04.06 Demografia Macroeconômica: Os efeitos da mudança na Estutura Etária sobre o Sistema de Saúde

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04.06 Demografia Macroeconômica: Os efeitos da mudança na Estutura Etária sobre o Sistema de Saúde por Mind Map: 04.06 Demografia Macroeconômica: Os efeitos da mudança na Estutura Etária sobre o Sistema de Saúde

1. Antecedentes

1.1. A Estratégia Global da OMS e o Plano de Ação sobre Envelhecimento e Saúde 2016–2020 instam os países a tomar medidas para garantir que todos os indivíduos tenham a oportunidade de viver uma vida longa e saudável.

1.2. As mudanças demográficas em curso, referidas por alguns como o quarto estágio da transição epidemiológica, sugerem que o tamanho da população mais velha só aumentará com o tempo.

1.3. O retrato da morbidade do idoso apresenta características distintas daquelas vividas pelas faixas etárias mais jovens

2. Transição Epidemiológica e Gastos com Saúde

2.1. Transição Epidemiológica, de Mortalidade e de Saúde

2.1.1. Temos três termos importantes: transição demográfica, transição epidemiológica, transição de mortalidade

2.1.1.1. Transição de Mortalidade: Transição de altos níveis de mortalidade, associados com alta prevalência de doenças infecto-parasitárias, para mortalidade mais baixa, associada às doenças crônicas e degenerativas.

2.1.1.2. Transição Epidemiológica: Com a mudança na estrutura etária (dada pela transição demográfica), a transição da mortalidade teria levado à transição epidemiológica, onde é enfatizada a mudança na relevância de diferentes causas de óbito conforme a transição da alta para a baixa mortalidade.

2.2. Aumento do envelhecimento Populacional com a transição demográfica --> aumento dos gastos com saúde. Por que?

2.2.1. Morbidade prevalecente nessas faixas etárias é mais caras de se tratar (doenças crônico-degenerativas)

2.2.2. Taxas de internação em faixas etárias mais avançadas são mais elevadas, ou seja, essas pessoas tendem a “consumir” mais serviços de saúde

2.2.3. Aumento dos custos médicos hospitalares pelo uso mais intensivo de tecnologia (população com doenças que demandam tratamentos mais caros)

3. Definições para o Sistema de Saúde e Evidências Empíricas (Nunes, 2004)

3.1. Frequência de internações

3.2. Taxa de utilização

3.2.1. Taxa de utilização: Razão entre as frequências de internações e a população de faixa etária

3.2.2. São uma boa aproximação do “consumo de serviços de saúde no SUS”. São calculadas por sexo e faixas etárias selecionadas. Refletem os diferenciais no consumo de procedimentos de internação hospitalar.

3.3. Custo médio

3.3.1. Esse resultado mostra que, pelo menos no que se refere aos serviços oferecidos pelo SUS, não se verifica a hipótese de que os custos médios dos procedimentos realizados em idosos sejam muito mais caros do que aqueles das idades mais jovens.

3.4. Custo dos procedimentos dos procedimentos

3.4.1. 60 a 64 anos

3.4.1.1. Mulheres

3.4.1.1.1. Os procedimentos de maior freqüência para as mulheres na faixa etária de 60 a 64 anos são a insuficiência cardíaca e coronariana, as doenças pulmonares e a crise hipertensiva.

3.4.1.2. Homens

3.4.1.2.1. Os dois procedimentos mais freqüentes são similares aos do sexo feminino: insuficiência cardíaca e coronariana e as doenças pulmonares. O AVC agudo, sexto no ranking das mulheres, sobe para terceiro no grupo masculino. Quer dizer, a partir do terceiro procedimento as freqüências se alternam, e no grupo masculino surgem dois procedimentos não presentes no feminino: as herniografias inguinais e as hemorragias digestivas.

3.4.2. 80 anos ou mais

3.4.2.1. Mulheres

3.4.2.1.1. Aqui o AVC passa a ter um papel predominante

3.4.2.2. Homens

4. Opcional: Measuring population ageing: an analysis of the Global Burden of Disease Study 2017

4.1. Seguindo parte da literatura proeminente sobre envelhecimento que propõe o uso de doenças relacionadas à idade como biomarcadores para o envelhecimento, identificamos um conjunto de doenças relacionadas à idade a partir de uma lista abrangente de causas para construir essa medida, em vez de depender de um pequeno conjunto de doenças físicas. funções mentais e cognitivas.

4.2. Esta abordagem permite a medição tanto da longevidade quanto da saúde das populações e evita o estabelecimento de limiares de idade arbitrários para definir populações mais velhas, avaliando diferentes fatores que levaram a mudanças na longevidade e saúde ao longo do tempo e capturando o início da carga de doenças relacionadas à idade em populações. .

4.3. Usando o Estudo sobre Carga, Doenças e Fatores de Risco Global de 2017, desenvolvemos uma métrica que reflete a morbidade e mortalidade relacionadas à idade no nível da população.

4.4. Uma medida de envelhecimento melhorada como a nossa poderia informar políticas sobre, por exemplo, como pessoas mais velhas, porém mais saudáveis, podem experimentar mudanças comportamentais para aumentar as taxas de poupança ou adiar a aposentadoria, como os sistemas de saúde devem se adaptar para enfatizar a prevenção de doenças e a detecção precoce as famílias se organizam em torno das gerações mais velhas.

4.5. Evidências

4.5.1. Em todo o Índice Sócio-demográfico (IDS), a taxa de sobrecarga relacionada à idade variou de 137,8 DALYs (128,9-148,3) por 1000 adultos em países com IDS alta para 265,9 DALYs (251-0-280). · 1) em países de baixa SDI.

4.5.2. Taxa padronizada por idade e proporção de toda a carga de saúde entre a população adulta relacionada à idade, por quintil de IDE (A) e super-região de GBD (B)

4.5.3. Comparing the equivalent ages to global average 65-year-olds across countries in 2017

4.5.4. Comparando as idades equivalentes com a média global de pessoas de 65 anos em todos os países em 2017

4.5.5. Decomposição da carga relacionada à idade entre 1990 e 2017, pela SDI (A) e pela super-região GBD (B)

4.5.6. Comparação das taxas cumulativas padronizadas por idade de mortes relacionadas com a idade no México, Tailândia e EUA (A) e China, África do Sul e Arábia Saudita (B) e os países fronteiriços, com comparação da taxa cumulativa escalonada padronizada por idade de mortes relacionadas com a idade (C)