1. A descrição do sintoma, no entanto, não é suficiente para definir o caráter patológico ou organizador de determinada conduta
2. Sustentam que a estrutura mental infantil não se apresenta com nitidez como a adulta.
3. Winnicott possuía a concepção de que existem três etapas no desenvolvimento: a dependência absoluta, relativa e rumo à independência
4. Fase 1 (dependência absoluta): dependência completa da mãe, confundindo-se com ela, há experiência de onipotência
5. Fase 2 (dependência relativa): começa a conhecer-se como alguém separado de sua mãe
6. Fase 3 (rumo à independência): se prolonga pelo resto da vida do sujeito, é a fase de independência
7. Winnicott
8. A segunda fase ou crise possui como tarefa básica o início de certo grau de autonomia, conquanto, em contrapartida, consiste também na vergonha e dúvida. Corresponde à fase anal de Freud.
9. Para Anna Freud, diretrizes como a autoconfiança emocional, independência corporal e outras devem ser consideradas e avaliadas no desenvolvimento, avaliando em harmonia ou desarmonia. Para ela, uma desarmonia só pode se tornar patologia, se é algo deveras excessivo, uma vez que o padrão de crescimento não é algo tão regular. O sintoma deve ser avaliado junto com o ambiente.
10. Dolto alega que é necessário considerar todo o contexto em que a criança está inserida e suas possibilidades. Além da qualidade dos cuidados parentais, é necessário também que a criança seja livre para experimentar e não hajam pressões e excesso por parte dos pais acerca de seu desenvolvimento.
11. Crianças normalmente sadias frequentemente apresentam todos os tipos de sintomas, podendo, então, haver crianças normalmente patológicas ou patologicamente
12. Para Bowlby, o tratamento que a criança recebe em seus primeiros anos de vida é fundamental, junto de seu relacionamento com terceiros, se faz importante para a sua saúde mental. Uma criança precisa ter profunda conexão com sua mãe, para estabelecer o apego seguro. Caso contrário, quando há privação da figura materna, o apego estabelecido é o ansioso. A privação pode ser parcial, onde a mãe não consegue proporcionar cuidados amorosos, ou por algum motivo a mãe precisa se afastar da criança, sendo cuidado por outra pessoa, gerando ansiedade da separação. A privação também pode ser total, muito comum em orfanatos e hospitais, onde a criança não tem alguém que cuide de si de forma mais próxima e tampouco a faça sentir-se segura, fazendo com que ela busque ser autossuficiente, uma vez que não tem confiança em ninguém ao seu redor. Essa privação pode ocasionar na incapacidade de criar laços e até mesmo no desenvolvimento de distúrbios.
13. Nem sempre os sintomas são desorganizadores ou não adaptativos, as vezes refletem uma forma da criança manejar as suas questões internas não sendo uma questão patológica.
14. A anormalidade caracteriza-se por uma limitação ou rigidez na capacidade da criança de utilizar de recursos contra angustias e conflitos
15. A normalidade está ligada a critérios relacionados ao desenvolvimento e ao contexto da criança.
16. Como as crianças ainda estão em desenvolvimento psíquico, podem aparecer confusões de sentimentos e variação de intensidades dos mesmos , porem não se deve considerar isso patológico mas parte dessas descobertas que estao em andamento.
17. Normalidade estaria relacionada com a passagem da dependência para a independência ou autonomia, sendo que a vida de um individuo normal é caracterizada por sentimentos positivos e negativos gerados pelas situações vividas.
18. Os critérios de avaliação devem ser ajustados à faixa etária e ao estágio do desenvolvimento da criança.
19. Anna Freud (1965)
20. Alguns sintomas vivenciados na infância não ultrapassam para vida adulta.
21. John Bowlby
22. Dolto
23. Neste conceito, a normalidade está na frequência, determina-se pela distribuição estatística na população. Por exemplo, foi estabelecido que determinada altura e peso são os normais.
24. Falta de doença como ditadora de normalidade.
25. Norma constituída pela sociedade, que dita o que é supostamente sadio ou não.
26. O conceito dinâmico é capacidade de retorno a um equilíbrio. tendo um processo de adaptação a um novo contexto de normal.
27. Na quarta crise, quando há o fracasso no cumprimento da tarefa, há também a sensação de inferioridade. Assim, a criança pode buscar por afeto no mundo externo, ou no núcleo familiar. Corresponde à sublimação proposta por Freud.
28. Na terceira crise, há uma progressão da autonomia anterior e o fracasso, por sua vez, gera sentimento de culpa à interdição do incesto. Corresponde à fase fálica e é intercalada com o Complexo de Édipo e o estabelecer do superego.
29. De acordo com Erikson, o primeiro modo de relação com o mundo (ou primeira crise), depende do relacionamento com a mãe. Esse período é caracterizado pela confiança no mundo exterior, proveniente de uma previsibilidade, havendo também o desenvolvimento da autoconfiança. Corresponde à fase oral de Freud.
30. Organização da identidade como central no processo de desenvolvimento humano.
