A etapa da educação infântil

Mapa MentalSobre: A etapa da educação infantil (Capítulo 2)Livro: Aprender e Ensinar na Educação Infantiltrabalho de pedagogia

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1. As áreas curriculares e os principais blocos de conteúdos

1.1. Linguagem verbal

1.1.1. É o instrumento básico da comunicação e representação dos seres humanos e é o que os identifica precisamente como tal. Na escola infantil, a utilização da linguagem verbal permite às crianças desenvolverem diferentes capacidades.

1.2. Linguagem matemática

1.2.1. A atuação das crianças sobre objetos e, mais concretamente, o estabelecimento de relações que possibilitem sua atuação e interação com as outras pessoas apresenta-se na base do conhecimento lógico-matemático.

1.2.2. Com as suas explorações sobre os objetos, a criança chega à conclusão de que a bola rola, o caminhão corre e a almofada é macia; graças às possibilidades dadas pelas pessoas que as acompanham como: pais, mães e professores.

1.3. Linguagem musical e expressão corporal

1.3.1. Na etapa da educação infantil, há um forte vínculo entre os diferente âmbitos da experiência que constituem o currículo da etapa.

1.3.2. Também destaca-se que entre blocos expressivos, entre as linguagens , há um grande vínculo e, especialmente, nessa etapa entre a linguagem corporal e a linguagem musical.

1.3.3. Os meninos e as meninas começa, a vivenciar ritmos, gestos, jogos motrizes através de canções e danças.

1.4. Linguagem plástica

1.4.1. As crianças dessa etapa educativa, sobretudo a partir dos dois anos de idade, estão muito interessadas em todas as atividades nas quais intervêm instrumentos que representação plástica.

1.4.2. A princípio, as crianças observam que as suas manipulações com lápis no papel deixam marcas; então, pintam e fazem rabiscos por simples prazer.

1.4.3. Aos poucos, dão-se conta de que podem representar a realidade de maneira que cada vez mais possa ser mais reconhecida e seus desenhos mais fiéis a realidade.

2. Os ciclos na etapa da educação infantil

2.1. O primeiro ciclo: Esse ciclo abrange de três meses até por volta de três anos. Os aspectos relevantes a serem ressaltados são os seguintes:

2.1.1. A especificidade do primeiro ano de vida: as grandes mudanças.

2.1.1.1. Durante o primeiro ano de vida, as rotinas de alimentação, higiene e descanso são, mais do que nunca o eixo em torno do qual se situa a relação com o educador ou educadora. Nesses momentos, estabelecem-se as relações de afeto, os vínculos, a comunicação.

2.1.2. O efeito estruturador da personalidade das figuras de afeição (vínculos de afeição)

2.1.2.1. No decorrer do primeiro ciclo, as crianças começam a investigar contextos menos conhecidos, à medida que se sentem seguras, que têm a segurança que reencontrarão as pessoas, os espaços e os objetos desconhecidos.

2.1.2.2. Esse fato é fundamental para um bom desenvolvimento das capacidades de equilíbrio emocional

2.1.3. O papel estruturador da resolução das necessidades de alimentação e limpeza: da dependência total à autonomia progressiva:

2.1.3.1. A importância das rotinas no decorrer do primeiro ano de vida continuam mantendo o seu papel central nas possibilidades de desenvolvimento de capacidades, porém as crianças, cada vez mais, intervêm de maneira ativa na resolução dessas necessidades.

2.1.3.2. Isso compreende que as educadoras permitem essa intervenção progressiva e que, por sua vez, não forcem muito uma autonomia total, que pode repercutir negativamente nas aquisições feitas no momento

2.1.4. A necessidade de movimento e de jogo:

2.1.4.1. As crianças do primeiro ciclo da educação infantil têm grande necessidade de explorar o espaço, de exercitar o movimento do seu corpo e de conhecer objetos que existem à sua volta.

2.1.4.2. É por esse motivo se deve cuidar o espaço e os materiais aos quais elas têm acesso, evitando os possíveis perigos e adaptando os objetos a suas necessidades.

2.1.5. A necessidade de uma estreita relação entre a família e a escola:

2.1.5.1. Tanto para satisfazer as necessidades das crianças como as de seus pais, é imprescindível que se estabeleça uma relação muito estreita entre a educadora e as famílias.

2.1.5.2. Nem todos os pais e todas as crianças necessita, do mesmo tipo de tratamento e atenção.

2.1.5.3. Por isso, é necessário estar muito atento, a partir de uma organização escolar e normas claras, atendendo às preocupações e às perguntas que os pais e mães possam deixar.

2.2. O segundo ciclo: Esse ciclo abrange as crianças dos três até os seis anos. Alguns dos aspectos que é preciso levar em conta e que são bastante específicos desse ciclo seriam os seguintes.

2.2.1. A turma dos três anos como momento de transição entre os dois ciclos:

2.2.1.1. Os meninos e as meninas de três anos cada vez mais se escolarizam em jardins de infância de escolas que atendem às crianças no decorrer de todo o ensino fundamental.

