Artistas e Cias nacionais e internacionais

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Artistas e Cias nacionais e internacionais por Mind Map: Artistas e Cias nacionais e internacionais

1. Débora Cocker

1.1. Fundação e fundadores:

1.1.1. Em 1994, a Companhia de Dança Deborah Colker subia à cena pela primeira vez no palco Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos mais importantes do país, dividindo a noite com o Momix, o cultuado grupo de Moses Pendleton. Era a edição inaugural da mostra O Globo em Movimento, que se tornaria referência no panorama brasileiro da dança, e Vulcão, o espetáculo de estreia, faria jus ao nome.

1.1.2. A grande explosão, no entanto, viria no ano seguinte com Velox, que em seis meses contabilizava 55 mil espectadores. Um fenômeno que renderia à companhia uma estabilidade precoce. Em 1996, apenas dois anos depois de vir ao mundo, a Cia Deborah Colker era contemplada com o patrocínio exclusivo da Petrobras e ocupava sede própria. No mesmo ano, fazia sua primeira estreia mundial em território estrangeiro. Montado especialmente para a prestigiosa Bienal de Dança de Lyon, Mix cuidaria de projetar internacionalmente o trabalho da companhia carioca, e, cinco anos mais tarde, teria sua excelência chancelada pela Society of London Theatre, arrebatando, na categoria "Outstanding Achievement in Dance" (realização mais notável em dança), o Laurence Olivier Award 2001 – honraria jamais concedida a um artista ou grupo brasileiro.

1.2. Características das obras e pesquisa cênica:

1.2.1. Depois de um longo período de investigação em torno das forças que regem o movimento, gênese da dança, e do desenvolvimento de uma gramática cênica que se apropria de movimentos oriundos de outras práticas do corpo, como a moda e os esportes, e incorpora o gesto, síntese do movimento, como elemento de expressão coreográfica, a Cia Deborah Colker inaugura com Nó – criação de 2005 que fez sua estreia mundial no Tanzfestival Movimentos, em Wolfsburg, Alemanha – uma busca da dramaturgia e de uma forma de aliar suas inquietações em torno da relação espaço-movimento à reflexão de questões humanas universais. Uma busca que desemboca na retomada do balé narrativo com Tatyana, de 2011, adaptação de um clássico da literatura ocidental – Evguêni Oniéguin, romance em versos publicado em 1832 por Aleksandr Púchkin, tido como o pai da literatura russa.

1.3. Espetáculos

1.3.1. VERO 2016 DÍNAMO 2006 MIX 1995

1.3.2. 4 POR 4 2002 CASA 1999 ROTA 1997 VELOX 1995 VULCÃO 1994

1.3.3. CÃO SEM PLUMAS 2017 BELLE 2014 TATYANA 2011 CRUEL 2008 NÓ 2005

1.4. Mais Informações

1.4.1. Cia de Dança Deborah Colker

1.4.2. Cia de Dança Deborah Colker

1.4.3. https://www.google.com/search?q=deborah+colker&client=firefox-b-d&sxsrf=ALeKk00m7QPSazyNU0SbPIbWei6X1VJspQ:1592145361875&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwihqebVw4HqAhWHILkGHaqhDU8Q_AUoAXoECBcQAw&biw=1280&bih=579

1.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

1.5.1. ALVES, Erika Kraychete. Estudo Crítico para uma Dança Desengonçada. In: III ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESPAR. 2017.

1.5.2. STRACK, Vinícius Ludwig. O livro-objeto como elemento central de uma narrativa transmídia para dança contemporânea brasileira. 2016.

1.5.3. ROBLE, Odilon et al. Banalização e tecnicismo na expressão corporal do brasileiro. Movimento e Percepção, v. 9, n. 13, 2008.

1.5.4. Livro: Companhia de Dança Deborah Colker

2. Grupo Cena 11 de Dança

2.1. Fundação e fundadores:

2.1.1. Fundado em 23 de janeiro de 1986, na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, pela professora Rosângela Matos (1957), proprietária da extinta academia Rodança.

2.1.2. Na fase inicial, o coreógrafo Anderson João Gonçalves (1964-2010) ministra aulas de jazz e organiza os espetáculos O Importante é Começar (1987), e Escândalo Urbano (1989), com o bailarino Alejandro Ahmed (1971) no elenco.

2.1.3. Em 1993, Ahmed torna-se diretor e coreógrafo residente do grupo, inaugurando nova fase da companhia. Em suas primeiras montagens, é possível vislumbrar a marca do Cena 11: inquietação, questionamento, experimentação, diferença. O Manifesto, espetáculo de 1994, introduz o grupo na dança contemporânea e encerra a participação da companhia em festivais competitivos.

2.1.4. Demais profissionais: Desenha-se uma nova estrutura e organização, e bailarinos acumulam responsabilidades: Jussara Xavier (1971) é bailarina, ensaiadora e diretora administrativa; Gonçalves coreografa e elabora o figurino; Karin Serafin (1972) coreografa e cria a cenografia; Alejandro Ahmed, além dirigir e coreografar, leciona para o grupo. [...] Outros profissionais são contratados: a professora Malu Rabelo (1961), para lecionar dança clássica, e o ilustrador Fernando Rosa (1972), responsável pela criação gráfica e fotografia.

2.2. Características das obras e pesquisa cênica:

2.2.1. Plateia como espaço cênico, exibição de vídeos, música ao vivo, fala de textos de Ahmed, diferentes sonoridades, dança e silêncio estão em Respostas sobre Dor (1994). A associação entre dança e mídias audiovisuais (como uso de projeção de imagens e microfones) é utilizada para afetar os corpos que atuam e observam. Rabisca-se um diálogo entre corpo e tecnologia, noção que permeia a obra do grupo.

2.2.2. A expressão “percepção física” é escolhida para nomear e orientar o trabalho de investigação, ensino e aprendizagem da dança do Cena 11.

2.2.3. Marco na história da dança catarinense, o Cena 11 é considerado uma das mais importantes companhias de dança do Brasil: a definição da dança como forma de conhecimento do mundo, a produção cuidadosa dos espetáculos, o caráter perturbador e a heterogeneidade de suas montagens – articulação não hierárquica de elementos autônomos, como movimento, figurino, poesia, iluminação, música, cinema, cenografia – conquistam o interesse de outros artistas e públicos para a dança.

2.3. Espetáculos

2.3.1. Em 1996, com O Novo Cangaço,In’Perfeito, de 1997,Em 1998, estreia A Carne dos Vencidos no Verbo dos Anjos,Em Violência, espetáculo de 2000Os procedimentos do Projeto SKR Guia de Ideias Correlatas (2010), Pequenas Frestas de Ficção Sobre Realidade Insistente (2007),IM: Ações Integradas de Consentimento para Ocupação e Resistência (2010) Embodied Voodoo Game (2009) e Carta de Amor ao Inimigo (2012). Sobre Consentimento, Ocupação e Formas de Dizer Não (2008)Projeto Propaganda (2010), com Lia Rodrigues Companhia de Danças, e Estudo para Certezas da Incompletude (2012), com o grupo argentino Luis Garay & Cia.(2002) e a produção Skinnerbox (2005)

2.4. Mais Informações

2.4.1. Grupo Cena 11 de Dança | Enciclopédia Itaú Cultural

2.4.2. Home | grupocena11

2.4.3. Grupo Cena 11 Cia. de dança

2.4.4. https://www.google.com/search?q=cena+11&client=firefox-b-d&sxsrf=ALeKk01w_1nbxmNFhOAs5R6NDu4hqqkDig:1592004037706&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj9upeZtf3pAhXIK7kGHcKACMUQ_AUoA3oECAwQBQ&biw=1280&bih=579

2.4.5. Grupo Cena 11 Cia. de dança

2.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

2.5.1. AVELLAR, Marcello Castilho. Desenhos animados não sentem dor. Estado de Minas, Belo Horizonte, 2 set. de 2002. COLLAÇO, Gabriel; AHMED, Alejandro. Autoria no corpo involuntário. In: XAVIER, Jussara; MEYER, Sandra; TORRES, Vera (Orgs.). Tubo de Ensaio: experiências em dança e arte contemporânea. Florianópolis: edição do autor, 2006. p. 102-107. GRUPO Cena 11 Cia de Dança. Site oficial do Grupo. Florianópolis, 2012. Disponível em: http://www.cena11.com.br. Acesso em: 08 set. 2012 GRUPO Cena 11 Cia de Dança. [Currículo]. Enviado pelo Grupo em 8 set. 2012. KATZ, Helena. A investigação inédita e surpreendente do Cena 11. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 5 jul. 2008. KATZ, Helena. Cena 11 é o Paralamas do Sucesso da dança. Ô Catarina, Florianópolis, n. 20, p. 8, nov./ dez. 1996. KATZ, Helena. Cena 11 traz ‘IN’Perfeito’ e ‘A Carne dos Vencidos’ a SP. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 13 fev. 1999. KATZ, Helena. Cena 11 usa o lirismo do limite do corpo. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 12 abr. 2000. KATZ, Helena. Com sofisticação, Cena 11 investiga o movimento. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 6 jul. 2005. KATZ, Helena. ‘In’Perfeito’ explora as desarticulações do corpo. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 17 nov. 1998. p. D3. MEYER, Sandra. Dança que dialoga com fragmentação e desconstrução. A Notícia, Joinville, 29 abr. 2001. XAVIER, Jussara Janning. A Política da Dança nos Anos 90 em Florianópolis. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) – Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001. XAVIER, Jussara Janning. Acontecimentos de Dança: corporeidades e teatralidades contemporâneas. Tese (Doutorado em Teatro) – Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.

