferencias. Depende da extensão da doença

2. Metástase:

2.1. - Os locais preferidos de metástase são pulmões, esqueleto, fígado, glândulas suprarrenais e menos frequentemente o cérebro

3. Manifestação clínica:

3.1. - Ideal observar alguns dias após a menstruação, quando as mamas estiverem menos inchadas, devido as alterações hormonais do ciclo - Aparecimento de nódulo ou massa - Nodulo solido, indolor e com bordas irregulares indicam malignidade, mas também podem ser sensíveis ao toque, macios ou redondos. - Inchaço em todas ou uma parte da mama - Nódulo único endurecido - Irritação de uma parte da mama - Dor na mama ou mamilo - Inversão do mamilo - Eritema: vermelhidão da pele - Edema: inchaço da pele - Espessamento ou retração da pele - Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos - Linfonodos aumentados – possível metástase

3.1.1. Casca de laranja e bico invertido

3.1.2. Aumento das células epiteliais do estroma liberam nutrientes para o leite, devido a alta proliferação celular ocorre a secreção de um liquido esverdeado

3.1.3. Ser localizado e regional são fatores prognósticos

4. Epidemiologia

4.1. No Brasil, o câncer de mama é também o tipo de câncer mais incidente em mulheres de todas as regiões, após o câncer de pele não melanoma. As taxas são mais elevadas nas regiões mais desenvolvidas (Sul e Sudeste) e a menor é observada na região Norte. Em 2022, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos da doença (INCA, 2020).

4.1.1. O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. É também a causa mais frequente de morte por câncer nessa população, com 684.996 óbitos estimados para esse ano (15,5% dos óbitos por câncer em mulheres) (IARC, 2020).

4.1.1.1. O câncer de mama é também a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. A incidência e a mortalidade por câncer de mama tendem a crescer progressivamente a partir dos 40 anos (INCA, 2019).

5. Remédios:

5.1. Tomoxifeno: inibidor de receptores hormonais ( antes menopausa) Estrogeno liberado nas glandulas Maior risco de cancer de endométrio Enquanto age como um anti-estrógeno nas células da mama, ele age como estrogênio em outros órgãos, como útero e osso Efeitos colaterais: ondas de calor ou secura vaginal

5.2. Inibidores de aromatase: inibidor dessa enzima responsável pela produção de estrogenio (pós menopausa) Estrogeno liberado pelo tecido adiposo Efeitos colaterais: não provocam câncer de colo de útero e raramente causam trombose

5.3. Trastzumab: Inibidor de HER2

6. Fisiopatologia:

6.1. As lesões mamarias morfologicamente reconhecidas estão associadas a um risco aumentado de progressão do câncer Mudanças proliferativas (hiperplasia) as quais podem provir da perda de sinais de inibição do crescimento (BRCA1 e BRCA2), aumento nos sinais de crescimento ou decréscimo da apoptose Os eventos moleculares da puberdade e gravidez podem gerar violação da membrana basal, proliferação aumentada, escape da inibição do crescimento, angiogenese e invasão do estroma O nódulo pode ter mobilidade preservada ou aderido a pele Mutações germinativas de p53 BRCA1 e BRCA2 produzem proteínas supressoras de tumor – mutações neles podem ser herdados de qualquer um dos pais BRCA1: São comumente pouco diferenciados, possuem resposta linfociticas e não expressam receptores hormonais ou superexpressão HER2/neu (“triplo negativo”) Perda do cromossomo x inativo – perda do Corpúsculo de Barr Atua no processo de apoptose relacionado a proliferação das células epiteliais devido a estimulação hormonal e no controle da recombinação e na manutenção da integridade do genoma BRCA2: Tendem a ser pouco diferenciados, mas são mais frequentes em RE positivos que os canceres de BRCA1 Atividade relacionada a ativação de transcrição e sistema de reparo de DNA Mutações deixam de preservar a estabilidade genômica permitindo acumulo de mutações de inúmeros genes e maior agressividade

7. Rastreamento

7.1. Autoexame não reduz a mortalidade do cancer de mama. Não é necessário aprender uma tecnica e de seguir uma periodicidade regular e fixa. É necessário que a mulher saiba sobre as mudanças habituais da mama em diferentes momentos do ciclo de vida e os principais sinais suspeitos de cancer de mama

8. Fatores de risco

8.1. história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos) menopausa tardia(após os 55 anos) primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade uso de contraceptivos orais (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa (estrogênio-progesterona)

