Avaliação de crianças e adolescentes: aspectos cognitivos
por Rayane Gabrielle
1. Observações comportamentais • Sinais de dificuldades motoras grossa e fina, Movimentos estereotipado, entre outros. Recomendações • • Solicitar aos pais/responsáveis desenhos antigos da criança/adolescente, Procurar sempre apresentar objetos em três modalidades: verbal, visual e tátil, Verificar a integridade da percepção visual, atenção, orientação, entre outros.
2. • Cognição > funções mentais superiores
3. 2 - Preparação e cuidados a serem tomados
3.1. • Com crianças pequenas.... dificuldades e interrupções devidas às necessidades básicas da criança, agitação motora, etc.
3.2. • Com adolescentes.... explicar o processo
3.3. • Para ambos... atentar-se às necessidades fisiológicas, linguajar, instruções, materiais apropriados para cada grupo.
3.4. • Manter-se o engajamento pois o nível de atenção pode interferir no resultado do teste
3.5. • Preparação do setting... evitar objetos chamativos/ optar por objetos acolhedores
4. 13 - Como avaliar as funções executivas?
4.1. Algumas funções são: -Controle atencional e inibitório; -Memória de trabalho; -Organização e planejamento; - Flexibilidade mental; -Fluência verbal.
4.2. Tarefas: -Jogo dos 7 erros; -Ligueos pontos; -Labirintos; -Classificação de cartas; -Tangran; -Interpretação de provérbios; -Sequência de movimentos; -Cópia de formas geométricas.
4.3. Observações comportamentais: -Perseveração de pensamentos ou respostas comportamentais; -Desorganização de pensamento, fala ou ação; -Dificuldade de estabelecer prioridades; -Problemas para se adaptar a novas situações; -Baixo automonitoramento; -Prejuízo no julgamento, etc.
5. • Identidade: interações sociais + cultura+ família + valores
6. 9 - Como avaliar atenção?
6.1. Algumas funções são: Atenção seletiva, atenção sustentada, dividida e alternada.
6.2. Tarefas: Caça-palavras, jogo dos 7 erros, labirintos, contar e recontar histórias, construção de lista de tarefas e de mural de rotina.
6.3. Observação Comportamentais: Prestar atenção exclusivamente em sons específicos do consultório, aguardar até a finalização das instruções, interrupção frequente, velocidade de processamento.
6.4. • Na avaliação psicológica, um dos domínios fundamentais a serem investigados é a cognição • Independentemente da idade, é preciso que um conjunto de habilidades necessárias na aquisição e manutenção do conhecimento sejam abrangidas • Combinada com outros recursos, a avaliação neuropsicológica com ênfase cognitiva pode fornecer informações sobre os processos de aprendizagem e o fracasso escolar • Os recursos utilizados na avaliação devem ser selecionados de acordo com as necessidades do examinador e proporcionando maior benefício ao cliente • Teste psicológico é um instrumento de medida padronizada de uso exclusivo do psicólogo, que auxilia na mensuração de características, fenômenos e/ou processos psicológicos • A observação durante as sessões permite focar em comportamentos específicos, determinando sua frequência e duração, em como a criança/adolescente funciona em situações que requerem planejamento, raciocínio, tomada de decisão, entre outros. • A observação em outros contextos pode contribuir na obtenção de informações sobre o desempenho funcional nas atividades diárias e das habilidades adaptativas • A elaboração de tarefas se faz necessária quando há a impossibilidade de estar presente em outros contextos ou quando os testes padronizados não podem ser aplicados • Um exame mais informal e desenvolvido de acordo com as alterações cognitivas a serem investigadas pode prover um quadro compreensivo do processo, das estratégias e do funcionamento em si. • Atividades como desenhos, cópias, descrições de imagens, ditados, leitura, redação, entre outros são comumente usadas para diversos fins.
7. • percepção, atenção, memória, linguagem, habilidades visuoconstrutivas, processos intelectuais e funções executivas.
8. 10 - Como avaliar a aprendizagem e memória?
8.1. Algumas funções são: memória de curto prazo e operacional/de trabalho e memória de longo prazo.
8.2. Tarefas: Relembrar desenhos, relacionar o que leu/aprendeu/ouviu com o que está lendo/aprendendo/ouvindo agora.
8.3. Observações Comportamentais: Muitas perguntas ou repetição de instruções, dificuldade em engajar-se novamente na tarefa por esquecimento e influencia dos efeitos de primazia e recência durante as atividades.
9. 11 - Como avaliar a linguagem?
9.1. A linguagem é uma forma de comportamento que consiste na representação, expressão , etc
9.2. Os processos de compreensão da linguagem são divididos em linguagem emitida/expressiva (ex.: falar, emitir sinais, escrever) e linguagem recebida/receptiva (ex.: ver, ler, escutar).