3. Grupo Corpo

3.1. Fundação e fundadores:

3.1.1. Fundado em 1975, na cidade de Belo Horizonte. Tem à frente de sua fundação e organização, a família Pederneiras: Rodrigo (1955), o coreógrafo da companhia; Paulo, o diretor artístico; Pedro, o diretor técnico; e Miriam, uma das assistentes de coreografia. O fato de se caracterizar como uma companhia familiar simboliza o projeto de arte e vida do Grupo Corpo.

3.1.2. Outros profissionais também atuam no grupo desde sua fundação, como a figurinista Freusa Zechmeister (1941) e o cenógrafo Fernando Magalhães Velloso (1951). A duradoura participação familiar na produção da companhia distingue esse projeto artístico no cenário brasileiro da dança contemporânea, sobretudo pela continuidade do trabalho técnico e profissional.

3.2. Características das obras e pesquisa cênica:

3.2.1. O percurso do Grupo Corpo caracteriza-se pela pesquisa do coreógrafo, que sedimenta a tradição da companhia e conquista reconhecimento público. A característica fundamental do trabalho coreográfico do Corpo é a relação entre movimento e música, além disso, destaca-se pela profissionalização dos bailarinos e da equipe técnica.

3.2.2. Com uma produção regular por ano, o Grupo Corpo consolida sua identidade com olhar esteticamente particular: o jeito brasileiro na dança. Na década de 1990, é comum a crítica especializada indicar que o Grupo Corpo define-se por algo de “brasileiro”1. No entanto, as coreografias de Pederneiras não se dedicam à movimentação única do swing do quadril, mas a inúmeras possibilidades dessa gramática, além da inclusão da música brasileira em suas apresentações. A marca dessa certa brasilidade deve ser entendida como modo de investigação da circularidade de movimento, das relações desse movimento com a música e, finalmente, da composição estética que conforma a integridade da obra (figurino, cenário, refinamento e precisão de movimento).

3.2.3. Há saltos estéticos nessa trajetória. Nos primeiros anos do grupo, com a música erudita, a movimentação ganha melodia, frases e sequências coordenadas na composição musical e um desenho coreográfico descendente do balé clássico, mas não idêntico a ele, porque busca sua autenticidade. Em 1992, com 21, o Grupo Corpo ganha maturidade ao investir em estruturas rítmicas com repetições e desenhos mais complexos, quando curvas no movimento e no espaço se complexificam.

3.3. Espetáculos

3.3.1. O grupo estreia em 1976 com Maria Maria, Cantares 91978)Nazareth (1993),Bach (1996), Paralelo (1997) e Benguelê (1998, )Dança Sinfônica e Suíte Branca (2015), Em 2017, o grupo estreia Gira, etc...

3.4. Mais Informações

3.4.1. Grupo Corpo | Enciclopédia Itaú Cultural

3.4.2. Grupo Corpo

3.4.3. https://www.google.com/search?q=grupo+corpo&tbm=isch&ved=2ahUKEwjQk8uatf3pAhXxANQKHfiDAHoQ2-cCegQIABAA&oq=grupo+corpo&gs_lcp=CgNpbWcQAzICCAAyAggAMgIIADICCAAyAggAMgIIADICCAAyAggAMgQIABAeMgQIABAeOgUIABCxAzoFCAAQgwFQ6a8vWJLAL2Cdyy9oAHAAeACAAZoHiAGxH5IBDTAuMy4xLjAuMS4yLjKYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZw&sclient=img&ei=yA3kXtCPJ_GB0Ab4h4LQBw&bih=579&biw=1280&client=firefox-b-d

3.4.4. GIRA, DE GRUPO CORPO

3.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

3.5.1. BOGÉA, Inês (Org.). Oito ou nove ensaios sobre o Grupo Corpo. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. DE SA, Bibiaba Gutierrez Fernandes. Grupo Corpo – Cultura nacional na dança contemporânea. In: CONGRESSO Brasileiro de Ciências da Comunicação, Natal (RN), 31, 2008. Anais […] INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, Natal (RN), 2-6 set. 2008. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-2044-1.pdf. Acesso em 11 dez. 2015 GAVIOLI, Izabela Lucchese. Coreografia “21” do Grupo Corpo: processo de criação cênica e identidade artística. In: ABRACE – Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas. Porto Alegre, 2012. Anais [...], Porto Alegre, 2012. Disponível em: http://www.portalabrace.org/viicongresso/completos/pesquisadanca/IZABELA%20LUCCHESE%20GAVIOLI.COREOGRAFIA.21.GRUPO.CORPO.pdf. Acesso em: 11 dez. 2015 GRUPO CORPO. Missa do Orfanato, 1989; Onqotô, 2005. Belo Horizonte, Minas Gerais, [2006]. Programa do Espetáculo. GRUPO Corpo. Site oficial. Disponível em: http://www.grupocorpo.com.br. Acesso em: 11 dez. 2015 KATZ, Helena. Grupo Corpo companhia de dança. Rio de Janeiro: Salamandra, 1995. PERES, Beatriz. Corpo volta às origens com "Missa do Orfanato". São Paulo, Folha de São Paulo, 9 ago. 2006. Seção Acontece. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/fsp/acontece/ac0908200601.htm>. Acesso em: 6 dez. 2017. TERRENO baldio, 1981. Programa do Espetáculo. Disponível em: <http://www.angelvianna.art.br/arquivos/8/87/1981XXXX-MG-ILU-PRO.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2018.

4. Balé Teatro Guaíra

4.1. Fundação e fundadores:

4.1.1. O Balé Teatro Guaíra (BTG), inicialmente chamado Corpo de Baile, é criado pela Secretaria de Educação e Cultura do Governo do Estado do Paraná em 12 de maio de 1969. Sediado em Curitiba, é o segundo corpo estável que pertence ao Teatro Guaíra e o terceiro grupo de dança oficial brasileiro. Na formação do elenco, dez bailarinos são selecionados por concurso público por uma banca de profissionais da dança clássica do Rio de Janeiro.

4.1.2. elenco é contratado pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e vinculado à Fundação Teatro Guaíra (FTG), que em 1991 passa a se chamar Centro Cultural Teatro Guaíra. Grande parte do elenco é composta de estudantes da escola do Curso de Danças Clássicas do próprio teatro, criado em 1956, que muda o nome para Escola de Dança Teatro Guaíra (EDTG), em 1990.

4.1.3. A professora e diretora da EDTG Yara de Cunto (1939) é quem lidera os primeiros movimentos do BTG. O bailarino e professor paranaense Ceme Jambay (1934) assume a direção do Corpo de Baile no mesmo ano de sua criação.

4.1.4. Cunto e Jambay delineiam o perfil artístico da companhia, que monta balés clássicos e modernos.Em 1971, polonês Yurek Shabelewski (1910-1993) assume a direção e mantém a linha artística da gestão anterior, priorizando os clássicos e as obras autorais. O bailarino e coreógrafo argentino Hugo Delavalle guia os rumos do BTG de 1976 a 1977. Sua diretriz encaminha os 24 bailarinos à releitura dos grandes clássicos. Das dez produções realizadas na sua gestão, nove são assinadas por ele.

4.1.5. Em 1979, a companhia muda o nome para Ballet Guaíra e o coreógrafo português Carlos Trincheiras (1937-1993) se torna diretor artístico por 13 anos.A portuguesa Isabel Santa Rosa (1931-2001), esposa de Trincheiras e maîtrise de ballet1 do BGT, dá continuidade ao trabalho, permanecendo na direção por seis meses.Nos próximos dois anos, o cargo de direção é dividido entre a bailarina e a maîtrise de ballet da companhia Marta Nejm e a bailarina e assistente de coreografia Cristina Purri.Sob a batuta da crítica de dança Suzana Braga desde 1999, a companhia se divide em duas. Uma segue com a linha estética adotada na gestão de Trincheiras e outra agrega um grupo de bailarinos veteranos, o G2 Cia. de Dança.

