1. OS ACIDENTES E VIOLÊNCIA CONFIGURAM UM GRANDE PROLEMA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL.
2. ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITALAR
3. ATENÇÃO PRIMÁRIA: Constituída pelas Unidades Básicas de Saúde e Equipes de Saúde da Família.
4. NÍVEL INTERMEDIÁRIO DE ATENÇÃO: Fica a encargo do SAMU ( 192) e Unidades de Pronto Atendimento de média e alta complexidade ( UPA 24 h).
5. REGULAÇÃO MÉDICA: Médico regulador, que deve dispor de bens e recursos humanos e materiais para o bom exercício de sua função.
6. REGULAÇÃO DO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR MÓVEL: Conta com a central reguladora, médico regulador e de intervenção, equipe médica e de enfermagem.
7. Em casos de urgência e emergência de difícil acesso, com risco a equipe, deverá haver ação pactuada com bombeiros, policiais militares e rodoviários.
8. PACIENTE COM RISCO DE VIDA SEM RESPONSÁVEL: Médico se torna a pessoa responsável. Os enfermos só serão transportados após atendimento básico respiratório e hemodinâmico.
9. Os pacientes transferidos devem portar relatório completo, legível e assinado com número de CRM, que passará a integrar o seu prontuário.
10. ATENDIMENTO INTRA - HOSPITALAR: Todos os serviços de urgência e emergência, público ou privado, devem ter licença de funcionamento e seguir a RDC 50.
11. Administração da instituição deve prover de recursos humanos, materiais, equipamentos e medicamentos para atender a população.
12. Infraestrutura física: Deve ser dimensionada de acordo com a demanda, garantindo a segurança e assistência do paciente. Deve conter: Área externa coberta para entrada de ambulâncias, sala de recepção e espera com banheiros, sala de classificação de risco, área para higienização, consultórios, sala para assistente social.
13. Sala de procedimentos com área para sutura, recuperação, hidratação e administração de medicamentos, área para nebulização, sala para reanimação e estabilização, salas para observação e isolamentos, posto de enfermagem, banheiros, depósito para resíduos sólidos e para material de limpeza, vestiários, farmácia, almoxarifado, sala de gesso.
14. APOIO AO SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: Farmácia, almoxarifado, nutrição, serviços de internação, centro cirúrgico, unidades de internação, UTI, diagnóstico e imagem, laboratório, lavanderia, rouparia, higiene e manutenção.
15. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - AULA 2
16. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: Ferramenta utilizada para priorizar o atendimento na urgência e emergência nos prontos socorros e UPA.
17. O sistema de classificação avalia a gravidade do paciente de acordo com a prioridade, quanto mais grave, mais rápido é o atendimento baseado em cores e tempo.
18. VERMELHO= Emergência = 0 min; LARANJA= Muito urgente = 10 min; AMARELO = Urgente= 60 min; VERDE= Pouco urgente = 120 min; AZUL= Não urgente= 240 min.
19. PROTOCOLO DE MANCHESTER: Ajuda no fluxo dos pacientes, na rede hospitalar, complementar e básica de saúde. O enfermeiro deve ter conhecimento técnico e científico de práticas clínicas.
20. EMERGÊNCIAS CLÍNICAS COMUNS: Cardiológicas, respiratórias, neurológicas e metabólicas.
21. PATOLOGIAS CARDÍACAS SUBDIVIDEM - SE: Isquêmicas síndrome coronarianas agudas; e não isquêmicas ( pericardite, dissecção de aorta e valvar).
22. IAM: SINAIS E SINTOMAS: Dor precordial, irradiada para mandíbula, membros superiores, palidez, náusea, vômito, sudorese intensa, dispneia, ansiedade. 80% apresenta alteração do ECG( supradesnivelamento do segmento ST) e sempre ocorre o aumento de marcadores de necrose miocárdica.
23. CONDUTA TERAPÊUTICA: Oxigenoterapia, repouso absoluto, monitorização, acesso venoso calibroso, e medicamento indicados, nitrato, AAS, clopidogrel, morfina, B bloqueador, IECA, reperfusão química, com uso de trombolítico, caso o hospital não tenha serviço de hemodinâmica.
24. PARA O BOM ATENDIMENTO PRECISAMOS: Equipe preparada e treinada, material de consumo e medicamentos para uso, equipamentos necessários a disposição.
25. FUNÇÃO DO ENFERMEIRO: Garantir no setor todo o material e carrinho de emergência completos e conferidos, data de validade/padrão estipulado pela instituição
26. SUPORTE AVANÇADO DE VIDA Acrescenta-se monitorização do ritmo, desfibrilação e uso de drogas. Os ritmos podem ser chocáveis e não chocáveis.
27. QUANTO MAIS TEMPO EM RCP, MAIOR O DANO AO PACIENTE, O tempo é de acordo com avaliação médica.
28. Caso seja feita a intubação orotraqueal pelo médico, será realizado compressões torácicas continuas e 8 a 10 ventilações por min.
29. Existem patologias cardíacas e não cardíacas. As não cardíacas podem ser psicogênicas, gastroesofágicas, pulmonares e musculoesqueléticas.
30. FINALIDADE DO SISTEMA DE ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR: Atender as vítimas em situações de urgência e emergência, antes da chegada ao hospital.
31. AULA 1
32. TEM PROVOCADO FORTE IMPACTO NA MORBIDADE E NA MORTALIDADE DA POPULAÇÃO
33. TRÊS OBJETIVOS DO SAMU: Atendimento para casos clínicos e traumáticos, regulação do sistema de vagas de urgência e emergência em hospitais secundários e terciários.
