1. Conjuração Mineira
1.1. Uma elite surge em Minas Gerais, composta por mineradores.
1.1.1. Com o esgotamento das minas, os mineradores não conseguiam mais pagar as taxas exigidas pela Coroa. Uma série de medidas é criada pelo governo português para assegurar a arrecadação do "quinto", principal imposto.
1.1.1.1. Alarmados, muitos habitantes de MG se uniram e deram início ao movimento rebelde (Conjuração ou Inconfidência Mineira). Movimento o qual seria deflagrado no dia da cobrança dos impostos. Porém foi descoberta antes de acontecer.
1.1.1.1.1. O grupo defendia a independência da capitania de MG, o incentivo à atividade manufatureira, a criação de uma universidade em Vila Rica e o perdão das dívidas dos mineradores.
2. A Conjuração Baiana
2.1. Enquanto os grandes produtores se beneficiam do aumento da produção açucareira e da população de escravos, a maior parte da população sofria com escassez de alimentos. Surge então a Conjuração Baiana.
2.2. Os conspiradores defendiam a proclamação de uma república, fim da escravidão e diferenças raciais.
2.2.1. As autoridades reais prenderam vários dos envolvidos, alguns deles foram enviados (exilados) para a África e outros foram executados.
3. Portugal controla América Portuguesa através do exclusivo colonial, ou seja, mantinha controle sobre o comércio de suas colônias, com o objetivo de enriquecer a metrópole.
3.1. Os interesses da elite vai contrario às prioridades metropolitanas, sendo assim um dos motivos da crise.
3.2. América Portuguesa era a colônia portuguesa que mais exportava na época.
3.2.1. Mais de 50% da receita recebida pelo governo português com comércio exterior era proveniente dessas exportações.
4. No século XVIII, o ouro extraído do Brasil proporcionou uma recuperação da economia, porém Portugal continuava sendo uma potência secundária.
4.1. Uma série de reformas políticas e econômicas são adotadas no governo de Dom José I, conhecidas como despotismo esclarecido ou reformismo ilustrado.
4.1.1. O início de seu governo é marcado por seu principal ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, que recebeu o título de: Marquês de Pombal.
4.1.1.1. Pombal eliminou os intermediários britânicos nas atividades comerciais e as submeteu ao controle direto dos portugueses.
4.1.1.2. Pombal implantou políticas de estímulo às atividades manufatureiras e apoiou grandes comerciantes e a nobreza.
4.1.1.3. Para colocar em prática a política reformista de Dom José I, Pombal criou campanhias de comércio que tinham o monopólio sobre a navegação e os principais setores do comércio na América Portuguesa. As principais companhias são:
4.1.1.3.1. Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba
4.1.1.4. As políticas de Pombal, apesar de que muitas delas foram mantidas após seu afastamento do governo, não foram suficientes para fortalecer a economia. No início do século XIX, a crise obrigaria o Império Português a mudanças tão drásticas que criariam as condições para a independência do Brasil.
4.1.1.5. A expulsão dos jesuítas
4.1.1.5.1. Com o objetivo de centralizar a administração portuguesa foi expedido um decreto que ordenava a expulsão dos jesuítas de portugal. As terras, que antes eram dos religiosos, agora eram dos funcionários reais.