4.2. Características das obras e pesquisa cênica:

4.2.1. Sob a batuta da crítica de dança Suzana Braga desde 1999, a companhia se divide em duas. Uma segue com a linha estética adotada na gestão de Trincheiras e outra agrega um grupo de bailarinos veteranos, o G2 Cia. de Dança. Para dirigi-lo, é convidada a bailarina e professora Carla Reinecke e para direção artística é chamado o bailarino Grazianni Cannalli. A meta dos artistas desse grupo é aliar suas carreiras de intérpretes à pesquisa de linguagem. Até 2012, o G2 possui 21 obras no repertório, quase todas assinadas por artistas brasileiros, como Adriana Grechi (Instável Sonata, 2000), Tuca Pinheiro (Solilóquio, 2004), Júlio Mota (Leggo, 2007) e outros que criam contando com a participação do intérprete como criador.

4.3. Espetáculos

4.3.1. Impacto (1969), Luz, coreografia inaugural é de Yurek, tem música de J. S. Bach (1685-1850),A remontagem integral do balé Giselle Valse, com música de Paulo Jobim (1950), e Choros Chromados, de Barbosa Araújo (1778-1856)O Grande Circo Místico (1983),Prelúdios e Caminhada, ambas de 1998.

4.4. Mais Informações

4.4.1. Balé Teatro Guaíra | Enciclopédia Itaú Cultural

4.4.2. https://www.google.com/search?q=ballet+teatro+guaira&tbm=isch&ved=2ahUKEwj8xqW5vv3pAhWoL7kGHZR_CbIQ2-cCegQIABAA&oq=ballet+teatro+&gs_lcp=CgNpbWcQARgAMgIIADIECAAQHjIECAAQHjIECAAQHjIECAAQHjIECAAQHjIECAAQHjIGCAAQCBAeMgYIABAIEB4yBggAEAgQHjoECAAQQzoGCAAQBRAeUKQCWJ0XYL0iaABwAHgAgAG5AYgBqgiSAQMwLjiYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZw&sclient=img&ei=eBfkXvyqOqjf5OUPlP-lkAs&bih=579&biw=1280&client=firefox-b-d

4.4.3. Balé Teatro Guaíra

4.4.4. Balé Teatro Guaíra | O Segundo Sopro

4.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

4.5.1. BUENO, Edson. Era a casa do artista do teatro. Gazeta do Povo, Caderno G, Londrina, 5 set. 2009. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=921457&tit=Era-a-casa-do-artista-de-teatro. Acesso em: 1 jul. 2010. KATZ, Helena. Em Curitiba, busca de novo passo da dança brasileira. Folha de S.Paulo, São Paulo, 1º out. 1981. KATZ, Helena. Guaíra monta seu “Circo Místico”. Folha de S.Paulo, São Paulo, 24 mar. 1983. KATZ, Helena. O “Quebra Nozes” ainda fascina. Folha de S.Paulo, São Paulo, 29 dez. 1982. KATZ, Helena. Um luxuoso equívoco do Guaíra. Folha de S.Paulo, São Paulo, 1º dez. 1980. KATZ, Helena. Um repertório eclético e criativo. Folha de S.Paulo, São Paulo, 18 out. 1985. ROMAGNOLLI, Luciana. Tem que ser democrático. Gazeta do Povo, Caderno G, Londrina, 5 set. 2009. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=921455&tit=Tem-que-ser-democratico. Acesso em: 1 jul. 2010. ROMAGNOLLI, Luciana; SANTOS, Márcio Renato dos. Guaíra: gigante entristecido. Gazeta do Povo, Caderno G, Londrina, 5 set. 2009. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=921446&tit=Guaira-gigante-entristecido. Acesso em: 1 jul. 2010. TEATRO Guaíra. Disponível em: http://www.teatroguaira.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=847. Acesso em: 1 jul. 2010. VECCHIO, Annalice Del; ROMAGNOLLI, Luciana. Ballet Guaíra vive a pior crise. Gazeta do Povo, Caderno G, Londrina, 5 set. 2009. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=921451&tit=Ballet-Guaira-vive-pior-crise. Acesso em: 1 jul. 2010. VIEIRA, Sérgio. Balé Guaíra. Curitiba: Imagem Sul, 2005.

5. São Paulo cia de Dança

5.1. Fundação e fundadores:

5.1.1. riada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora.

5.1.2. Desde sua criação, a Companhia produziu mais de 65 coreografias*, entre trabalhos criados especialmente para a SPCD por importantes nomes da dança internacional como Édouard Lock, Richard Siegal e Marco Goecke, e coreógrafos brasileiros como Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho e Jomar Mesquita; e também remontagens de obras de Jirí Kylián, William Forsythe, George Balanchine, Nijinska, Nacho Duato, entre outros.

5.2. Características das obras e pesquisa cênica:

5.2.1. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais.

5.2.2. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.

5.2.3. Os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia, vem do movimento da Companhia por cada cidade por onde ela se apresenta. Na Palestra de Dança temos a oportunidade de diálogo sobre os bastidores desta arte, nas Oficinas de Dança a proposta é promover um encontro para os participantes vivenciarem o cotidiano dos bailarinos da São Paulo Companhia de Dança, nos Espetáculos Gratuitos Para Estudantes e Terceira Idade a proposta é ver, ouvir e perceber o mundo através desta arte, e por meio do Dança em Rede, uma enciclopédia online e colaborativa disponível no site da Companhia, mapeamos a dança de cada cidade por onde a São Paulo passa.

5.2.4. A dança tem muitas histórias e, para revelar um pouco delas, a Companhia criou uma série de documentários titulada Figuras da Dança, que leva ao público essa arte contada por quem a viveu e pode ser vista nos canais Arte 1, Canal Curta!, TV Cultura, Multicultura, Univesp TV e no Youtube. A série conta hoje com 35 episódios. A São Paulo Companhia de Dança também publicou sete livros de ensaios, além de documentários para professores e outros que registram os bastidores da sua ação.

5.3. Espetáculos

5.3.1. Entre as criações, figuram as obras: A Morte do Cisne, de Lars Van Cauwenbergh; Mamihlapinatapai e Ngali... de Jomar Mesquita, com colaboração de Rodrigo de Castro; The Seasons e Trick Cell Play, de Édouard Lock; Odisseia, de Jöelle Bouvier; O Lago dos Cisnes, II Ato de O Lago dos Cisnes, Grand Pas de Deux de O Cisne Negro, Le Spectre de La Rose e La Sylphide, de Mario Galizzi; GEN e Agora, de Cassi Abranches; O Sonho de Dom Quixote, de Márcia Haydée; Pivô, de Fabiano Lima; Balé Pulcinella e Romeu e Julieta, de Giovanni Di Palma; Suíte Raymonda, de Guivalde de Almeida; Instante, de Lucas Limas; Melhor Único Dia e Inquieto, de Henrique Rodovalho; Petrichor, de Thiago Bordin; Bernstein 100, de Erika Novachi e Edson Guiu; Peekaboo, de Marco Goecke; Polígono, de Alessio Silvestrin; Ballo, de Ricardo Scheir; Entreato, de Paulo Caldas; Passanoite, de Daniela Cardim; Os Duplos, de Maurício de Oliveira; Bachiana nº1, de Rodrigo Pederneiras; Pormenores, de Alex Neoral; Azougue, de Rui Moreira; Utopia ou O Lugar que Não Existe, de Luiz Fernando Bongiovanni; Vadiando, de Ana Vitória; Bingo!, de Rafael Gomes; Coreogravity, Céu Cinzento e Primavera Fria, de Clébio Oliveira; Litoral, de Mauricio Wainrot; Epiderme, de Binho Pacheco; Six Odd Pearls, de Richard Siegal; Schumann ou os Amores do Poeta, de Cassi Abranches e Milton Coatti; Mira, de Milton Coatti; Sonho de Valsa, de Rafael Gomes. Entre as obras canônicas da dança, figuram: Les Noces, de Bronislava Nijinska; Tchaikovsky Pas de Deux , Theme and Variations e Serenade, de George Balanchine; Prélude à l' après-midi d'un Faune, de Marie Chouinard; Sechs Tänze,Petite Mort, Indigo Rose e 14’20’’, de Jirí Kylián; Legend, de John Cranko; Supernova e Pássaro de Fogo, de Marco Goecke; Ballet 101, de Eric Gauthier; Por Vos Muero e Gnawa, de Nacho Duato; Grand Pas de Deux de O Quebra-Nozes, de Marius Petipa e Lev Ivanov; Grand Pas de Deux de Dom Quixote, de Marius Petipa; In the Middle, Somewhat Elevated e Workwithinwork, de William Forsythe; Grand Pas de Deux de O Corsário, de Marius Petipa (tirar isso aqui); Suíte para Dois Pianos, de Uwe Scholz; Fada do Amor e Carmen, de Márcia Haydée; O Talismã Pas de Deux, de Pablo Aharonian.

5.4. Mais Informações

5.4.1. ão Paulo Companhia de Dança Rua Três Rios 363 • 1º andar • Bom Retiro • São Paulo • SP • 01123-001 • Tel: +55 11 3224-1380 Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 19h00 e Sábado, das 10h00 às 14h00

5.4.2. https://www.google.com/search?q=S%C3%A3o+Paulo+cia+de+Dan%C3%A7a&client=firefox-b-d&sxsrf=ALeKk00F4LN7oMh7DU75TXjgeD4oBc30PQ:1592148204558&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwie-KWhzoHqAhX7GbkGHWevDL4Q_AUoAXoECBQQAw&biw=1280&bih=579

5.4.3. São Paulo Companhia de Dança

5.4.4. São Paulo Companhia de Dança

5.4.5. São Paulo Companhia de Dança - Home

5.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

5.5.1. Livros: São Paulo Companhia de Dança 10 anos (2018) Passado-Futuro (2014) Jogo de Corpo (2013) em cena (2012) Terceiro Sinal (2011) Sala de Ensaio (2010) Primeira Estação (2009)

6. Balé cidade de São Paulo

6.1. Fundação e fundadores:

6.1.1. O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em fevereiro de 1968 como Corpo de Baile Municipal para acompanhar as óperas do Theatro e se apresentar com obras do repertório clássico. Em 1974, sob a direção Antônio Carlos Cardoso, assumiu o perfil de dança contemporânea que orienta sua proposta até hoje.

6.1.2. Desde a década de 70, a companhia é um constante laboratório de pesquisa e desenvolvimento da dança brasileira, reconhecida por encorajar e estimular seus intérpretes através de mostras coreográficas, fazendo despontar alguns dos mais renomados coreógrafos nacionais.

6.1.3. A bem-sucedida carreira internacional da companhia teve início com a participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então suas turnês internacionais têm sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros por onde passa.

6.1.4. De 1999 a 2009, destacou de seu elenco, bailarinos experientes e de consolidada carreira e criou a Cia 2, que buscava a vanguarda dentro das tendências da dança contemporânea, abordando linguagens coreográficas através de conceitos e métodos diferenciados da companhia principal.

6.1.5. Sua longevidade e rigoroso padrão técnico de seu elenco e equipe artística atraem importantes coreógrafos do país e do mundo interessados em desenvolver novos processos criativos e obras inéditas para seus bailarinos.

6.1.6. O conjunto de suas conquistas demonstra a importância da sua atuação na cultura da cidade de São Paulo e do Brasil. Atualmente, a companhia tem como diretor artístico o paulistano Ismael Ivo.

6.2. Características das obras e pesquisa cênica:

6.2.1. Escola de Dança de São Paulo Um olhar amplo e inovador para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalhoA Escola de Dança de São Paulo foi inaugurada em 02 de maio de 1940, na gestão do prefeito Francisco Prestes Maia, como Escola Experimental de Dança Clássica, sob direção do tcheco Vaslav Velchek. A Escola foi criada com a finalidade de criar um corpo de baile amador, com viés para o balé clássico romântico, a fim de suprir a demanda coreográfica das grandes montagens líricas nacionais e estrangeiras do Theatro Municipal de São Paulo.

6.2.1.1. Ela funcionava em uma das salas do Theatro e com apenas um mês de sua criação o corpo de baile estreou a ópera Aída. Já em 1943, foi transferida para os baixos do Viaduto do Chá, passagem da elite Paulistana, devido à necessidade de um espaço mais amplo para acomodar o crescente número de bailarinos.

6.2.1.1.1. nicialmente, a Escola oferecia basicamente o curso de Dança Clássica Infantil e Juvenil. A partir de 1952 passam a ser oferecidas as matérias de iniciação musical e história da dança. Apesar disso, o funcionamento da escola e a regulamentação da duração de 08 anos para o curso de formação só foi instituído em 1957, com a publicação no Diário Oficial do Decreto Lei nº. 3.431. Essa ação contribuiu enormemente para a evolução e disseminação do ensino da dança na cidade de São Paulo.

6.3. Espetáculos

6.3.1. obras de conceituados coreógrafos e criadores nacionais e internacionais da atualidade, entre eles: Alex Soares, Alexander Ekman, Angelin Preljocaj, Cayetano Soto, Germaine Acogny, Henrique Rodovalho, Ismael Ivo, Itzik Galili, Johann Kresnik, Luis Arrieta, Mauro Bigonzetti, Morena Nascimento, Rodrigo Pederneiras, Ohad Naharin, Sandro Borelli e Stefano Poda.

6.4. Mais Informações

6.4.1. Theatro Municipal Praça Ramos de Azevedo, s/nº Sé - São Paulo, SP Bilheteria 55 11 3053 2090 Horário de Atendimento Segunda a sexta, 10h às 19h Sábado e domingo, 10h às 17h

6.4.2. https://www.google.com/search?q=bale+da+cidade+sao+paulo&client=firefox-b-d&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj1wq6o7oPqAhX6HbkGHa8FBYUQ_AUoAXoECA8QAw&biw=1064&bih=579

6.4.3. Balé Da Cidade De São Paulo - São Paulo, Brazil - Arts & Entertainment | Facebook

6.4.4. Balé da Cidade de São Paulo

6.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

6.5.1. BENVEGNU, Marcela et al. Reflexões sobre uma crítica de dança: o Balé da cidade de São Paulo na visão dos cadernos culturais da Folha de S. Paulo e de O Estado de S. Paulo. 2007

6.5.2. ROSSI, Patrícia Dias De. Espetáculos do Balé da Cidade de São Paulo (1963-2007): mapeando quarenta anos de arquivo. 2009. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

6.5.3. NAVAS, Cassia; COURI, N. Balé da cidade de São Paulo. Texto Norma Couri, 2003.

6.5.4. STEFANELLO, Isadora Forner; GIORA, Tiago. BALÉ DA CIDADE DE SANTA MARIA: UMA ANÁLISE CENOGRÁFICA. Universidade La Salle, p. 138.

6.5.5. SEGNINI, Marina Petrilli. Sofrimento e prazer no trabalho artístico em dança. 2010. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

6.5.6. PIMENTA, Rosana Aparecida et al. Dança: difusão e discussão: um projeto social na cidade de São Paulo. 2008.

6.5.7. TEIXEIRA, Ana Cristina Echevenguá et al. Companhias oficiais brasileiras e seus desdobramentos: O caso das companhias 2 na mídia. 2008.

7. Quasar cia de Dança

7.1. Fundação e fundadores:

7.1.1. A Quasar cia de Danca é uma companhia goiana de contemporânea que foi criada em 1988 por Vera Bicalho e Henrique Rodavalho. Instalada na região central do Brasil a companhia tem construido seu nome graças à incessante pesquisa o que acabou resultando numa linguagem própria e identitária do grupo que além de influenciar os grupos mais tornou-se novos tornou-se referência estética para apreciadores, estudiosos e outros profissionais da área de dança.

7.1.2. Influenciados pelo Grupo Energia que atuara na cidade de Goiânia no início dos anos 80 e pelo trabalho de Julson Henrique, os criadores da Quasar buscavam aproveitar as influências sem contudo prender-se à qualquer modelo. Resolvem apostar em uma proposta que quebrava as regras acadêmicas e modelos existentes não só no pensar/fazer a dança, a arte contemporânea mas buscando traçar um caminho próprio.

7.2. Características das obras e pesquisa cênica:

7.2.1. Alguns pontos na criação da Quasar merecem destaque: o fato de ser uma companhia que se formou, solidificou um trabalho através dos tempos e se afirmou artísticamente afastada do Eixo Cultural (SP-RJ); a aposta inovadora e até destemida de apostar no novo quando para sua a montagem de seu primeiro espetáculo a tarefa de criação coreográfica foi designada à Henrique Rodovalho que naquele momento era um estudante de Educação Física ligado às artes marciais e a busca por linguagem própria que fosse condizente com o pensamento contemporâneo da companhia.Esses três pontos podem ser citados como contribuidores decisivos para a construção da identidade da companhia e pelo comprometimento profissional assumido.

7.2.2. Aos poucos a preocupação com a inovação cênica do grupo foi dando lugar ao comprometimento com novas propostas de movimentação e o crescimento dos trabalhos da Quasar foi notado internacionalmente. Em 1993 veio o primeiro convite para uma participação no exterior e a companhia foi para o Festival de Arte e Dança de Manizales, na Colômbia. No ano seguinte, foram à Alemanha e à Israel levando "Versus".

