05.01 Demografia Microeconômica: Fundamentos ou os Modelos na Tradição Beckeriana

1. Perguntas de pesquisa

1.1. O governo deveria se preocupar com As mudanças na família?

1.2. Por que as pessoas hoje tem menos filhos do que no passado?

1.3. Por que mais pessoas estão tendo filhos fora do casamento?

1.4. Quem você deveria chamar para sair, e por que você deve dizer não quando alguém te convidar para sair?

1.5. Com o aumento do trabalho feminino fora do lar, o que acontece com a dinâmica de poder dentro das famílias?

1.6. Qual a razão de ocorrerem mais divórcios hoje do que no passado?

1.7. Crianças criadas por pais do mesmo sexo são diferentes das criadas por casais heterosexuais?

2. Antecedentes

2.1. Demografia Macroeconômica: relação entre mudanças no tamanho populacional ou na estrutura etária sobre variáveis econômicas

2.2. Recentemente --> interesse no estudo do comportamento demográfico

2.3. Utilização crescente de modelos econômicos para estudar fenômenos demográficos, relacionados às componentes da dinâmica demográfica (mortalidade, fecundidade, migração) ou à demografia social (mercado de trabalho)

3. Pressupostos da análise

3.1. Preocupação com o comportamento dos agentes

3.2. Ferramentas e modelagem econômica: restrições, custos de oportunidade, trocas, utilidade

3.2.1. Exemplo: Decisão de ter filhos = f(tempo, bens)

4. Principal Proponente: Gary Becker (1930-2014)

4.1. Vencedor da medalha John Bates Clark em 1967 e do prêmio Nobel de 1992, "por ter ampliado o domínio da análise microeconômica para uma ampla gama de comportamentos e interações humanas, incluindo comportamento não mercantil"

4.2. Gary Becker aplicou teorias econômicas e abordagens a áreas que antes eram abordadas apenas na sociologia, demografia e criminologia.

4.3. Seu ponto de partida foi que os atores agem racionalmente para maximizar objetivos específicos, como vantagem ou riqueza.

4.4. Nos anos 50 e 60, ele aplicou seus modelos em diversas áreas: investimentos em competência das pessoas (ou capital humano), comportamento em famílias, crime e punição e discriminação no mercado de trabalho e em outros mercados.

4.5. Links

4.5.1. Gary S. Becker - Biographical

4.5.2. Gary S. Becker - Facts

4.5.3. Journal of Demographic Economics: Volume 81 - Issue 1 | Cambridge Core

5. Tópicos

5.1. Teoria Econômica da Fecundidade

5.1.1. A Demanda por Crianças

5.1.2. Modelo de Quantidade- Qualidade

5.1.3. Modelo Valor do Tempo

5.2. Economia do Casamento e do Divórcio

5.2.1. O que explica o casamento? Quem casa com quem?

5.2.2. Quais fatores influenciam a decisão de casar e a escolha do parceiro?

5.2.3. Qual a razão do aumento no número de divórcios? Quais os impactos do divórcio na vida das pessoas (adultos e crianças)?

5.3. Economia das famílias

5.3.1. Qual a importância da família? Ela mudou no tempo?

5.3.2. O que nos leva a residir com outras pessoas? Qual o número ideal de pessoas residindo juntas? O que ganhamos/perdemos?

5.4. Altruísmo e tomada de decisão intradomiciliar

5.4.1. Qual a razão de ajudarmos nossos filhos e nossos pais? Somos altruístas ou esperamos algo em troca?

5.4.2. Quem "manda" no domicílio? O que afeta o poder de decisão no domicílio?

5.4.3. O chefe afeta a vida e o bem-estar dos outros membros? É melhor um chefe ditador ou uma chefia colegiada?

5.4.4. Há diferenças entre chefes de sexo diferentes?

5.5. Outros temas (não veremos)

5.5.1. O que explica o investimento em Capital Humano

5.5.2. Arranjos domiciliares não-tradicionais e suas implicações

5.5.3. Mudanças na Dinâmica Domiciliar

5.5.4. Ter filho na adolescência pode atrapalhar? O que explica o aumento do número de gravidez em idades jovens?

5.5.5. Economia do crime

6. The Economic Way of Looking at Behavior

6.1. "Unlike Marxian analysis, the economic approach I refer to does not assume that individuals are motivated solely by selfishness or material gain."

6.2. Pressupostos

6.2.1. Indivíduos maximizam bem-estar como eles concebem (egoístas, altruístas, leais, masoquistas, etc.)

6.2.2. Comportamento forward-looking e consistente ao longo do tempo. Tentam antecipar as consequências incertas de seus atos. Comportamento, apesar de voltado para o futuro, pode estar ancorado no passado (passado exerce influência sobre atitudes e valores)