1. Caracterizado pela dominação de imperadores militares ou burocratas, com auxílio do Senado, em períodos de estabilidade, crescimento territorial e econômico, ou de crises políticas pelas rebeliões na (s) capital(is) e províncias, com grande alternância no poder, usurpações e invasões nas fronteiras pelos povos bárbaros, isto é: aqueles considerados estrangeiros para os romanos.
2. Alto Império (Crise)
2.1. Guerras Civis (193 d. C.)
2.1.1. Crise política com a alternância de cinco imperadores no poder.
2.2. Dinastia Severa (193-235 d. C.)
2.2.1. Início da decadência do Império, com perda de controle das populações, rebeliões, surgimento de usurpadores e pressão de inimigos nas fronteiras (povos "bárbaros").
2.2.1.1. Septímio Severus (193-211), vitórias militares contra os partos e árabes.
2.2.1.2. Caracala (211-217), concessão de cidadania a todos os habitantes do Império.
2.2.1.3. Heliogábalo (218-222), culto ao Imperador como divindade e funcionários reais vindos do Oriente.
2.2.1.4. Alexandre Severo (222-235), vitória sobre os sassânidas na Mesopotâmia e negociação com os germânicos nas fronteiras.
3. Baixo Império (Fim)
3.1. Longo processo de desagregação do Império entre 235 e 476 d. C.
3.1.1. Crise política pela ausência de critério de sucessão ao trono, disputas entre os generais mais famosos (Anarquia Militar, 235-285), rebeliões e usurpações nas províncias.
3.1.2. Crise econômica pelo colapso do sistema escravista (fim das conquistas territoriais e falta de mão-de-obra escrava) e a grande dívida pública, aumento dos impostos e da emissão de moeda (inflação).
3.1.3. Enfraquecimento do exército pelo não pagamento dos soldados, desproteção de extensas áreas e sua ocupação por invasores, principalmente, germânicos.
3.1.4. Difusão do Cristianismo de valores contrários a manutenção do trabalho escravo e a divinização dos imperadores.
3.2. Reformas para superação das crises e invasões bárbaras.
3.2.1. Os imperadores Diocleciano e das Dinastias Constantiniana-Valentiniana (313-392 d. C) e Teodosiana (395-457 d. C) buscaram resolver as crises do Império.
3.2.1.1. Diocleciano (284-305), divisão do Império para facilitar a administração em dois (Ocidental e Oriental) e, depois em quatro, na Tetrarquia.
3.2.1.2. Constantino (313-337), legalização do cristianismo (Edito de Milão, 313), reunificação e transferência da capital para Bizâncio (Constantinopla).
3.2.1.3. Teodósio (378-395), nova divisão em duas partes: Império Romano do Ocidente, capital em Milão, e Império Romano do Oriente, capital em Constantinopla.
3.2.2. Dominações bárbaras no século V
3.2.2.1. Expulsão das legiões romanas da Bretanha pelos saxões em 400, devastação da Gália e saque de Roma pelo visigodos em 410, destruição de Pádua e Milão pelos hunos em 452.
3.2.2.2. Queda do Império Romano do Ocidente em 476, com a deposição do último imperador, Rômulo Augusto, por Odoacro, rei dos Hérulos.
4. Alto Império (Início)
4.1. Dinastia Júlio-Cláudia (27 a. C. - 67 d. C)
4.1.1. Iniciado por Otávio em 27 a. C., quando ele assumiu o poder e recebeu os títulos de Imperator, Sumo Pontífice e Augusto do Senado.
4.1.2. O primeiro Imperador buscou resolver as crises, forjando uma estabilidade política, a pax romana, através do pão e circo.
4.1.2.1. Distribuiu alimentos e riquezas.
4.1.2.2. Perdoou dívidas dos camponeses com o Estado.
4.1.2.3. Destituiu cargos dos senadores acusados de corrupção.
4.1.2.4. Criou um tribunal de pequenas causas.
4.1.2.5. Incentivou os espetáculos públicos (gladiadores, circos, teatros e jogos).
4.1.3. Faleceu em 14 d. C. seu sucessores se envolveram em escândalos de corrupção, perseguições, assassinatos e conspirações.
4.1.3.1. Tibério (14-37), período da crucificação de Cristo.
4.1.3.2. Calígula (37-40), desrespeito as instituições romanas: nomeou seu cavalo cônsul.
4.1.3.3. Cláudio (41-54), assassinado pela esposa.
4.1.3.4. Nero (54-68), perseguiu os cristãos, incendiou Roma e culpo-os.
4.2. Guerras Civis (68-69 d. C.)
4.2.1. O Império assistiu um ano de guerra civil devido a crise política e econômica gerada pela administração de Nero.
5. Alto Império (Era de Ouro)
5.1. Dinastia Flávia (69-96 d. C.)
5.1.1. Revitalização do Império, novos pactos com os patrícios e o Senado, sufocamento das revoltas na províncias, perseguição de judeus e cristãos, estabilidade, construções arquitetônicas (templos, muralhas, anfiteatros) e de estradas (mobilização das tropas, arrecadação de impostos e comércio).
5.1.1.1. Vespasiano (69-79), construção do Coliseu e cerco de Jerusalém.
5.1.1.2. Tito (79-81), destruição do Templo de Salomão e erupção do Vesúvio que soterrou cidades, como Pompéia.
5.1.1.3. Domiciano (81-96), perseguição de opositores no Senado e de cristãos.
5.2. Dinastia Antonina (96-192 d. C.)
5.2.1. Junto a Dinastia Flávia, os antoninos assistiram o período de crescimento do Império, que atingiu o máximo das suas fronteiras com as conquistas militares no Oriente.
5.2.1.1. Nerva (96-98), mediações entre povo e Senado.
5.2.1.2. Trajano (98-117), equilíbrio das finanças, construção de obras públicas e expansão militar.
5.2.1.3. Adriano (117-138), nova rebelião em Jerusalém, que é destruída e os judeus escravizados.
5.2.1.4. Antonino Pio (135-161), proteção dos escravos.
5.2.1.5. Marco Aurélio (161-180), vitórias contra as invasões partas no Oriente.