1. detecção de estímulos físicos no ambiente
1.1. característica objetiva
2. Transdução
2.1. conversão de estímulos sensoriais em um padrão de atividade neural
3. limiar
3.1. absoluto
3.1.1. intensidade mínima de estímulo para que seja percebido (experiência da sensação)
3.2. de diferença
3.2.1. menor diferença perceptível entre dois estímulos (DAP- diferença apenas perceptível)
3.2.1.1. quanto mais intenso o estímulo maior a DAP
3.2.1.2. pessoas com DAP menor que as outras se submetidas à sensação de mesma grandeza inicial podem tanto possuir mais receptores quanto fortalecer através do treino as conexões neuronais bem como criar novas.
4. informação
4.1. qualitativa
4.1.1. natureza do estímulo
4.2. quantitativa
4.2.1. grandeza do estímulo
5. "COGITO ERGO SUM"...
5.1. Descartes
5.1.1. A percepção é duvidosa, nossos sentidos podem ser enganadores.
5.2. Kant
5.2.1. Realidade natural x realidade percebida
5.2.2. Critérios para cientificidade
5.2.3. Vetos kantianos à psicologia
5.2.3.1. (diferenciar ciência de senso comum, pseudociência e religião)
5.2.3.2. 1- objeto; 2- método; 3- formalização matemática
5.3. Lei de Weber-Fechner
5.3.1. Num contexto em que Kant, por exemplo, criticava muito a psicologia, foi positiva por estabelecer
5.3.1.1. a relação matemática entre grandeza física do estímulo x intensidade da sensação e fenômeno físico x contraparte psicológica.
5.3.1.2. a possibilidade do surgimento de uma psicologia experimental baseada no modelo das ciências naturais
5.3.1.3. medida objetiva de sensações
5.4. Wundt
5.4.1. A sensação é o átomo da mente; psicologia experimental
6. Da sensação à percepção: estímulos ativam receptores especializados em cada órgão sensorial e estes os transduzem em sinais neurais enviados ao cérebro. (fenômeno físico > fisiológico > psicológico)
6.1. Visão
6.1.1. Caminho
6.1.1.1. Luz > fotorreceptores (retina) > nervo óptico > tálamo > córtex visual
6.1.2. Via ventral "o que é" x via dorsal "onde"
6.1.3. Cones
6.1.3.1. localizados na fóvea da retina do olho para serem ativados precisam de mais luz - visão detalhada e colorida.
6.1.3.1.1. A percepção de cor se dá pela existência de três tipos, cada um sensível a uma faixa de frequência luminosa
6.1.4. Bastonetes
6.1.4.1. precisam de menos luz, responsáveis pela visão periférica e norturna
6.1.5. Teoria tricromática, teoria dos processos oponentes; princípios da Gestalt
6.1.6. percepção de profundidade (binocular x monocular), tamanho, movimento.
6.1.6.1. constâncias perceptivas
6.1.6.1.1. ilusões
6.2. Audição
6.2.1. Caminho
6.2.1.1. Alterações na pressão do ar > ondas sonoras > ouvido externo > canal auditivo > tímpano > ouvido médio > ossículos (martelo, bigorna e estribo) > janela oval (cóclea) > ouvido interno (ondas de pressão > células ciliadas > membrana basilar) > sinais neurais > nervo auditivo > córtex
6.2.1.1.1. Codificação temporal e local
6.2.1.1.2. axônios dos neurônios auditivos do tálamo até o córtex auditivo primário (no lobo temporal)
6.2.2. som
6.2.2.1. qualidade
6.2.2.1.1. frequência alta - mais agudo frequência baixa - mais grave
6.2.2.2. quantidade
6.2.2.2.1. mais amplitude - volume alto menos amplitude - volume baixo
6.2.3. ecolocalização; sentido vestibular (equilíbro)
6.3. Paladar
6.3.1. Caminho
6.3.1.1. estímulos químicos > botões gustativos localizados nas papilas, na língua, boca e garganta > tálamo e outras áreas do cérebro
6.3.2. mito: tem regiões da língua específicas para cada sabor. #fakenews
6.3.2.1. fato: todas as regiões ativam todos os sabores embora algumas possam ser um pouco mais sensíveis a algum em particular
6.3.3. sabores básicos
6.3.3.1. doce, salgado, ácido ou azedo, amargo e umami
6.3.4. superprovadores e crianças mais sensíveis a sabores; gostos sofrem influência cultural
6.4. Olfato
6.4.1. Caminho
6.4.1.1. partículas químicas (odores) > nariz e cavidade nasal > epitélio olfativo e receptores > bulbo olfativo > nervo olfativo > córtex e amígdala
6.4.1.1.1. córtex pré-frontal processa se o odor é desagradável ou agradável
6.4.1.1.2. áreas responsáveis pela memória e emoção processam a intensidade dos cheiros, o que faz os mesmos evocarem lembranças e sentimentos
6.4.2. ferormônios: acasalamento (animais); atração. (inconsciente)
6.5. pele
6.5.1. Caminho
6.5.1.1. toque > receptores de temperatura e pressão na pele > nervo craniano ou nervos espinais > tálamo > outras áreas do cérebro
6.5.2. sensação
6.5.2.1. háptica
6.5.2.1.1. toque (temperatura, pressão e dor)
6.5.2.2. cinestésica
6.5.2.2.1. percepção de posição e movimento do nosso corpo e membros no espaço
6.5.3. dor
6.5.3.1. receptores de dor > medula espinal
6.5.3.1.1. fibras rápidas (axônio mielinizado)
6.5.3.1.2. fibras lentas (sem mielinização)
6.5.3.2. teoria do controle do portão
6.5.3.2.1. o cérebro regula a experiência da dor
6.5.3.2.2. pode-se "fechar o portão" impedindo que a informação de dor chegue ao córtex
6.5.3.2.3. estados de estresse e ansiedade bem como se concentrar na dor podem intensificar a percepção
7. Percepção
7.1. experiência consciente dos estímulos
7.1.1. característica subjetiva
8. adaptação sensorial e economia perceptual
8.1. receptores sensoriais tendem a responder menos à estímulos constantes pois estão voltados para a detecção de mudanças.
8.1.1. quando um estímulo surge ou cessa subitamente há uma grande resposta sensorial.
9. Bottom-up e Top-down
9.1. processamento de baixo para cima
9.1.1. características do estímulo
9.2. processamento de cima para baixo
9.2.1. contexto e expectativas moldam a interpretação
10. estimulação anômala ou não ótima
10.1. mesmo que o estímulo não seja o mais adequado para determinado órgão sensorial ele pode causar sensação
11. Sentidos
11.1. Distais
11.1.1. Audição Visão Olfato
11.2. Proximais
11.2.1. Tato Paladar