1. Hiperinsuflação Manual (HM)
1.1. Objetivo
1.1.1. Recrutar áreas pulmonares colapsadas e mobilização de secreção.
1.2. Procedimentos
1.2.1. A insuflação lenta do balão inflável (ambú) permite recrutar áreas pulmonares colapsadas.
1.2.2. A liberação rápida da bolsa promove uma expiração rápida, aumentando o fluxo expiratório, com a mobilização de secreção.
1.2.3. A mobilização das secreções das vias aéreas inferiores é determinada pela velocidade do fluxo de ar nas vias aéreas.
1.3. Efeitos adversos
1.3.1. Aumento da frequência respiratória.
1.3.2. Diminuição da pressão de recuo elástico pulmonar.
1.4. Recomendações
1.4.1. Avaliar a pressão máxima e volume de ar, controle do Pico de Fluxo Inspiratório e Expiratório no ambú.
1.4.2. Verificar a necessidade de utilização de válvula de PEEP para minimizar os efeitos do recuo elástico e consequente colabamento.
1.4.3. Monitorar a frequência respiratória.
2. Lung squeezing ou Bag squeezing
2.1. Objetivo
2.1.1. Expandir áreas atelectasiadas e remover secreções.
2.2. Procedimentos
2.2.1. Nesta variação da hiperinsuflação manual, são realizadas insuflações com o ressuscitador manual e, posteriormente, compressões torácicas seguidas de liberação lenta e completa da caixa torácica.
2.3. Para empregá-la, deve-se atentar ao peso e à idade gestacional.
3. Técnica de insuflação seletiva para tratamento de atelectasia (TILA)
3.1. Objetivo
3.1.1. Insuflar os pulmões da área atelectasiada.
3.2. Procedimentos
3.2.1. As áreas pulmonares saudáveis são bloqueadas manualmente, mantendo-se esse bloqueio durante os ciclos respiratórios, enquanto a zona comprometida é deixada livre e sem apoio torácico.
3.3. Recomendações
3.3.1. Recomenda-se que se realize séries de 5 minutos de bloqueio enquanto a criança respira espontaneamente, podendo ser associado com a pressão positiva. Neste caso, há aumento significativo na saturação de oxigênio e na ausculta pulmonar.