1. Anfíbios
1.1. Representantes: sapos, rãs, pererecas, salamandras, cecílias, etc. Evolução: os anfíbios foram os primeiros vertebrados a conquistar o ambiente terrestre, porém, não de forma definitiva. A evolução ocorreu a partir dos peixes dipnoicos ou pulmonados (Tiktaalik roseae). Vantagem: possuem menor dependência da água em relação aos peixes, no entanto, não são verdadeiramente terrestres, tendo a necessidade de viver em locais úmidos, mesmo na fase adulta, pelos seguintes motivos: Possuem fecundação externa (precisa obrigatoriamente acontecer na água). Possuem respiração pulmonar, mas, também cutânea (para isto a pele precisa estar úmida). Seus ovos não possuem casca (ressecariam fora da água). Possuem fase larval aquática (girino respira por brânquias). Ciclo de vida: a palavra anfíbio significa ciclo de vida dividido em duas fases, uma aquática e outra terrestre (existem exceções). Tipos de respiração: branquial (fase larval), pulmonar e cutânea (fase adulta).
1.2. Defesa: presença de glândulas paratóide nos sapos. Reprodução: sexuada Determinação sexual: são seres dioicos (sexos separados). Fecundação: externa. Desenvolvimento embrionário: externo (ovíparos). Controle de temperatura: ectotérmicos. Pele: bastante vascularizada (com muitos vasos sanguíneos) e umedecida (lembre-se que eles também respiram pela pele).
2. Peixes
2.1. Cartilagenósos
2.1.1. representantes: tubarão (cação), raia e quimera. Esqueleto: formado exclusivamente por cartilagem. Fendas branquiais: estrutura de proteção das brânquias. Podem estar presentes na lateral ou na parte ventral do corpo do animal. Proteção: membrana nictitante para proteção dos olhos. Órgão reprodutor: nadadeiras modificadas (clásper). Reprodução: sexuada. Determinação sexual: são seres dioicos (sexos separados). Fecundação: interna. Desenvolvimento embrionário: podem ser ovíparos, vivíparos ou ovovivíparos (estratégia: não precisam produzir grande número de ovos e os filhotes já nascem num tamanho que lhes permite se alimentar e se defender). Ecologia: promovem o controle biológico através da predação, reduzindo a abundância de outras espécies marinhas. Comportamento: alguns tubarões podem ser canibais, se alimentando inclusive das próprias crias e uns dos outros.
2.2. Ósseos
2.2.1. Abundância: grupo de vertebrados com maior número de representantes. Esqueleto: composto quase que totalmente por ossos. Proteção: opérculo (estrutura óssea que protege as brânquias). Bexiga natatória: este órgão auxilia no controle da profundidade (ausente nos peixes cartilaginosos). Reprodução: sexuada. Determinação sexual: são seres dioicos (sexos separados). Fecundação: geralmente externa. Desenvolvimento embrionário: ovíparos (externo) ou vivíparos (interno). Alevino: nome dado a forma juvenil (filhotes). Estratégia de reprodução: alguns peixes de água doce realizam o fenômeno da piracema, isto é, sobem os rios na época da reprodução, como estratégia para a fecundação externa.
2.3. Características gerais do grupo: exclusivamente aquáticos,são ectotérmicos,possuem membros transformados em nadadeiras. Ausentes em alguns grupos. Exemplo: Moreia. a respiração exclusivamente branquial (exceto nos peixes dipnoicos ou pulmonados). possuem linha lateral formada por poros que captam vibrações na água. Possuem glândulas produtoras de muco espalhadas pelo corpo. Esta substância os torna hidrodinâmicos, ou seja, facilita a mobilidade na água.
2.4. Nadadeiras: Opérculo (brânquias) Linha lateral Nadadeira dorsal Nadadeira adiposa Pedúnculo caudal Nadadeira caudal Nadadeira anal Photophores (órgão emissor de luz) Nadadeiras pélvicas (duplas) Nadadeiras peitorais (duplas)
3. Mamíferos
3.1. Em relação a reprodução, dividem-se em 3 grupos:
3.2. Monotremados, marsupiais e placentários.
3.3. Monotremados: Neste grupo incluem-se o ornitorrinco e o equidna, animais que põem ovos, semelhantes aos dos répteis, de onde nasce um minúsculo embrião que se desloca para uma bolsa, onde termina o seu desenvolvimento, lambendo leite produzido pela mãe, pois não existem mamilos (ao contrário do restante dos grupos).
3.4. Marsupiais: Neste grupo, onde se incluem os cangurus, entre outros, a fêmea possui uma bolsa abdominal (marsúpio), onde estão os mamilos e onde ocorre a maior parte do desenvolvimento dos filhotes. Os filhotes saem pelo canal vaginal (as fêmeas possuem dois) e escalam o corpo da mãe até a bolsa. Para ajudá-los, a fêmea lambe o caminho do canal vaginal até o marsúpio onde o filhote terminará seu desenvolvimento recebendo leite.
3.5. Caracteristicas
3.5.1. As características gerais do grupo são:
3.5.1.1. Características anatômicas:
3.5.1.1.1. Patas: tetrápodes, bípedes ou quadrúpedes (exceto cetáceos) com 5 dedos (ou menos) com garras, unhas, cascos ou almofadas carnudas e adaptadas para andar, correr, escalar, cavar, nadar ou voar.
3.5.1.1.2. Glândulas: presença de glândulas mamárias (produção de leite), glândulas sebáceas (lubrificam e impermeabilizam a pele e produzem substâncias odoríferas usadas na comunicação entre os animais) e glândulas sudoríparas (controle da temperatura).
3.5.1.1.3. Evolução: a partir dos répteis tetrápodes quadrúpedes.
3.5.2. Reprodução: sexuada, são dioicos, com fecundação interna e desenvolvimento embrionário, geralmente, interno (vivíparos). Alguns são ovíparos ou marsupiais.
3.5.3. Respiração: pulmonar.
3.5.4. Controle da temperatura: endotérmicos.
3.5.5. Superfície corporal: coberta por pelos.