2.2.1.2. As crianças dessa idade podem ser muito ”pequenas” para algumas coisas (higiene, segurança pessoal, necessidade de descanso) e “grandes” em outras (domínio da linguagem, capacidade de movimento, atenção).

2.2.2. O domínio progressivo da linguagem verbal que permite conhecer o mundo que a envolve:

2.2.2.1. A linguagem verbal é o instrumento principal que as crianças possuem para tentar compreender o funcionamento do mundo que as envolve.

2.2.2.2. Vale a pena aproveitar ao máximo essas capacidades da escola, propondo situações que as façam perguntar, que aprendam a escutar e a explicar coisas que vivenciaram ou que sabem.

2.2.3. O alcance de uma grande autonomia nos hábitos pessoais (vestir, comer, higiene pessoal):

2.2.3.1. No decorrer do segundo ciclo da educação infantil, as crianças conquistam a possibilidade de mostrarem-se autônomas em relação aos hábitos pessoais.

2.2.3.2. Isso significa que é preciso trabalhar esses hábitos na aula, dedicando tempo suficiente para dar possibilidade a todas as crianças chegarem lá.

2.2.4. A importância da comunicação com a família:

2.2.4.1. No decorrer do segundo ciclo, continua sendo importante uma comunicação entre a família e a escola.

2.2.4.2. Certamente não é tão necessário comunicação diária, porém continua sendo básico uma boa comunicação entre os dois contextos.

2.2.4.3. Os pais e as mães compreenderão a dinâmica da escola a qual, certamente, assistirá seus filhos no decorrer de vários anos. É, portanto, um bom momento para iniciar uma relação de confiança e respeito mútuo.

3. Características gerais da etapa

3.1. Os principais traços característicos da etapa

3.1.1. Ao longo tempo, a educação institucionalizada das crianças menores de seis anos esteve relacionada, administrativamente, a diferentes departamentos. Primeiro, esteve vinculada ao Departamento de Trabalho, quando se dava ênfase aos aspectos de custódia das crianças, enquanto a mãe trabalhava:

3.1.1.1. Saúde, quando os aspectos essenciais eram de caráter assistencial

3.1.1.2. Ensino, quando se tratava de atender dentro da Escola também a escolarização obrigatória.

3.1.2. Considera-se que a partir dos três ou quatro anos, de uma maneira muito geral, na sociedade atual, as crianças possam apresentar mais experiências enriquecedoras na escola do que exclusivamente em casa.

3.1.3. É preciso observar que, na etapa da educação infantil, o contato e a colaboração entre a família e a escola é fundamental para estarmos atentos às diferentes necessidades que as crianças expressam e manifestam.

3.1.3.1. E essa colaboração é absolutamente essencial no decorrer do primeiro ciclo dessa etapa: poderíamos dizer que, na creche, as mães e os pais são integrantes dela

3.2. As grandes finalidades da etapa

3.2.1. Potenciar e favorecer o desenvolvimento máximo de todas as capacidades, respeitando a diversidade e as possibilidade dos diferentes alunos.

3.2.2. O desenvolvimento não pode ser considerado como uma expansão automática de potencialidade, mas como um complexo processo de interação entre a criança e o adulto.

3.2.3. Preparar para um bom acompanhamento da escolaridade obrigatória: a etapa da educação infantil tem sentido por si mesma que não pode subordinar-se a outras etapas educativas.

3.2.4. É preciso que a pré-escola incorpore práticas das boas creches:

3.2.4.1. Considerando educativas todas as situações escolares; enfatizando o trabalho e os jogos em pequenos grupos, não somente os coletivos ou individuais; apresentando relação mais próxima com as famílias, etc.

4. O currículo da etapa

4.1. O que é preciso ensinar?

4.1.1. No decorrer da etapa da educação infantil, há uma série de saberes culturais que devem ser conhecidos e de aspectos que ajudam a desenvolvê-los e no caso quando falamos disso nos referimos aos conteúdos educativos.

4.2. Como ensinar?

4.2.1. O currículo da etapa, na sua função orientadora, informa os critérios gerais que devem ser contemplados nas práticas educativas mais favoráveis a aprendizagem referente a cada idade.

4.3. Quando é preciso ensinar?

4.3.1. Ao adotar um currículo aberto e flexível, muitas decisões em relação a como e quando ensinar ficam atribuídas às equipes e professores das escolas.

4.3.2. Uma vez definidos os objetivos e os conteúdos para a etapa no primeiro nível de concretização, as escolas podem sequenciar esses conteúdos por ciclos e cursos, identificando os objetivos para as áreas adequadas às características do contexto em que sejam trabalhados

4.4. O que, como e quando é preciso avaliar?

4.4.1. Um currículo fornece informação em relação aos diferentes aspectos referentes à avaliação: o que avaliar, como avaliar e em que momentos é preciso fazê-los.

4.4.1.1. O quê: A avaliação deve proporcionar informação útil para poder continuar ensinando

4.4.1.2. Quando: É necessário avaliar no princípio, durante e no final do processo de aprendizagem.

4.4.1.3. Como: A avaliação é um processo que compreende uma série de dados; é preciso valorizá-los e tomar decisões que impliquem o ajuste da prática educativa.