1. Equipes
1.1. Condições para a formação de uma equipe
1.1.1. Tamanho, papeis, configuração e composição
1.2. Criadas para gerar sinergia, através do esforço coordenado - para ter maior produtividade.
1.2.1. Se a equipe funcionar mal, seu desempenho será afetado.
1.2.2. Produz-se mais em equipe do que em grupo
1.3. O resultado da equipe é mais importante que o resultado individual dos membros
1.4. Objetivo
1.4.1. Busca do desempenho coletivo: Atingi-se através do conjunto, que interage com esforços coordenados, e gera sinergia.
1.5. - As competências dos membros são complementares, e não aleatórias como no grupo; - os membros trabalham de maneira integrada (várias perspectivas da mesma demanda), o que leva ao aumento da criatividade na resolução de problemas e novas maneiras (inovação) - Formação da equipe: depende do contexto organizacional, o ambiente de trabalho, a remuneração, o estilo de liderança, entre outras variáveis que a tornam mais ou menos eficaz.
1.6. Tipos, de acordo com estrutura
1.6.1. Força-tarefa
1.6.1.1. Formadas para resolver assuntos específicos; Operam temporariamente - até cumprir objetivos.
1.6.2. Multifuncionais, Funcional-cruzada, interdisciplinas ou interfuncional
1.6.2.1. Equipe plural! Membros de diferentes formações/áreas/ideias; Fértil a novas ideias, solução de problemas e criaatividade; Diversidade de pensamentos, opiniões e comportamentos - podem gerar transtornos a princípio, mas torna-se propício à gestão de projeto, processos e inovação.
1.6.3. Projetos
1.6.3.1. Formada por equipes multifuncionais, para o gerenciamento de um conjunto de atividades temporárias. Atingir um único resultado (projeto).
1.6.3.1.1. Projeto: é temporário; com objetivo único; e gera algo novo
1.6.4. Processos
1.6.4.1. São equipes permanentes; Responsável por entender, melhorar e refinar os processos; Gera resultados no dia a dia Responsável pelo ciclo de trabalho de processos organizacionais. Resultados: entrega de clientes (interno ou externo)
1.6.5. Resolução de problemas e mehorias
1.6.5.1. Poucos membros; Reúnem-se algumas horas por semana; Melhorar questões organizacionais ou resolver problemas; Fazem recomendações sobre como o processo de organização pode ser melhorado
1.6.5.1.1. Ciclo de controle de qualidade japonês: PDCA
1.6.6. Autogerenciadas
1.6.6.1. Não há líder - empresas sem presidente, mas com diretorias, colegiados De 10 a 15 membros; Trabalhos são muito inter-relacionados, ou ainda, interdependentes; Sem necessidade de supervisão direta. A posição de supervisor pode chegar a ser eliminada; Assume funções que eram de supervisores dos indivíduos ; - planejamento, cronograma de trabalho,delegação de tarefas, tomada de decisões operacionais, implementação de ações para solução de problemas.
1.6.7. Virtuais/em rede
1.6.7.1. Membros nãos e encontram fisicamente; Utilização de ferramentas de comunicação; As interações são menos eficazes.
1.6.8. Riscos
1.6.8.1. Incentivada a criar coisas novas e correr riscos; Empreendedorismo na organização; Autonomia de para gerenciar o orçamento e atingir objetivos; Apresenta inovações, novos produtos, serviços e negócios. No caso de aprovação, os membros são incorporados e podem participar dos resultados
1.7. Tipos, de acordo com funcionamento
1.7.1. Pseudoequipe
1.7.1.1. Não há preocupação com o desempenho, portanto, sem ganho coletivo; O trabalho é definido pelos membros; As interações pioram o desenvolvimento individual
1.7.2. Grupo de trabalho
1.7.2.1. Não há estímulo para integrar a equipe; Há partilha de informações; responsabilidades, objetivos e produtos individuais; Pode ser eficiente e efetivo, mas sem desempenho coletivo.
