1. O que é a conta corrente
1.1. A conta corrente é uma forma prática de movimentar o dinheiro do dia a dia. Trata-se de uma conta de depósito, geralmente mantida em um banco, que pode ser gratuita ou ter taxas, ser individual ou conjunta, ou até mesmo ter tarifas especiais dependendo da sua idade
2. Quais os tipos de contas
2.1. Conta corrente gratuita
2.1.1. Esse tipo de conta possui um pacote mínimo de serviços sem cobrar nenhuma mensalidade, mas poderá cobrar por serviços específicos. O pacote mínimo exigido pelo Banco Central inclui: -Duas transferências bancárias entre contas da instituição; -Fornecimento de cartão com função de débito- -Dois extratos bancários por mês; -Quatro saques por mês. -Dez folhas de cheque por mês
2.2. Conta corrente com mensalidade
2.2.1. A conta corrente paga oferece mais benefícios do que uma conta padrão. Essas vantagens vêm em troca do pagamento de uma mensalidade. Os benefícios variam por banco e podem incluir cheque especial sem juros por determinados dias, taxas renunciadas (por exemplo, serviços notariais gratuitos e ordens de pagamento gratuitas), aconselhamento financeiro gratuito e descontos em outros produtos financeiros do banco.
2.3. Conta digital
2.3.1. Uma conta digital possui as mesmas características de uma conta normal, como a possibilidade de fazer transferências, pagar boletos, receber salário ou sacar dinheiro, além de fazer seu dinheiro render mesmo quando está parado.
2.3.2. A grande diferença é que não existe interação com os operadores de caixa ou gerentes para realizar essas funções: o cliente normalmente usa os caixas eletrônicos, o internet banking e apps instalados no smartphone para gerenciar seu dinheiro.
2.4. Conta conjunta
2.4.1. Uma conta conjunta é uma conta bancária compartilhada por duas ou mais pessoas, geralmente parentes ou parceiros de negócios. Uma conta corrente conjunta funciona como uma conta corrente padrão, mas cada titular da conta pode contribuir e usar o dinheiro na conta.
2.5. Conta para estudantes
2.5.1. As contas correntes para estudantes funcionam como as contas correntes padrão, mas tendem a oferecer taxas mais baixas, e às vezes até isenção total. Muitos bancos e cooperativas de crédito, por exemplo, oferecem uma isenção de taxa de manutenção mensal — ou pelo menos um desconto na mensalidade — para contas correntes de estudantes. Contas correntes estudantis estão normalmente disponíveis para alunos com idades entre 17 e 24 anos; você pode ser obrigado a fornecer prova de matrícula ativa em uma escola secundária, faculdade ou universidade
3. Como abrir uma conta corrente?
3.1. A conta corrente pode ser aberta por pessoas físicas maiores de 18 anos. Menores de idade entre 16 e 18 anos incompletos precisam estar acompanhados dos responsáveis legais para abrir uma conta (a não ser que sejam emancipados legalmente). Frequentemente, os bancos pedem comprovante de renda na hora de abrir uma conta. Nesses casos, a carteira de trabalho, holerite, contrato de estágio, entre outros costumam funcionar.
3.2. Os principais documentos necessários para abrir uma conta corrente são CPF, documento de identificação original com foto, comprovante de endereço e renda dos últimos 3 meses. O documento de identificação pode ser a identidade, carteira de motorista, carteira de trabalho, entre outros. Já o comprovante de renda é a carteira de trabalho e contracheque para assalariados, e imposto de renda para autônomos.
4. O que é cheque especial e como funciona?
4.1. O cheque especial é o que os bancos chamam de “produto de crédito”. Ele é um valor de empréstimo pré-aprovado para quem tem uma conta corrente – ou seja, você não precisa fazer solicitação ao banco se precisar usar uma quantia extra no mês. Quando a conta corrente é usada sem ter fundos, automaticamente o cliente entra no cheque especial
4.2. Por que o cheque especial tem juros tão altos
4.2.1. O cheque especial é caro porque o banco oferece esse crédito sem pedir nenhuma garantia. Com o cheque especial, o limite fica ali disponível para que você use sempre que precisar. É fácil e prático – e é por isso que muita gente comete o erro de usar o limite do cheque especial como se fosse uma extensão da conta corrente. Para se ter uma ideia, enquanto a cobrança de juros em um empréstimo consignado chega a uma média de 42,8% ao ano, no cheque especial os juros sobem para 341% ao ano, de acordo com o último levantamento do Banco Central.