1. Na definição dada por Delisle (2000, p. 5), a ABP é “uma técnica de ensino que educaapresentando aos alunos uma situação que leva a um problema que tem de ser resolvido”.
2. 3. a condição humana
2.1. ser humano - físico biológico e social. Não vê o ser humano por completo. acarretando na fragmentação das disciplinas.
2.2. conhecer o homem por completo, como objeto essencial da educação.
2.3. educar para condição humana numa perspectiva complexa _ uma abordagem moriniana. Evandro Ricardo Guidani. Pensar uma educação enquanto espaço-instrumento, onde o indivíduo se volta para realidade que o rodeia. A educação deve mostrar que "não há conhecimento que não esteja em algum grau ameaçado pelo erro e pela ilusão. A condição humana deve ser pensada a partir da complexidade. E para tal é necessário que centremos nossos projetos educativos num reconhecimento da nossa condição de inacabados, incompletos, abertos ao diferente.
3. 4.Identidade terrena
3.1. o ser humano não sabe sua identidade no planeta, por isso o destrói.
3.2. ter conhecimento do planeta, entender as relações e buscar a consciência cívica.
4. 5. Enfrentar as incertezas
4.1. futuro cheio de incertezas- a história é um complexo de ordem e desordem, prevalecendo a incerteza do conhecimento.
4.2. ensinar a enfrentar os imprevistos os planejando, contando com o acaso, e transformando-os de forma prudente.
5. 7.ética do Gênero humano
5.1. indivíduo e sociedade são inseparáveis e co-produtores um do outro.
5.1.1. buscar a cidadania planetária
6. O processo democrático - Anísio Teixeira
6.1. 1. O postulado democrático
6.1.1. todos os homens são suficientemente educáveis, para conduzir a vida em sociedade, de forma a cada um e todos dela partilharem como iguais, a despeito das diferenças das respectivas histórias pessoais e das diferenças propriamente individuais.
6.1.2. é, antes de tudo, uma afirmação política. Funda-se na observação comum. Ou a educação se faz o processo das modificações necessárias na formação do homem para que se opere a democracia, ou o modo democrático de viver não se poderá efetivar.
6.2. 2. Origem histórica da democracia
6.2.1. A democracia surgiu como uma reivindicação política e reivindicação, sobretudo, de ideais individualistas, em face da opressão da organização social ainda vigente no século XVIII.
6.2.2. a necessidade de planejar muito mais rigorosamente a vida econômica e política da sociedade, como, sobretudo, a necessidade de educar muito melhor o indivíduo, para que lhe seja possível exercer o seu papel de participante da vida social complexa e organizada de uma sociedade avançada, e também o de modificador de sua rotina e organização, pela independência e liberdade de pensamento e de crítica.
6.2.2.1. Somente agora estamos despertando para a necessidade de completar a obra democrática
6.3. 3. Sociedade democrática
6.3.1. Além da estratificação social, que nos dá as classes, há toda sorte de sociedades menores dentro da grande sociedade.
6.3.1.1. A sociedade democrática é a sociedade em que haja o máximo de comum entre todos os grupos e, por isto, todos se entrelacem com idêntico respeito mútuo e idêntico interesse.
6.3.1.1.1. A escola democrática é, por sua vez, a escola que põe em prática esse ideal democrático e procura torná-lo a atitude fundamental do professor, do aluno e da administração.
6.4. 4. Educação e processo democrático
6.4.1. graças, justamente, à sua educabilidade - estamos a procurar, sem romantismo, ver como devemos educá-lo para fazê-lo homem na plena significação social da palavra, ou seja, homem democrático. Esta experiência não tem sido e não é ainda fácil, porque a própria escola não surgiu com a democracia, mas com e para a aristocracia.
6.4.1.1. Com efeito, a educação escolar de nível superior e médio foi, em todo o passado, a educação da classe dominante ou a educação de especialistas, com privilégios semelhantes aos das classes dominantes
6.4.1.1.1. Pois esta educação de fazer é a que será dada pela escola democrática, cujo programa consiste nas atividades comuns de crianças e adolescentes, de acordo com as suas diferentes idades.
