1. Enfraquecimento do poder da Igreja Católica + formação dos Estados Nacionais
1.1. Processo de transição de poder
1.2. Ocorrência de conflitos e revoltas sociais
1.3. Reflexão sobre a natureza e a política
1.4. Clima de instabilidade social
2. Fortalecimento de novas ideias (séc XVI e XVII)
2.1. "A virtude política distingui-se das morais ou cristãs"
2.2. "A origem do poder está no conflito e não na harmonia"
2.3. "A melhor forma de governo é a república"
3. "Qual a condição original do ser humano?"
3.1. Contexto das grandes navegações europeias (séc. XVI)
3.2. Contato com povos até então desconhecidos
3.3. Diversidade social e cultural dos "selvagens" despertou curiosidade entre os intelectuais europeus
3.4. Indagação sobre o estado de natureza do ser humano
3.5. Início das correntes Jusnaturalismo e Pacto Social
4. Jusnaturalismo
4.1. Compreensão de como se deu a passagem do estado de natureza para o Estado Civil
4.2. "Selvagens", distantes da civilização, viviam de acordo com o direito e a lei natural
4.3. Direito natural: liberdade de preservar a própria vida
4.4. Lei natural: dever de preservar-se
5. Contratualismo
5.1. Explica a submissão das pessoas ao poder político por intermédio do conceito de pacto social
5.2. Pacto social: hipotético acordo de transferência das liberdades individuais em favor da autopreservação
5.3. O pacto social é um instrumento capaz de impor limites à ação de quem detém o poder
6. O SENHOR DAS MOSCAS E HOBBES
6.1. Segundo Hobbes, o estado de natureza dos seres humanos apresentava uma disposição permanente para a disputa e a violênica
6.2. O estado de natureza da humanidade, os levam ao estado de guerra, da desconfiança, fora dos estados civis há sempre guerra de todos contra todos
6.3. No filme, ocorre um naufrágio e um grupo de garotos (de uma boa realidade social) vão parar em uma ilha deserta, longe de suas vidas cotidianas. Logo as complicações e divergências sobre como sobreviver na ilha começam a surgir, de modo que se instaura uma competição entre eles.
6.4. O grupo de meninos se divide em duas tribos, e uma guerra se inicia, chegando ao ponto de agir com selvageria e matar uns aos outros
6.5. Sendo assim, o filme retrata que o Estado Civil é essencial para garantir a paz civil, e uma vez que os meninos se viram sem um contrato social para apaziguar os conflitos humanos, eles retornaram ao seu estado de natureza, uma condição de vida isenta de justiça, uma situação de barbárie e violência
7. O pacto segundo THOMAS HOBBES
7.1. Descreveu o estado de natureza como uma "guerra de todos contra todos"
7.1.1. Seres humanos com disposição para disputa e violência
7.1.2. O estado de natureza era uma condição de vida sem justiça e leis
7.1.3. Na situação de barbárie, os indivíduos permaneceriam dispersos e desconfiados
7.2. A lei natual levaria os indivíduos a estabelecer um pacto entre si, renunciando à sua liberdade
7.2.1. Renunciariam em favor de um soberano
7.2.2. Passariam a se submeter ao poder do soberano
7.2.3. Criação e aplicação das leis civis
7.2.4. Instituição da soberania e do Estado Civil
8. O pacto segundo JOHN LOCKE
8.1. Considerava o estado de natureza uma condição de liberdade e igualdade, em que o direito natural possibilitava o indivíduo a buscar seu próprio bem
8.1.1. Isso levaria ao início da acumulação de riquezas, gerando conflitos
8.1.2. Instituição do pacto social, defendendo o direito à propriedade privada
8.1.3. Propriedade privada e estabelecimento do pacto social como direito natural
8.2. O Estado deveria agir a favor de sua própria manutenção e também da conservação dos indivíduos
8.2.1. Emprego da força para punir os crimes cometidos contra as leis naturais e civis
8.2.2. Existência de dois poderes distintos entre si: Legislativo e Executivo
9. O pacto segundo MONTESQUIEU
9.1. Considerava que a condição humana original não se caracterizava pela guerra, mas pela fraqueza e pelo medo
9.1.1. Esses fatores levariam os seres humanos à aproximação mútua
9.1.2. Organizados em sociedade poderiam adquirir força para disputas
9.1.3. Armas, guerra e as dominações teriam surgido na vida em sociedade
9.2. Acreditava que a natureza era regida por leis harmônicas
9.2.1. Os indivíduos nem sempre respeitavam as leis naturais
9.2.2. Necessidade de instituir leis racionais, organizadas com base no pacto social
9.2.3. As novas leis também seriam desrespeitadas, sendo preciso de punição
10. O pacto segundo ROSSEAU
10.1. Apresentava o estado de natureza como uma condição de liberdade e inocência, em que haveria apenas diferenças físicas
10.1.1. Estado de natureza: "o mito do bom selvagem"
10.1.2. Seres humanos com predisposição para a compaixão
10.1.3. Vida social como causa da corrupção dos indivíduos
10.1.4. Propriedade privada rompeu o equilíbrio das relações
10.2. Estado de sociedade marcado por insegurança, violência e corrupção, em contraponto à inocência do estado de natureza
10.2.1. Os conflitos levaram os indivíduos à renúncia do poder social e à realização do contrato social
10.2.2. Contrato representava uma associação dos cidadãos para exercer poder em prol do corpo político
11. O pacto segundo KANT
11.1. Adotou o contrato social como hipótese para explicar a origem e os objetivos do poder político
11.1.1. Contrato social como um princípio a priori (anterior à experiência), uma ideia racional, e não como um fato ocorrido em um momento histórico
11.2. Valorizava profundamente a ideia de liberdade
11.2.1. Estado Civil nasceu com o objetivo de garantir as liberdades individuais
11.2.2. Organização de acordo com as leis civis
11.2.3. Indivíduos deixariam de prejudicar a liberdade uns dos outros
11.2.4. Limitação da liberdade original, obtendo uma forma de liberdade garantida pelo Estado