Processo Cirurgia Pterígio

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Processo Cirurgia Pterígio por Mind Map: Processo Cirurgia Pterígio

1. Processo de recuperação

1.1. No dia seguinte após a cirurgia já surgiram os primeiros sinais de que havia algo errado. O olho operado inflamou muito. O curativo foi retirado no consultório da médica Dra. Cecilia Sette.

1.2. A médica receitou colirio corticoide e lubrificante ocular., mandou ir pra casa e disse que toda essa inflamação iria passar. Logo neste dia já era claro que todo o pterígio não tinha sido removido e que isso estava sendo a maior causa das inflamações. Havia granulomas e bolhas de sangue. O olho estava com muita secreções e aspecto de queimaduras.

1.2.1. Nesse mesmo dia, ela já disse que no momento da cirurgia ficou confusa ("pareceu não saber o que estava fazendo ou estaria fazendo algo de propósito") com relação a carne e complementou: tive que pedi ajuda de um colega porque existe um nervo na região onde se contra o pterígio que, se cortado, pode deixar o paciente "zarrolho".

1.3. Ao chegar em casa, já notei que algo não estava certo e comecei a desconfiar. Entretanto, acreditei na médica que não passava de uma inflamação e que tudo isso iria passar.

1.4. Com o passar dos dias a melhora não era significativa, mas eu permanecia em repouso em casa.

1.4.1. No dia 20/04/2018 comecei a trabalhar.

1.4.1.1. Com o olho ainda muito vermelho e inflamado mesmo após 24 dias de recuperação ficando apenas em casa.

1.4.1.2. No dia 26/04/2018, fui a mais uma consulta pois a situação ficou muito pior. Neste dia, a situação ficou fora do controle da médica Dra. Cecília Sette e ela chamou, eu acho, todos os colegas de trabalho para olhar o meu olho e cada um desse deu seu diagnostico. Esse dia foi muito estressante porque estava notável que eu estava sendo objeto de estudo. No final da consulta, foram receitados mais antiflamatórios em foma de comprimidos e colírios.

1.4.2. No dia 26/04/2018

1.4.2.1. No dia 26/04/2018, fui a mais uma consulta na Clina Zona Sul. Neste dia, a situação ficou fora do controle da médica Dra. Cecília Sette e ela chamou, eu acho, todos os colegas de trabalho para olhar o meu olho e cada um desse deu seu diagnostico. Esse dia foi muito estressante porque estava notável que eu estava sendo objeto de estudo. No final da consulta, foram receitados mais antiflamatórios em foma de comprimidos e colírios.

1.4.2.2. Solicitei um atestado para ficar de home office pois não era possível trabalhar no escritório devido ao ar-condicionado, sol e poeira.

1.4.3. Cada vez mais eu estava fazendo consultas com a médica o estresse estava aumentando.

1.4.3.1. Em um dia de consulta, eu lembro ter dito a médica que gostaria muito que o Pterígio fosse embora porque isso fazia parte da minha vida que eu trabalhei muito exposto ao sol (trabalhei em lava-jato - Não deu tempo de falar no que trabalhei). A médica, Dra. Cecília, de forma pejorativa falou: na época que tu cortava cana?

1.4.3.2. Até o primeiro comentário pejorativo ter acontecido, eu ainda não tinha notado que estava sofrendo algum tipo de preconceito. Em uma outra consulta, a médica disse que no consultório dela vários pacientes tinham o mesmo problema "pterígio" e que eles estavam querendo remover. E ainda, a médica, complementou: Eu disse que não seria seria aoonselhavel fazer a cirurgia devido o risco de voltar e diz que existia um paciente, no caso "eu", que estava sofrendo na recuperação.

1.4.3.2.1. Nesse dia ficou mais claro que eu estava servido como objeto de estudo e exemplo para não realizar a cirurgia.

1.4.3.2.2. No mesmo dia eu perguntei qual seria a causa raiz do pterígio, ela disse que o principal era o sol. Dai eu disse, então é por causa disso que é tão comum no nordeste. A médica Dra. Cecília afirmou que sim e ainda complementou: na época que fiz minha residência em São Paulo, não aparecia nenhum paciênte oriundo de São Paulo com pterígio, apenas os Nordestinos. Daí, para afirmar que isso era um comentário pejorativo, eu disse, era o pessoal que trabalhava aqui no nordeste no sol e daí foram tentar a vida em São Paulo? A médica respondeu que sim.

