
1. Resiliência
1.1. Diz respeito ao aprendizado quanto aos riscos e à prevenção, e àquele que ocorre no momento do impacto, com esclarecimentos das ideias quanto ao que deve ser feito para melhorar as fases de prevenção e reconstrução.
2. Empoderamento
2.1. É o fortalecimento da comunidade, por meio da participação ativa dos moradores, é possível fazer com que eles adquiram uma atitude crítica crescente voltada a analisar os problemas e a identificar possíveis soluções.
2.2. Quando a comunidade está consciente dos riscos que sofre em relação ao desastre, está mais bem preparada para evitar, minimizar os impactos e agir diante desses eventos. Conscientizar a comunidade é protegê-la, sendo que é a resposta da comunidade que vai determinar o grau de impacto gerado pelos desastres.
3. A Psicologia
3.1. Um dos interesses é enfrentar a perspectiva psiquiatrizante desse campo, em que são realizadas intervenções que priorizam o pós-desastre.
3.2. A área de atuação do psicólogo em situações de emergências e desastres é ainda muito recente no Brasil, ainda está em processo de desenvolvimento,
3.3. A Psicologia colaborou com o início de ações que relevam a subjetividade, inclusive no âmbito da Defesa Civil.
3.4. Não pode ter caráter reducionista.
3.5. A intervenção do psicólogo nas situações de emergências e desastres pode ocorrer nas três etapas do evento, ou seja, no pré-impacto, no impacto e no pós-impacto.
3.5.1. O psicólogo que cuida disso tem que ser alguém que cuide da prevenção, da preparação, da resposta, da reconstrução.
3.5.2. Deve focar no pré-impacto.
4. Comunidade
4.1. Significa existência, pois é onde há confirmação da identidade pessoal e social, e onde acontecem as interações entre pessoas, municípios e sociedade.
5. O acompanhamento psicológico da equipe de trabalho que intervém no desastre também é importante, visto que ela lida com situações extremas e imprevistas, que envolvem risco pessoal e responsabilidade com a integridade física e psicológica das pessoas.
5.1. Deve-se assegurar que o psicólogo utilize os conhecimentos de diferentes campos para dar suporte às pessoas e aos profissionais envolvidos nos desastres para fortalecer o funcionamento da comunidade.
5.2. Tendo em vista que a intervenção nesse campo de trabalho é interdisciplinar, o psicólogo deve possuir habilidades para trabalhar em equipe e também saber que todas as áreas da Psicologia, assim como de outras disciplinas, serão necessárias para a efetivação de seu agir.
6. É um Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA, de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
6.1. Buscou colaborações da Psicologia para o desenvolvimento dessa temática no Brasil, onde o estudo é recente mesmo com enchentes, deslizamentos e secas cada vez mais frequentes.
6.2. Os participantes da pesquisa foram dois psicólogos, um do sexo feminino e outro do sexo masculino, que atuam em situações de emergências e desastres.
6.3. O instrumento utilizado foi uma entrevista semiestruturada.
7. Desastres Naturais
7.1. No entendimento da Defesa Civil brasileira, como o próprio nome indica, são ocasionados por fenômenos da natureza. Já os que derivam da ação humana são denominados mistos.
7.1.1. A ação dos fenômenos naturais é intensificada frente ao resultado da urbanização crescente, pobreza e meio ambiente
7.2. Prevenção
7.2.1. A resposta das pessoas perante o desastre está intimamente ligada às atividades que são realizadas durante a fase de prevenção.
7.2.2. É compreender os fatores que geram os fenômenos naturais, e a aumentar a capacidade de resistência da sociedade contra esses fenômenos. Desse modo, a prevenção dos desastres naturais faz com que a vulnerabilidade da população seja evitada e, através disso, que se obtenha uma vida saudável.
7.2.2.1. O não saber o que fazer em situações de desastres aprofunda a crise, porque o medo e o pânico bloqueiam a reflexão,