8.1.1. Os fatores comportamentais/ambientais bem estabelecidos incluem a ingesta de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade, inatividade física e exposição à radiação ionizante

8.1.2. Recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos, sem sintomas. Caso tenha histório familiar a partir dos 40 anos anualmente

8.1.2.1. Há o beneficio de encontrar o cancer no inicio e garantir um tratamento menos agressivo mas tem o malefício do falso-negativo (gerando falsa segurança a mulher) e falso-positivo (submetendo a mulher a tratamentos desnecessários, ansiedade e estresse)

8.2. Sexo, idade, idade do primeiro parto vivo, parentes de primeiro grau com cancer de mama, fatores sociais, exposição estrogenica, exposicaço a radiacao, dieta, obesidade, amamentação, toxinas ambientais (ex: pesticidas organoclorados - possuem efeitos estrogenicos) e tabaco

9. Prevenção

9.1. Amamentação ser um fator protetor: estímulo do estrogênio é um dos fatores de risco para o surgimento do câncer de mama. E é justamente nisso que a amamentação interfere: ela é capaz de reduzir as taxas não só desse, mas de outros hormônios que favorecem o desenvolvimento deste tipo de tumor.

9.1.1. praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável e evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcóolicas. Amamentar é também um fator protetor

10. inumohistoquímica

10.1. – Luminal A: tumores que apresentam receptores de estrogênio e progesterona positivos,não apresentam a expressão da proteína HER2 (HER2 negativo) e possuem crescimento mais lento das células. – Luminal B: também possuem receptores estrogênio e/ou progesterona positivos, não expressam a proteína HER2 (HER2 negativo) e apresentam um nível mais acelerado de proliferação celular. – HER2: não apresentam expressão dos receptores hormonais (receptores hormonais negativos), mas têm a expressão da proteína HER2 (HER2 positivo). – Triplo Negativo: não possuem nem expressão hormonal, nem a proteína HER2, sendo negativo, portanto para estrogênio, progesterona e HER2. Ocorrem com mais frequência em mulheres jovens e em mulheres negras.

11. Diferentes tipos de neoplasias:

11.1. Carcinoma Ductal Invasivo: caracteriza-se por iniciar-se nos ductos de leite, rompendo esses ductos e se desenvolvendo nos tecidos próximos. Esse câncer pode crescer localmente ou atingir outros órgãos do corpo, sendo conduzido através de veias e/ou vasos linfáticos. Possui pelo menos um receptor hormonal na superfície das suas células. Representa entre 65 a 85% dos casos de câncer de mama invasivo.

11.2. Carcinoma Lobular In Situ: é originário nos lóbulos da mama (glândulas produtoras de leite) e não atinge outros tecidos adjacentes, não rompendo suas paredes. Pode ser multifocal, quando há outros focos dentro da mesma mama. Representa apenas de 2 a 6% dos casos.

11.3. Carcinoma Lobular Invasivo: nasce também nos lóbulos mamários, podendo atingir outros tecidos. Nesse caso, o tumor também pode se desenvolver localmente ou atingir outros órgãos. Possui receptores de estrogênio e progesterona em suas células, mas não expressa a proteína HER2. É o segundo tipo de câncer de mama mais incidente.

11.3.1. – Carcinoma Ductal In Situ: afeta os ductos da mama, que são os canais que levam o leite. Esse tipo de câncer de mama não atinge outros tecidos. Entretanto, pode haver mais de um foco desse câncer dentro da mesma mama. Pode existir a presença de receptores hormonais e tem potencial para se transformar em invasivo. É o tipo mais comum de câncer de mama não invasivo.

12. Vias de disseminação:

12.1. - Canais linfáticos e hematogênicos - A pele, a aréola e o tecido subcutâneo tem uma rede linfática que se comunica entre si - As lesões de localização central e do quadrante exterior tipicamente se espalham primeiro para os linfonodos axilares - Aqueles nos quadrantes mediais internos muitas vezes vão primeiramente para os linfonodos ao longo das artérias mamarias internas

12.1.1. Linfonodos axilares. Linfonodos supraclaviculares e infraclaviculares. Linfonodos da cadeia mamária interna.

13. Diagnóstico:

13.1. Exame clinico, exame de imagem e analise histopatológica Ultrassonografia, mamografia ou ressonância