1.5. Procura por outros médicos

1.5.1. Tendo em vista que não estava havendo melhoras e a médica Dra. Cecília Sette insistia em dizer que isso iria passar, fui procurar outros médicos. Neste dia, havia granulomas nos dois lados do olho esquerdo. A inflamação estava no seu ponto máximo.

1.5.1.1. Emergêica do IOR

1.5.1.1.1. Ao chegar na emergência, a médica ficou impressionada com a situação e perguntou o que teria sido aquilo. Expliquei que tinha feito uma cirurgia de pterígio, mas que não esta melhorando da inflamação. Fui bem atendido, a médica explicou as possíveis causas dos granulomas e passou antiflamatório.

1.5.1.2. Emergência COPE

1.5.1.2.1. Na emergência do COPE também fui bem atendido, porém, obtive mais explicações em relação ao meu caso. O médico disse que uma das possíveis causas seria a não remoção por completa da carne do pterígo, daí, ele volta de forma mais agressiva. Esse médico foi bem atencioso e disse que gostaria de acompanhar de perto o meu caso. Pediu para que voltasse outro dia para realizar um acompanhamento de forma mais atenciosa.

2. Confirmação de corpo estranho no olho esquerdo e grande parte do pterígio ainda presente

2.1. Continuei a realizar cinsultas com o médico do COPE devido a maior atenção por parte dele. Após tentar vários médicamentos para diminuir as inflamações e olho seco, o médico indicou medicação antialérgica, o Patanol S. Já na primeira aplicação, o medicamento trouxe um excelente resultado e alívio instantâneo da sensação de queimor.

2.1.1. Em outra consulta, já com o olho melhor, o médico examinou o meu olho e disse que tinha achado a causa da alergia: resto de materiais estranhos no meu olho. Ele perguntou o que eu estava sentindo. Eu disse que sinto alguma coisa incomodando muito como meu olho onde foi feita a cirurgia. Algo que o meu corpo estivesse tentando expulsar. Ele complementou dizendo que isso era exatamente a reação alergica devido a esses materiais estranhos no olho.

3. Consulta - Clínica Zona Sul

3.1. No dia 22 de março de 2018 foi realizada a primeira consulta com a médica Dra. Cecília Sette.

3.2. Após a primeira consulta com a médica, começou-se a conversa sobre a cirurgia: valores e datas.

3.3. A cirurgia foi marcada para o dia 27/03/2018 no SEOPE.

3.4. A médica indicou realizar o procedimento com cola biológica devido, segundo ela, o processo de recuperação seria mais rápido (10 dias).

4. Dia da cirurgia - Terça-feira 27/03/2018

4.1. O valor total da cirurgia foi R$ 3.160,00. - R$ 1.960,00 cobrado pelo hospital (SEOPE) / R$ 1.200,00 valor cobrado pela médica, Dra. Cecília Sette.

4.2. No momento que estava sendo realizado o procedimento cirurgíco, tudo aparentemente estava indo bem, entrei na sala de cirurgia, a médica falou comigo, as enfermeiras preparavam os equipamentos para realizar a cirurgia, e.g., a cola biológica, etc. Antes de começar a cirurgia, a médica solicitou que o anestesista aplicasse um medicamento anestésico pois eu estava um pouco nervoso.

4.3. Durante a cirurgia, creio que havia estudantes presenciando o procedimento porque lembro que a médica estava citando tudo o que estava acontecendo naquel momento. Após alguns minutos, a médica pediu para que um colega de trabalho vinhesse à sala de cirurgia pois ela estava em dúvida (parecia não saber o que estava fazendo). A dúvida estava relacionada ao muscúlo extraocular pois, segundo ela, estava confuso distinguir se era o músculo ou a carne do pterígio. O médico (colega da Dra. Cecília Sette) disse que não era o músculo extraocular e que, inclusive, poderia até tirar mais da carne. Ela pediu obrigado pela ajuda, e o médico se retirou.

4.4. A médica continou com o procedimento, aparentemente não tirou mais carne conforme o médico aconselhou, fez o transplante da conjutiva retirando uma parte da conjuntiva do lado esquerdo superior do olho, aplicou a cola biológica e a conjuntiva no lado direito central do olho esquerdo.

4.5. Todo o procedimento durou em torno de 45 minutos a 1 hora. Fui para casa e fiquei de repouso.