
1. Portugal controla América Portuguesa através do exclusivo colonial, ou seja, mantinha controle sobre o comércio de suas colônias, com o objetivo de enriquecer a metrópole.
1.1. Os interesses da elite vai contrario às prioridades metropolitanas, sendo assim um dos motivos da crise.
1.2. América Portuguesa era a colônia portuguesa que mais exportava na época.
1.2.1. Mais de 50% da receita recebida pelo governo português com comércio exterior era proveniente dessas exportações.
2. No século XVIII, o ouro extraído do Brasil proporcionou uma recuperação da economia, porém Portugal continuava sendo uma potência secundária.
2.1. Uma série de reformas políticas e econômicas são adotadas no governo de Dom José I, conhecidas como despotismo esclarecido ou reformismo ilustrado.
2.1.1. O início de seu governo é marcado por seu principal ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, que recebeu o título de: Marquês de Pombal.
2.1.1.1. Pombal eliminou os intermediários britânicos nas atividades comerciais e as submeteu ao controle direto dos portugueses.
2.1.1.2. Pombal implantou políticas de estímulo às atividades manufatureiras e apoiou grandes comerciantes e a nobreza.
2.1.1.3. Para colocar em prática a política reformista de Dom José I, Pombal criou campanhias de comércio que tinham o monopólio sobre a navegação e os principais setores do comércio na América Portuguesa. As principais companhias são:
2.1.1.3.1. Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba
2.1.1.4. As políticas de Pombal, apesar de que muitas delas foram mantidas após seu afastamento do governo, não foram suficientes para fortalecer a economia. No início do século XIX, a crise obrigaria o Império Português a mudanças tão drásticas que criariam as condições para a independência do Brasil.
2.1.1.5. A expulsão dos jesuítas
2.1.1.5.1. Com o objetivo de centralizar a administração portuguesa foi expedido um decreto que ordenava a expulsão dos jesuítas de portugal. As terras, que antes eram dos religiosos, agora eram dos funcionários reais.
3. Conjuração Mineira
3.1. Uma elite surge em Minas Gerais, composta por mineradores.
3.1.1. Com o esgotamento das minas, os mineradores não conseguiam mais pagar as taxas exigidas pela Coroa. Uma série de medidas é criada pelo governo português para assegurar a arrecadação do "quinto", principal imposto.
3.1.1.1. Alarmados, muitos habitantes de MG se uniram e deram início ao movimento rebelde (Conjuração ou Inconfidência Mineira). Movimento o qual seria deflagrado no dia da cobrança dos impostos. Porém foi descoberta antes de acontecer.
3.1.1.1.1. O grupo defendia a independência da capitania de MG, o incentivo à atividade manufatureira, a criação de uma universidade em Vila Rica e o perdão das dívidas dos mineradores.
4. A Conjuração Baiana
4.1. Enquanto os grandes produtores se beneficiam do aumento da produção açucareira e da população de escravos, a maior parte da população sofria com escassez de alimentos. Surge então a Conjuração Baiana.
4.2. Os conspiradores defendiam a proclamação de uma república, fim da escravidão e diferenças raciais.
4.2.1. As autoridades reais prenderam vários dos envolvidos, alguns deles foram enviados (exilados) para a África e outros foram executados.