1. Macromoléculas que medeiam as alterações bioquímicas e fisiológicas produzidas pelos fármacos
2. Moléculas que interagem com componentes moleculares específicos e produzem alterações bioquímicas e fisiológicas
3. FÁRMACOS
3.1. EFICÁCIA
3.1.1. Amplitude da resposta (efeito)
3.2. POTÊNCIA
3.2.1. Concentração necessária para gerar o efeito
3.3. AGONISTAS
3.3.1. Fármacos que ativam seus receptores
3.3.1.1. PLENOS
3.3.1.1.1. Reposta = 100%
3.3.1.2. PARCIAIS
3.3.1.2.1. Resposta < 100%
3.3.2. INVERSOS
3.3.2.1. Atua receptores constitutivamente ativados, inibindo sua atividade
3.4. ANTAGONISTAS
3.4.1. Fármacos que previnem a ativação de seus receptores
3.4.1.1. COMPETITIVOS
3.4.1.1.1. Mesmo sítio de ligação do agonista
3.4.1.2. NÃO-COMPETITIVOS
3.4.1.2.1. Sítio de ligação diferente daquele do agonista
3.4.1.3. QUÍMICOS
3.4.1.3.1. Ligam-se aos agonistas e os inativam
3.4.1.4. FISIOLÓGICOS
3.4.1.4.1. Produz efeitos em receptores que medeiam respostas opostas àquela do receptor agonista
3.5. EC50
3.5.1. Dose em que a droga produz 50% do seu efeito máximo
3.6. ED50
3.6.1. Dose em que a droga produz 50% do seu efeito máximo em 50% da população
3.7. TD50
3.7.1. Dose em que a droga produz efeito tóxico em 50% da população
3.8. JANELA TERAPÊUTICA
3.8.1. Faixa de concentração que produz resposta terapêutica sem gerar toxicidade
3.9. ÍNDICE TERAPÊUTICO
3.9.1. TD50/ED50 -- varia de 1 a 1000, indica amplitude da janela terapêutica
3.10. METABOLIZAÇÃO
3.10.1. ABSORÇÃO
3.10.1.1. Relação com o pH do meio e com o pKa do fármaco (ação das massas)
3.10.1.2. Maioria dos fármacos são ácidos ou bases fracas, e são melhores absorvidos em pH ácido ou básico, respectivamente
3.10.1.3. MECANISMOS CELULARES
3.10.1.3.1. TRANSPORTE PASSIVO
3.10.1.3.2. TRANSPORTE ATIVO
3.10.2. DISTRIBUIÇÃO
3.10.2.1. Ligados a albumina ou alfa-globulinas
3.10.3. EXCREÇÃO
3.10.3.1. Pela urina quando em sua forma desprotonada (polar)
4. RECEPTORES
4.1. RECEPTORES DE RESERVA
4.1.1. Não precisam ser ativados para que a droga produza seu efeito máximo
4.2. TIPOS
4.2.1. CANAIS IÔNICOS
4.2.1.1. REGULADOS POR LIGANTE
4.2.1.1.1. Fármaco se liga diretamente
4.2.1.2. REGULADOS POR VOLTAGEM
4.2.1.2.1. Fármaco age indiretamente
4.2.1.3. REGULADOS POR SEGUNDOS MENSAGEIROS
4.2.1.3.1. Fármaco age indiretamente
4.2.2. ACOPLADOS A PROTEÍNA G
4.2.2.1. Ex: Receptores Beta-adrenérgicos (adrenalina)
4.2.2.1.1. Gs
4.2.2.1.2. Gi
4.2.2.1.3. Gq
4.2.2.1.4. Go
4.2.3. COM DOMÍNIOS CITOSÓLICOS ENZIMÁTICOS
4.2.3.1. COM TIROSINAQUINASE
4.2.3.1.1. Fosforila resíduos de tirosina
4.2.3.2. COM TIROSINAFOSFATASE
4.2.3.2.1. Defosforila resíduos de tirosina
4.2.3.3. COM SERINA-TREONINA QUINASE