6.5. A democracia, assim, não é algo especial que se acrescenta à vida, mas um modo próprio de viver que a escola lhe vai ensinar, fazendo- um socius mais que um puro indivíduo, em sua experiência de vida, de sorte a que estudar, aprender, trabalhar, divertir-se, conviver, sejam aspectos diversos de participação, graças aos quais o indivíduo vai conquistar aquela autonomia e liberdade progressivas, que farão dêle o cidadão útil e inteligente de uma sociedade realmente democrática.
6.6. 5. Processo democrático de educação
6.6.1. As condições da escola são de ordem a permitir o jogo de experiências necessário para a formação democrática.
6.6.1.1. Se a escola transformada cria as condições necessárias para um trabalho real e eficaz e este trabalho se vai fazer em comum, com divisão de tarefas, participação de todos, sentido de responsabilidade e cooperação; e se a sua organização, isto é, as relações entre alunos, professores e administração, é a de um "team", em que todos se sintam "tão bons quanto os outros" - então, a formação democrática será quase inevitável.
6.6.2. Os processos democráticos de educação requerem, assim, antes de tudo, a transformação da escola em uma instituição educativa onde existam condições reais para as experiências formadoras.
6.7. 6. Súmula
6.7.1. a sociedade democrática não é algo que exista ou tenha existido, nem algo a que tenda o homem por evolução natural; vale dizer que a democracia não é um fato histórico pretérito, que estejamos a procurar repetir, nem uma previsão rigorosamente científica a que possamos chegar com fatal exatidão determinística, mas, antes de tudo, uma afirmação política, uma aspiração, um ideal ou, talvez, uma profecia
6.7.1.1. A sociedade democrática não pode, por natureza, ser espontânea. Nenhuma organização social o é. . . Foi e é uma opção, e só se realiza, se é que chegará um dia a realizar-se, por um tremendo esforço educativo. Por isto é que se afirma que a relação entre democracia e educação é intrínseca e não extrínseca, como sucede em outras formas de sociedade.
6.7.1.1.1. Buscando fazer da escola, como instituição voluntária e intencional, essa comunidade - ainda meio utopia e meio profecia - que é a comunidade democrática, teremos criado para as crianças e os adolescentes, vale dizer para os futuros homens, não só o mais eficiente instrumento de educação, como o melhor presságio de uma possível verdadeira sociedade democrática.
7. 1. cegueiras do conhecimento
7.1. reflexo da realidade (erro/ilusão) traduzido de acordo com que acreditamos.
7.2. a educação do futuro
8. 2. o conhecimento pertinente
8.1. fragmentado; isolado e sem contextualização, perdendo-se o global e o essencial.
8.2. estimular a inteligência geral,recompondo o total para reconhecer as partes e evidenciar os contextos particulares além do contexto global/ complexo.
9. 6. Compreensão Humana
9.1. Verbete: A compreensão humana é um processo cognitivo contínuo de assimilação e interpretação de uma informação transmitida a partir de diferentes estímulos com o objetivo de construir uma verdade e/ou visão pessoal, sendo condicionadas pelos aspectos sócio-cultural-econômico, as múltiplas inteligências e a vivência de cada indivíduo.
9.1.1. A compreensão está atrelada às questões temporais, sociais, econômicas, políticas e culturais de cada pessoa. Existe uma urgência em ensinar a compreensão humana em todas as esferas sociais: no ambiente de trabalho, no ambiente familiar, no ambiente acadêmico. Compreender o outro exige um esforço individual mas que é essencial para que as relações sejam harmônicas. O aluno precisa compreender a disciplina, os pais precisam compreender os filhos, e os filhos os pais, etc. A compreensão faz parte da nossa condição humana, é ela que faz com que o convívio entre as pessoas seja agradável.
10. relatório Boyer para as universidades de pesquisa.
