POPULAÇÃO BRASILEIRA

Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
POPULAÇÃO BRASILEIRA por Mind Map: POPULAÇÃO BRASILEIRA

1. TRANSUMÂNCIA: as pessoas que o praticam essa migração passam normalmente, parte do ano em uma área e parte em outra. Esse tipo de deslocamento está relacionada, na maior parte das vezes, com determinantes naturais, como cheias, estiagem prolongada, e com trabalho.

2. A pirâmide etária brasileira, que possuía uma base larga e o topo estreito, apregoando a superioridade de crianças e jovens, recentemente apresenta características de equilíbrio. Ou seja, enquanto a população idosa (65 e mais anos de idade) acrescentará a taxas elevadas, de 2 % a 4% ao ano; a população jovem irá a diminuir.

3. SÉCULO XIX: Na primeira metade do século, predominaram as imigrações para o Sul do país. Toda a história do povoamento e desenvolvimento econômico dos estados dessa região está intima­mente relacionada com as levas de imigrantes europeus que para lá se dirigiram, destacan­do-se os alemães, eslavos e italianos.

3.1. No final do século, os sírio-libaneses começaram a chega e dirigiram-se para o estado de São Paulo e para a Amazônia, dedi­cando-se particularmente ao comércio.

3.1.1. No final do século XIX e no início do século XX: ciclo da borracha: nordestinos em direção à Amazônia, em sua maioria retirantes do Sertão nordestino, principalmente do estado do Ceará. Após o declínio da borracha, muitos se dirigiram para o Sudeste.

4. MIGRAÇÃO PENDULAR: trata-se de um arranjo populacional entre dois ou mais municípios onde há grande integração demográfica. A migração pendular ocorre quando as pessoas estudam ou trabalham em um município diferente de onde mora, sendo obrigado a se deslocar diariamente para cumprir essas obrigações.

4.1. MIGRAÇÃO DE RETORNO: é o deslocamento/retorno de pessoas para sua região de origem, após terem migrado. Isso ocorreu na região Nordeste a partir dos anos 1980, com a melhora da economia local.

5. CORRENTES MIGRATÓRIAS

5.1. SÉCULO XX: no início do século, desta­caram-se as imigrações relacio­nadas com o desenvolvimento da cultura do café no estado de São Paulo, que se caracteriza por ter recebido mais da metade dos imigrantes que chegaram ao país.

5.1.1. Na primeira metade do século, vieram trabalhar em fazendas de café no sudoeste, e acabaram se migrando para as grandes cidades e centros urbanos, para procurar empregos melhores

5.2. SÉCULO XXI: Neste século, o imigrantes vieram para cá pela busca de melhores condições de vida, isto é, qualidade de vida, melhor emprego, melhor ensino, meios de locomoção, urbanização, porém ele diminuiu na primeira década do século.

6. ESTRUTURA ETÁRIA

6.1. A FOTO DA PIRÂMIDE ETÁRIA ATUAL, DO ANO DE 2015, IREI POSTAR NA TAREFA NO CLASSROOM POIS NÃO CONSIGO ADICIONAR AQUI

7. MIGRAÇÕES INTERNAS

7.1. 1950/60: Construção de Brasília: nordestinos em direção ao Brasil Central. Formação da Zona Franca de Manaus e extrativismo mineral: nordestinos em direção à Amazônia. Projetos de colonização do Estado: nordestinos e agricultores sulistas em direção à Amazônia.

7.1.1. Os governos militares incentivaram a colonização da região amazônica, tendo como fundamento a ocupação e proteção dos extremos do país. Nesse processo, iniciaram os conflitos fundiários que persistem até os dias atuais, envolvendo os povos da floresta, garimpeiros, fazendeiros e grandes corporações ligadas à extração de madeira e minérios.

7.2. 1970/80: Fronteiras agropecuárias: fazendeiros da região Sul em direção ao Brasil Central. O Centro-Oeste tornou-se o novo celeiro agrícola do país, destacando-se a pecuária e a produção de grãos. A especulação agrícola supervalorizou as terras da região, provocando êxodo rural e pressionando as áreas de Cerrado. Começou a diminuir a partir da década de 1980.

