Câncer de Pulmão

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Câncer de Pulmão por Mind Map: Câncer de Pulmão

1. avaliação de biópsias com colorações de rotina ou em preparações citológicas,

1.1. exames complementares, tais como a imuno-histoquímica.

2. Classificação da OMS 2004

2.1. Adenocarcinoma

2.1.1. diagnóstico histológico requer evidência de formação de glândulas neoplásicas ou mucina intracitoplasmática.

2.2. Carcinoma de células escamosas (CEC)

2.2.1. baseia-se na presença de produção de queratina pelas células tumorais e/ou desmossomos intercelulares, com expressão imuno-histoquímica de citoqueratina 5 e proteína p63.

2.2.2. essa neoplasia surge nas porções proximais da árvore traqueobrônquica

2.3. Carcinoma de pequenas células

2.3.1. neoplasia é constituída por células pequenas indiferenciadas, com citoplasma escasso e núcleos hipercromáticos e amoldados.

2.3.2. apresenta expressão imuno-histoquímica de marcadores neuroendócrinos, como sinaptofisina e cromogranina, além de citoqueratinas

2.4. Carcinoma de grandes células (CGC)

2.4.1. utilização de técnicas de microscopia eletrônica e imuno-histoquímica pode demonstrar evidência de diferenciação escamosa, glandular ou neuroendócrina

2.4.2. é uma neoplasia maligna epitelial sem diferenciação glandular ou escamosa à microscopia óptica, além de não apresentar características citológicas do carcinoma de pequenas células

2.4.3. Geralmente se apresenta como uma grande massa pulmonar periférica com necrose.

3. Proposta de nova classificação

3.1. baseia-se em diversas observações, como os avanços na compreensão molecular de subtipos específicos do câncer de pulmão, que abriram novos caminhos para o tratamento.

3.2. Nessa nova proposta de classificação da IASLC/ATS/ERS para o adenocarcinoma, o carcinoma bronquioloalveolar (BAC) é eliminado.

3.2.1. IASLC/ATS/ERS também enfatiza que as amostras devem ser colhidas visando não só ao diagnóstico histológico, mas igualmente à preservação do tecido para estudos moleculares.

3.2.1.1. Tumores que foram anteriormente classificadas como BAC agora estão em uma das várias categorias relacionadas com as fases de transformação de uma dada lesão até o adenocarcinoma amplamente invasivo.

3.2.1.1.1. os adenocarcinomas papilíferos, que, de acordo com a OMS 2004, são classificados separadamente, no novo esquema de classificação proposto passam a ser divididos em papilífero e micropapilífero, este último associado com prognóstico particularmente ruim.

3.2.1.2. Em 2011, um grupo multidisciplinar de especialistas, representando a International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC), a American Thoracic Society (ATS) e a European Respiratory Society (ERS), propôs uma revisão do sistema de classificação da OMS. Essas mudanças afetam principalmente a classificação do adenocarcinoma.

4. Epidemiologia

4.1. incidência do CP é 4 vezes maior nos homens em relação às mulheres. Entretanto, a incidência está aumentando de maneira acentuada no sexo feminino, como conseqüência do aumento do consumo de cigarros. A freqüência é maior em indivíduos com idade entre 50-60 anos. Apenas 2% de todos os casos ocorrem antes dos 40 anos, e 10% em pacientes com mais de 70 anos de idade.

5. Etiologia

5.1. O tabaco é o principal agente etiológico do câncer de pulmão. Aproximadamente 80% dos CP ocorrem em fumantes. O risco é proporcional a carga diária de fumo, ao tipo de fumo e a duração do hábito de fumar. O risco é reduzido após a cessação do hábito de fumar, chegando a níveis de não fumantes após 10 anos. O fumantes que consomem cerca de 20 cigarros/dia por muitos anos, apresentam um risco de desenvolver câncer de pulmão 10 vezes maior em comparação aos não-fumantes. Os que consomem mais de 40 cigarros/dia por muitos anos apresentam risco 20 vezes maior.

5.2. radiação (verificou-se aumento da incidência de câncer de pulmão entre os sobreviventes das bombas de Hiroshima e Nagasaki), contaminação atmosférica, cromo, níquel, prata, cádmio, cobalto, selênio, asbesto, carvão, gás mostarda, arsênio, berílio, ferro e predisposição genética

6. Diagnóstico

6.1. é realizado através da visualização da alteração pulmonar através de exames de imagem (RX de tórax ou tomografia computadorizada) e coleta de material para análise microscópica (análise citológica do escarro, punção aspirativa por agulha fina ou biópsia).

7. Os tumores solitários localizados, menores que 4 cm de diâmetro tratados por cirurgia apresentam sobrevida de 40% em 5 anos para pacientes com carcinoma de células escamosas e 30% para pacientes com adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. Entretanto, os tumores raramente apresentam-se neste estágio.

8. Aspectos Microscópios

8.1. A maioria dos C.P. iniciam no hilo pulmonar, a partir dos brônquios principais e secundários. Os adenocarcinomas se originam nos bronquíolos mais periféricos. Pode apresentar-se como elevação verrucosa do epitélio, na forma de erosão ou infiltram o tecido brônquico. A consistência é firme, com áreas necróticas e hemorrágicas.

9. Tratamento

9.1. Apesar da evolução dos exames de imagem, técnicas cirúrgicas, radioterapia e quimioterapia, o tratamento do câncer de pulmão não apresenta bons resultados, principalmente devido a dificuldades de diagnóstico precoce

9.1.1. A ressecção cirúrgica é a melhor forma de tratamento, no entanto, os tumores devem ser passíveis de ressecção. Radioterapia e quimioterapia são usadas como adjuvantes

10. Estágios do Carcinoma

10.1. Estágio 1

10.1.1. Em geral, são tumores pequenos. No caso do pulmão, não passam de dois ou três centímetros.

10.1.2. Estágio 2

10.1.2.1. A maior diferença, aqui, é a presença de células cancerosas em linfonodos da região do pulmão e do tórax. Isso sinaliza que a doença já está se tornando mais agressiva, com potencial para viajar a partes distintas do corpo.

10.1.2.1.1. Estágio 3

11. Sintomas

11.1. Os principais sintomas do câncer de pulmão são a tosse e a dor torácica. Outros sintomas frequentes incluem expectoração de sangue (hemoptise), falta de ar ou desconforto torácico.

11.1.1. sintoma inicial mais comum do câncer de pulmão é a tosse com expectoração purulenta ou sanguinolenta, seguida de dor no peito.

11.1.1.1. rouquidão também é uma manifestação comum no início do tumor e ocorre quando o nervo laríngeo é acometido.

11.1.1.1.1. Pessoas com câncer pulmonar podem apresentar ainda febre, emagrecimento, perda de força física, aumento do volume do fígado, dor de cabeça, náuseas, vômitos e fraqueza muscular no membro superior.