10.1. adote
10.1.1. como padrão o aprendizado baseado na investigação
10.2. construa
10.2.1. um primeiro ano baseado no questionamento
10.3. edifique
10.3.1. sobre a fundação desse primeiro ano
10.4. remova
10.4.1. as barreiras à educação interdisciplinar
10.5. associe
10.5.1. as atividades de comunicação às atividades do curso
10.6. use
10.6.1. a tecnologia da informação de forma criativa
10.7. inclua
10.7.1. uma experiência de síntese
10.8. treine
10.8.1. os estudantes de pós-graduação como aprendizes de docência
10.9. altere
10.9.1. o sistema de promoção do corpo docente
10.10. cultive
10.10.1. um senso de comunidade
11. APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS (ABP): UM MÉTODO DE APRENDIZAGEM INOVADOR PARA O ENSINO EDUCATIVO
11.1. APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS: ASPECTOS CONCEITUAIS E HISTÓRICOS
11.1.1. aspecto sconceituais
11.1.1.1. Leite e Esteves (2005) definem a ABP como um caminho que conduz o aluno para a aprendizagem.
11.1.1.2. Lambros (2004) afirma que a ABP é um método de ensino que se baseia na utilização de problemas como ponto inicial para adquirir novos conhecimentos
11.1.1.3. Na concepção de Barrows (1986), a ABP representa um método de aprendizagem que tem por base a utilização de problemas como ponto de partida para a aquisição e integração de novos conhecimentos.
11.1.1.4. Barell (2007) interpreta a ABP como a curiosidade que leva à ação de fazer perguntas diante das dúvidas e incertezas sobre os fenômenos complexos do mundo e da vida cotidiana.
11.1.2. Aspectos históricos
11.1.2.1. final do século XIX e início do século XX, surgiu o movimento progressista na educação, conhecido como Escola Nova, que desenvolveu novas práticas de ensino centradas na aprendizagem e com o foco principal no aluno como protagonista de sua própria aprendizagem. Esse movimento teve como representantes exponenciais os educadores John Dewey (1859-1952), Maria Montessori (1870-1952), Henri Wallon (1879-1962), Célestin Freinet (1881-1966), Lev Vygotsky (1896-1934), Jean Piaget (1897-1980).
11.1.2.2. A Pedagogia Ativa ou Pedagogia da Ação, de Dewey, propõe que a aprendizagem deve partir de problemas ou situações que propiciam dúvidas ou descontentamento intelectual, pois os problemas surgem das experiências reais que são problematizadas e estimulam a cognição para mobilizar práticas de investigação e resolução criativa dos problemas (CAMBI, 1999).
11.1.2.3. A partir da iniciativa de um grupo de professores da Universidade de McMaster, no Canadá, no final dos anos de 1960, o modelo da ABP se expandiu para muitas escolas de medicina em todo o mundo.
11.2. CARACTERÍSTICAS E ETAPAS DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NA ABP
11.2.1. O aluno como centro da aprendizagem
11.2.2. estimula os professores a pesquisar metodologias inovadoras.
11.2.3. a ABP enfatiza muito mais a compreensão do que a memorização
11.2.4. os alunos acabam motivados a assumir mais responsabilidade pela própria aprendizagem
11.2.5. a ABP incorpora atividades com uma maior cooperação grupal.
11.2.5.1. O currículo centrado na ABP muda o foco do ensino para a aprendizagem
11.2.6. O trabalho em grupo
11.2.6.1. valoriza a convivência
11.2.6.2. promove a aprendizagem colaborativa
11.2.6.2.1. oportunidade de formação pessoal e social.
11.2.6.3. é mais um processo do que um resultado.
11.2.6.3.1. É um desafio a ser introduzido como um processo de investigação e análise de problemas reais.
11.2.6.4. possibilita uma aprendizagem interdisciplinar e cooperativa
11.2.6.5. aprendizagem mútua e integral.
11.2.7. O professor como tutor
11.2.7.1. posiciona-se como um mediador, um guia que estimula os alunos a descobrir, a interpretar e a aprender.
11.2.7.2. colaborar com o processo de aprendizagem
11.2.7.3. ajudar na aprendizagem dos conhecimentos conceituais
11.2.7.4. acompanhar o processo de investigação e resolução dos problemas
11.2.7.5. potencializar o desenvolvimento das competências de análise e síntese da informação
11.2.7.6. ser corresponsável na organização do espaço de encontro e relações no grupo
11.2.7.7. favorecer a criatividade que proporciona a independência dos alunos ao abordar os processos cognitivos.
