1. Choque
1.1. Choque cardiogenico
1.1.1. O que é? A má perfusão tecidual é resultado do baixo débito cardíaco devido a patologia cardíaca.
1.1.2. Falência ventricular esquerda, Infarto do miocárdio e Cardiomiopatias podem ser possíveis causas.
1.1.3. Processo Patológico Agudo
1.1.4. Fatores de Risco: Pessoas com mais de 60 anos Histórico familiar ou pessoal de doenças cardíacas Diabetes mellitus Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) Hipertensão Angina de peito Insuficiência Cardíaca Coronariana (ICO)
1.1.5. Alterações clinicas possíveis: Hipotensão arterial Taquicardia Vasoconstrição periférica com palidez, cianose, sudorese, confusão mental, extremidades frias
1.2. Choque Obstrutivo
1.2.1. O que é? Ocorre devido a obstrução mecânica ao fluxo sanguíneo, o que gera redução do débito cardíaco e da perfusão.
1.2.2. Possíveis causas relacionadas são: o tamponamento pericárdico, a embolia pulmonar maciça e o pneumotórax.
1.2.3. O pneumotórax hipertensivo pode levar ao choque obstrutivo por ser uma situação aguda de aumento da pressão intratorácica.
1.2.4. Fatores de risco: Tamponamento cardíaco; Obstrução do débito de VD; Aumento da pressão intratorácica. Obstrução extrínseca ou de estruturas adjacentes ao coração.
1.2.5. Alterações clinicas possiveis: A presença de sinais de insuficiência respiratória, enfisema subcutâneo, ausência de murmúrio vesicular,Taquicardia.
1.3. Choque Hipovolêmico
1.3.1. O que é? situação grave que acontece quando se perde grande quantidade de líquidos e sangue, o que faz com que o coração deixe de ser capaz de bombear o sangue necessário para todo o corpo
1.3.2. hemorragias que provocam a perda excessiva de sangue são as causas.
1.3.3. É um processo patológico agudo da circulação
1.3.4. As crianças muito novas e pessoas idosas são mais susceptíveis ao choque Hipovolêmico. Pessoas que sofreram acidentes, sangramentos internos, Mulheres com bastante fluxo menstrual.
1.3.5. É uma emergência médica, que sempre significa risco de vida, por isso podem haver alterações clinicas graves.
1.4. Choque Distribuitivo
1.4.1. O que é? O choque distributivo ou vasogênico ocorre quando o volume sanguíneo é anormal e deslocado no sistema vascular tal como ocorre quando ele se acumula nos vasos sanguíneos periféricos
1.4.2. O choque distributivo pode ser causado por anafilaxia (choque anafilático); infecção bacteriana com liberação de endotoxinas (choque séptico); lesão grave da coluna vertebral, habitualmente acima de T4 (choque neurogênico); e ingestão de certas drogas ou venenos, como nitratos, opioides e bloqueadores adrenérgicos.
1.4.3. É um processo patológico agudo
1.4.4. Fator de risco em pessoas com problemas cardiovasculares
1.4.5. Alterações clinicas possíveis: presença de sinais de insuficiência respiratória, enfisema subcutâneo, ausência de murmúrio vesicular, timpanismo a percussão e desvio de traqueia sugerem fortemente pneumotórax hipertensivo
2. Aterosclerose
2.1. O que é? É acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias e dentro delas.
2.2. As principais causas estão relacionadas ao acúmulo de gordura no interior das artérias devido à má alimentação, o sedentarismo, o hábito de fumar, diabetes, hipertensão arterial e colesterol aumentado.
2.3. A aterosclerose é um processo patológico crônico e sistêmico, caracterizado por resposta inflamatória e fibroproliferativa da parede arterial
2.4. O envelhecimento é um dos fatores de risco da doença, que também está associada a colesterol alto, pressão alta, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo e histórico familiar.
2.5. As manifestações clinicas dessa doença incluem angina e infarto do miocárdio.
3. Hipertensão
3.1. O que é? A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias
3.2. A obesidade, o sedentarismo, o estresse, o tabagismo e quantidades excessivas de álcool ou sódio (sal) na dieta podem desempenhar um papel no desenvolvimento da hipertensão
3.3. A hipertensão é um processo patológico crônico
3.4. Fatores de risco associados: Consumo excessivo de sal Tabagismo Sedentarismo Diabetes Obesidade Estresse Bebidas Alcoólicas Falta de atividade física Sono inadequado
3.5. Alterações clinicas que podem ocorrer caso não tratada corretamente pode ser infarto, AVC, insuficiencia renal e cardiaca;
4. Patologias da coagulação
4.1. Coagulopatias
4.1.1. O que é? As coagulopatias ou distúrbios hemorrágicos são condições que afetam a forma como os coágulos sanguíneos se formam, gerando sangramentos mais fáceis e abundantes que o normal ou ante condições que normalmente não os produzem
4.1.2. As coagulopatias ocorrem quando os fatores de coagulação se perdem ou estão danificados, ou quando o número ou função das plaquetas está debilitado
4.1.3. As coagulopatias podem ser herdadas ou adquiridas.
4.1.4. Os fatores de riscos incluem pacientes com hemofilia A e B e doença de von Willebrand.
4.1.5. As alterações clinicas incluem sangramento descontrolado podendo causar danos aos órgãos internos, articulações e músculos e, eventualmente, pode ser fatal
4.2. Purpuras Plaquetárias
4.2.1. O que é? O nome “púrpura” é uma referência às manchas roxas ou avermelhadas indicativas de sangramentos que aparecem na pele
4.2.2. ocorre porque o sistema de defesa do organismo erroneamente ataca e destrói as plaquetas. A causa da reação autoimune ainda não foi identificada
4.2.3. processo patológico agudo
4.2.4. A púrpura é mais incidente em indivíduos que já apresentam uma doença autoimune, como lúpus, ou quadros como leucemia crônica linfocítica
4.2.5. as complicações implicam danos nos rins, podendo ser necessário diálise ou transplante e levando à morte se não tratada.
4.3. Trombos
4.3.1. O que é? é uma coagulação de sangue no interior do vaso sanguíneo existem dois tipos de trombos. Os trombos arteriais e os trombos venosos.
4.3.1.1. A trombose arterial é uma condição na qual um coágulo de sangue se forma nas artérias.
4.3.1.1.1. ocorre tipicamente em pacientes com lesões ateroscleróticas.
4.3.1.1.2. Pode-se ser uma doença cronica e aguda
4.3.1.1.3. seus fatores de riscos são: uma dieta pobre, diabetes, colesterol alto, pressão alta e um histórico familiar da doença.
4.3.1.1.4. Alterações clinicas existentes: Insuficiência venosa crônica ou síndrome pós-trombótica. Inchaço crônico da perna afetada e/ou dor acompanhado de varizes. Mudanças na pele, que pode se tornar mais escura e seca.
4.3.2. Trombose venosa profunda é uma condição conhecida popularmente apenas por trombose, é a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, geralmente nas pernas.
4.3.2.1. A principal causa da trombose venosa profunda é a imobilidade prolongada, comum não só nas viagens aéreas e terrestres que obrigam a pessoa a ficar sentada por horas na mesma posição
4.3.2.2. Sua condição é aguda.
4.3.2.3. Fatores de riscos: Idade acima de 40 anos; Obesidade; Gravidez e pós-parto; Câncer; Uso de anticoncepcionais; Hormonoterapia; Dificuldade para caminhar; Tabagismo.
4.3.2.4. Alterações clinicas: Insuficiência venosa crônica Síndrome pós-flebítica Embolia pulmonar