3. objetivo: obter capacidade adaptativa em um ambiente de mutação
4. Mecanismos de desenvolvimento de capacidades dinâmicas
4.1. Zollo e Winter (2002) • Mecanismo 1 - Acumulação de experiência: • Mecanismo 2 - Articulação de conhecimento • Mecanismo 3 - Codificação de conhecimento
4.2. Wang e Ahmed (2007) • Premissa 1: as capacidades são construídas durante longo período de tempo. • Premissa 2: O modelo assume que o crescimento da organização ocorre de modo tradicional, por meio do acumulo e desenvolvimento de recursos internos e capacidades.
5. Habilidades: • identificar e capitalizar oportunidades de mercado e reconhecer o valor das informações externas • habilidades em desenvolver novas estratégias rapidamente (ou melhor) do que a concorrência e habilidades de aprender a aprender • habilidades não específicas, não necessariamente conectadas com a execução da rotina operacional
6. Rotinas: • rotinas de desenvolvimento científico e tecnológico exógeno; • rotinas de identificação de segmentos de mercado alvo • rotinas e processos de pesquisa e desenvolvimento;
7. Visão das capacidades dinâmicas como conjunto de habilidades, comportamentos e capacidades organizacionais
7.1. Helfat et al(2007) Capacidade de uma organização de criar, estender ou modificar sua base de recursos propositadamente. Habilidade para alterar a base de recursos; Capacidade de atuar de forma recorrente para modificação da base de recursos; d) Capacidade de buscar e selecionar as modificações a serem realizadas (deliberação).
7.2. Andreeva e Chaika (2006) Capacidades dinâmicas são aquelas que habilitam a organização a renovar suas competências chave conforme ocorrem mudanças no ambiente operacional. Habilidades empreendedoras da liderança e; Capacidade de mudança organizacional (desenvolvimento de habilidades não específicas, lealdade das pessoas às mudanças e mecanismos organizacionais facilitadores dos processos de mudança).
7.3. Collis (1994) Capacidade em inovar mais rapidamente ou de forma melhor do que a concorrência. Capacidades operacionais Habilidades em desenvolver novas estratégias rapidamente (ou melhor) do que a concorrência Capacidade de aprender a aprender
7.4. McKelvie e Davidson (2009) Capacidades dinâmicas como um feixe de outras capacidades Capacidade de geração de ideias; Capacidade de introdução de rupturas no mercado; Capacidade de desenvolvimento de novos produtos e serviço inovadores e; Capacidade de desenvolvimento de novos processos.
7.5. Wang e Ahmed (2007) Comportamento constantemente orientado a integrar, reconfigurar, renovar e recriar seus recursos e capacidades e melhorar e reconstruir as capacidades chave em resposta às mutações do ambiente para atingir e sustentar a vantagem competitiva. Capacidade adaptativa (habilidade da empresa em identificar e capitalizar as oportunidades emergentes de mercado) Capacidade absortiva (habilidade da empresa em reconhecer o valor de novas informações externas, assimilá-las e aplicá-las comercialmente). Capacidade de inovação (habilidade da empresa em desenvolver novos produtos e mercados) Processos subjacentes (Integração de recursos, reconfiguração de recursos, renovação de recursos e recriação de recursos).
8. Visão das capacidades dinâmicas como processos
8.1. Eisenhardt e Martin (2000) Processos da firma que usam recursos para corresponder ou criar mudanças de mercado. a) Processos ou rotinas organizacionais e estratégicas pelas quais a organização alcança novas configurações de recursos.
8.2. Zollo e Winter (2002) Padrão aprendido e estável de atividade coletiva por meio de do qual a organização sistematicamente gera e modifica suas rotinas operacionais em busca de melhoria na efetividade. a) Processos de: Acumulação de experiências; Articulação de conhecimento e; Codificação de conhecimento. b) Ciclo recursivo de aprendizagem.
8.3. Winter (2003) Capacidades para operar, estender, modificar ou criar capacidades comuns. a) Existência de uma coleção de rotinas de alto nível que definem padrões de atividades. b) Comprometimento de longo prazo de recursos especializados c) Exercício de uso das capacidades dinâmicas d) Investimentos em aprendizagem.
8.4. Bygdas (2006) Processos de ativar estruturas distribuídas de conhecimento e redes fragmentadas de procedimentos e entendimentos soltos que desenvolvem práticas mais eficientes que não são facilmente imitáveis a) Conhecimento prévio significativo; b) Unidades de processamento de conhecimento; c) Redes de conexão das unidades de processos; d) Estruturas de conhecimento e; e) Processos de ativação.
8.5. Dosie, Faillo e Marengo (2008) Heurísticas gerenciais e as ferramentas de diagnósticos constituem o cerne das capacidades dinâmicas a) Processos e fatores, como: a posição da empresa na cadeia de valor; trajetória de mudanças ao longo do tempo; estruturas cognitivas e; níveis de aspiração compartilhados.
8.6. Teece, Pisano, Shuen (1997) e Teece (2009) Habilidade da firma em integrar, construir e reconfigurar competências internamente e externamente para endereçar ambientes em rápida mudança. a) Processos de sentir o contexto; b) Processos de aproveitar oportunidades ; c) Processos de gerenciar ameaças e transformações.
9. Visões das capacidades dinâmicas como hierarquia de capacidades
9.1. Collis (1994) Nível 1: Capacidades funcionais; Nível 2: Melhoramento dinâmico dos processos de negócio e; Nível 3: capacidade criativa.
9.2. Winter (2003) a) Existência de coleção de rotinas de alto nível que definem padrões de atividades e; b) Hierarquia de capacidades.
9.3. Wang e Ahmed (2007) Nível 0: Recursos e capacidades; Nível 1: Capacidades comuns; Nível 2: Capacidades chaves e; Nível 3: Capacidades dinâmicas.
10. Definição: uma atitude deliberada e recorrente, composta por processos combinatórios de capacidades que permitem criar, estender, modificar ou reconfigurar as capacidades chaves da organização e sua base de recursos e competências, fazendo uso de três elementos componentes: i) comportamentos e habilidades; ii) rotinas e processos; iii) mecanismos de aprendizagem e governança do conhecimento.
11. Processos: • Processos e rotinas para delinear soluções para clientes com o respectivo modelo de negócios; • Processos e rotinas para definir fronteiras da organização; • Processos para definição e uso rotineiro de protocolos de tomada de decisões de investimento; • Processo de descentralizar decisões por meio da decomposição de estruturas organizacionais; • Processos de coespecialização de ativos; • Processos de solução do problema de agência e influência de grupos internos da empresa e processos de descentralização das decisões