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Nervo Trigêmeo por Mind Map: Nervo Trigêmeo

1. NERVO OFTÁLMICO: Supre a glândula lacrimal e é responsável pela inervação sensitiva do bulbo e da túnica conjuntiva do olho, da pele da fronte e do nariz e da mucosa dos seios paranasais.

1.1. Nervo Lacrimal - É o menor dentre os ramos da divisão oftálmica, segue ao longo do músculo reto lateral e inerva a glândula lacrimal e a túnica conjuntiva adjacente. Em seguida, ele sai da órbita para inervar a pele da parte lateral da pálpebra superior.

1.2. Nervo Frontal - É o maior ramo do nervo oftálmico e divide-se, imediatamente ao entrar na parte superior da órbita, em um pequeno ramo supratroclear e um ramo maior supraorbital.

1.3. Nervo nasociliar - Entra na órbita entre o músculo reto lateral e o nervo oculomotor. Ele passa obliquamente sobre o nervo óptico em direção à parede medial da órbita, onde seus ramos terminais entram no forame etmoidal anterior.

2. Nervo Maxilar: É puramente sensitivo e supre a pele lateral do nariz, das bochechas, das pálpebras, da parte média da face, a parte nasal da faringe, a tonsila, o palato, o seio maxilar, a gengiva, os dentes e as estruturas associadas da maxila. O nervo sai do crânio pelo forame redondo, após a passagem pela parte posterior do seio cavernoso.

2.1. Nervo Zigomático: O primeiro ramo que se origina do nervo maxilar, quando ele atravessa a fossa pterigopalatina, entra na órbita e divide-se nos nervos zigomaticofacial e zigomaticotemporal. Ambos os nervos entram no zigomático e saem dele através de forames de mesmo nome, na superfície externa da face.

2.1.1. Nervo Zigomático Temporal: Entram no zigomático e saem dele através de forames de mesmo nome, na superfície externa da face. Sai na fossa temporal para se distribuir na pele da região lateral da área frontal. Antes de deixar a órbita, emite um ramo para o nervo lacrimal. Essa comunicação corresponde a fibras pós-ganglionares parassimpáticas derivadas do VII nervo craniano e que passam pelo nervo zigomático, a partir do gânglio pterigopalatino

2.1.2. Nervo Zigomático Facial: Entram no zigomático e saem dele através de forames de mesmo nome, na superfície externa da face. Chega na face para prover a sensibilidade cutânea da bochecha.

2.2. Nervos Pterigopalatinos: Fazem parte do nervo maxilar e não do gânglio pterigopalatino, embora eles enviem comunicações funcionais com o gânglio, permitindo a passagem de fibras pós-ganglionares parassimpáticas do gânglio para o tronco do nervo, visando a sua distribuição na glândula lacrimal.

2.2.1. Ramos Nasais Posterossuperiores: Os ramos nasais posterossuperiores entram na cavidade nasal através do forame esfenopalatino para suprir a mucosa que recobre as conchas superior e média, o septo nasal e o seio etmoidal

2.2.1.1. Nervos Palatino Maior e Menor: O nervo palatino Maior inerva a margem anterior do palato mole, o palato duro, a gengiva e a mucosa dessa região, até, anteriormente, o limite dos dentes incisivos, onde ele se comunica com o nervo nasopalatino. O nervo palatino maior se divide, no interior do canal, para formar o nervo palatino menor, que sai em direção ao palato através de dois ou três forames de mesmo nome e que inerva o palato mole, a tonsila e a úvula.

2.2.2. Ramos Orbitais: Entram na órbita para suprir a periórbita, as células etmoidais posteriores e o seio esfenoidal.

2.2.3. Nervos Alveolares Posteriores e Superiores: Se origina(m) do tronco do nervo maxilar, no interior da fossa pterigopalatina. Este nervo, que pode apresentar mais de um ramo terminal, desce sobre o túber da maxila emitindo ramos para a mucosa da bochecha e da gengiva adjacente. O nervo alveolar superior posterior então entra nos forames de mesmo nome para inervar o seio maxilar e os dentes molares, com exceção da raiz mesobucal do primeiro molar.

2.3. Nervo Infra-Orbital: Após atravessar a fossa pterigopalatina, o nervo maxilar entra no assoalho da órbita, tornando-se, assim, o nervo infraorbital

2.3.1. Nervo Alveolar Superior Médio: Ramos deste nervo penetram na raiz mesobucal do primeiro molar e em todas as raízes dos dentes pré-molares.