34. Os profissionais que atuam nestes módulos podem ser oriundos ou não oriundos da área da saúde.
35. AMBULÂNCIA : Veículo de atendimento pré hospitalar, pode ser terrestre, aéreo ou hidroviário, que se destine ao transporte exclusivo de enfermos.
36. TIPOS DE AMBULÂNCIA: TIPO A: Ambulância de transporte para remoção simples, pacientes que não represente risco de morte; TIPO B: destinado ao transporte inter - hospitalar, suporte básico, pacientes com risco de vida e necessidade de intervenção;
37. TIPO C: Ambulância de resgate, atendimento a vítimas de acidentes, ou em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento, imobilização; TIPO D: Suporte avançado, equipado, para transporte de pacientes de alto risco.
38. TIPO E: Aeronave de asa rotativa para ações de resgate, transporte inter hospitalar. TIPO F: Nave de transporte médico, monitorizado, hidroviário, de via marítima ou fluvial.
39. TRIPULAÇÃO ESPECÍFICA: Ambulância de transporte básico: Motorista e um técnico em Enfermagem; Ambulância de resgate: Motorista, policiais militares, policiais rodoviários, bombeiros militares, e dois profissionais capacitados em salvamento.
40. Suporte avançado: Motorista, enfermeiro e técnico em enfermagem; Aeronave e nava de transporte médico: Um piloto, um condutor, um enfermeiro e um médico.
41. TIPOS DE ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR: Pronto Atendimento Móvel: Atendimento pré hospitalar, a equipe é orientada pelo médico regulador através da central de comunicação e o mesmo faz contato para os hospitais de referência;
42. Emergência Médica Móvel: É obrigatório o médico e enfermeiro, os pacientes são removidos para hospitais de referências, após contato prévio.
43. Pronto Atendimento Emergência Médica Móvel ( misto): Atendimento inicia pela equipe de socorrista e técnico de enfermagem, caso necessitar o médico e enfermeiro irão até o local.
44. ASPECTOS ÉTICOS NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: Condutas são instituídas em pouco tempo sob pena de insucessos em caso de hesitação.
45. Respeito ao princípio da beneficência, autonomia e justiça na assistência aos pacientes. Os aspectos éticos são importantes para nortear o processo de tomadas de decisões.
46. Sistema de classificação de risco: 1980 primeira proposta de padronização de sistema de triagem em urgência e emergência na Austrália.
47. 2002, na portaria GM 2048, sobre a organização dos sistemas de urgência, os sistemas de triagem recomendados pela 1° vez no Brasil.
48. O termo triagem, foi trocado por classificação de risco, já que não envolvia diagnóstico e sim, priorização no atendimento.
49. EMERGÊNCIAS CÍNICAS I: Avaliação inicial com a história do paciente e a queixa principal, utilizado a sigla SAMPLA
50. S: Sinais e sintomas; A: Tem alergias? Problemas ou doença atual; - M: Medicamentos ou tratamentos em uso; - P: Passado médico/problemas de saúde ou doença atual? - L: Ingeriu líquidos e alimentos? Qual foi a última refeição? - A: Ambiente do evento?
51. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: Escala de coma de glasgow, pupilas, motricidade; ( escala cincinnati), permeabilidade de vias aéreas, respiração ( FR, SPO2), circulação ( pulso, ritmo, pressão arterial).
53. ANAMNESE: Dar atenção a característica da dor; local, tempo, intensidade, se melhora ou piora com repouso e medicamentos; marcadores de necrose miocárdica, coletados 3,6,9 h; avaliar o ECG, dar destaque ao seguimento ST. frequência e ritmo, realizado a cada evento de piora da dor.
54. COMPLICAÇÃO MAIS COMUM NO IAM: Parada cardiorrespiratória ( PCR), ausência de pulso, rebaixamento do nível de consciência, apneia, levedo reticular e cianose dependendo do tempo da PCR.
55. QUATRO RITMOS DE PARADAS CARDÍACAS ( PC): Fibrilação ventricular (FV); taquicardia ventricular sem pulso(TVSP); atividade elétrica sem pulso (AESP) e assistolia.
56. FV, representa uma atividade elétrica desorganizada, TVSP, atividade elétrica ventricular organizada, ambas sem a capacidade de gerar fluxo sanguíneo.
57. AESP engloba um grupo heterogêneo de ritmos elétricos organizados associado a ausência ou inefetiva atividade ventricular mecânica.
58. ASSISTOLIA: Representa a ausência de atividade elétrica ventricular detectável.
59. O ENFERMEIRO LIDERA SUA EQUIPE: Avalia o paciente, chama ajuda para trazer o carro de emergência e a equipe para atendimento, posicionar o paciente em decúbito horizontal para posicionar a tábua, iniciar as compressões torácicas, avaliar vias aéreas e iniciar as ventilações com ambu ligado ao oxigênio, AVP calibroso e monitorização do paciente, manter 30 compressões cardíacas intercaladas com duas ventilações, caso não tenha garantido via aérea, intubação orotraqueal.
60. RITMOS CHOCÁVEIS: É a taquicardia ventricular sem pulso e fibrilação ventricular, deve -se aplicar o choque 360 J, após o choque manter a compressão torácica e ventilação, avaliar o ritmo após 2 min, se não retornar manter esse padrão.
61. RITMOS NÃO CHOCÁVEIS: São atividades elétricas sem pulsos ( AESP) e assistolia. Manter a ventilação e compressão torácica e uso de drogas ( epinefrina 1 mg a cada 3 min.