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Protoozes por Mind Map: Protoozes

1. Amebíase

1.1. O nome científico do agente causador da amebíase é Entamoeba histolytica.

1.1.1. As infecções ocorrem por intermédio da ingestão de alimentos ou água contaminados por fezes contendo cistos amebianos maduros. Ocorre mais raramente na transmissão sexual, devido ao contato oral-anal. A falta de higiene domiciliar pode facilitar a disseminação de cistos nos componentes da família. Os portadores assintomáticos, que manipulam alimentos, são importantes disseminadores dessa protozoose.

1.1.1.1. Os sintomas leves costumam ser: Cansaço, desconforto e cólicas abdominais, liberação de fezes pastosas com sangue ou com muco, gases excessivos, dor no reto durante a evacuação, emagrecimento, Colite. Os sintomas graves costumam ser: Febre, vômitos, cometimento dos pulmões, cérebro e fígado, evacuação aumentada (de 10 à 20 vezes ao dia), evacuar fezes líquidas e com sangue, sensibilidade abdominal, perfuração do intestino.

1.1.1.1.1. A prevenção da amebíase começa com melhores condições de higiene e saneamento básico (tratamento de água e esgoto). Portanto, é recomendado lavar bem as mãos antes das refeições e após usar o banheiro. Também deve-se higienizar bem os alimentos (frutas, verduras, legumes) antes de consumi-los. Além disso, especialistas recomendam a ingestão de água potável. O uso de proteção (preservativos) nas relações sexuais oral-anal também é uma forma de se prevenir da amebíase.

2. Leishmaniose Tegumentar

2.1. Existem tres tipos de agente causador da Leishmaniose Tegumentar, Leishmania (Leishmania) amazonensis, Leishmania (Viannia) guyanensis, Leishmania (Viannia) braziliensis.

2.1.1. O calazar é causada pelo protozoário parasita Leishmania que é transmitido pela picada de mosquitos-palha infectados.

2.1.1.1. Duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca. Sintomas da leishmaniose visceral Os principais sinais da leishmaniose visceral são, febre irregular, prolongada, anemia, Indisposição, palidez da pele e ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso, Inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

2.1.1.1.1. Usar repelentes quando se estiver em ambientes onde o mosquito palha é encontrado, e evitar exposição nos horários de maior intensidade de mosquitos,usar mosquiteiros de malha fina, bem como colocar telas em portas e janelas, manter terrenos e quintais próximos limpos, removendo entulhos e sujeiras, e podando árvores, para diminuir a umidade que facilita a procriação do mosquito, evitar lixos orgânicos no solo, para não atrair animais, como ratos, que podem conter a doença, manter animais domésticos fora de casa durante a noite, de modo a diminuir a atração dos mosquitos para este ambiente, evitar construir casas com distância menor que 4000 ou 500 metros da mata.

3. Leishmaniose Visceral

3.1. O agente causador da Leishmaniose Visceral é o Leishmania chagasi

3.1.1. é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.

3.1.1.1. Os principais sintomas da leishmaniose visceral são, febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

3.1.1.1.1. prevenção: O uso de coleira à base de Deltametrina a 4% nos cães; A vacinação dos cães; Instalação de telas de proteção nas residências; Limpeza dos ambientes, evitando o acúmulo de matéria orgânica; Uso de produtos tópicos com ação repelente a insetos, principalmente em crianças e idosos a partir do entardecer. Outra dica é passear com o seu cachorro durante o dia. Passeios com os cães no final da tarde e à noite devem ser evitados. já que os mosquitos são mais ativos na parte da noite.

4. doença de chagas

4.1. O protozoário flagelado Trypanosoma cruzi é o agente causador da doença.

4.1.1. A doença de Chagas não se transmite pela picada do barbeiro, e sim quando fezes contaminadas pelo Trypanosoma cruzi penetram no orifício da picada do inseto.

4.1.1.1. Febre, mal-estar, Inchaço de um olho, inchaço e vermelhidão no local da picada do inseto, fadiga, irritação sobre a pele, dores no corpo, dor de cabeça, náusea, diarreia ou vômito, surgimento de nódulos, aumento do tamanho do fígado e do baço.

4.1.1.1.1. Uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências, por meio da utilização de inseticidas residuais por equipe técnica habilitada. Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, podem-se usar mosquiteiros ou telas metálicas. Recomenda-se usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas longas, etc.) durante a realização de atividades noturnas (caçadas, pesca ou pernoite) em áreas de mata.