7.3. 1990/2000: Fronteiras agropecuárias: expansão das fronteiras do Brasil Central em direção à Amazônia. Com o crescimento do agronegócio, principalmente a soja, as monoculturas avançaram em direção à Região Norte, alcançando até mesmo o estado do Amapá.

7.3.1. Motivações socioeconômicas: migrações de retorno, principalmente de nordestinos. Apesar de o Sudeste continuar exercendo atração para a população de outras regiões, a precariedade nas condições de vida dos centros urbanos e a falta de oportunidades fizeram com que muitos imigrantes voltassem para os seus estados de origem, procurando evitar que mais uma geração fosse entregue à marginalidade e aos subempregos.

7.4. REGIÕES:

7.4.1. SUDESTE: é a região mais populosa do país por ter ingressado primeiramente no processo de industrialização, encontrando-se hoje bastante desenvolvido industrial e economicamente. O surgimento da indústria no Sudeste foi primordial para a urbanização e a concentração populacional na região, pois se tornou uma área de atração para trabalhadores de diversos pontos do país.

7.4.2. SUL: Em relação à densidade demográfica, está no segundo lugar. As causas dessa concentração devem-se principalmente pelo fato de a região ser composta por apenas três estados e pela riqueza contida neles, o que proporciona um elevado índice de urbanização.

7.4.3. NORDESTE: é a segunda região mais populosa, no entanto, a densidade demográfica é baixa, proveniente da migração ocorrida para outros pontos do Brasil, ocasionada pelas crises socioeconômicas comuns nessa parte do país.

7.4.4. CENTRO-OESTE: ocupa o quarto lugar quando se trata de população relativa. Isso é provocado pelo tipo de atividade econômica vinculada à agropecuária e que requer pouca mão de obra.

8. CENSO, 2010

8.1. Região mais populosa: SUDESTE

8.2. ANALFABETISMO: #brancos : 5,9% #pretos: 13,4%

8.3. PERCENTUAL: #Pretos: 7,6% #Pardos: 43,1% #Brancos: 47,7% #Indígenas: 0,4% #Amarelos: 1%

8.4. Rendimento médio da população: #pretos: 69,8% #brancos: 73,8%.

9. MIGRAÇÕES

9.1. ÊXODO RURAL: é caracterizada pelo deslocamento de uma população da zona rural em direção às cidades, é um fenômeno que ocorre em escala mundial. Ocorre por conta da implantação de relações capitalistas modernas na produção agropecuária.

10. POVOS

10.1. BRASIGUAIOS: o termo caracteriza um relevante movimento migratório característico entre Brasil e Paraguai. Surgidos em meados da década de 1950, o fenômeno surgiu para impulsionar a agricultura Paraguaia.

10.2. BÓIAS FRIAS: é o trabalhador agrícola que se desloca diariamente para propriedade rural, geralmente para executar tarefas sob empreitada. Suas condições de trabalho são as piores possíveis, estando muitas vezes aliadas às condições de escravidão e trabalho infantil.

10.2.1. O termo surgiu do costume destes trabalhadores de levar uma marmita consigo logo cedo e, na hora do almoço comê-la fria mesmo (bóia, uma gíria para comida + fria).

10.3. DECASSÉGUIS: palavra japonesa que significa, sair de sua terra para trabalhar em outro lugar. Antigamente, era usada para se referir a migrantes internos, que deixavam suas cidades no interior para trabalhar nas metrópoles, mas hoje se refere principalmente aos descendentes que retornam ao Japão.

10.3.1. CANDANGOS: designa os trabalhadores que participaram da construção de Brasília e, por consequência, nomeia, também, os primeiros habitantes da cidade. Já no dicionário, para os africanos, a palavra da ideia de ruim, ordinário, vilão. Era a designação que eles davam aos portugueses dedicados ao rendoso tráfico negreiro.

10.3.1.1. Com o passar do tempo ela passou a designar a oposição entre litoral e interior e, mais especificamente, aquele trabalhador, produto da industrialização, que deixou o interior para se aventurar na grande cidade movido pela promessa de emprego.

10.3.2. Esses migrantes brasileiros apostaram no Japão como uma forma de levantar dinheiro para conseguir realizar seus sonhos, em um espaço relativamente curto de tempo de trabalho.