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1º semestre por Mind Map: 1º semestre

1. Localização do Brasil na América e no mundo.

1.1. A posição do Brasil em relação aos hemisférios da Terra é em 7% H. Norte, 93% H. Sul, e 100% H. Ocidental/Oeste.

1.2. Devido sua grande extenção no sentido norte-sul, leste-oeste, o Brasil tem sua área comparada a Oceania.

2. Extensão territorial do Brasil.

2.1. Na colonização da América Portuguesa, coube à Igreja o papel de agente educacional e cultural. Foi bastante significativa a atuação de várias ordens religiosas, principalmente a dos jesuítas, tanto na montagem de uma rede de ensino formada por escolas, colégios e seminários, quanto na catequese dos povos indígenas.

2.1.1. Manter os índios em missões, afastados da sociedade colonial, seria também uma forma de preservá-los, tanto da constante ameaça de escravidão, quanto das doenças e “hábitos desregrados dos colonos”. Nas missões, as ordens religiosas valeram-se de diferentes recursos para transmitir aos nativos os valores europeus e cristãos. Entre esses recursos pode-se assinalar a sistematização da língua geral baseada no tupi, e o desenvolvimento de experiências de teatro com os chamados autos, nos quais se representava a luta do Bem contra o Mal, da palavra de Deus contra o demônio dos rituais tribais.

3. Aspectos Físicos

3.1. Relevo

3.1.1. Planalto Os planaltos são terrenos elevados e planos marcados por altitude acima de 300 metros e que predominam o desgaste erosivo. Quanto à isso, são classificados de acordo com formação geológica: Planalto Sedimentar (formados por rochas sedimentares) Planalto Cristalino (formados por rochas cristalinas) Planalto Basáltico (formados por rochas vulcânicas)

3.1.2. Planície Terrenos planos com altitudes que não ultrapassam os 100 metros, nos quais predominam o processo de acumulação de sedimentos. Assim, podem ser: Planície Costeira (constituídas pela ação do mar) Planície Fluvial (constituídas pela ação de um rio) Planície Lacustre (constituídas pela ação de um lago)

3.1.3. Depressões Formadas pelo processo de erosão, as depressões são terrenos relativamente inclinados e possuem altitudes abaixo das áreas ao seu redor (de 100 a 500 metros). São classificadas em: Depressões Absolutas (localizadas abaixo do nível do mar) Depressões Relativas (encontradas acima do nível do mar)

3.2. Hidrografia

3.2.1. No Brasil as águas estão distribuídas em 12 regiões hidrográficas, onde foram agrupadas por bacias com rios de grande vazão, e micro bacias do litoral brasileiro, formadas por rios com pequena extensão e vazão.

3.2.2. A Bacia Amazônica ocupa uma área 3.843.402 km², que corresponde a 44,63% do território nacional. Compreende os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e Mato Grosso.)

3.2.3. Bacia Tocantis-Araguaia se estende por uma área de 967.059 km² o que representa 11,36% do território nacional. Compreende os Estados de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal.

3.2.4. Bacia do Paraná ocupa uma área de 879.860 km², o que corresponde a 10,33% do território nacional. Compreende os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e o Distrito Federal, área de maior desenvolvimento econômico do país.

3.2.5. Bacia do Rio São Francisco ocupa uma área de 641.000 km², o que corresponde a 7,52% do território nacional. Abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e também o Distrito Federal.

3.2.6. Bacia do Paraguai ocupa uma área de 361,35 km² nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

3.2.7. Bacia do Uruguai ocupa uma área de 174.612 km², o que corresponde a 2,05% do território nacional. Marca a divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e também entre o Brasil e a Argentina. Seus principais afluentes são o rio Chapecó, Passo Fundo, Peixe e Várzea.

3.2.8. Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental ocupa uma área de 254.100 km², que corresponde a 2,98% do território nacional. Compreende o Estado do Maranhão e uma pequena porção do Pará. Fazem parte da região os rios Gurupi, Turiaçu, Pericumã, Mearim e Itapecuru.