4.1.1.1.2. Intensificar ações de vigilância sanitária e inspeção, em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação, com especial atenção ao local de manipulação de alimentos. Instalar a fonte de iluminação distante dos equipamentos de processamento do alimento para evitar a contaminação acidental por vetores atraídos pela luz. Realizar ações de capacitação para manipuladores de alimentos e de profissionais de informação, educação e comunicação. Resfriamento ou congelamento de alimentos não previne a transmissão oral por T. cruzi, mas sim o cozimento acima de 45°C, a pasteurização e a liofilização.

5. Malária

5.1. A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, ou seja, existe mais de um microrganismo causador da doença: P. falciparum, P. malariae, P. vivax e P. ovale. No Brasil, encontra-se apenas 3 dessas espécies, e as predominantes são P. vivax e P. falciparum.

5.1.1. A transmissão ocorre após picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por protozoários do gênero Plasmodium.

5.1.1.1. Os sintomas da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

5.1.1.1.1. A prevenção consiste em evitar picadas do mosquito, fazendo o uso de repelentes, calças e camisas de manga longa, principalmente no período de fim da tarde e início da noite. Evitar o acúmulo de água parada a fim de impedir a ovoposição e nascimento de novos mosquitos é outra forma de evitar a malária.

6. Giardíase

6.1. A Giardíase e causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia.

6.1.1. A transmissão ocorre via fecal-oral através da ingestão de água ou alimento contaminado.

6.1.1.1. Além da diarreia, há outros sintomas da Giardíase, como cólicas abdominais, sensação de distensão, mal-estar, vômitos e esteatorreia.

6.1.1.1.1. A prevenção é feita adotando-se hábitos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; higienizar os alimentos antes do consumo e cura dos doentes.

7. Toxoplasmose

7.1. Toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo protozoário chamado Toxoplasma gondii.

7.1.1. A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados com os oocistos esporulados, presentes nas fezes de gatos e outros felídeos, por carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, que abriguem os cistos do protozoário.

7.1.1.1. Os sintomas da toxoplasmose são variáveis e associados ao estágio da infecção, (agudo ou crônico). Os sintomas normalmente são leves, similares à gripe, dengue e podem incluir dores musculares e alterações nos gânglios linfáticos.

7.1.1.1.1. Não ingerir carnes cruas ou malcozidas, ferver a água ingerida, comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente, evitar contato com alimentos ou água que possam estar contaminados com fezes de gato.

8. Doença do sono

8.1. A Doença do Sono, ou Tripanossomíase Humana Africana, é uma infecção parasitária causada pelo Trypanosoma brucei.

8.1.1. A Doença do Sono, ou Tripanossomíase Humana Africana, é uma infecção parasitária causada pelo Trypanosoma brucei e é transmitida pela picada da mosca tsé-tsé.

8.1.1.1. No primeiro estágio da doença do sono, o paciente apresenta sintomas não específicos, como febre, dores de cabeça, fraqueza, coceira e dores nas articulações. Nessa fase, a doença é facilmente tratável, mas de difícil diagnóstico. No segundo estágio, os sintomas são mais específicos, podendo ocorrer confusão mental, comportamento violento ou convulsões. A doença tem o nome de seu sintoma mais marcante: os pacientes vivenciam a inabilidade de dormir durante a noite, mas são frequentemente vencidos pelo sono durante o dia.

8.1.1.1.1. A prevenção da doença do sono inclui evitar áreas endêmicas e/ou se proteger contra as picadas das moscas tsé-tsé. As roupas devem proteger o corpo todo e ser grossas, pois a picada das moscas pode transpassar as roupas mais finas. O uso de repelentes de insetos também é recomendado a fim de prevenir a doença do sono, porém sua eficácia contra as moscas tsé-tsé pode ser limitada. A Pentamidina também pode ajudar na prevenção.

9. Tricomoníase

9.1. O agente causador da tricomoníase é um protozoário unicelular chamado Trichomonas vaginalis.

9.1.1. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher.

9.1.1.1. Principais sintomas da Tricomoníase na mulher incluem: Corrimento vaginal branco, cinzento, amarelo ou verde com odor desagradável; Pequenos sangramentos vaginais; Vermelhidão genital e urgência urinária; Coceira vaginal e sensação de queimação; Dor a urinar. homens, observa-se geralmente uma menor variedade de sintomas, que incluem: Corrimento com cheiro desagradável; Urgência urinária; Coceira e sensação de queimação ao urinar e durante a ejaculação.

9.1.1.1.1. Use camisinha corretamente todas as vezes que tiver relações sexuais. Limite o número de parceiros ou parceiras sexuais.