1. Exames P/ Diagnóstico
1.1. Glicemia casual
1.2. Glicemia Jejum
1.3. Teste de Tolerância Oral a Glicose- TOTG
1.3.1. Após colheita de sangue administrar glicose por via oral e repetir a colheita de sangue e urina em intervalos de 30min/1 h/2h/3h após conforme padronizado
1.3.1.1. Resultado
1.3.1.1.1. Critério de Wilkerson - A soma de 2 pontos significa diabetes, 1 e 1,5 indicam provável diabetes
1.3.1.1.2. Critério do UGDP - Soma de 4 valores glicêmicos ultrapassando 500 significa diabetes. recomenda a ingestão de 30g glicose/m² superficie corporal
1.3.1.1.3. Critério NDDG - 200mg/dL 2 hs apos a ingestão é considerado diabetes. de 140-200mg/dL de glicose após 2hs é sugestivo de Tolerância a glicose
1.4. Hemoglobina Glicada
1.4.1. Hemoglobina + glicose
1.4.1.1. HB1AC - Melhor hemoglobina para o diagnóstico
1.4.1.2. Revela o controle metabólico do paciente nas últimas 8 a 10 semanas precedentes ao teste
1.4.1.2.1. O Cálculo da glicemia média através do valor de Hemoglobina é realizado por essa fórmula:
2. Fatores de risco
2.1. Gestacional
2.2. Medicamentos
2.2.1. Corticosteróides, diuréticos (tiazídicos), contraceptivos orais.
2.3. Obesidade
2.3.1. Com o passar do tempo a obesidade se instala em resposta ao aumento da síntese de ac. graxos pelo fígado como rebote a β-oxidação
2.4. Estilo de vida
2.5. Estresse
3. Sintomas
3.1. Síndrome dos 4 "p"
3.1.1. Poliúria
3.1.2. Polidipsia
3.1.3. Polifagia
3.1.4. Perda de peso
3.2. Complicações
3.2.1. AGUDAS
3.2.1.1. Coma HIPERglicêmico
3.2.1.1.1. Ocorre geralmente em pacientes que ficam sem tratamento até que que a glicemia e/ou cetonemia subam o suficiente para causar alterações da consciência
3.2.1.2. Coma HIPOglicêmico
3.2.1.2.1. Surge quando a glicemia atinge valores de 20 a 30mg/dL. Pode ser fatal, causando lesões no cérebro com sequelas tardias, tremores, sudorese, e a morte cerebral pode ocorrer após alguns minutos.
3.2.2. CRÔNICAS
3.2.2.1. Neuropatia diabética
3.2.2.2. Microangiopatia
3.2.2.2.1. Alteração nos vasos capilares- A hiperglicemia ao longo dos anos lesa as paredes dos vasos capilares, podendo ocorrer em níveis de glicemia pouco elevados (150-200mg/dL), os orgãos mais afetados são os olhos e os rins.
4. TIPO 1
4.1. Células β danificadas- A produção de insulina cessa ou diminui. Como consequencia a glicose não penetra na célula, levanda a hiperglicemia, tornando o paciente insulinodependente. Aparece na maioria das vezes em pessoas <35 anos.
4.1.1. O caráter hereditário está relacionado com um gene regulador da produção de anticorpos anti-célula B, localizado no braço curto do cromossomo 6, devendo haver provavelmente, fatores ambientais que estimulam a sua expressão gênica mais precoce ou tardia, o que justifica as diferentes faixas etárias de manifestação da sintomatologia
4.2. Insulinas
4.2.1. Ação Ultra-rápida - Lisprol
4.2.1.1. Inicio de ação: 5a 15 min
4.2.1.2. Pico de ação: 1 a 2 h
4.2.1.3. Duração de ação: 3 a 5h
4.2.1.4. Aspecto: Tranparente
4.2.2. Ação curta / rápida
4.2.2.1. Regular
4.2.2.2. Semilenta
4.2.2.3. Inicio de ação: 30 a 60 min
4.2.2.4. Pico de ação: 2 a 3h
4.2.2.5. Duração de ação: 6 a 8h
4.2.2.6. Aspecto: Transparente
4.2.3. Ação intermediária
4.2.3.1. NPH
4.2.3.2. Lenta (humana)
4.2.3.3. Inicio de ação: 2 a 4h
4.2.3.4. Pico de ação: 5 a 8h
4.2.3.5. Duração de ação: 12 a 18h
4.2.3.6. Aspecto: Leitosa e turva
4.2.4. Ação Longa
4.2.4.1. Proporciona uma insulina basal, cobertura durante a noite
4.2.4.1.1. Inicio de ação: 2 a 4h
4.2.4.1.2. Sem pico
4.2.4.1.3. Duração de ação: 24 a 30h
4.2.4.1.4. Aspecto: Transparente
4.2.4.1.5. Glargina
4.2.4.1.6. Ultralenta (humana)
5. TIPO 2
5.1. O pâncreas produz certa quantidade de insulina, não suficientemente ativa em nível celular. Nesse tipo de diabetes, a principal disfunção reside nos receptores insulínicos celulares, que não tem forma, número e tamanho adequados para que a insulina que possa agir sobre eles, permitindo a penetração de glicose. 85-95% dos pacientes
5.2. Medicamentos
5.2.1. Sulfoniluréias e Meglitinidas
5.2.1.1. Aumentam a secreção de insulina- estimulam a liberação de insulina das células β
5.2.1.2. Aumenta a sensibilidade dos tecidos periféricos a insulina
5.2.1.3. Glibenclamida e Repaglinida
5.2.2. Biguanidas
5.2.2.1. Diminui a liberação de glicose hepática
5.2.2.2. Methiformina
5.3. Tratamento
5.3.1. Dieta + ativ fisica
5.3.2. Fármacos
5.3.3. Controle e acompanhamento
6. Observações
6.1. Corpos cetônicos
6.1.1. são os subprodutos gerados pela queima de gorduras para produção de energia, são eliminados pela respiração, dando um hálito com cheiro adocicado (HÁLITO CETÔNICO) e pela urina ( CETONÚRIA)
6.2. Diabetes congênito temporário
6.2.1. Síndrome que pode estar relacionada a persistência da pouca capacidade de secreção de insulina característica da vida fetal
6.3. Diabetes Gestacional
6.3.1. Ocorre devido ao aumento da neoglicogênese e mobilização dos ac graxos, sendo revelada a incompetência do pâncreas em controlar a glicemia.
6.4. CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO
6.4.1. DM
6.4.1.1. Glicemia de jejum > 126mg/dL ou GLicemia casual > 200mg/dL ou Teste de sobrecarga glicose -2hs >200mg/dL
6.4.2. Glicemia de jejum alterada
6.4.2.1. Glicemia de jejum entre 110-125md/dL e Teste de sobrec glicose-2hs <140mg/dL
6.4.3. Tolerância a glicose diminuída
6.4.3.1. Glicemia jejum <126mg/dL e Teste de sobrec glicose -2hs entre 140-200mg/dL
6.4.4. Jejum
6.4.4.1. Ótimo < 100mg/dL 100-110mg/dL - Glic de jejum alterada