4.2.3.3.1. Fosforila resíduos de serina e treonina
4.2.3.4. COM GUANILI-CICLASE
4.2.3.4.1. Ativa ganilil ciclase
4.2.4. INTRACELULARES
4.2.4.1. ENZIMAS CITOPLASMÁTICAS
4.2.4.1.1. Ex: Epóxido redutase (varfarina)
4.2.4.2. FATORES DE TRANSCRIÇÃO
4.2.4.2.1. Ex: Receptores para hormônios esteróides (corticóides - AIEs)
4.2.4.3. PROTEÍNAS ESTRUTURAIS
4.2.4.3.1. Ex: Tubulina (alcalóides da vinca)
4.2.5. ENZIMAS EXTRACELULARES
4.2.5.1. Ex: Enzima conversora de angiotensinogênio (inibidores da ECA)
4.2.6. DE ADESÃO DE SUPERFÍCIE CELULAR
4.2.6.1. Ex: Integrinas (efalizumabe - inibe LFA-4)
5. INTERAÇÕES FÁRMACO-RECEPTOR
5.1. TRANSDUÇÃO DE SINAIS
5.1.1. SEGUNDOS MENSAGEIROS
5.1.1.1. AMPc (ativa PKA), GMPc (ativa PKG), DAG (ativa PKC), IP3 (abre canais Ca2+)
5.1.2. VIA NF KAPPA B
5.1.2.1. Ativação quando há estímulo pró-inflamatório
5.1.2.1.1. Ativa transcrição da IL-1
5.1.3. VIA MAPK
5.1.3.1. Promove aumento da divisão celular (mitose)
5.1.3.1.1. Muito ativa em células tumorais
5.1.4. VIA PKA
5.1.4.1. Acoplada a proteína G; subunidade catalítica C da PKA ativa fator de trasncrição CREB
5.1.5. VIA JAK-STAT
5.1.5.1. Ativação pela ligação de citocinas (inflamação)
5.1.5.1.1. Proteína JAK acoplada a tirosinaquinase ativa STAT (fator de transcrição)
5.2. REGULAÇÃO
5.2.1. TAQUIFILAXIA
5.2.1.1. Administração repetida da mesma dose = redução do efeito com o tempo
5.2.2. DESSENSIBILIZAÇÃO
5.2.2.1. Diminuição da capacidade de resposta do receptor à um fármaco ou ligante
5.2.2.1.1. HOMÓLOGA
5.2.2.1.2. HETERÓLOGA
5.2.3. INATIVAÇÃO
5.2.3.1. Perda da capacidade do receptor de responder ao fármaco ou ligante
5.2.4. REFRATARIEDADE
5.2.4.1. Período necessário para que o receptor responda a um novo estímulo
5.2.5. INFRA-REGULAÇÃO
5.2.5.1. Interação fármaco-receptor persistente = remoção do receptor dos locais onde poderia ocorrer a interação
6. CURVA DOSE X RESPOSTA
6.1. AGONISTA
6.1.1. Resposta aumenta na proporção da dose; em dado momento ocorre platô (resposta máxima foi atingida)
6.2. AGONISTA + ANTAGONISTA COMPETITIVO
6.2.1. Antagonista em dose fixa reduz a potência do fármaco; curva desloca para a direita
6.3. AGONISTA + ANTAGONISTA NÃO-COMPETITIVO
6.3.1. Antagonista em dose fixa reduz a eficácia e a potência do fármaco; curva desloca para a direita e para baixo
6.4. AGONISTA INVERSO + ANTAGONISTA
6.4.1. Antagonista em dose fixa reduz a potência do agonista inverso; curva desloca para a direita
6.5. ANTAGONISTA
6.5.1. Curva é semelhante a uma reta (não produz efeitos no receptor)
6.6. ANTAGONISTA + AGONISTA INVERSO
6.6.1. O efeito inibitório do agonista inverso (em dose fixa) é reduzido com o aumento da concentração do antagonista