7.3. Espetáculos

7.3.1. Asas (1988) Estudos (1989) Sob o Mesmo Azul (1990) Não Perturbe (1992) Três ao Centro (1992) O Ovo da Galinha (1993) Senhores de Poucas Visões (1993) Quasar em Performance (1994) Quasar Erudito (1994) Quatros (1994) Versus (1994) Registro (1997) Divíduo (1998) Coreografia para Ouvir (1999) Mulheres (2000) Empresta-me Teus Olhos (2001) O+ (2004) Só tinha de ser com você (2005) Uma história invisível (2006) Por Instantes de Felicidade (2007) Céu na Boca (2009) Tão Próximo (2010) no Singular (2012) Por 7 Vezes (2013) Sobre isto, meu corpo não cansa (2014)

7.4. Mais Informações

7.4.1. Direção Geral: Vera Bicalho Direção Artística e Coreografia: Henrique Rodovalho Direção de Ensaio: Daniel Calvet Bailarinos: Andrey Alves Harrison Gavlar Jackeline Leal João Paulo Gross José Villaça Martha Cano Paula Machado Tainara Carareto Montagem e operação de luz: Sergio Galvão Cenotécnico: Gleysson Moreira, Júnior Leite Produção: Thays Benício Produtor associado: Marcelo Carneiro

7.4.2. https://www.google.com/search?q=quasar+cia+de+dan%C3%A7a+historia&client=firefox-b-d&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwin19Lmv4HqAhU6D7kGHbFlApYQ_AUoAXoECA0QAw&biw=1280&bih=579

7.4.3. Quasar Cia de Dança

7.4.4. Quasar Cia. de Dança - Espetáculo: "no Singular"

7.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referências)

7.5.1. Rochelle, Henrique. "Estilo e Comunicação nas Coreografias da Quasar Cia de Dança." Anais dos Seminários de Pesquisa do PPG Artes da Cena (2013).

7.5.2. SILVA, Michael et al. “Por Instantes de Felicidade”: corpos em performances na Quasar Cia. de Dança de Goiânia. 2017.

7.5.3. MENEGHINI, Henrique Rochelle et al. Elementos da dança como linguagem:" no Singular", de Henrique Rodovalh. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes.

7.5.4. BITTAR, Adriano Jabur. Educere: pela inteligência do corpo que dança. Anais ABRACE, v. 9, n. 1, 2008.

7.5.5. DE ALMEIDA TORRES, Rosane Gonçalves. Marcas híbridas em corpos que dançam a cena brasileira. Anais ABRACE, v. 9, n. 1, 2008.

8. Cisne negro

8.1. Fundação e fundadores:

8.1.1. A CISNE NEGRO CIA. DE DANÇA, sob a Direção Artística de Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt, considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país, sucesso de crítica e de público completa neste ano de 2020 completa 43 anos de existência olhando para o futuro, sempre pronto para levar a sua inovadora dança aos quatro cantos do planeta!

8.1.2. Hulda Bittencourt Diretora Artística e fundadora da CISNE NEGRO CIA. DE DANÇA

8.2. Características das obras e pesquisa cênica:

8.2.1. Os trabalhos da companhia, que desde o começo desenvolve projetos com coreógrafos jovens e inovadores, inserem-se no panorama contemporâneo da dança ocidental.

8.2.2. A companhia mantém três projetos sociais de arte-educação e complementação escolar nos bairros do Jabaquara, Vila Beatriz e Rio Pequeno. O público beneficiado são jovens entre 12 e 16 anos de idade, provenientes de comunidades de baixa renda e de escolas públicas. A proposta é contribuir para a formação e exercício de cidadania, por meio da música, da dança e das artes em geral, a partir de temas como a preservação do meio ambiente, reciclagem, saúde e higiene.

8.3. Espetáculos

8.3.1. COREOGRAFIAS Todos Ana Mondini Antônio Gomes Barak Marshall Dany Bittencourt Denise Namura Eva Julia Villanueva Gigi Caciuleanu Hulda Bittencourt Ismael Guiser Itzik Galili Ivonice Satie Janet Smith Julio Lopez Luis Arrieta Mário Nascimento Mark Baldwin Michael Bugdahn Patrick Delcroix Pieter de Ruiter Roberto Amorim Rui Moreira Sonia Mota Tíndaro Silvano Vasco Wellenkamp Victor Navarro

8.4. Mais Informações

8.4.1. https://www.google.com/search?q=Cisne+negro+cia+de+dan%C3%A7a&tbm=isch&ved=2ahUKEwjX0uOeyYHqAhU2BLkGHQ6-CGUQ2-cCegQIABAA&oq=Cisne+negro+cia+de+dan%C3%A7a&gs_lcp=CgNpbWcQAzoECCMQJzoFCAAQsQM6AggAOgQIABBDOgcIABCxAxBDOgUIABCDAVC4mQJY7NUCYO_cAmgAcAB4AIAB-wGIAe4lkgEHMC4xMS4xM5gBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1n&sclient=img&ei=qTvmXpfaBbaI5OUPjvyiqAY&bih=579&biw=1280&client=firefox-b-d

8.4.2. Cisne Negro Cia de Dança

8.4.3. Cisne Negro

8.4.4. O Quebra Nozes com a Cisne Negro Cia. de Dança

8.4.5. Documentário sobre a Cisne Negro; vídeo institucional; STV na dança - Trama de Rui Moreira; STV na Dança - Calunga de Rui Moreira; Reflexo no Espelho de Patrick Delcroix; O Quebra Nozes uma produção anual de grande sucesso da Escola com participação dos profissionais da Cia.; documentário sobre os espetáculo Baobá; A coreografia "Sintonize!" de Pieter de Ruiter e Eva Villanueva; Cordas de Rui Moreir

8.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

8.5.1. NEVES, Juliana Cunha Lima. Bailarinas e bailarinos: uma etnografia da dança como profissão. Cadernos pagu, n. 41, p. 201-238, 2013.

8.5.2. JÚNIOR, Sergio José Andreucci. Acesso à cultura: a “hora e a vez” dos projetos sociais democratizadores da cidadania cultural. Organicom, v. 7, n. 13, p. 158-165, 2010.

8.5.3. Livro: Cisne Negro Cia. de Dança: 30 Anos de Dança Nino Dastre - Cássia Navas - Jose Roberto W.

9. Pina Baush

9.1. Fundação e fundadores:

9.1.1. Philippine Bausch, mais conhecida como Pina Bausch, nasceu em 27 de julho de 1940, na cidade de Solingen, Alemanha.Pina Bausch, é uma mulher incansável, magnética e determinada. De personalidade introvertida, conversa pouco, mantém o semblante compenetrado, em suas entrevistas e tem sempre entre seus longos dedos, um cigarro, seu grande vício. “Amo dançar porque sempre tive medo de falar”, ela coloca.Persistente, se auto-define como alguém que “nunca desiste”, qualidade esta, típica de uma personalidade genial. Nasceu em 27 de Julho de 1940, na cidade industrial de Solingen, na Alemanha. Seus pais, eram donos de um modesto restaurante, anexo à um pequeno hotel, no mesmo local. Cedo, colocaram sua filha na aula de ballet.Aos 14 anos, Bausch ingressou na escola Folkwang, em Essen, dirigida pelo maior e mais influente coreógrafo alemão da época-Kurt Jooss, a quem ela carinhosamente chama de “Papa Jooss”. Para a jovem Philippine , foi quase inconsciente sua decisão de seguir os estudos de dança. E se a sua decisão se transformaria em carreira profissional, naquele momento, não foi para ela o mais importante.„‟Eu não pensei muito sobre isto. Possivelmente isto acabou acontecendo sozinho. Eu sempre tive muito medo de fazer alguma coisa, mas eu gostava muito de fazer dança. E mais ou menos no final da escola quando a gente pode ou deve escolher o que vai ser, porque sabe que a escola vai terminar –então já estava claro para mim: iria estudar dança”(BAUSCH, Pina. In. PEREIRA, 2007)Nos quatro anos em que fez dança com Kurt Jooss, muito aprendeu. A escola Folwang era especial e nela se estudava quase tudo, ópera, pantomima, teatro, artes gráficas, fotografia e escultura. Além disso, Jooss, como coloca Bausch era “Como um pai, um homem muito amável, cheio de humor e alegria pelas coisas, pelas pessoas. Ele sabia muito sobre história, música e teatro.”Bausch se graduou no ano de 1958 e aos 19 anos, foi uma das poucas estudantes alemãs a conseguir uma bolsa de estudos em Nova York, no Juilliard School of Music. Nos EUA teve a oportunidade de vivenciar um intenso movimento de dança moderna, ao contrário da pacata cidade de Essen, trabalhando com coreógrafos renomados como José Limon, Antony Tudor, Alfredo Corvino, Maragaret Craker, dentre outros nomes. Tornou-se membro do Ballet de Nova York e do Ballet da ópera Metropolitan, mas foi a cidade de Nova York, por ela mesma, por suas multi-faces e estilos devida, que impressionaram fortemente Bausch. Ela sentia que o rumo de seu futuro seria guiado pelos dois anos que viveu lá. Como em suas próprias palavras “ Nova York é como uma selva, mas ao mesmo tempo, ela dá um sentimento de liberdade total. Em dois anos, me encontrei”.Nascimento:27de Julho de 1940(68 anos)Falecimento:30 de Junho de 2009Solingen -Alemanha No ano de 1962, Bausch retorna à Alemanha ingressando-se como solista no Ballet de Folwang. Onze anos depois, em 1973, foi convidada para torna-se diretora do teatro municipal de Wuppertal, onde nasceu a companhia.No começo as coisas foram difíceis, pois o público não compreendia a linguagem coreográfica de Bausch, achavam-na rebelde e com ausência de dança. Entretanto, ela não se intimidou e seguiu adiante com seus ideais. Encontrou em Rolf Borzik, um aliado. Designer, com quem foi casada e teve um filho também chamado Rolf, que atua na área da música. Em 1980, Bausch tornou-se viúva

