1. Interatividade
2. Interatividade
2.1. Conceito
2.2. Consiste na possibilidade do utilizador dar instruções ao sistema através de ações efectuadas neste e nos seus objetos. O sistema, em função destas ações, transforma-se e adapta-se, criando novas situações ao utilizador.
2.2.1. É a capacidade que o sistema possui de alterar o ambiente virtual em função das ações do utilizador sobre os objetos deste.
2.3. Níveis segundo a relação Homem-máquina
2.3.1. Nível de interatividade
2.3.1.1. Reativa
2.3.1.1.1. O utilizador tem um controlo limitado sobre o conteúdo do ambiente virtual. A interação e o feedback são controlados pelo sistema e seguem um caminho pré-programado, ou seja, o sistema controla o desenrolar da ação dos utilizadores.
2.3.1.2. Coativa
2.3.1.2.1. O utilizador tem o controlo da sequência , do ritmo e do estilo das ações desenvolvidas sobre o conteúdo do ambiente virtual.
2.3.1.3. Proativa
2.3.1.3.1. O utilizador tem o controlo da estrutura e do conteúdo das ações desenvolvidas no ambiente virtual, ou seja, o utilizador controla dinamicamente o desenvolvimento do conteúdo deste.
2.4. Níveis segundo a ação sensorial
2.4.1. Nível de interatividade
2.4.1.1. Elevado
2.4.1.1.1. O utilizador está completamente emerso num ambiente virtual, onde são estimulados todos os seus sentidos.
2.4.1.2. Médio
2.4.1.2.1. Apenas alguns sentidos do utilizador estão a ser utilizados e exerce um controlo limitado sobre o desenrolar da ação num ambiente virtual.
2.4.1.3. Baixo
2.4.1.3.1. O utilizador não sente como parte do ambiente virtual e apenas alguns dos seus sentidos estão a ser utilizados.
2.5. Tipos de interatividade
2.5.1. Linear
2.5.1.1. O utilizador pode definir o sentido da sequência nas ações desenvolvidas no ambiente virtual, mas apenas acedendo à seguinte ou à precedente. Numa interação linear as ações são mais simples de gerar. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma reativa.
2.5.2. De suporte
2.5.2.1. O utilizador recebe do sistema apoio sobre o seu desempenho através de simples mensagens de ajuda a complexos manuais. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma reativa.
2.5.3. Hierárquica
2.5.3.1. O utilizador navega no sistema através de um conjunto predefinido de opções, podendo selecionar um trajeto. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma reativa.
2.5.4. Sobre objetos
2.5.4.1. O utilizador ativa objetos usando o rato ou um outro dispositivo apontador para obter respostas do sistema. Estes objetos alteram o seu funcionamento de acordo com determinados fatores, como o relacionamento entre objetos ou instruções predefinidas sobre a sua atividade e o seu desempenho. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma proativa.
2.5.5. Reflexiva
2.5.5.1. O sistema afetua perguntas que o utilizador responde. Este pode comparar as suas respostas com as de outros utilizadores ou com as especialistas, permitindo, desta forma, uma reflexão sobre as mesmas. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma proativa.
2.5.6. De hiperligação
2.5.6.1. O sistema defina as ligações necessárias para garantir que o acesso aos seus elementos, por parte do utilizador, seja assegurado por todos os trajetos possíveis ou relevantes, cirando um ambiente flexível. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma proativa.
2.5.7. De atualização
2.5.7.1. A interatividade entre o sistema e o utilizador permite gerar conteúdos atualizados e individualizados em respostas às ações do utilizador. Este tipo de interatividade pode variar de um formato simples de perguntas e de respostas até formatos mais complexos que podem incorporar na sua construção componentes de inteligência artificial. Este tipo de interatividade desenvolve-se de forma proativa.
2.5.8. Construtiva
2.5.8.1. O utilizador constrói um modelo a partir do manuseamento de objetos componentes deste, atingindo um objetivo específico. Para tal, o utilizador tem de seguir uma sequência correta de ações para que a tarefa seja concluída. Este tipo de interatividade é uma extensão do tipo da interatividade de atualização e desenvolve-se de forma proativa.
3. Realidade Virtual
3.1. Conceito
3.2. Consiste em ambientes simulados através do computador permitindo os utilizadores interagir, visualizar e manipular objetos destes. Os utilizadores, ao experimentarem uma situação de realidade virtual, podem senti-la como se fosse real, abstraindo-se da realidade.
3.2.1. Atualmente, estes ambientes virtuais permitem colocar o utilizador em contacto com novas situações , aprendendo de forma segura , económica e rápida e podendo contribuir para a melhoria do seu desempenho.
3.3. Simulação da Realidade
3.4. É uma imitação de um sistema do mundo real. A simulação tenta representar certos aspetos do comportamento de um sistema físico ou abstrato através do comportamento de outro sistema.
3.4.1. A realidade virtual permite simular virtualmente experiências do mundo real , economizando tempo e dinheiro e atingindo objetos que, muitas vezes, não seriam tão facilmente alcançados.
3.5. Realidade imersiva e não imersiva
3.5.1. Realidade Imersiva
3.5.1.1. Consiste na sensação de inclusão experimentada pelo utilizador de um ambiente virtual, ou seja, o utilizador sente-se dentro do ambiente e a interagir com os seus elementos.
3.5.2. Realidade não Imersiva
3.5.2.1. Consiste na sensação de não inclusão experimentada pelo utilizador de um ambiente virtual, ou seja, neste caso o utilizador não se sente como parte do ambiente.