DOENÇA RENAL CRÔNICA

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DOENÇA RENAL CRÔNICA por Mind Map: DOENÇA RENAL CRÔNICA

1. restrição de P, quelante de P, calcitriol e calcimiméticos

2. ecografia de rins e vias urinárias (geralmente reduzidos de tamanho e com perda da relação córtico-medular), (e próstata, no sexo masculino); tomografia computadorizada, exames cintilográficos etc (conforme indicação clínica)

3. indicação de TRS

3.1. urgência

3.1.1. pericardite, pleurite

3.1.2. encefalopatia urêmica progressiva ou neuropatia, com sinais como confusão, asterixis, mioclonias, pé caído, ou nos casos severos, convulsão

3.1.3. sangramento clinicamente significante atribuível a uremia.

3.2. outras

3.2.1. inabilidade no controle volêmico ou pressão arterial

3.2.1.1. hipervolemia (não responsiva a diuréticos endovenosos), HAS, ICC

3.2.2. náuseas e vômitos persistentes

3.2.3. evitar desnutrição

3.2.4. distúrbios metabólicos persistentes, refratários ao tratamento clínico.

3.2.4.1. hipercalemia, hiponatremia, acidose metabólica, hipercalcemia, hipocalcemia, hiperfosfatemia

3.3. drogas e situações que reduzam a função renal

4. glomerulopatias e IRA sem etiologia definida

5. TRATAMENTO

5.1. Tratamento das causas reversíveis de falência renal

5.1.1. causas obstrutivas

5.2. Prevenção ou o retardo da progressão da doença renal

5.2.1. controle da PA

5.2.2. dislipidemia

5.2.2.1. estatina

5.2.3. acidose metabólica

5.2.3.1. bicarbonato

5.2.4. proteinúria

5.2.4.1. IEAC ou BRA

5.2.5. tabagismo

5.2.6. restrição proteica

5.2.7. controle glicose

5.3. Tratamento das complicações da falência renal

5.3.1. sobrecarga de volume

5.3.1.1. restrição de Na+

5.3.1.2. diurético de alça

5.3.2. anemia

5.3.2.1. ferro, eritropoetina, ácido fólico

5.3.3. Ajuste das doses das drogas, quando apropriado, para o RFG

5.3.4. hipercalemia

5.3.4.1. redução da ingesta

5.3.4.2. evitar drogas que eleve

5.3.4.3. diminuir cardiotoxicidade

5.3.4.3.1. gluconato de calcio

5.3.4.4. redistribuir

5.3.4.4.1. glicose-insulina, beta2agonista, corrigir acidose metabólica

5.3.4.5. eliminar o excesso

5.3.4.5.1. diurético, resina trocadora de K, diálise

5.3.5. acidose metabólica

5.3.5.1. bicarbonato de calcio <22

5.3.6. distúrbio mineral e ósseo

5.3.6.1. avaliar Ca, P e deficiência vitamina D e fosfatase alcalina

5.3.7. hipertensão

5.3.7.1. diurético de alça, IECA e BRA

5.4. Identificação e adequada preparação do paciente cuja TRS será necessária.

5.4.1. encaminhar para o nefro

5.4.1.1. DRC com RFG< 30ml/min/1,73 m2 de SC (estágios G4-G5)

5.4.1.2. proteinúria (≥ 500mg/24h) ou equivalente (albuminúria ≥ 300mg/24h)

5.4.1.3. progressão rápida da DRC (> 5ml/min/1,73m2/ano)

5.4.1.4. DRC e HAS refratária ao tratamento com 4 ou mais anti-hipertensivos

5.4.1.5. anormalidades persistentes do potássio sérico

5.4.1.6. nefrolitíase extensa ou recorrente

5.4.1.7. doença renal hereditária

5.4.1.8. IRA ou queda sustentada do RFG

5.4.2. cilindros hemáticos na urina, hematúria > 20/campo de grande aumento, sustentada ou não rapidamente explicada

6. DIAGNÓSTICO

6.1. avaliação clínica

6.1.1. história clínica

6.1.1.1. HAS, DM, alterações urinárias, história familiar de doença renal; revisão dos medicamentos que alteram a função renal

6.1.2. exame físico

6.1.2.1. avaliar pressão arterial, prurido, diminuição da massa magra corpórea, alterações neurológicas, anemia etc

