1. Sintomas da filariose
1.1. Em alguns casos a filariose é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. Quando eles surgem são:
1.1.1. Inchaço na virilha;
1.1.2. Febre;
1.1.3. Aumento de tamanho do membro afetado;
1.1.4. Mal estar;
1.1.5. Presença de gordura na urina;
1.1.6. Astenia;
1.1.7. Mialgia;
1.1.8. Fotofobia;
1.1.9. Urticárias;
1.1.10. Cefaléia;
1.1.11. Inflamação das glândulas linfáticas.
1.1.12. Em casos graves:
1.1.12.1. Hidrocele;
1.1.12.2. Quiluria;
1.1.12.3. Edema dos membros;
1.1.12.4. Mamas e órgãos genitais.
1.2. Como os vermes vivem nos vasos linfáticos da pessoa infectada, eles bloqueiam e afetam a circulação. Tal situação leva ao inchaço dos membros, mamas e testículos. Em casos mais avançados, pode ocorrer deformação dos membros.
1.3. Por isso, a doença também é conhecida como elefantíase, pois os membros inferiores inchados se assemelham a uma pata de elefante.
1.4. Membros afetados pela elefantíase
2. é
2.1. Uma doença parasitária causada por vermes e transmitida através da picada de insetos
2.1.1. Ela também é conhecida por filariose linfática ou elefantíase.
2.1.2. É reconhecida como uma doença tropical, ou seja, típica das regiões tropicais e subtropicais do planeta.
2.1.3. No Brasil, a cidade de Recife possui o maior número de casos de doentes do país. A doença também já foi notificada nos estados do Amazonas, Alagoas, Bahia, Maranhão, Pará e Santa Catarina.
3. Inseto
3.1. Chrysomya
3.1.1. Conhecida como Mosca varejeira
3.2. Culex quinquefasciatus
3.2.1. Porlulamente conhecido como Pernilongo ou Muriçoca
4. É o homem, que após sofrer a picada do mosquito infectante, o verme entra na corrente sanguínea chegando aos vasos linfáticos, onde estes se desenvolvem e se tornam vermes adultos
5. Nele acontece a Microfilárias (embrião da larva) tendo 3 fases larvarias (L1, L2 e L3) sendo a última infectante
6. Tratamento
6.1. É usado o dietilcarbamazina (DEC) e o ivermectina (IVM)
6.1.1. A profilaxia é pelo combate ao inseto vetor, melhoria sanitária, tratamento dos doentes.
6.1.1.1. O tratamento consiste no uso de medicamentos prescritos pelo médico. O medicamento destrói grande parte das microfilárias presentes no sangue.
6.2. Em casos mais avançados não é possível a cura da doença. Entretanto, o tratamento é fundamental para evitar a proliferação dos vermes e consequentes inchaços e deformações.
6.2.1. Ainda existem casos em que os vermes adultos precisam ser retirados do organismo através de cirurgia.
6.2.1.1. No Brasil, o tratamento da filariose é gratuito e garantido através do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento é longo e não deve ser interrompido.
7. Diagnóstico
7.1. Clínico
7.1.1. Se dá pelo histórico dos sintomas
7.2. Laboratorial
7.2.1. É através de exame direto em lâmina, hemoscopia positiva, testes imunológicos e ultrassonografia
8. Epidemiologia
8.1. Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs, em 1997, sua eliminação mundial – prevista para 2020 –, e o Brasil é signatário dessa proposta. Atualmente, admite-se que em nosso país esteja ocorrendo a transmissão da doença apenas na região metropolitana de Recife, Pernambuco, deixando-nos otimistas quanto ao alcance da meta de eliminação.
8.1.1. Fundamentos Principais
8.1.1.1. 1. Eliminação da transmissão:
8.1.1.1.1. Impedindo o surgimento de novos casos
8.1.1.2. 2. controle dos casos de pacientes
8.1.1.2.1. Onde apresentaram lesões e sequelas em sua decorrência, os portadores de morbidade filarial.
9. Agente Etiológico
9.1. O parasita causador desta doença é o Wuchereria bancrofti. A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa, é necessário um vetor, o qual pode ser um mosquito ou mosca
9.1.1. Fisiopatologia
9.1.1.1. Quando ocorre a picada do mosquito fêmea, as larvas penetram na pele e migram até os linfonodos, onde ficam até chegar a fase adulta.
9.1.1.2. Ao atingir a sua maturidade, os vermes adultos já diferenciados em machos e fêmeas, irão originar microfilárias, as quais também habitarão a corrente sanguínea.
9.1.1.3. O mosquito se contamina ao picar as pessoas infectadas, iniciando um novo ciclo de transmissão.