9.3. Pereira (2004) classificou a linguagem em quatro dimensões: fonológica, semântica , morfossintaxe e a pragmática
9.4. Instrumentos • Habilidades linguísticas: Consciência Fonológica Instrumento de Avaliação Sequencial • Habilidades acadêmicas (escrita, leitura e aritmética)
9.5. Tarefas • Pequena redação, um ditado ou poesia; Interpretar um provérbio; Fazer rimas; Ler, etc.
9.6. Observações comportamentais • Acréscimo, omissões ou substituições de letras, sílabas ou palavras; Tamanho e integridade das letras, etc.
9.7. Recomendações • Solicitar ao responsável os cadernos, apostilas, Trabalhar em parceria com um profissional da fonoaudiologia, entre outros.
10. 14 - Como avaliar os processos intelectuais?
10.1. Observações comportamentais: Insegurança, fadiga, apatia , rebaixamento atencional, tendências controladoras, padrões de respostas, estratégias usadas durante as tarefas e criatividade na resolução dos problemas.
10.2. Alguns processos são: Capacidade de pensar racionalmente, resolver problemas, relacionar as novas informações com as já apreendidas.
10.3. Tarefas: Jogos de tabuleiro, lógica e resolução de problemas, provas Piagetianas e atividades de leitura e interpretação.
11. 12 - Como avaliar as habilidades visuoconstrutivas?
11.1. Zuccolo, Rzezak e Góis (2010) definem as habilidades visuoconstrutivas como a capacidade de realizar atividades formativas ou construtivas
11.2. Relacionada à habilidade de montar ou manejar partes físicas organizadamente
11.3. Formando um objeto ou imagem única.
11.4. No período da infância e adolescência, o desenho pode ser um meio de comunicação
11.5. Instrumentos • Habilidades visuoperceptivas, espaciais e construtivas Tarefas • Desenhos livres; Cópia traços, figuras geométricas, Quebra-cabeças; Brincadeiras com sucatas., entre outros.
12. 8 - Avaliação cognitiva: técnicas e instrumentos
13. 7 - Entrevista devolutiva
13.1. 1) O laudo é apresentado e discutido com responsáveis, escola.
13.2. 2) período que fecha a avaliação e inicia orientações e encaminhamentos.
13.3. 3) Tem-se diálogo sobre possíveis intervenções.
13.4. 4) As informações da avaliação tem validade pelo indivíduo estar em constante desenvolvimento.
14. 5 - Seleção e administração de técnicas e instrumentos
14.1. 1) O teste precisa atender os critérios de idade e demanda.
14.2. 2) Não é recomendado apenas uma técnica, pode usar recursos formais (testes, entrevistas) e também informais (avaliações escolares, caderno).
14.3. 3) Começar e terminar a avaliação com tarefas mais fáceis para crianças e adolescentes. As mais complexas são dadas no meio do processo.
14.4. 4) Forneça um feedback de como o individuo foi no processo.
15. 6 - Análise e integração das informações
15.1. 1) Interpretar os resultados obitidos.
15.2. 3) Levar em conta a família, amigos, socioeconomico, cultura...
16. • As maturações cerebrais ocorrem em momentos, níveis e velocidades distintas
17. • cognição é constantemente influenciada e influencia aspectos essenciais
18. 1 - O processo avaliativo em crianças e adolescentes
18.1. • avaliação psicológica > processo técnico-científico de coleta de dados > interpretação a respeito dos fenômenos e características psicológicas como a cognição, a emoção, a personalidade, entre outros.
18.2. • A avaliação psicológica de crianças e adolescentes > âmbitos clínico e educacional.
18.3. • Pode fornecer uma melhor qualidade de vida
18.4. 2) Obter tanto quanto competências, quanto limitações.
18.5. • Levar em consideração a maturação cerebral e o que se espera de cada faixa etária
19. 4 - Sessão livre e atividades lúdicas
19.1. O primeiro encontro é bom para um rapport.
19.2. Momento propicio para entender as expectativas
19.3. Contrato psicológico
19.4. A interação lúdica nos primeiros encontros ajuda a observar os comportamentos da criança/ adolescente, e facilita o acesso ao inconsciente.
20. 3 - Entrevista clínica e anamnese
20.1. Conjunto de técnicas de investigação
20.2. Etapas de maior importância no processo avaliativo
20.3. Fonte de informações sobre o histórico do cliente
20.4. Itens principais no primeiro contato:
20.4.1. Informações básicas, dados pessoais; histórico médico;
20.4.2. Ensejo do encaminhamento; Características pessoais;
20.4.2.1. Características pessoais
20.4.3. Informações do desenvolvimento; Desenvolvimento escolar;
20.4.4. Levantamento dos sintomas; Assinaturas.