3.2.9. Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental ocupa uma área de 287.348 km², que corresponde a 3,37% do território nacional. Compreende os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

3.2.10. Bacia do Parnaíba ocupa uma área de 344.112 km², que corresponde a 4,04% do território nacional. Compreende os estados do Piauí, Maranhão e Ceará. A maioria de seus afluentes são perenes e supridos por águas pluviais e subterrâneas.

3.2.11. Bacia Hidrográfica do Atlântico Leste ocupa uma área de 374.677 km², que corresponde a 4,4% do território nacional. Compreende parte dos estados de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Entre os rios principais estão o Paraguaçu, São Mateus, Pardo, Salinas, Contas, Jequitinhonha e Mucuri.

3.2.12. Bacia Hidrográfica do Atlântico Sudeste ocupa uma área de 229.972 km², que corresponde a 2,7% do território nacional. Compreende os estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná. Seus principais rios são o rio Parnaíba do Sul e o rio Doce.

3.2.13. Bacia Hidrográfica Atlântico Sul ocupa uma área de 185.856km², que corresponde a 2,18% do território nacional. Tem início na divisa dos Estados de São Paulo e Paraná e se estende até o Arroio Chuí no extremo sul do país. Compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na região predominam rios de pequeno porte que escoam diretamente para o mar.

3.3. Clima

3.3.1. Tropical Semiárido É típico da região Nordeste e apresenta temperaturas elevadas o ano todo, a média anual varia entre 26°C e 28°C.

3.3.2. O clima Equatorial fica nas regiões da Zona Climática Equatorial, compreende regiões próximas à linha do equador como o Estado do Amazonas, Rondônia, Acre, Roraima, Amapá, Pará, oeste do Estado do Maranhão e o norte do Mato Grosso.

3.3.3. Tropical Regiões: Centro-Oeste, porções dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Bahia, Piauí e Ceará. Verões quentes, invernos brandos no sul e nas áreas de serra.Temperatura média de 22°C.

3.3.4. Litorâneo Úmido Regiões: faixa litorânea que se estende do Rio Grande do Norte ao Paraná. A temperatura varia entre 18 °C a 26 °C.

3.3.5. Subtropical Regiões: Sul e a porção sul do estado de São Paulo. Características: possui as estações do ano bem definidas, com verão quente e inverno muito frio. A temperatura média é de 17 °C, sendo que no inverno podem ocorrer geadas e nevascas.

3.3.6. Tropical de Altitude Regiões: áreas serranas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná. Características: Apresenta temperaturas entre 17 °C e 23 °C e chuvas intensas, em especial durante o verão. No inverno, as temperaturas reduzem significativamente.

3.4. Vegetação

3.4.1. Floresta Amazônica: A maior floresta tropical do mundo pode ser encontrada no Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Também em países como Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia, além do Território da Guiana Francesa.

3.4.2. Mata Atlântica: Abrange cerca de 15% do território nacional, em 17 estados. Dela dependem serviços essenciais como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo.

3.4.3. Mata dos Pinhais: Também conhecida como Mata das araucárias, a floresta subtropical pode ser encontrada na região sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Região de clima subtropical.

3.4.4. Cerrado: Abrange os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Tocantins, Bahia, Maranhão e Piauí. Características: árvores de tronco grosso e tortuoso, além de gramíneas e arbustos.

3.4.5. Caatinga: Em função do clima semiárido, essa vegetação costuma ser bastante seca, com espinho e pouquíssimas folhas. Localiza-se nos estados de Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte norte de Minas Gerais.

3.4.6. Campos: Vegetação rasteira e arbustiva constituída por gramíneas, com pequenas árvores reunidas em campões e nas matas de galeria das margens dos rios. Se encontram na região Sul, clima subtropical e se estende do Rio Grande do Sul à Argentina e ao Uruguai.

3.4.7. Complexo do Pantanal: Situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos estados BR, porém abrange o norte do Paraguai e o leste da Bolívia. É uma área úmida e apresenta florestas tropicais do tipo arbóreas.

3.4.8. Vegetação Litorânea: Presente nos estados de Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Pualo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Apresenta o fato de ter o solo rico em sais.

