1.1. Diferença: Há um contraste definitivo entre o utilitarismo e o sistema de ética de Kant, conhecido como deontologia, no qual o dever, a obrigação e a boa vontade são de suma importância.
2. Críticas ao criticismo de Kant:
2.1. Arthur Schopenhauer: Ele criticou a filosofia de Kant em seu livro “O Mundo como Vontade e Representação” (1818). Schopenhauer queria mostrar os erros de Kant para que seus méritos fossem apreciados e suas realizações promovidas.
3. A Boa Vontade em Kant:
3.1. Definição: Kant começou sua teoria ética argumentando que a única virtude que pode ser incondicionalmente boa é uma boa vontade. Única: Nenhuma outra virtude tem esse status porque todas as outras virtudes podem ser usadas para alcançar fins imorais.
4. Imperativo Categórico:
4.1. Definição: Central para a teoria da lei moral de Kant está o imperativo categórico. Universalizabilidade: Para uma ação ser permissível, deve ser possível aplicá-la a todas as pessoas sem que ocorra uma contradição.
5. Autonomia e Reino dos Fins:
5.1. Autonomia: Os agentes racionais estão vinculados à lei moral por sua própria vontade. Reino dos Fins: As pessoas devem agir como se os princípios de suas ações estabelecessem uma lei para um reino hipotético.
6. Criticismo de Kant:
6.1. Origem: Desenvolvido pelo filósofo Immanuel Kant (1724-1804). Propósito: Investigar os fundamentos do conhecimento e superar tanto o empirismo quanto o racionalismo. Método: Questiona o objeto de estudo, ou seja, o próprio conhecimento e seus limites.
7. Empirismo e Racionalismo:
7.1. Empirismo: Defendido por David Hume, John Locke e George Berkeley, entendia que o conhecimento é obtido primeiramente pelos sentidos e pela experiência. Racionalismo: Representado por René Descartes, Baruch Spinoza, Blaise Pascal e Gottfried Wilhelm Leibniz, defendia que o conhecimento só é alcançado por meio de um processo racional e inteligível.
8. Teoria de Kant:
8.1. Proposta: Superar as teorias do empirismo e racionalismo. Abordagem: O conhecimento resulta da junção das duas faculdades, sensibilidade e entendimento, para então constituir o sujeito do conhecimento.
9. Ética Kantiana:
9.1. Princípios: Conjunto de princípios morais universais que se aplicam a todos os seres humanos, independentemente do contexto ou situação. Imperativos Categóricos: Definidos por sua moralidade e nível de liberdade.
10. Moralidade em Kant:
10.1. Base: A moralidade é baseada na crença de que a razão deve ser usada para determinar como as pessoas devem agir. Dever e Boa Vontade: A única virtude que pode ser incondicionalmente boa é uma boa vontade. A boa vontade é única, pois é sempre boa e mantém seu valor moral mesmo quando falha em alcançar suas intenções morais.