1.7.3. Equipe potencial
1.7.3.1. Membros tem a intenção de produzir desempenho coletivo; Assumem compromissos de resultados coletivos; Finalidades, objetivos e abordagens das tarefas são bem claras.
1.7.4. Equipe Real
1.7.4.1. Membros que possuem habilidades complementares; Comprometidas através da missão e objetivos comuns, da clareza e definição de abordagens; Há confiança entre os membros, que assumem a responsabilidade pelo desempenho.
1.7.5. Elevado Desempenho
1.7.5.1. Membros muito comprometidos com crescimento pessoal próprio e dos demais; Os resultados vão além da expectativa: Mais produtividade, qualidade, qualidade de vida, menor rotatividade e conflitos, maior inovação, flexibilidade, recursos e economias.
1.8. Papéis para bom desempenho
1.8.1. Assessoria
1.8.1.1. Dar e receber informação para que as atividades fluam; Há o assessor, que informa os membros para que estes analisem situações e tomem decisões.
1.8.2. Inovação
1.8.2.1. Criação e experimentação de ideias e conceitos; Sua falta pode prejudicar a competitividade.
1.8.3. Promoção
1.8.3.1. identificar e explorar oportunidades; O promotor vende as ideias dentro e fora da empresa
1.8.4. Desenvolvimento
1.8.4.1. Avaliação e teste de aplicabilidade das abordagens; As ideias são moldadas e configuradas.
1.8.5. Organização
1.8.5.1. Estabelecimento e implementação das maneiras de trabalhar; O organizador enfatiza a ação e faz as coisas acontecerem (todos sabem o que fazer e como)
1.8.6. Produção
1.8.6.1. conclusão e entrega de resultados; executar planos e alcançar metas e resultados de modo ordenado e controlado
1.8.7. Inspeção
1.8.7.1. controle e auditoria dos sistemas de trabalho; reflexão e análise para focalizar detalhes do trabalho
1.8.8. manutenção
1.8.8.1. salvaguarda de padrões e processos; assegurar que processos de qualidade sejam revisados constantemente
1.8.9. ligação
1.8.9.1. coordenação e integração dos membros: ligação entre as pessoas e com as tarefas
1.8.10. Comportamentos que inspirem confiança e melhoram o resultado: lealdade, integridade e coerência em ações.
1.8.11. Defender suas ideias, para garantir diversidade no grupo - estar aberto às demais ideias
2. Grupos
2.1. Classificação
2.1.1. Formais
2.1.1.1. Definido na estrutura organizacional; Possui atribuições específicas e tarefas a serem realizadas por cada membro.
2.1.2. Informais
2.1.2.1. Formações naturais de interações sociais; Não são formalizados por uma organização; Afetam o comportamento dos membros
2.1.3. Comando
2.1.3.1. Relacionado ao organograma da organização; Tem chefia e subordinados (de uma mesma área);
2.1.4. Tarefa
2.1.4.1. Formado para executar determinada tarefa; Pode exigir chefia e subordinados de diferentes áreas da organização
2.1.5. Interesses
2.1.5.1. Interesses comuns dos participantes, que se juntam para agir.
2.1.6. Amizade/afinidade
2.1.6.1. Aliança social que pode ir além d trabalho - características em comum dos membros
2.2. Objetivo
2.2.1. Troca de informação entre membros
2.2.2. Cada membro faz a sua parte para atingir o objetivo
2.2.3. Visa o desempenho individual dos membros
2.3. As competências dos membros são aleatórias e não há sinergia.
2.4. Elementos
2.4.1. Interação
2.4.1.1. Comportamento interpessoal - varia de grupo para grupo.
2.4.2. Atividade
2.4.2.1. Desenvolvido pelos indivíduos do grupo
2.4.3. Sentimento
2.4.3.1. São os processos internos das pessoas, percebidos por atividades e interações
2.5. Estrutura
2.5.1. Papéis
2.5.1.1. São os comportamentos de cada membro no grupo; cada um com seus objetivos e comportamentos próprios
2.5.2. Normas
2.5.2.1. Padrões de comportamento aceitáveis por todos - como se deve ou não agir nas circunstâncias;
2.5.3. Status
2.5.3.1. Posição social do indivíduo no grupo - poder que um indivíduo exerce sobre o outro, ou da contribuição para metas e por características pessoais do membro.