6.2. bioquímica sanguínea

6.2.1. ureia, creatinina, Na, K, Cl, bicarbonato, Ca++, fósforo, ácido úrico, glicemia, gasometria

6.3. avaliações urinárias

6.3.1. é avaliado pela creatinina sérica, depuração (clearance) de creatinina e estimativas de TFG baseadas na creatinina sérica e dados pessoais

6.3.1.1. calculo do clearanceda creatitina

6.3.1.1.1. Cr urinária x volume urinário (24 h) / Cr plasmática

6.3.1.2. clearance de creatinina estimado (fórmula de Cockcroft-Gault)

6.3.1.2.1. (140 - idade) x (Peso em Kg) / 72 x Creatinina sérica (mg/dl)

6.3.1.3. clearance de creatinina estimado (MDRD)

6.3.1.3.1. Se ♀ - multiplicar o resultado por [0,742]

6.3.1.3.2. 186 x [Cr sérica, elevada a -1,154] x [Idade, elevada a -0,203]

6.3.2. hemograma

6.3.2.1. avaliar se há anemia

6.3.3. EAS (hematúria, leucocitúria, cilindros, etc), albuminúria

6.3.4. proteinúria (principalmente albuminúria) é o exame mais sensível para diagnóstico de lesão do parênquima renal

6.4. avaliação do RFG

6.5. imagens

6.6. biópsia renal

6.7. exames urológicos

7. QUADRO CLÍNICO

7.1. ASSINTOMÁTICA

7.1.1. TGF 40-50

7.1.2. alterações do clearance de creatinina

7.1.3. alterações da doença que causa a DRC

7.2. COMPENSADA

7.2.1. TGF 10-39

7.2.2. hipertensão arterial

7.2.3. anemia

7.3. DESCOMPENSADA

7.3.1. TGF <10

7.3.2. SÍNDROME URÊMICA

7.3.2.1. SNC

7.3.2.1.1. irritabilidade, tremores, asterix, dificuldade de concentração, amnésia, sonolência, coma

7.3.2.2. SNP

7.3.2.2.1. polineuropatia, hiporreflexia profunda, soluços, síndrome da perna inquieta, paresias, câimbras

7.3.2.3. GASTROINTESTINAIS

7.3.2.3.1. hálito urêmico, estomatite, gengivite, anorexia, náuseas, vômitos, parotidite, doenças pépticas, pancreatite, diarreia

7.3.2.4. CARDIOVASCULARES E PULMONARES

7.3.2.4.1. hipertensão arterial, pericardite, insuficiência cardíaca, edema, edema agudo de pulmão, derrame pleural, tamponamento cardíaco, aterosclerose

7.3.2.5. HEMATOLÓGICO

7.3.2.5.1. anemia, sangramentos (disfunção plaquetária), alteração da quimiotaxia de neutrófilos, redução da função linfocitária

7.3.2.6. ENDÓCRINO

7.3.2.6.1. hiperglicemia, hiperinsulinemia, hiperglucagonemia, elevação de GH e catecolaminas, amenorreia, menorragia, infertilidade, galactorreia, diminuição da libido

7.3.2.7. METABÓLICO

7.3.2.7.1. emagrecimento, astenia, osteodistrofia, osteomalácia, osteíte fibrosa, acidose metabólica, hipercalemia, hiperuricemia

7.3.2.8. INFECCIOSO

7.3.2.8.1. maior risco de infecções, deficiência de imunidades celular e humoral

7.3.2.9. DERNATOLÓGICO

7.3.2.9.1. prurido, xerodermia, conjuntivites, equimoses, calcificações distróficas, despigmentações