9.2. Características das obras e pesquisa cênica:

9.2.1. Características do trabalho cênico:As obras de Pina Bausch apresentam inumerascaracterísticas marcantes e que podem ser pontuadas, como exemplos:Repetição de movimentos;Uso da voz e dos sons do próprio corpo;Improvisação;Movimentos do cotidiano;Movimentos abstratos ou puros usados de forma narrativa, cômica ou mais abstrata;Efeito de distanciamento e momentos cômicos inesperados;Aproximação do real, contra uma representação formal e artificial;Técnicas de colagem;Reflexão sobre as relações humanas;Caos grupal, favorecendo o processo sobre o produto;Uso de elementos do teatro, como cenários, textos, construção de uma dramaturgia;Grandiosidade no quadro cênico ( roupas e maquiagens) que definem papéis sexuais e sociais;Quebra de expectativa no público para movimentos virtuosísticos;Uso do exagero e do absurdo;O corpo é usado para estimular a nostalgia;Não recusa a técnica do ballet, usando-a sim de um forma crítica;Aproveita a experiência de vida dos atores bailarinos;Coloca ações diferentes de forma simultânea no palco;Usa de movimentos repetitivos e estranhos para demonstrar que bailarinos também tem conflitos, não sendo seres “perfeitos”;Transitoriedade de significados em cena;Constante incompletude, busca e transformação em um pensar, sentir, fazer, fragmentado,ao invés de integrado.

9.3. Espetáculos

9.3.1. Pina Bausch já ganhou numerosas congratulações ao longo de sua carreira, entre eles o prêmio em Kyoto, 2007, frequentemente considerado como o Nobel das Artes. Ela foi condecorada por seu trabalho revolucionário na arte do teatro, por romper as barreiras entre dança eteatro e propor um novo rumo na arte teatral. Entre sua lista de produções incluem:In the Wind of Time (1969);Actions for Dancers (1971);Tannhäuser-Bacchanale (1972);Fritz (1974);Iphigenia in Tauris (1974);Orpheus and Eurydice (1975);The Rite of Spring (1975);The Seven Deadly Sins (mus. Weill, 1976);Bluebeard (1977);Cafe Müller (1978);Kontakthof (1978);Arien (1979);Legend of Chastity (1979);Bandoneon (1980);Walzer (1982);Nelken (1982) On the Mountain a Cry Was Heard, também em 1982 ela colaborou com Felilini no filme “ And the Ship Sails On” E posteriormente fez seu próprio filme; The Lament of the Empress, (1984);Two Cigarettes in the Dark (1985) ;Viktor (1986);Palermo, Palermo (1989);A Dreamplay (1994);Danzon (1995) ;Only You (1996);Der Fensterputzer (1997);Masurca Fogo (1998);O Dido (1999);Wiesenland (2000);Agua (2001);Für die Kinder von gestern, heute und morgen (2002);Nefés (2003);Ten Chi (2004);Rough Cut (2005);aVollmond (2006);Bamboo Blues (2007)

9.4. Mais Informações

9.4.1. Após sua morte, seu filho Salomon estabeleceu a fundação de caridade Pina Bausch em 3 de agosto de 2009, na qual ele colocou todo o seu legado artístico de acordo com seus desejos.Além da vasta coleção de material de arquivo, esse legado também inclui os direitos autorais de suas peças e coreografias e dos figurinos e figurinos de Rolf Borzik.Salomon Bausch (Presidente) e Simone Rust representam o conselho de administração da Fundação Pina Bausch.As inúmeras atividades da fundação compreendem a comunicação da arte de Pina Bausch em diversos eventos e com diferentes grupos-alvo.Presentemente, no entanto, a principal tarefa da fundação é a criação do Arquivo Pina Bausch

9.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

9.5.1. Referencias bibliográficashttp://www.caleidoscopio.art.br/cultural/danca/danca-contemporanea/pina-bausch-caracteristicas.htmlhttp://www.caleidoscopio.art.br/cultural/danca/danca-contemporanea/pina-bausch-obras.htmlhttp://www.caleidoscopio.art.br/cultural/danca/danca-contemporanea/pina-bausch-biografia.htmlhttp://www.pinabausch.org/en/foundation/foundation-about-ushttps://www.dw.com/pt-br/o-legado-de-pina-bausch-dez-anos-ap%C3%B3s-sua-morte/a-49420925

10. DV8

10.1. Fundação e fundadores:

10.1.1. DV8- Physical Theatre - Inglaterra. O DV8 Physical Theatre foi fundado em 1986, pelo coreógrafo Lloyd Newson diretor da empresa e dirigente de todas as produções. O grupo é independente e formado por bailarinos que estavam frustrados e desiludidos com a dança contemporânea. Lloyd Newson nasceu na Austrália e é diretor da companhia desde a sua fundação.

10.2. Características das obras e pesquisa cênica:

10.2.1. O trabalho do DV8 reflete os interesses do fundador, e estão relacionados a questões sociais, psicológicas e políticas do cotidiano. O fundador rejeitou em grande parte o lado abstrato característico da maioria das danças contemporâneas, preferindo o trabalho conceitual e ou narrativo.O foco é de comunicar idéias e sentimentos. O trabalho de Lloyd Newson teve influência de Pina Baush e na dança teatro européia.Suas obras refletem as questões do mundo real e não questões abstratas. O trabalho é baseado na realidade do cotidiano, então suas produções sãos variadas e a maioria dos artistas também são substituídos em cada apresentação. Consequentemente, o DV8 não possui uma companhia permanente de artistas. Muitos profissionais já contribuíram para o sucesso do DV8; muitos artistas extraordinários e uma sucessão de equipes técnicas e administrativas já passou pela empresa. O número de artistas cênicos varia entre 7 e 17: bailarinos, atores, cantores e artistas de circo.

10.3. Espetáculos

10.3.1. 1986- Meu Sexo, Nossa Dança 1987- Deep End 1987- Elemen T (H) Ree Sexo 1987- Meu Corpo, seu Corpo 1988- Sonhos Inoperantes de Homens Monocromáticos 1990- Se Apenas 1992- Peixes Estranhos 1993- MSM 1995-1998- Enter Achilles 1997- Limite a Por Favor 1999- O Dia Mais Feliz da Minha Vida 2000- O Custo da Vida 2005- Apenas para Mostrar 2007-2009- Para Ser Reto com Você 2011-2012- Podemos Falar Sobre Isto? 2014-2015- John 2020- Enter Achilles

10.4. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

10.4.1. -DV8 Physical Theatre -http://historiadadancaufpel.blogspot.com/p/companhias-internacionais.html -https://daquartaparede.wordpress.com/2015/12/27/john-dv8-physical-theatre/

10.5. Mais informações

10.5.1. _DV8 Physical Theatre -https://www.youtube.com/watch?v=HCj32yfhWBY -https://www.youtube.com/watch?v=yHV0CSwF25M -https://www.youtube.com/watch?v=QgUT0Ufmkbk

11. Balé da cidade do RJ

11.1. Fundação e fundadores:

11.1.1. A história da companhia de balé se inicia em 1927, quando a bailarina Maria Olenewa fixou residência no Brasil e propôs criação da primeira escola de dança do país. Seu objetivo era formar bailarinos para possibilitar a futura organização de um corpo de baile para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A escola só foi oficializada em 1931 com o nome Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal. A escola e o corpo de baile se fundiam em uma única estrutura, até que, em 1936, foi oficialmente criado o Corpo de Baile do Theatro Municipal. Em 1937, sob direção de Olenewa, a companhia estreou a sua primeira temporada nacional de bailados. Sob a liderança de Tatiana Leskova e George Garcia, foi realizada uma reformulação no Corpo de Baile, que em 1977 passou a chamar-se Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

11.2. Características das obras e pesquisa cênica:

11.2.1. Atualmente sob direção artística de Ana Botafogo e Cecília Kerche, a companhia é formada por 95 bailarinos de sólida formação artística. É um dos grupos mais tradicionais do Brasil e uma das três companhias mais antigas das Américas, atua na programação clássica do Theatro Municipal, apresentando-se principalmente do lado da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Pouco antes das regras de isolamento estava em cartaz, criado pelas diretoras do ballet do Theatro Municipal, ‘Primavera da Dança’, composto de trechos de ballets de repertório, entre eles os célebres “A Bela Adormecida” e “O Lago dos Cisnes” de Tchaikowsky. O espetáculo inicia com o Pas de Quatre, de Cesare Pugni, que desde 1845 mantém seu sucesso inalterado, sendo veículo para o virtuosismo das quatro bailarinas em cena. Em seguida, apresentam Pas de Six, parte do 1º ato do ballet “Giselle”, em que os amigos de Giselle dançam festejando a colheita da uva. A terceira apresentação é o Adagio da Rosa do 1º ato de “A Bela Adormecida”, que acontece quando a Princesa Aurora é cortejada por quatro príncipes pretendentes à sua mão em seu 16º aniversário. Na sequência, temos a Melodia de Gluck, um ballet que retrata a leveza do amor em êxtase com a música da “Dança dos Espíritos Abençoados”, considerada uma das mais belas melodias de toda a ópera “Orfeo e Euridice”. O próximo ballet é um trecho do 3º ato de “O Lago dos Cisnes” que representa a Hungria com suas típicas Czardas, dançadas pelo Corpo de Baile nos festejos de aniversário do Príncipe Siegfried. Após o intervalo, à envolvente Sheherazade, que estreou em 4 de junho de 1910 na Opéra de Paris, com os Ballets Russes de Diaghilev. Sheherazade é o personagem central dos contos “As Mil e Uma Noites” tida como a obra mais popular do compositor russo Rimsky-Korsakov. Finalmente, o Pas Hongrois, extraído do último ato de “Raymonda”, passa-se no Século XIII e encena o casamento dos dois heróis, em que toma parte todo o corpo de baile reunido em uma lindíssima apresentação ao som da música de Glazunov

11.3. Espetáculos

11.3.1. 1958 - Eugenia Feodorova assumiu a direção do grupo e montou, pela primeira vez na América do Sul, O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky. 1960 - William Dollar e Helba Nogueira sucederam Feodorova por curtos períodos. 1963 - Vaslav Veltchek volta a direção da companhia, sendo um dos maiores incentivadores da dança no Brasil. 1968 - A bailarina Dalal Achcar sucedeu Veltchek na direção do Corpo de Baile. Em convidou o coreógrafo Norman Thonson para a remontagem de Cinderela, de Prokofieff. Posteriormente novas montagens foram incorporadas ao repertório da companhia, mais uma vez sob a direção de Dalal Achcar: O Descobrimento do Brasil e Floresta Amazônica, com música de Villa-Lobos, O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, Don Quixote, de Minkus, La Fille Mal Gardée, na versão de Alexander Grand, e ainda Giselle, com coreografia de Peter Wright para a música de Adam, Coppelia de Henrique Martinez e A Megera Domada, de John Cranko. 1970 - A década de 70 foi de grandes realizações e renovação do repertório. Dennis Gray criou Prometeu, com música de Beethoven. 1973 - George Skibine, coreógrafo convidado, montou Daphnis e Chloé, de Ravel, O Pássaro de Fogo e Les Noces, de Stravinsky. 1974 - Oscar Araiz, produziu sua versão para Romeu e Julieta, de Prokofieff. 1977 - Sob a liderança de Tatiana Leskova e George Garcia foi realizada uma reformulação no Corpo de Baile, que passou a chamar-se Ballet do Theatro Municipal No final da década de 1980 e início de 1990, a companhia foi dirigida sucessivamente por Tatiana Leskova, Nora Esteves e Dennis Gray.

11.4. Mais Informações

11.4.1. Em 2018 o NIS (Núcleo de Imagem e Som) da UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro produziu e realizou um documentário sobre o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Corpo de Baile é o primeiro documentário sobre os 80 anos de história da dança no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Dezesseis primeiros bailarinos de várias gerações relatam a paixão pela arte de dançar na maior companhia brasileira de balé. Os bastidores, histórias pessoais, conquistas, dores e alegrias são sentimentos que vão se revelando ao longo do filme.

11.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

11.5.1. BAETA, Elisa – Corpos Artísticos – Disponível em: < Ballet – Theatro Municipal do Rio de Janeiro >- acesso em: 15/07/2020 Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.- In: WIKIPÉDIA. Wikimedia, 2006. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Ballet_do_Theatro_Municipal_do_Rio_de_Janeiro >. Acesso em: 15 /07/2020 Documentário Corpo de Baile - Produção e realização: NIS (Núcleo de Imagem e Som) da UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. 2018 Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=cHGDt4MRT9g&feature=youtu.be > Acesso em15/07/2020 FARIA, Alan de – Uma vida dedicada a dança– Disponível em: < https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/07/12/uma-vida-dedicada-a-danca-e-continua.htm > - acesso em: 15/07/2020 JEAN YVES-LORMEAU PARTE AOS 60 ANOS - Disponível em: < http://www.revistadadanca.com/?p=1940 > - acesso em: 15/07/2020 RAMOS,Enamar - O retrato da dança no Brasil –1950 A 2000. Rio de Janeiro. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-UNIRIO. - Disponível em: < http://oretratodadanca.blogspot.com/2015/06/introducao.html > Acesso em15/07/2020

12. Ballet Stagium

12.1. Fundação e fundadores:

12.1.1. O Ballet Stagium é uma companhia de dança contemporânea, fundada em 1971 por Marika Gidali e Décio Otero, na cidade de São Paulo. Em meio a ditadura militar, onde as artes eram extremamente reprimidas e censuradas, Stagium seguiu outro caminho daquele que era esperado para a dança no Brasil. Se tornou reconhecida nacionalmente pela sua influência teatral e pelo seu engajamento político, não somente em suas coreografias, mas como também em sua atitude de descentralizar a dança do meio Rio-São Paulo, viajando e levando espetáculos desde o extremo norte até o sul do Brasil. Trouxeram para seus espetáculos temas pouco pautados na época, como o racismo, política e outros problemas socias brasileiros, buscando uma linguagem universal em suas coreografias. Em 1974 a Companhia e Academia de dança se estabelece em um grande estúdio na Rua Augusta, em São Paulo, onde as aulas vão além de práticas de dança, sendo também pesquisas de novas ideias e linguagens da dança. Imagem 1: Décio Otero e Marika Gidali, fundadores e diretores do Ballet Satgium (foto: https://cultura.estadao.com.br/fotos/teatro,decio-otero-e-marika-gidali-os-criadores-do-ballet-stagium,1023985) Imagem 2: Marika e Décio, dançando sobre o rio São Francisco em 1974 (foto: arquivo pessoal disponibilizada para entrevista à revista trip https://revistatrip.uol.com.br/tpm/mae-do-corpo)

12.2. Características das obras e pesquisa cênica:

12.2.1. O trabalho cênico do Ballet Stagium, que é conhecido também como "representante da dança moderna", busca de certa forma a identidade brasileira representada no palco, com linguagens próprias e inovadoras. Fazendo o corpo e sua expressão desfigurar a censura artística, em forma de manifestações para usufruir de projetos voltado a integração social no brasil, buscando a forma de expressão na dança para atribuir as angústias e conflitos presentes no momento nas demonstrações de sentimentos do corpo. Seu repertório se tornou, além de artístico, pedagógico e social, com produções que se adaptam a diversos cenários e espaços, como: presídios, favelas, pátios de escolas públicas, chão batido, entre outros. Transformando qualquer lugar em palco e transformando palcos em salas de aula, realizando aulas-abertas ao público antes de suas apresentações. Imagem 3: O Homem do Madeiro (1974) - Ballet Stagium (foto: Emidio Luisi O Homem do Madeiro-Ballet Stagium | Enciclopédia Itaú Cultural