2.5.4. Tamanho do grupo
2.5.4.1. -Grupos pequenos são mais ágeis. -Grupos maiores: mais ideias para um problema, > produção e tendência da produtividade de cada membro diminuir. -Grupos e equipes: têm "folga social", pessoa que se esconde facilmente, pela menor pressão por resultados ou diluição de responsabilidades.
2.5.5. Coesão do grupo
2.5.5.1. Grau de atração entre membros e motivação para permanecer como grupo. Estímulos para coesão: 1) reduzir o tamanho do grupo; 2) estimular a concordância dos objetivos do grupo; 3) aumentar tempo juntos; 4) aumentar o status e a dificuldade de entrar nele; 5) estimular a competição entre grupos; 6) recompensar o grupo e não seus membros individualmente; 7) isolar fisicamente o grupo.
2.6. Estágios
2.6.1. 1º Formação
2.6.1.1. Membros se conhecendo e interagindo com comportamentos e normas aceitáveis.
2.6.2. 2º Tormenta/Atrito
2.6.2.1. Ocorrem vários conflitos no grupo: -Resistência às limitações ao comportamento individual; -Os membros medem força para estabelecer hierarquia nas relações do grupo; -Ao fim desta etapa a hierarquia é clara.
2.6.2.1.1. Alguns grupos tendem a funcionar melhor nesta etapa, do que na de desempenho. Ex: grupos ligados à inovação
2.6.3. 3º Normatização/normação
2.6.3.1. Aproximação e coesão nos relacionamentos: - fortalece o grupo; - membros agem como unidade coordenada; - normas e comportamentos são mais sólidos;
2.6.4. 4º Desempenho
2.6.4.1. Regras e hierarquias definidas; -Grupo trabalha com foco no desempenho das tarefas. -Grupos permanentes: última etapa
2.6.5. 5º Interrupção
2.6.5.1. Apenas grupos temporários -O foco deixa de ser no desempenho para ser na finalização da tarefa; -Os sentimentos podem ser de alegria com o fim do trabalho, o de abatimento pelo fim da camaradagem que houve.
2.7. Modelo de equilíbrio pontuado
2.7.1. Apropriado aos grupos temporários ou que possuem prazos determinados.
2.7.2. 1º - reunião para direcionar o grupo
2.7.3. 2º - 1ª fase de inércia: curso parado, ou preso a um curso fixo
2.7.4. 3º - Transição: ocorre na metade do cronograma - acaba a fase da inércia
2.7.5. 4º - Mudanças importantes; resultado da transição - novos planos são realizados e o trabalho é direcionado - grupo realiza tarefas da transição
2.7.6. 5º - Nova inércia: grupo executa planos da transição.
2.7.7. 6º - Última reunião: nova série de mudanças e aceleração do trabalho para seu encerramento.
2.8. Eficácia
2.8.1. Não ocorre em todos os grupos
2.8.2. Padrões de qualidade e quantidade propostos superados
2.8.3. Satisfação dos membros em curto prazo, facilitando o desenvolvimentos e longo prazo.
2.8.4. Cooperação contínua dos membros
2.9. Perda de processo
2.9.1. Bloqueio de produção: -interferências e interrupções do meio ou dos membros
2.9.2. Atividades de conservação: -membros que só motivam (enrolam) e não produzem
2.9.3. Vadiagem social (free riding): -membros que produzem pouco pelo trabalho feito pelos outros, se aproveitando dos resultados.