1. Terapia racional-emotiva-comportamental (TREC)
1.1. ALBERT ELLIS
1.1.1. Segunda Onda
1.1.2. Publicou “Rational-Emotive Psychotherapy”- onze crenças irracionais- base da perturbação dos seres humanos.
1.2. Primeiro impacto dos processos cognitivos sobre sentimentos e comportamentos.
1.3. Método voltado para resolução de problemas de forma direta e eficiente.
1.4. Mudanças emocionais e comportamentais pelo desafio dos pensamentos autoderrotistas.
1.5. Perturbação psicológica advém de avaliações absolutistas.
1.6. Seres humanos influenciados por crenças:
1.6.1. Racionais: estados emocionais negativos equilibrados.
1.6.2. Irracionais: reações emocionais perturbadas.
1.7. MODELO ABC
1.7.1. A - Acontecimentos antecedentes B - Crenças C - Consequências emocionais e comportamentais
2. Terapia Cognitivo-comportamental (TCC)
2.1. AARON BECK
2.1.1. Segunda Onda
2.2. Acontecimentos influenciam experiências emocionais e comportamentos.
2.3. Tríade Cognitiva:
2.3.1. Visão negativa: - sobre si - sobre o mundo - sobre o futuro
2.4. Distorções cognitivas:
2.4.1. Erros no processamento cognitivo sobre avaliações dos acontecimentos.
2.5. Conceitualização cognitiva: “teoria do paciente”.
2.6. Foca nas queixas dos pacientes.
2.7. Questionamento de pensamentos automáticos.
2.8. CARL ROGERS - Processo terapêutico centra-se: aliança terapêutica:
2.8.1. - aceitação incondicional - compreensão empática - interesse genuíno
2.9. Terapeuta cognitivo -> ativo -> formula questionamentos socráticos.
2.10. Crenças:
2.10.1. Nucleares: basilares; sobre si e sobre o mundo
2.10.2. Condicionais: “se... então...”; pode ser positiva
3. MINDFULNESS (ATENÇÃO PLENA)
3.1. Segunda Onda
3.2. JON KABAT-ZIN
3.2.1. Artigo sobre mindfulness realizados com os pacientes que buscavam o Centro de Mindfulness da Universidade de Massachussets, nos EUA.
3.3. Tipo de consciência que emerge por prestar atenção propositalmente no momento presente e de forma não julgadora para a experiência que se apresenta em cada momento.
3.4. Programa de redução de estresse baseado em mindfulness:
3.4.1. Sessões semanais em grupos de 2h e um dia de retiro de 6h entre a sexta e a última sessão.
3.4.2. Tarefas de casa de 45min diariamente e instruções em técnicas formais:
3.4.2.1. - Meditação mindfulness; - Escaneamento do corpo; - Posturas simples de yoga.
4. TERAPIA COMPORTAMENTAL DIALÉTICA (DBT)
4.1. Terceira Onda
4.2. MARSHA LINEHAN
4.3. Treino de habilidades na terapia comportamental dialética.
4.4. Tratamento dedicado a aumentar as habilidades em áreas que o indivíduo com TPB (transtorno de personalidade borderline) apresenta déficits.
4.4.1. - Ensinar e fortalecer habilidades; - Tolerar o sofrimento emocional; - Ser mais efetivo nos conflitos interpessoais; - Desenvolver as habilidades de atenção plena.
4.5. Ensina uma série de estratégias comportamentais e cognitivas para reduzir respostas emocionais indesejadas.
4.6. Aumento da eficácia interpessoal.
5. TERAPIA FOCADA NA COMPAIXÃO
5.1. Terceira Onda
5.2. PAUL GILBERT
5.3. Desenhada para ajudar as pessoas a se relacionarem consigo próprias com compaixão.
5.4. Propósito da TFC:
5.4.1. Desativar os estímulos internos ligados à ameaça e focalizar a atenção para consciência e sentimentos; treinar a atitude consciente, estimular o mecanismo cerebral do estresse e sofrimento.
5.5. Formulação e psicoeducação:
5.5.1. Visa entender as origens das estratégias defensivas, o que emergem de ameaças e de necessidades emocionais insatisfeitas.
5.6. O terapeuta tenta entender como o passado influencia no presente, avalia suas capacidades e consequências e formas de solução.
6. TERAPIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO
6.1. Terceira Onda
6.2. STEVEN HAYES
6.3. Embasamento teórico é comportamental.
6.4. Se baseia em uma teoria comportamental da linguagem e cognição humana denominada teoria do quadro relacional.
6.4.1. Dessa teoria se deriva o modelo de psicopatologia utilizado em ACT como base para a conceitualização do caso.
6.5. Modelo de Psicopatologia da ACT:
6.5.1. - Evitação; - Fusão Cognitiva; - Apego ao rótulo/self conceitualizado; - Domínio do passado e futuro conceitualizados; - Falta de clareza dos valores; - Inação, impulsividade ou persistência evitativa;
7. TERAPIA DO ESQUEMA (TE)
7.1. Terceira Onda
7.2. JEFFREY YOUNG
7.3. Objetivo:
7.3.1. Ampliar a TCC no tratamento de pacientes com transtornos de personalidade.
7.4. Apresenta resultados satisfatórios quando realizada individual e em grupo.
7.5. Características resultantes da ampliação:
7.5.1. - Utiliza um modelo desenvolvimental que explora as origens dos problemas do paciente a partir de suas relações parentais; - Enfatiza técnicas emocionais vivencias com o objetivo de buscar os significados das emoções dos pacientes que estão enraizados em suas memórias infantis; - Promove a reparação parental - Atinge o processamento cognitivo não consciente do paciente, ajudando-o a atribuir significados às suas emoções não compreendidas.
7.6. Bases e modelo teórico da terapia do esquema.
7.7. Se fundamenta na teoria do apego de Bolwby: propõe que indivíduos desenvolvem modelos internos de funcionamento, baseados em suas relações de apego com seus cuidadores.
7.8. Esquemas funcionam como filtros através do quais as pessoas fazem interpretações e predições acerca de suas experiências, das outras pessoas e do mundo.
7.8.1. Baseados na teoria de Bolwby, Young propõe que os esquemas iniciais desadaptativos (EID) são crenças sobre si, sobre o mundo e sobre os outros, a partir de necessidades centrais não atingidas na infância, do temperamento, de padrões parentais tóxicos e de experiências negativas repetidas ou traumáticas.
7.8.1.1. Os esquemas são formados ao longo do desenvolvimento da personalidade, na busca de adaptação ao ambiente familiar.
7.8.1.1.1. Young identificou 18 EIDs.
7.8.1.2. A avaliação de um esquema gera frustração de necessidades emocionais não atingidas, além de forte emoção ou somatização.
7.9. Domínio esquemático:
7.9.1. Problemas e dificuldades enfrentados em cada etapa do desenvolvimento.
7.10. Estilos de enfrentamento:
7.10.1. - Hipercompensação; - Evitação, - Resignação
7.10.1.1. Operam fora da consciência do indivíduo.
7.10.1.1.1. Posteriormente incorporados ao conceito “modos de esquemas”.
7.11. Prática clínica baseada na Terapia do Esquema.
7.11.1. Objetivo: ajudar os pacientes a atingirem suas necessidades centrais de uma forma adaptativa saudável, mudando esquemas, estilos de enfrentamento e modos.
7.11.2. Redução da intensidade dos esquemas iniciais desadaptativos (EID) e das emoções abertas.
7.11.3. Conceitualização:
7.11.3.1. Envolve sessões de entrevistas, utilização de medidas autoinforme: questionários, inventários, técnicas vivenciais de imagens infantis, etc.
7.11.3.1.1. - Identificar os principais esquemas - Identificar os estilos de enfrentamento - Identificar os modos responsáveis pelos problemas apresentados
7.11.4. Após compreensão do paciente sobre seus esquemas, inicia-se a fase da intervenção cognitiva:
7.11.4.1. - Finalidade de ajudar o paciente a se distanciar dos seus esquemas em um nível intelectual; - Técnicas cognitivas da TCC e da Gestalt são utilizadas, desenvolvendo uma compreensão racional sobre seus esquemas.
7.11.5. Por meio de confrontação empática, há reflexão das vantagens e desvantagens de seguir funcionando dessa maneira ou buscar novos padrões de funcionamento.
7.11.6. Fase vivencial:
7.11.6.1. - O paciente lida com as emoções ativadas pelo esquema.
7.11.6.2. - Objetivo: alcançar a ativação e a expressão emocional, seguida pela reflexão da experiência e desenvolvimento de novos significados
7.11.7. Fase comportamental:
7.11.7.1. - Objetivo: quebrar padrões disfuncionais de enfretamento do paciente.
7.11.7.1.1. - O paciente expressa suas necessidades de maneira adulta.
7.11.8. Procedimentos utilizados para quebrar padrões disfuncionais:
7.11.8.1. Enfrentamento por meio de imagem, de role play e de tarefas, com situações provocadas pelo paciente sobre seu contexto, vivenciando de forma adulta
7.11.9. Reparação Parental Limitada
7.11.9.1. Ações do terapeuta provendo as necessidades não atingidas pelo paciente.
7.11.9.2. Objetivo: estabelecer relação ativa, sustentadora e genuína com o paciente, prover um ambiente seguro para que se sentir no direito de estar vulnerável e expressar suas emoções e necessidades.