11.2.8. Etapas da aprendizagem baseada em problemas
11.2.8.1. um bom contexto problemático
11.2.8.1.1. garante
11.2.8.1.2. responsabilidade do professor tutor
11.2.8.1.3. alunos em grupo
11.2.8.2. As questões-problema
11.2.8.3. A resolução dos problemas
11.2.8.4. Apresentação do resultado e autoavaliação
11.2.8.5. 1 etapa
11.2.8.5.1. a escolha do contexto real da vida dos alunos
11.2.8.6. 2 etapa
11.2.8.6.1. os alunos recebendo do professor o contexto problemático.
11.2.8.7. 3 etapa
11.2.8.7.1. Os alunos apropriam-se das informações por meio de leitura e análise crítica, pesquisam na internet, discutem em grupo o material coletado e levantam as hipóteses de solução.
11.2.8.8. 4 etapa
11.2.8.8.1. elaboram a síntese das discussões e reflexões, sistematizam as soluções encontradas para os problemas, preparam a apresentação para a turma e para o tutor e promovem a autoavaliação do processo de aprendizagem que realizaram.
11.2.9. A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA ABP
11.2.9.1. coordenar
11.2.9.1.1. avaliação dos estudantes ocorra durante todo processo.
11.2.9.1.2. as impressões dos estudantes e as dificuldades/facilidades em sua aprendizagem.
11.2.10. VANTAGENS E DIFICULDADES DA ABP
11.2.10.1. As vantagens da ABP
11.2.10.1.1. motivação ativada pelo dinamismo
11.2.10.1.2. integração do conhecimento
11.2.10.1.3. desenvolvimento da habilidade de pensamento crítico.
11.2.10.2. Dificuldades da ABP
11.2.10.2.1. Não é possível realizar a construção do conhecimento de forma rápida como se faz nos métodos tradicionais
11.2.10.2.2. A inadequação do currículo
11.2.10.2.3. A limitação dos recursos financeiros
11.2.10.2.4. A falta de habilidades do professor tutor
12. Interdisciplinaridade e integração dos saberes
12.1. interdisciplinaridade
12.1.1. desperta
12.1.1.1. interesse por aquilo que o outro tem a dizer
12.2. universidade
12.2.1. preparar
12.2.1.1. para a interdisciplinaridade
12.2.1.1.1. É qualquer coisa que se está a fazer quer nós queiramos ou não
12.2.2. perceber
12.2.2.1. as transformações epistemológicas em curso
12.2.3. acompanhar
12.2.3.1. as transformações da ciência contemporânea
12.2.3.1.1. a construção de novos conhecimentos.
12.3. construir
12.3.1. novos tipos de disciplinas
12.3.1.1. ciências de fronteira
12.3.1.2. interdsiciplinas
12.4. disciplina
12.4.1. que se pretendem juntar
12.4.1.1. multi
12.4.1.2. pluri
12.4.2. estabelecer entre elas uma relação recíproca
12.4.2.1. inter
12.4.3. ultrapassar, ir além daquilo que é próprio da disciplina
12.4.3.1. trans
13. METODOLOGIA DA APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS
13.1. O elemento central no aprendizado é o aluno
13.1.1. Ele é exposto a situações motivadoras nos grupos tutoriais, em que, através dos problemas, é levado a definir objetivos de aprendizado cognitivo sobre os temas do currículo.
13.1.2. Um dos fundamentos principais do método é que devemos ensinar o aluno a aprender
13.2. O currículo PBL sofre revisão permanente a partir da retroalimentação feita à Comissão de Currículo pelos dos tutores, pelos monitores de estágio e pelas avaliações cognitivas e de habilidades
13.2.1. O problema é o elemento central em um currículo PBL
13.2.2. O gerenciamento de um curso baseado em PBL é uma atividade intensiva e contínua.
13.2.2.1. COMISSÃO DE CURRÍCULO
13.2.2.2. COMISSÃO DE PROPOSIÇÃO DE PROBLEMAS
13.2.2.3. COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
13.2.2.4. COMISSÕES DIRETIVAS
13.2.3. A comissão de currículo é uma comissão mista de professores e alunos, de caráter permanente, indicada por votação entre os pares, que se renova a tempos regulares
13.3. GRUPO TUTORIAL
13.3.1. a base do método do Aprendizado Baseado em Problemas
13.3.2. é composto de um tutor e 8 a 10 alunos.