4. Formação do território brasileiro

4.1. Tratado de Tordesilhas

4.1.1. Em 1494, portugueses e espanhóis dividiram entre si as novas terras, com o objetivo de impedir conflitos.

4.2. Ocupação da América

4.2.1. Com três navios e cerca de 90 homens, Cristóvão Colombo partiu do porto de Palos, na Espanha, em agosto de 1492, com destino às Índias. A rota por ele traçada não era a mesma que vinha sendo seguida pelos navegadores portugueses: enquanto estes seguiam a rota oriental, contornando a África, Colombo preferiu rumar para o Ocidente, com base na ideia de que a terra era redonda. A chegada foi em 12 de outubro de 1492. Logo Colombo sentiu necessidade de escolher nomes para indicar tudo de novo que aparecia diante de seus olhos. Começou a nomear para entender e explicar, e para tomar posse também. Colombo chamou os nativos de “índios”, pois acreditava que logo atrás daquela ilha estava a terra dos seus sonhos. Mais tarde, percebeu-se que a ilha de Guanahani não tinha nada a ver com as Índias, mas o nome índios permaneceu para designar os habitantes do continente que alguns anos depois passaria a ser chamado de América.

4.3. Capitanias Hereditárias

4.3.1. D. João III instituiu o sistema de capitanias hereditárias, pelo qual o território da colônia foi dividido em 15 faixas de terra, entregues cada uma a um capitão-donatário a quem caberia estimular a ocupação e a atividade econômica. Ficaria a cargo do donatário, entre outras coisas, ministrar a justiça, promover o recolhimento de impostos e presidir a distribuição de sesmarias.

4.4. Ciclos econômicos

4.4.1. Pau Brasil

4.4.1.1. ~ foi notado pelos portugueses devido a sua madeira resistênte e por causa da coloração. ~ as primeiras feitorias se localizavam em Cabo Frio (RJ) e em Igarassu (PE).

4.4.2. Cana-de- açúcar

4.4.2.1. ~ a empresa açucareira brasileira foi durante os séculos XVI e XVIII. ~ foi na Zona da Mata, que se estende numa faixa litorânea do RN ao Recôncavo Baiano. ~ em 1630 até 1650, ocorreu a crise do açúcar, pois ele atraiu a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, que invadiu e ocupou PE, Itamarará, PB, SE e RN.

4.4.3. Ciclo da mineração

4.4.3.1. O ciclo de mineração no Brasil do século XVIII trouxe transformações profundas à esta colônia portuguesa, com certeza. Aos poucos foram surgindo locais de prospecção afastados do litoral, desenhando um grande polígono de mineração que tinha Minas Gerais na parte central e, em seus limites, Mato Grosso, Goiás e Bahia.

4.4.4. Ciclo do café

4.4.4.1. ~ As raízes do café no Brasil foram plantadas no século XVIII, por Francisco de Melo Palheta, em 1727, no Pará. A partir daí, o café foi difundido no litoral brasileiro, rumo ao sul, até chegar no Rio de Janeiro, por volta de 1760. ~ Entretanto, sua produção em escala comercial para exportação ganhou força apenas no início do século XIX. Tendo como consumidores, os Estados Unidos e a Europa, os quais se interessaram.

4.4.5. Ciclo da indústria

4.4.5.1. ~Em 1836 e 1837, a Produção cafeeira superou a açucareira, tornando o café o principal produto de exportação do Império. ~ Garantiu o acúmulo de capitais para a urbanização de SP, RS e etc.

5. Regionalização do Brasil

5.1. Segundo o IBGE

5.1.1. Regionalização física: América do Sul. Regionalização cultural: América Latina.

5.2. Segundo Pedro Pinchas

5.2.1. Em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger propôs uma divisão regional do país, em três Regiões Geoeconômicas ou Complexos Regionais.

5.2.2. Esta proposta se baseia no processo histórico de formação do território brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da industrialização. Dessa forma, ela busca refletir a realidade do país e compreender seus mais profundos contrastes. De acordo com Geiger, são três as regiões geoeconômicas: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.

5.2.3. Essa organização regional favorece a compreensão das relações sociais e políticas do país, pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais.