
1. HC de complicação pós-cirúrgica
1.1. Pontos relevantes
1.1.1. Planejamento cirurgico inadequado
1.1.1.1. Manejo inadequado das complicações pós cirurgicas
1.1.1.1.1. Orientações inadequadas e incompletas
1.2. Hipóteses
1.2.1. Planejamento cirurgico inadequado juntamente com HC incompletas levam a complicações pós cirurgicas
1.3. QAs
1.3.1. Como o planejamento cirurgico inadequado pode comprometer o prognostico de um procedimento odontologico?
1.3.1.1. Qual o papel do paciente na prevenção de complicações pós cirurgicas?
2. Hemorragia
2.1. Fisiopatologia: Lesão em vasos sanguíneos. Discrasias sanguíneas.
2.1.1. Diagnóstico: sangramento excessivo e prolongado.
2.1.1.1. Manejo clínico: compressão de gaze. Pinçar vaso sanguíneo. Sutura compressiva. Materiais hemostáticos tópicos.
2.1.1.1.1. Prevenção: respeitar a anatomia. Procedimentos conservadores. Anamnese. Orientações pós operatórias. Aferir PA no pré-operatório. exames complementares, se necessário.
3. Lesão de tecido mole (Lábio)
3.1. Fisiopatologia: trauma e tracionamentoexcessivo.Mordedura de mucosa jugal e labial pós anestesia.
3.1.1. Diagnóstico: clínico (extravazamento de sangue para os tecidos, dilacerações, úlceras)
3.1.1.1. Manejo clínico: Antisséptico (clorexidina 0,12%), triancinolona para os casos de úlcera e analgésicos.
3.1.1.1.1. Prevenção: cuidado em relação à técnica cirúrgica por parte do dentista e orientações pós operatórias ao paciente. Aplicação de vasilina nas áreas adjacentes, utilizar gaze como forma complementar de proteção aos tecidos subjacentes,
4. Alveolite
4.1. Fisiopatologia: perda precoce do coágulo sanguíneo.
4.1.1. Diagnóstico:alvéolo vazio. Úmida: exsudato purulento.
4.1.1.1. Manejo clínico: lavar o coágulo com soro estéril e fazer a curetagem para estimular o sangramento. Curativos intra-alveolares. Analgésicos. Úmida: antibioticoterapia, se necessário.
4.1.1.1.1. Prevenção: recomendaçõe pós operatórias.
5. Parestesia
5.1. Fisiopatologia: Ocorre devido à lesão ou compressão de nervos periféricos, como o nervo alveolar inferior ou o nervo lingual, frequentemente durante a extração dentária. Pode ser causada por danos diretos aos nervos, estiramento ou secção nervosa, compressão devido ao inchaço pós-operatório, anestésicos locais administrados em grandes quantidades ou com técnica inadequada podem causar um efeito temporário.
5.1.1. Diagnóstico da Parestesia Diagnóstico clínico, baseado na avaliação dos sintomas relatados pelo paciente e no histórico da cirurgia. Avaliar a função sensorial da área afetada, sensação de formigamento ou dormência
5.1.1.1. Manejo clínico da Parestesia Em casos de parestesias temporárias, avaliar e acompanhar o caso, orientando o paciente sobre a situação uma vez que a complicação tende a regredir de forma espontânea. Pode-se realizar estímulo mecânico no local, através de fisioterapia, ou laserterapia. Pode-se realizar prescrição medicamentosa, como no caso de corticoides, analgésicos,1.3 Manejo clínico da Parestesia Em casos de parestesias temporárias, avaliar e acompanhar o caso, orientando o paciente sobre a situação uma vez que a complicação tende a regredir de forma espontânea. Pode-se realizar estímulo mecânico no local, através de fisioterapia, ou laserterapia. Pode-se realizar prescrição medicamentosa, como no caso de corticoides, anal medicamentos do complexo B, entre outros. Em casos de parestesia persistente pode lançar mão de cirurgias para reparar o nervo.
5.1.1.1.1. Prevenção da complicação: Conhecimento da técnica adequada e da anatomia local para evitar lesões ou compressões dos nervos.
6. Fratura óssea
6.1. Fisiopatologia: Excesso de força, alavanca inadequada ou fragilidade óssea durante exodontias;
6.1.1. Diagnóstico: Exame clínico (Dor, mobilidade, crepitação) e Exame radiográfico e/ou Tomografia Computadorizada;
6.1.1.1. Manejo: Imobilização, fixação cirúrgica ou não, medicamentos;
6.1.1.1.1. Prevenção: Planejamento cirúrgico adequado (Exame de imagem, avaliação sistêmica).
7. Infecção pós-operatória
7.1. Fisiopatologia A infecção pós-operatória pode ocorrer devido a quebra da cadeia asséptica durante ou após a exodontia de elementos dentários, gengivectomia, enxertos periodontais e outros procedimentos invasivos na odontologia. A incisão cirúrgica rompe a barreira epitelial da mucosa, facilitando a entrada direta de microorganismos e a colonização por parte dos mesmos. Caso a resposta imune for insuficiente, essa infecção pode se propagar para espaços cervicais profundos, angina de Ludwing e até mesmo levar a sepse. Os fatores de risco associados: Imunossupressão (diabetes, HIV, uso de corticoides), Tabagismo, Higiene precária, Tempo cirúrgico prolongado, Técnica cirúrgica traumática e Isquemia tecidual (reduz oxigenação local, facilitando crescimento bacteriano)
7.1.1. Diagnóstico O diagnóstico é realizado através da observação dos sinais e sintomas clássicos da inflamação/infecção, principalmente no local da cirurgia. Sendo eles: febre (>38°C), mal-estar geral, Linfadenopatia regional (ínguas doloridas) e aumento da frequência cardíaca (taquicardia).
7.1.1.1. Manejo clínico Identificar local, extensão e gravidade da infecção; avaliar se a infecção moderada a grave, com sinais sistêmicos ou supuração, paciente imunossuprimido e risco para propagação para espaços anatômicos profundos - terapia com antibióticos e drenagem de abscesso;
7.1.1.1.1. Prevenção Manter a assepsia, com o objetivo de evitar infecções; Pode-se lançar mão de antibioticoterapia profilática, no caso de pacientes específicos; Orientar o paciente a respeito de cuidados pós-operatórios, como uso correto da medicação, higienização entre outros.