COVID-19 Recursos e técnicas que devem ser utilizados com cautela ou evitados
por Gilsiélen Barbosa
1. e ao risco de injuria pulmonar
1.1. Estratégia convencional de ventilação mecânica invasiva: deve-se evitar estratégias convencionais e dar preferência às estratégias protetoras.
1.2. Hiperinsuflação manual: O uso de ressuscitador manual não é recomendado.
2. ao gasto energético excessivo
2.1. Outras estratégias: Técnicas que demandem maior gasto energético, caso sejam utilizadas, devem ter adequado controle de intensidade.
2.2. Exercícios físicos: Devem ser evitados exercícios com intensidade acima de 3 METs ou que induzam a dispneia.
3. A geração de gotículas e aerossois
3.1. Oxigenoterapia: para promoção do Spo2 alvo, recomenda-se evitar o uso de máscaras de Venturi, tenda de o2 e cânula nasal de alto fluxo.
3.2. VNI: Recomenda-se não usar de forma rotineira e não utilizar como recurso de resgate em novo quadro de piora da insuficiência respiratória aguda. Na necessidade de utilização de VNI com circuito único, recomenda-se a utilização de circuito com orifício de exalação no próprio circuito.
3.3. Técnicas ou recursos para remoção de secreção brônquica: Qualquer técnica que possa provocar tosse são potenciais geradores de gotículas/aerossóis, e quando necessario o uso deve ser usado com os devidos EPI's.
3.4. Nebulização: Evitar o uso de copo de nebulização para fins de umidificação e fluidificação de secreção pulmonar.
3.5. Hiperinsuflação manual: Evitar o uso de ressuscitador manual como recurso para aumento do volume pulmonar.
4. Considerar riscos e a individualidade de cada paciente
4.1. Reduzir a disseminação do vírus
4.2. COVID-19 pode se apresentar de formas variadas como:
4.3. Doenças leves do trato respiratório, pneumonia, sindrome do desconforto respiratório agudo etc.
5. Recomendação de cautela a respeito das tecnicas foram identificadas
6. Considerações finais
6.1. Pacientes frágeis e/ou com morbidades prévias, em especial aqueles com doença cardíacaoupulmonar crônica, diabetes ouhipertensão, são mais propensos à necessidade de intervenção pela Fisioterapia Respiratória; portanto, devem ser avaliados e constantemente monitorizados.
6.1.1. Poucas evidências estão disponíveis até o momento sobre quais recursos e técnicas fisioterapêuticas que devem ser utilizadas com cautela ou evitadas noatendimento da Fisioterapia a pacientes com COVID-19;