13.3.2.1. aluno coordenador
13.3.2.2. aluno secretário
13.3.3. Na primeira fase o problema é apresentado e os alunos formulam objetivos de aprendizado a partir da discussão do mesmo
13.3.4. Na segunda fase, após estudo individual realizado fora do grupo tutorial, os alunos rediscutem o problema à luz dos novos conhecimentos adquiridos.
13.4. TEMA
13.4.1. O problema propõe situações para discussão que levam ao desenvolvimento do tema para o qual ele foi proposto.
13.5. AVALIAÇÃO
13.5.1. Avaliação modular
13.5.2. Avaliação progressiva
13.5.3. Avaliação de habilidades
13.5.4. Avaliação informal
14. TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SEGUNDO AUSUBEL
14.1. CONDIÇÕES PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
14.1.1. o aluno precisa
14.1.1.1. ter uma disposição para aprender
14.1.2. o conteúdo escolar precisa
14.1.2.1. ser potencialmente significativo
14.1.2.2. ser lógica e psicologicamente significativo
14.2. ANÁLISE E NOÇÃO DOS TIPOS DE APRENDIZAGEM
14.2.1. Aprendizagem significativa
14.2.1.1. possui
14.2.1.1.1. vantagens notáveis, tanto do ponto de vista do enriquecimento da estrutura cognitiva do aluno como do ponto de vista da lembrança posterior e da utilização para experimentar novas aprendizagens.
14.2.2. Aprendizagem memorística
14.2.2.1. conhecimento de maneira significativa
14.2.2.1.1. retido e lembrado por mais tempo.
14.2.2.1.2. aumenta a capacidade de aprender outros conteúdos de uma maneira mais fácil.
14.2.2.1.3. uma vez esquecida, facilita a aprendizagem seguinte
14.3. A CONSTRUÇÃO HUMANA ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
14.3.1. partir
14.3.1.1. do nível de desenvolvimento do aluno
14.3.1.1.1. complementar-se com a exploração dos conhecimentos prévios dos estudante
14.3.2. implica
14.3.2.1. a conexão ou vinculação do que o aluno sabe com os conhecimentos novos, quer dizer, o antigo com o novo.
14.3.3. faz-se
14.3.3.1. necessário modificar os esquemas do sujeito, como resultado do aprender significativamente.
14.3.4. representa
14.3.4.1. relações significativas entre conceitos na forma de proposições
15. “SER ADULTO”: ALGUNS ELEMENTOS PARA A DISCUSSÃO DESTE CONCEITO E PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE “ADULTOS”
15.1. livro “Seis estudos de Psicologia” de Jean Piaget.
15.1.1. etapas do desenvolvimento do ser humano
15.1.1.1. a- recém-nascido e o lactente
15.1.1.1.1. Piaget afirma que ocorre a aquisição da linguagem; a formação de um conjunto de hábitos motores novos; a construção de esquemas de ação e a evolução do espaço prático.
15.1.1.2. b- a primeira infância
15.1.1.2.1. Surgem, neste período, segundo Piaget, interessantes fenômenos intrapsíquicos e interpsíquicos. Tal é o caso do « monólogo coletivo » e do « solilóquio » nos quais em lugar de sair do seu próprio ponto de vista para coordená-lo com o dos outros, o indivíduo permanece inconscientemente centralizado em si mesmo
15.1.1.3. c- a criança dos 7 aos 12 anos
15.1.1.3.1. o nascimento da cooperação e da autonomia pessoal, em oposição à moral intuitiva de heterenomia característica das crianças.
15.1.1.4. d- o adolescente
15.1.1.4.1. o adolescente crê na onipotência da sua reflexão
15.2. livro “Reflexão e Educação”, de Pierre Furter.que
15.2.1. o ser humano pode ser definido como um ser inacabado
15.2.1.1. não se faz possível denominar, da maneira como tem sido feito, as etapas da vida do Homem no nascimento à morte.
