1. DIAGNOSTICO: sinais clínicos, palidez de mucosa, hematológico (para avaliar anemia), aumento de VGM (volume globular médio), esfregaço sanguíneo (pode-se ter presença de normoblastos no sangue periférico em gatos positivos, refletindo doença de medula óssea), diagnostico por imagem e testes: ELIZA, PCR, ensaio imunomigratório ráoido (RIM) e isolamento do virus.
2. FARMACOLOGIA E OUTROS: - hidratar o paciente; - terapia com antimicrobianos (para infecções secundárias); - em casos de anemia hemolítica imunomediada (usar glicocorticóides); - anemia arregenerativa grave (realizar transfusão sanguínea) e linfomas (utilizar quimioterápicos.
3. Existe o FeLV - A, B, C, mas somente o FeLV- A é transmissível entre gatos.
4. LETAL
4.1. FATORES DE RISCO: abrigos, contato contínuo, imunosuprimidos
4.1.1. CONTROLE: - Isolar animais infectados; - Vacinação no início da vida; - Gatos positivos no 1º teste devem ser avaliados novamente depois de 12 dias (pois eles podem se recuperar do vírus).
5. GATO é o único reservatório conhecido do vírus.
6. É um retrovírus exógeno transmitido horizontalmente entre gatos.
7. família retroviridae.
7.1. Vírus envelope lipoproteico e material genético RNA fita simples.
7.1.1. Membros dessa família são os únicos que possuem transcriptase reversa, a qual transcreve RNA viral em DNA de fita dupla.
7.2. 40% dos gatos sadios exibem evidências de exposição ao vírus.
7.2.1. TRANSMISSÃO: Grandes quantidades de vírus são eliminadas na saliva, e pequenas quantidades estão presentes na lágrima, na urina, no leite e nas fezes. A infecção geralmente é adquirida pela ação de lamber, pela escovação e por meio de ferimentos de picadas.
7.2.1.1. NÃO NECESSITA INOCULAÇÃO
7.2.1.2. Importante causa de doença crônica e de morte em gatos adultos jovens. Distribuição mundial
7.2.1.2.1. SINAIS CLÍNICOS: - Anemia; - Neoplasias; - Imunossupressão; -Enterite - Falha reprodutiva - Doenças imunomediadas.
7.3. PATOGÊNESE: Após exposição oronasal, o vírus replica-se nos tecidos linfóides da região orofaríngea. O vírus espalha-se em leucócitos mononucleares infectados a outros tecidos linforreticulares e a medula óssea.
7.3.1. IMUNOLOGIA: gatos abaixo de 6 meses de idade são mais susceptíveis, porém mesmo os animais mais velhos podem ter sua resistência superada pelo uso de corticosteroides ou altas doses de vírus.
7.3.1.1. A maioria dos gatos expostos após o 4º mês de idade desenvolve imunidade e elimina o vírus.
7.3.2. PATOLOGIA: a FeLV leva a várias doenças degenerativas e proliferativas de origem mieloide, linfoide e eritroide, dependendo da sua localização.
7.3.2.1. Linfossarcoma multicêntrico é o tumor mais comum em gatos infectados por FeLV
7.4. Subfamília Orthoretrovirinae
7.4.1. gênero Gammaretrovírus.
7.4.1.1. são muitas vezes referidos como retrovírus oncogênicos porque podem induzir transformação neoplásica nas células que infectam.