2.3.2. Nervo Alveolar Superior Anterior: Supre a parte anterior do seio maxilar e as raízes dos dentes anteriores. Além disso, pequenos ramos desse nervo entram na cavidade nasal para inervar o seu assoalho, o meato inferior e a mucosa adjacente.

2.3.3. Nervo Alveolar Superior Médio: Juntamente com o posterior se interconectam formando um plexo dental, antes de inervar os dentes maxilares.

3. Nervo Mandibular: É o maior dentre as três divisões do nervo trigêmeo, é a única divisão que contém ambos os componentes, sensitivo e motor. As fibras sensitivas inervam a pele da parte inferior da face, da bochecha, do lábio inferior, da concha da orelha, do meato acústico externo, da articulação temporomandibular e da região temporal.

3.1. RAMOS DO TRONCO DO NERVO MANDIBULAR

3.1.1. Nervo Meníngeo Recorrente - Sai do tronco do nervo mandibular e sobe em direção posterior para entrar no crânio, através do forame espinhoso, em companhia da artéria meníngea média.

3.1.2. Nervo Pterigóideo Medial - Se origina da parte posterior do tronco mandibular, passa através do gânglio ótico e, então, entra na superfície profunda do músculo pterigóideo medial, suprindo a sua inervação motora.

3.1.2.1. Nervo para o Músculo Tensor do Tímpano: Penetra na cartilagem da tuba auditiva para suprir o músculo tensor do tímpano com inervação motora.

3.1.2.2. Nervo para o Músculo Tensor do Véu Palatino: Entra no músculo em sua região de origem, suprindo-o também com inervação motora.

3.2. RAMOS DA DIVISÃO ANTERIOR DO NERVO MANDIBULAR - O menor ramo da divisão anterior supre todos os demais músculos da mastigação com inervação motora.

3.2.1. Nervo Bucal: É o único ramo da divisão anterior que é sensitivo. Originando-se dessa divisão temos os nervos temporais profundos, pterigóideo lateral, massetérico e bucal.

3.2.2. Nervos Temporais profundos: Originam da divisão anterior e ascendem, em geral, por meio dos ramos anterior e posterior, entre as duas cabeças do músculo pterigóideo lateral para entrar na superfície profunda do músculo temporal que eles inervam.

3.2.3. Nervo Pterigóideo Lateral: É muito curto e entra quase imediatamente na face profunda do músculo pterigóideo lateral, que é inervado por ele. Este nervo pode se originar do nervo bucal à medida que ele passa entre as duas cabeças do músculo pterigóideo lateral.

3.2.4. Nervo Massetérico: Passa acima do músculo pterigóideo lateral em seu trajeto para a incisura da mandíbula, que ele cruza para penetrar no músculo masseter, em companhia da artéria massetérica; ele emite ramos sensitivos para a articulação temporomandibular antes de entrar no músculo.

3.2.5. Nervo Bucal: Sua origem é variável. Ocasionalmente ele pode se originar, isoladamente, do gânglio trigeminal, chegando ao seu destino por um forame específico. Alternativamente, ele pode se originar do nervo alveolar inferior da divisão posterior.

3.2.5.1. Nervo Lingual: Desce profundamente ao músculo pterigóideo lateral e, então, segue para a frente entre o músculo pterigóideo medial e a mandíbula, onde ele se une ao nervo corda do tímpano, um ramo do nervo facial.

3.3. Ramos da Divisão Posterior do Nervo Mandibular - Possui função sensitiva,tendo apenas o nervo milo-hióideo como o único nervo motor.

3.3.1. Nervo Alveolar Inferior: Desce acompanhando, mas lateralmente a, o nervo lingual, juntamente com a artéria alveolar inferior, no seu trajeto em direção ao forame da mandíbula.

3.3.1.1. Nervo Mentual: Sai pelo forame mentual e provê inervação da pele do lábio inferior e do mento, bem como da mucosa do lábio inferior.

3.3.1.2. Nervo Incisivo: Supre os dentes anteriores e as estruturas de suporte com inervação sensitiva.

3.3.2. Nervo Milo-Hióideo: Se origina do nervo alveolar inferior logo antes de este nervo entrar no forame da mandíbula. O nervo milo-hióideo desce no sulco milo-hióideo da mandíbula e então, entra no músculo milo-hióideo, provendo a sua inervação motora.

3.3.3. Nervo Auriculotemporal: Se origina, em geral, de duas radículas que saem do tronco da divisão posterior. Uma radícula passa profundamente, enquanto a outra passa superficialmente à artéria meníngea média, formando uma alça ao seu redor, antes de a artéria entrar no forame espinhoso.