15.2.1.2. Para este pensador, deve-se admitir uma concepção outra de maturidade.
15.2.1.3. o homem é pré-maturo e que vive em contínuo estado de aprendizagem, de amadurecimento independentemente do tempo bio-cronológico que não pára.
15.2.1.3.1. a educação de adultos tem sentido. O mesmo continua aprendendo
16. Desenvolviento Psicosocial - Erik Erikson
16.1. Fases do ciclo vital
16.1.1. bebê (até cerca de 18 meses)
16.1.1.1. estágio sensorial
16.1.1.1.1. sentimento:confiança versus desconfiança básica
16.1.2. Primeira Infância (dos 18 meses aos 3 anos)
16.1.2.1. fase do desenvolvimento muscular
16.1.2.1.1. sentimento: autonomia versus vergonha e dúvida
16.1.3. Segunda Infância (dos 3 aos 5 anos)
16.1.3.1. fase do controle locomotor
16.1.3.1.1. sentimento: iniciativa versus culpa
16.1.4. Idade Escolar (dos 5 aos 13anos)
16.1.4.1. período de latência
16.1.4.1.1. sentimento: empenho versus inferioridade
16.1.5. Puberdade e adolescência (dos 13 aos 21 anos)
16.1.5.1. fase da moratória psicossocial
16.1.5.1.1. sentimento: identidade versus confusão de papéis
16.1.6. Adulto Jovem (dos 21 aos 40 anos)
16.1.6.1. fase da maioridade jovem
16.1.6.1.1. sentimento: identidade versus isolamento
16.1.7. Meia idade (dos 40 aos 60 anos)
16.1.7.1. fase da maioridade
16.1.7.1.1. sentimento: generatividade versus estagnação
16.1.8. Idade da reforma (para além dos 60 anos)
16.1.8.1. fase da maturidade
16.1.8.1.1. sentimento: integridade versus desespero
17. Aquisição e Retenção de Conhecimentos: Uma Perspectiva Cognitiva
17.1. a aprendizagem de conceitos se dá de duas maneiras
17.1.1. formação de conceitos, com base em experiências concretas, a aprendizagem por descobrimento
17.1.2. assimilação de conceitos, que é aquela em que novos conhecimentos são adquiridos por interação e por ancoragem em conceitos já existentes na estrutura cognitiva do indivíduo.
17.2. aprendizagem significativa
17.2.1. ancora
17.2.1.1. em conceitos ou proposições relevantes, preexistentes na estrutura cognitiva do indivíduo.
17.2.2. faz-se
17.2.2.1. necessário estabelecer relação entre o material que vai ser aprendido com a estrutura cognitiva do indivíduo, de maneira não arbitrária e não literal.
17.2.3. traz
17.2.3.1. a perspectiva de que os estudantes adquirem conceitos e os organizam com base em sua estrutura cognitiva
17.3. avaliação
17.3.1. propor
17.3.1.1. uma atividade de aprendizagem sequencialmente dependente de outra, a qual não possa ser executada sem uma genuína compreensão precedente
17.3.1.2. a avaliação deve ser também formativa (durante o processo) e recursiva (aproveitando o erro),permitindo que o estudante refaça as atividades de aprendizagem.
17.3.2. escrever e apresentar
17.3.2.1. testes de compreensão de maneira diferenciada daquele originalmente encontrado no material de aula.
18. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA PAULO FREIRE
18.1. Ensinar exige
18.1.1. RECONHECIMENTO E A ASSUNÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL
18.1.2. RESPEITO AOS SABERES DO EDUCANDO
18.1.3. estética e ética
18.1.4. RIGOROSIDADE METODOLÓGICA
18.1.5. novidade
18.1.6. testemunho
18.1.7. pesquisa
18.1.8. criticidade
18.1.9. CORPOREIFICAÇÃO DA PALAVRA PELO EXEMPLO
18.1.10. RISCO, ACEITAÇÃO DO NOVO E REJEIÇÃO A QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO
18.1.11. REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A PRÁTICA
18.1.12. RECONHECIMENTO DE SER CONDICIONADO
18.1.13. RESPEITO À AUTONOMIA DO SER DO EDUCANDO
18.1.14. BOM SENSO
18.1.15. HUMILDADE, TOLERÂNCIA E LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS EDUCADORES
18.1.16. APREENSÃO DA REALIDADE
18.1.17. ALEGRIA E ESPERANÇA
18.1.18. COVICÇÃO DE QUE A MUDANÇA É POSSÍVEL
18.1.19. CURIOSIDADE
18.1.20. SEGURANÇA, COMPETÊNCIA PROFISSIONAL E GENEROSIDADE
18.1.21. COMPROMETIMENTO
18.1.22. COMPREENDER QUE A EDUCAÇÃO É UMA FORMA DE INTERVENÇÃO NO MUNDO
18.1.23. LIBERDADE E AUTORIDADE
18.1.24. TOMADA CONSCIENTE DE DECISÕES
18.1.25. SABER ESCUTAR
18.1.26. RECONHECER QUE A EDUCAÇÃO É IDEOLÓGICA
18.1.27. QUERER BEM AOS EDUCANDOS
18.2. deveres como professor/educador
18.2.1. LEMBRAR DA AMOROSIDADE NECESSÁRIA ÀS RELAÇÕES EDUCATIVAS
18.2.2. VALORIZAR A PROFISSÃO
18.2.3. MANTER UMA POSTURA ABERTA E CURIOSA
18.2.4. EXERCITAR PERMANENTEMENTE
18.2.5. ROMPER COM CONCEPÇÕES
18.2.6. MANTER UMA POSTURA VIGILANTE CONTRA TODAS PRÁTICAS DE DESUMANIZZAÇÃO
19. aula - professor Fábio Mariz
19.1. histórico da FAU USP
19.1.1. 1948 - fundação
19.1.2. 1949 - instalação no edifício da Vila Penteado
19.1.3. 1962- reforma cria os departamentos de História e Projeto
19.1.4. 1964 - é criado o departamento de Tecnologia
19.1.5. 1969- mudança para o edifício da FAU na cidade universitária
19.1.6. 1972 - primeiro curso de mestrado em arquitetura e urbanismo do país
19.1.7. 1980 - curso de doutorado - único programa de doutorado no país e na América Latina (até 1998)
19.1.8. 2006 - graduação em design
19.2. carga horária
19.2.1. Universidade de Córdoba - 3600 horas - arquitetura e urbanismo
19.2.2. FAU USP - 5520 horas
19.2.3. média das universidades públicas - 4268 horas
19.2.4. média das universidades privadas - 3968 horas
20. aula - professor Reginaldo Ronconi
20.1. experiência simulada
20.2. dramatização
20.3. experiência direta
20.3.1. mais concreto - campo da experiência própria
20.3.2. 90% daquilo que vivemos
20.4. tempo de vida humana
20.5. tempo de vida da técnica
20.6. PROFESSOR
20.6.1. revisão constante das tradições
20.6.2. autor e ator
20.6.3. constrói os conhecimentos- base em seus valores
20.7. canteiro experimental na formação do arquiteto
20.7.1. trabalhar o conhecimento sem a divisão teoria e prática
20.7.2. objeto não é o principal, mas o processo
20.7.3. aproxima conhecimentos diferentes
20.7.4. é cultura -manifesta no processo de construção.
20.7.5. estimula uma nova sensibilidade - que pode estimular o futuro traço.
20.7.6. levar o estudante a construir sua própria trajetória. ( formação crítica do arquiteto)
20.7.7. compreender o alto nível da técnica
20.7.8. CANTEIRO EXPERIMENTAL DA FAU - CANTEIRO PARA ESPAÇOS EXPERIMENTAIS ANTONIO DOMINGOS BATAGLIA
20.7.8.1. CONDIÇÕES PARA CRIAR UM CANTEIRO
20.7.8.1.1. faça parte do projeto político pedagógico do curso
20.7.8.1.2. possua local específico
20.7.8.1.3. conte com equipamentos e ferramentas
20.7.8.1.4. possibilite ampliações e atualizações
20.7.8.1.5. tenha recursos, operações, manutenção e investimento
20.7.8.2. possui cerca de 3000 m2
20.7.8.3. exercício I - construir uma cúpula catenária
20.7.8.4. exercício II - desenvolver um projeto para fazer no canteiro