389 ANOS DE BRASIL: DE CABRAL ATÉ MARECHAL DEODORO DA FONSECA.

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389 ANOS DE BRASIL: DE CABRAL ATÉ MARECHAL DEODORO DA FONSECA. por Mind Map: 389 ANOS DE BRASIL: DE CABRAL ATÉ MARECHAL DEODORO DA FONSECA.

1. CAPITANIAS HEREDITÁRIAS:

2. Foi implementado em 1534 e durou até 1548 (quando surge o governo geral, com o objetivo de centralizar a administração colonial de todo o território.)

3. Nesse sistema, o território recém-descoberto foi dividido em 15 lotes, que formavam 14 capitanias, e eram nomeados capitães donatários os responsáveis pela administração de cada uma delas.

4. Em 1532, Dom João III mandou instaurar o sistema de capitanias.

5. Após 22 de abril de 1500, com a chegada dos portugueses ao território americano, essas novas terras desconhecidas não despertaram grande interesse na Coroa de imediato.

5.1. EXPEDIÇÕES EXPLORADORAS:

5.2. Ocorriam no território sul-americano e tinham o objetivo de reconhecer e mapear o lugar e estabelecer contato com os índios nativos.

5.2.1. O principal produto extraído era o PAU-BRASIL.

6. "DESCOBRIMENTO DO BRASIL": EM 22 DE ABRIL DE 1500 CHEGAVA AO BRASIL (NA BAHIA) O PORTUGUÊS, PEDRO ALVÁRES CABRAL.

7. PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530):

8. PERÍODO COLONIAL (1530-1815):

8.1. O Período Colonial também é marcado por uma série de conflitos e revoltas, como as rebeliões nativistas e as rebeliões separatistas. Sobretudo a partir do final do século XVII, os interesses de uma crescente elite local e de portugueses começaram a criar problemas para a administração colonial.

8.1.1. A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: Ocorre em 07/09/1882

8.2. Além disso a Família Real portuguesa, sob ameaça de invasão francesa em Portugal, foge para o Brasil que, em 1815, é designado Reino de Portugal, Brasil e Algarves, sendo o Rio de Janeiro sede da administração do reino. Esse movimento deu fim ao Período Colonial.

9. É na capitania de São Vicente que Martim Afonso de Souza estabelece, em meados do século XVI, o primeiro engenho de açúcar (que, até meados do século XVII, seria o principal produto de exportação da colônia), inaugurando, então, o ciclo do açúcar.

10. O sistema de plantation era o modelo utilizado nesse tipo produção. Extensas faixas territoriais eram concedidas aos senhores de engenho, que, munidos com a fertilidade da terra, a mão de obra escrava e a monocultura da cana-de-açúcar, transformaram-se na principal elite econômica, social e política a partir de então.

11. PERÍODO IMPERIAL: (1882-1889)

11.1. é dividido em três fases principais: o Primeiro Reinado (1822-1831), o Período Regencial (1831-1840) e o Segundo Reinado (1840-1889).

11.1.1. Primeiro Reinado (1882-1831):

11.1.2. O principal ícone da independência brasileira foi Pedro de Alcântara torna-se o primeiro imperador do Brasil, assumindo a alcunha de Pedro I do Brasil. Diferentemente de seu pai, Pedro I admirava os ideais iluministas, defendia ideias liberais, como a abolição da escravidão, e liberdades individuais.

11.1.3. Nesse contexto, surgem dois grupos políticos informais na disputa por espaços de poder: o Partido Português, que concentrava defensores do absolutismo e da restauração do Brasil enquanto colônia de Portugal.

11.1.3.1. E o partido Brasileiro composto por comerciantes brasileiros, latifundiários e senhores de escravos, cujos principais objetivos eram na defesa e a ampliação de direitos e privilégios conquistados.

11.1.4. Em 1823, foi instalada a Assembleia Nacional Constituinte, que deu origem à Constituição Política do Império do Brasil, de 1824. Embora, a princípio, o seu papel seria limitar os poderes do monarca, conforme os ideais iluministas, a Constituição de 1824 possuía forte caráter autoritário e centralizador, sobretudo por meio da instituição do poder moderador.

11.1.4.1. Em 1826, com a morte de João VI, pai do imperador, abre-se um problema de sucessão na monarquia lusitana. Diante disso e da incapacidade de acalmar os ânimos no Brasil, Pedro I abdica do trono e deixa seu filho, Pedro II, com apenas cinco anos, como seu sucessor. Contudo, a própria Constituição de 1824 determinava que o imperador deveria ter, pelo menos, 21 anos de idade para assumir o cargo.

11.2. Período Regencial: (1831-1840)

11.3. foi marcado por uma série de conflitos constantes com o governo central, criando sucessivos quadros de instabilidade política, agravada pela grave situação econômica. As forças políticas dividiam-se, basicamente, em duas vertentes: os liberais e os conservadores, estes com maior presença política.

11.3.1. Ocorreram algumas revoltas relevantes, como por exemplo:

11.3.2. Revolta dos Malês (1835), Cabanagem (1835-1840), Sabinada (1837-1838), Balaiada (1838-1841) e Revolta dos Farrapos (1835-1845).

11.4. Em julho de 1840, sob iniciativa dos liberais, que pressionavam a Regência, foi dado o Golpe da Maioridade, nomeando D. Pedro II, com apenas 14 anos de idade, imperador do Brasil. Foi uma tentativa dos liberais de ocuparem mais espaço nas decisões políticas, além de viabilizarem uma forma de conter as agitações políticas que se alastravam por todo o território. Inicia-se, assim, o Segundo Reinado (1840-1889).

11.4.1. Segundo Reinado (1840-1889):

11.4.1.1. Durante esse período, ocorreram transformações profundas. A economia do Império que, desde o ciclo do ouro, estava em sérias dificuldades, encontrou no aumento do consumo do café no exterior a possibilidade de aumentar suas exportações, diminuindo, assim, seu déficit comercial. Essa atitude deu início ao ciclo do café. Tal atividade, que já vinha ocorrendo antes mesmo da chegada da Corte portuguesa, portanto, acelerou-se.

11.4.1.2. O poder econômico passou a transferir-se do Nordeste para o Sudeste do país, onde se concentravam as plantações de café. Ao mesmo tempo, o próprio sistema de produção agrícola, a plantation, começa a sofrer fortes pressões, sobretudo dos ingleses, com a exigência do fim do comércio de escravos e, consequentemente, da abolição da escravidão.

11.4.1.2.1. No entanto, somente com a promulgação das leis abolicionistas, a partir de 1850 com a Lei Eusébio de Queirós, o combate à escravidão começou a ser colocado em prática no Brasil. Outro evento importante, tanto para a abolição quanto para a formação sociopolítica que deu origem ao movimento de derrubar a monarquia brasileira, foi a Guerra do Paraguai (1864-1870). Escravos foram enviados ao campo de batalha, muitos deles até obrigados, sob a promessa de alforria após o término do conflito.

11.4.1.2.2. Após a vitória brasileira, e seu alto nível de endividamento para financiar a guerra, D. Pedro II sai fragilizado politicamente, ao mesmo tempo que os militares passam a ocupar mais espaço dentro do debate político. São eles, inclusive, que encabeçam a proclamação da República, em 1889.