1. IMPORTÂNCIA
1.1. Melhores resultados e mais equitativos, mais eficiente, menores custos e mais satisfação para os usuários.
1.1.1. + ações de educação em saúde.
1.1.2. + distribuição de medicamentos.
1.1.3. + cobertura vacinal.
1.1.4. - mortalidade infantil.
2. ATRIBUTOS ESSENCIAIS
2.1. ACESSO: capacidade do usuário receber cuidados de saúde sempre que necessitar, de maneira fácil e conveniente.
2.2. LONGITUDINALIDADE: fonte continuada de atenção e utilização ao longo do tempo em uma relação mútua confiável e humanizada entre a equipe de saúde e famílias.
2.3. INTEGRALIDADE :prestação de serviços que atendam às necessidades da população na promoção, da prevenção, cura, cuidado, reabilitação da saúde.
2.4. COORDENAÇÃO: garante a continuidade do atendimento e integra todo cuidado que o paciente recebe através da coordenação entre os serviços.
3. ATRIBUTOS DERIVADOS
3.1. FOCALIZAÇÃO NA FAMÍLIA: Considerar a família como o sujeito da atenção, o que exige uma interação da equipe de saúde com essa unidade social e o conhecimento integral de seus problemas de saúde e das formas singulares de abordagem familiar.
3.2. COMPETÊNCIA CULTURAL: adaptação da equipe de saúde as singularidades culturais e as preferências da população para facilitar a relação e a comunicação.
3.3. ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA: reconhecimento das necessidades das famílias no contexto físico, econômico e social através de dados epidemiológicos e do contato direto com a comunidade; planejando e a avaliando conjuntamente os serviços.
4. ATENÇÃO BÁSICA
4.1. Ações de saúde individuais e coletivas, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde para desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.
4.1.1. Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território, observando critérios de risco, vulnerabilidade, resiliência e o imperativo ético de que toda demanda, necessidade de saúde ou sofrimento devem ser acolhidos.
4.1.2. É desenvolvida através de práticas de gestão, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade desse território.
5. FUNDAMENTOS E DIRETRIZES:
5.1. I - Ter território, permitindo planejamento, programação descentralizada e desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais impactante na situação.
5.2. II - Possibilitar acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos.
5.3. III - Incluir os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população, garantindo continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado
5.4. IV – Coordenar a integralidade em seus vários aspectos, integrando as ações programáticas e demanda espontânea; articulando as ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação.
5.5. V – Estimular a participação dos usuários ampliando a autonomia e capacidade da construção do cuidado na saúde coletiva e individual.
6. FUNÇÕES
6.1. Resolubilidade
6.1.1. Atender mais 85% dos casos.
6.2. Comunicação
6.2.1. Ordenar e coordenar os fluxos e contrafluxos.
6.3. Responsabilização
6.3.1. Conhecimento população/território.