1. CONCEITOS
1.1. TIPOS DE EXOTISMO Segalen (1996) (p. 208 e 209)
1.1.1. Exotismo geográfico, em que a distância do outro é dada espacialmente, freqüentemente refletida em diferenças étnicas e culturais.
1.1.2. Exotismo temporal ou histórico. Nele, o exótico costuma situar-se noutro momento histórico, geralmente num passado ou futuro idealizados.
1.1.3. Exotismo sexual, no qual a diferença se dá sem que haja um afastamento espacial ou temporal. Num mesmo lugar e num mesmo tempo, nele o estranhamento diz respeito à diferença entre o masculino e o feminino
1.2. Exótico - ao contrário do racismo, uma positivação do outro. (p. 209) Alteridade - natureza ou condição do que é outro, do que é distinto. (dicionário) Exotismo - uma estética do diverso já no subtítulo da obra, o autor propõe que o pensemos essencialmente como uma forma de reconhecimento da existência do outro. - Segalen (1996) (p. 208)
2. CONCLUSÃO
2.1. Temáticas nacionais são trazidas para dentro das coleções desse prêt-à-porter de luxo, mecanismo esse visto como necessário para identificar a moda brasileira enquanto “autenticamente brasileira”. (p. 227)
2.2. Elabora-se um “exotismo à moda da casa”, no qual a moda de vestir brasileira é associada aos produtos exóticos. (p. 227)
2.3. O gosto pelos produtos exóticos funda-se sobretudo em dois elementos: um certo grau de sofisticação e distinção que acompanha seu consumo que, ainda que tenha sofrido transformações, já que o consumo do exótico populariza-se, não deixa de existir e o produto exótico parece ser estimulador da imaginação, fornecendo àquele que o consome a possibilidade de, através dele, experienciar, ainda que de forma imaginada, paisagens, povos e palavras pouco conhecidos. (p. 227 e 228)
3. TEMA CENTRAL
3.1. O exótico - constante (re)definição de alteridades e identidades. (p. 204)
3.2. Associação entre moda brasileira e o exótico
3.2.1. É justamente na convergência entre os dois movimentos anteriormente descritos, esforço de visibilidade internacional e percepção de que o uso de temáticas vistas como “nacionais” dariam a nossa moda a adjetivação diferencial “brasileira”, que se edifica o recurso ao exotismo. (p 206)
3.3. Consumo de moda brasileira na França
4. OBJETIVOS PRINCIPAIS
4.1. Estudar o consumo de produtos (moda e vestuário) brasileiros na França.
4.2. Discutir o exotismo, temática que invariavelmente abre portas para um debate a respeito de identidades e alteridades.
4.3. Examinar as particularidades do “consumir o outro” presentes nos discursos franceses que versam sobre produtos brasileiros.
4.4. Analisar a construção de um Brasil exótico em nossa moda de vestir nacional e de sua recepção pelo público francês.
5. METODOLOGIA
5.1. ABORDAGEM
5.1.1. Pesquisa Qualitativa
5.2. NATUREZA
5.2.1. Pesquisa Aplicada
5.3. OBJETIVOS
5.3.1. Pesquisa Exploratória e Explicativa
5.4. PROCEDIMENTO
5.4.1. Pesquisa Bibliográfica, Documental, Pesquisa de Campo