8. ADAPTAÇÃO A LESÃO

8.1. hipertrofia dos glomérulos e túbulos

8.1.1. aumenta superfície de filtação

8.2. dilatação artéria aferente

8.2.1. aumenta o fluxo

8.2.1.1. aumenta a taxa de filtração

8.2.2. aumenta a pressão hidráulica glomerular

8.2.2.1. aumenta a pressão de filtração

8.3. atenua, mas não detém

8.4. negociação

9. FUNÇÃO DO RIM

9.1. volume extracelular

9.2. eletrólitos

9.3. pH

9.4. produção hemácias

9.5. pressão arterial

9.6. vitamina D

10. ADAPTAÇÕES FUNCIONAIS

10.1. processamento SÓDIO

10.1.1. diminui a excreção e aumenta a retenção

10.1.1.1. aumenta volume e pressão

10.1.1.1.1. natriurese pressórica

10.1.2. EDEMA e HIPERTENSÃO

10.1.2.1. restrição de sódio 2g/dia

10.2. processamento POTÁSSIO

10.2.1. diminui a excreção e aumenta a retenção

10.2.1.1. estimula ALDOSTERONA

10.2.1.1.1. aumenta a secreção de potássio

10.2.1.1.2. HIPERALDOSTERONISMO

10.2.1.1.3. produção de matriz celular

10.2.1.2. HIPERCALEMIA

10.2.1.2.1. qnd oligúria ou aumento da ingesta de K

10.3. processamento ÁGUA

10.3.1. diminui a capacidade de concentração da urina

10.3.1.1. medula não atinge osmolaridade habitual (pelo rápido RFG)

10.3.1.1.1. menor absorção de água

10.3.1.2. desorganização estrutural (fibrose)

10.3.1.2.1. diminui contracorrente

10.3.1.3. DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA

10.3.1.3.1. não torela privação de água

10.3.2. incapacidade de excretar água livre

10.3.2.1. redução do fluxo na alça de Henle

10.3.2.2. INTOXICAÇÃO HÍDRICA

10.3.2.2.1. se aumentar demais o consumo de água

10.4. equilíbrio ÁCIDO-BASE

10.4.1. inicialmente

10.4.1.1. aumenta a excreção de NH4

10.4.1.1.1. pelo aumento da TFG

10.4.2. estágio 3

10.4.2.1. diminui a excreção de NH4

10.4.2.1.1. incapacidade de neutralizar

10.4.2.1.2. ACIDOSE METABÓLICA PROGRESSIVA

10.4.3. retenção de H+

10.5. processamento CÁLCIO e FÓSFORO

10.5.1. diminui a produção de CALCITRIOL

10.5.1.1. diminui absorção de CA+ no intestino

10.5.1.1.1. HIPOCALEMIA

10.5.2. diminui a excreção de P

10.5.2.1. aumenta o PTH

10.5.2.1.1. diminui a taxa de absorção de P

10.5.2.1.2. facilita a excreção de P

10.6. ANEMIA

10.6.1. diminui a produção de ERITROPOIETINA

10.6.1.1. diminui a produção de hemácias

10.6.1.2. diminui a meia-vida das hemácias

10.6.1.3. ANEMIA NORMOCÍTICA E NORMOCRÔMICA

10.6.1.3.1. avaliar deficiência de ferro

11. FISIOPATOGENIA

11.1. IMUNOLÓGICOS

11.1.1. aumento do RFG e da superfície de filtração

11.1.1.1. aumenta exposição a imunoglobulinas e complexos antígeno-anticorpo

11.1.1.1.1. ativação do complemento

11.2. NÃO IMUNOLÓGICOS

11.2.1. HIPERTENSÃO INTRACAPILAR

11.2.1.1. lesão de cel endoteliais

11.2.1.1.1. exposição da membrana basal

11.2.1.1.2. exposição da membrana basal

11.2.1.2. estiramento das cel epiteliais

11.2.1.2.1. produção de citocinas inflamatórias

11.2.1.3. necrose dos podócitos

11.2.1.3.1. inflamação

11.2.1.4. deposição mesangial de macromoléculas

11.2.1.4.1. passagem de ultrafiltrado para o interstício

11.2.1.5. oclusão das alças capilares

11.2.1.5.1. diminui o RFG

11.2.1.6. NEFROESCLEROSE HIPERTENSIVA

11.2.2. PROTEINÚRIA

11.2.2.1. aumenta a reabsorção pelos túbulos

11.2.2.1.1. forma macromoléculas

11.2.3. DIABETES MELLITUS

11.2.3.1. glicação de ptn circulantes e da parede

11.2.3.1.1. processo inflamatório crônico

12. FATORES DE RISCO

12.1. hipertensão

12.2. diabetes

12.3. doenças cardiovasculares

12.4. dislipidemia

12.5. obesidade

12.6. síndrome metabólica

12.7. tabagismo

12.8. história familiar

12.9. tratamento com drogas

13. MARCADORES DE LESÃO RENAL

13.1. Albuminúria >30mg/24h

13.2. anormalidades no sedimento urinário

13.3. anormalidades eletrolíticas

13.4. anormalidades histológicas

13.5. anormalidades estruturais (imagem)

13.6. história de transplante renal

13.7. TGF < 60ml/min