1.1. Quando começamos a praticar um exercício, nos primeiros segundos, os poucos ATPs disponíveis no meio intracelular atuam como fonte de energia imediata.
2. Fosfocreatina
2.1. Além dos ATPs, inicia-se também, de forma quase imediata, a hidrólise da fosfocreatina, para que mais moléculas de ATP sejam sintetizadas e disponibilizadas para o trabalho muscular.
2.2. A fosfocreatina atua como uma pequena reserva de ATPs. Antes mesmo que a fosfocreatina se esgote completamente (o que demora, em média, menos de 1 minuto de atividade intensa), a mobilização de glicose das moléculas de glicogênio muscular começa a acontecer.
3. Glicose
3.1. No início da atividade, a glicose é oxidada de forma anaeróbia, até que a oxigenação muscular passe a acontecer de forma eficiente para que a glicose seja completamente oxidada de forma aeróbia (gerando mais energia).
4. Ácidos graxos
4.1. Se o exercício se prolongar por vários minutos e os estoques de glicogênio começarem a se esgotar, passaremos a mobilizar os ácidos graxos presentes nos triacilgliceróis do tecido adiposo.
4.2. Os ácidos graxos são oxidados apenas nas mitocôndrias das células musculares e, portanto, necessitam de oxigênio para sua degradação. Além disso, são utilizados como fonte de energia em exercícios de intensidade leve a moderada e duração mais prolongada.