12.3. Espetáculos

12.3.1. A Cia realizou mais de três mil apresentações e conta com mais de oitenta coreografias, sendo Kuarup a mais conhecida, que estreou em 1977, tratando do tema do genocídio indígena e da repressão à classe trabalhadora, levando milhares de espectadores aos teatros em plena ditadura militar. Abaixo algumas coreografias da companhia: Kuarup (1977) - Clássicos | Kuarup 40 anos Die Trãume (Os Sonhos) (1994) - https://www.youtube.com/watch?v=GXRtHiNwrk4 Anjos da praça (1995) - https://www.youtube.com/watch?v=nMdNnekfZlY Old Melodies (1997) - https://www.youtube.com/watch?v=OkjB7K5RX5k Armorial (2002) - https://www.youtube.com/watch?v=pDwiBq3M6l0 Paulistânia “PROJETO STAGIUM LEVA ESTUDANTES AO TEATRO” - https://www.youtube.com/watch?v=CavafiViDnQ A margem dos trilhos “PROJETO STAGIUM LEVA ESTUDANTES AO TEATRO” - https://www.youtube.com/watch?v=VnKhUPZtvlQ Imagem 4: Kuarup – Ballet Stagium, reestréia em 2017 (foto: Arnaldo Torres e Emidio Luisi http://www.agendadedanca.com.br/apos-40-anos-kuarup-do-ballet-stagium-volta-ao-palco-do-theatro-municipal-de-sp/)

12.4. Mais Informações

12.4.1. Mesmo com toda a sua importância histórica e sua relevância com o passar dos anos não são o bastante para manter a companhia de pé por si só, isso pode ser associado a baixa valorização das artes no solo brasileiro. Como por exemplo em 2016, quando a companhia quase teve de fechar devido a dívidas e falta de patrocínio como dito pela própria Marika Gidali em entrevista ao site terra: "Naquele momento, a campanha ajudou muito, mas é isso, não resolveu a continuação, o dia a dia. A gente continuou sem patrocínio” "É um ciclo. Quando parece que a gente está se recuperando, parece um novo problema. Não consigo manter o dia a dia da cia. Essa forma de trabalhar é diferente da de vários grupos que concorrem em editais, nós estamos o tempo inteiro em atividade. Não é uma reunião em torno do processo de um espetáculo. Inclusive, quando não tem edital, e não tem dinheiro, estamos aqui trabalhando" Ou seja, mesmo com tudo que a companhia já fez e ainda faz a mesma não tem seu tempo de vida garantido Décio Otero mesmo com sua idade avançada, tendo quase 90 anos, mantém suas energias e prossegue focado em seu trabalho de coreógrafo: "Assim como a gente tem necessidade de comer um pedaço de pão, também tenho necessidade de criar para continuar vivendo. Não consigo explicar. Sei bem que quando eu parar de criar, eu morro". O Ballet Stagium foi por diversas vezes pioneira em alguns ramos artísticos e em algumas ações em prol da valorização das músicas brasileiras tais como os exemplos a seguir: • Primeira companhia de ballet profissional brasileira a desfilar em escolas de samba:  Padre Paulo, de Santos em 1978  Nenê da Vila Matilde, de São Paulo em 1984 e 2000 • Primeira companhia de dança nacional a utilizar trilhas sonoras da MPB (Pixinguinha, Waldir Azevedo, Geraldo Vandré, Chico Buarque, Lamartine Babo, Ari Barroso, Lina Pesce, Cartola, Adoniran Barbos) • Mantém até hoje diversos projetos sociais utilizando a dança como forma de integração social, destacando-se:  Dança do Serviço da Educação;  Projeto Escola Aberta, Projeto Professor Criativo;  Projeto Capoeira;  Projeto Joaninha;  Projeto Dança de Rua;  Projeto Capoeira.

12.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

12.5.1. Ballet Stagium - Wikidanca http://www.stagium.com.br/?page_id=11 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ballet_Stagium https://vejasp.abril.com.br/atracao/ballet-stagium/ https://www.terra.com.br/diversao/nossa-vida-inteira-esta-no-stagium-diz-a-diretora-marika-gidali,592c9c030d93839cfd1abcfd76a9e6ecwbbcepjk.html https://cultura.estadao.com.br/fotos/teatro,decio-otero-e-marika-gidali-os-criadores-do-ballet-stagium,1023985 https://revistatrip.uol.com.br/tpm/mae-do-corpo http://www.stagium.com.br/?page_id=11 http://www.revistafenix.pro.br/pdf2/Artigo%20Daniela%20Reis.pdf http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra16004/o-homem-do-madeiro-ballet-stagium http://www.agendadedanca.com.br/apos-40-anos-kuarup-do-ballet-stagium-volta-ao-palco-do-theatro-municipal-de-sp/ https://www.youtube.com/user/BalletStagium

13. Balé Teatro Castro Alves

13.1. Fundação e fundadores:

13.1.1. O teatro foi praticamente reconstruído pelo governo Lomato Júnior recebendo, entretanto, por parte da elite local já avessa ao ativismo cultural, grande ojeriza, que somente o tempo foi capaz de vencer. Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) é um corpo artístico estável do Teatro Castro Alves (TCA), vinculado à Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e à Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA). Foi a primeira companhia pública de dança do Norte e Nordeste e a quinta no Brasil. Conta no seu repertório com mais de 100 montagens de importantes coreógrafos, como Antônio Carlos Cardoso, Victor Navarro, Carlos Moraes, Claudio Bernardo, Guilherme Botelho, Henrique Rodovalho, Ismael Ivo, Lia Robatto, Luis Arrieta, Mario Nascimento, Oscar Araiz, Tíndaro Silvano e Tuca Pinheiro.

13.2. Características das obras e pesquisa cênica:

13.3. Espetáculos

13.3.1. Grandes espetáculos do Balé Teatro Castro Alves, como “Pedro e o Lobo”, “Essa Tempestade”, “A Tempestade”, de William Shakespeare.

13.4. Mais Informações

13.4.1. Seu projeto original foi feito pelos arquitetos Alcides da Rocha Miranda e José de Souza Reis, em 1948; porém o edifício construído foi aquele desenvolvido por José Bina Fonyat Filho e o engenheiro Humberto Lemos Lopes. Foi tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Conta o TCA com três projetos permanentes: • Orquestra Sinfônica da Bahia(OSBA); • Balé do Teatro Castro Alves (BTCA); • Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (NEOJIBÁ). Além desses três corpos estáveis, possui ainda: • Memorial do TCA (em implantação, objetiva a preservação da memória do Teatro, através de fotografias, filmes e registros dos eventos artísticos que ali tiveram lugar); • Centro Técnico — com 15 funcionários para o apoio aos eventos, é considerado um dos melhores do país, já criando cerca de 11 mil figurinos para espetáculos do Núcleo de teatro e produções externas, possuindo um laboratório para efeitos de maquiagens nos atores. • Setor de Multimeios e Programação Visual, funciona desde 1988, possui mais de 5 mil negativos e mais de 200 vídeos. • Documentação e Pesquisa, desde 1967 guarda um arquivo com 45 mil documentos, assim como o banco de textos teatrais, com mais de 100 peças de autores nacionais e estrangeiros, traduzidas para o português. Arquitetura Balé Teatro Castro Alves. Apresentação Balé Teatro Castro Alves. Aula no Balé Teatro Castro Alves

13.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

13.5.1. Teatro Castro Alves – Wikipédia, a enciclopédia livre http://culturabaiana.com.br/index.php/2019/10/02/bale-teatro-castro-alves-e-orquestra-sinfonica-da-bahia-em-a-historia-do-soldado/ https://www.youtube.com/watch?v=bcANNZM237Y Site do BTCA: http://www.tca.ba.gov.br/btca

14. momix

14.1. Fundação e fundadores:

14.1.1. Moses Pendleton foi o responsável por fundar a companhia MOMIX. Por quase 50 anos foi um dos coreógrafos e diretores mais inovadores e amplamente realizados nos Estados Unidos. Co-fundador do inovador Pilobolous Dance Theatre em 1971, ele formou sua própria empresa, MOMIX, em 1980. O Sr. Pendleton também trabalhou extensivamente em cinema, TV e ópera, e como coreógrafo de empresas de balé e artistas especiais. eventos em todo o mundo, incluindo as cerimônias de abertura nos Jogos Olímpicos de Sochi de 2014.

14.2. Características das obras e pesquisa cênica:

14.2.1. Prestigiada internacionalmente, a companhia estadunidense Momix apresenta espetáculos que usufruem do efeito de luzes e sombras, adereços, marionetes e, claro, o corpo humano. Preza-se pela técnica e forma dos dançarinos-ilusionistas, a fim de construir uma imagem para contar a história ou passar a mensagem pretendida. Dessa forma, os temas abordados costumam ser mais sóbrios – o que, entretanto, não impede as exibições de serem completas e proporcionarem um ponto de vista único, transformando assuntos ligeiramente simples em universos complexos, com movimentos inusitados e quebra da expectativa do espectador.

14.3. Espetáculos

14.3.1. OPUS CACTUS (2001) LUNAR SEA (2005) AlCHEMIA BOTANICA MULTIMIDIA O PASSION SUPER MOMIX ALICE W MOMIX FOREVER

14.4. Mais Informações

14.4.1. Moses Pedlenton, além do seu trabalho na MOMIX é fotógrafo, ávido defensor do contato com a natureza como combustível para a criatividade. Pedlenton mantém uma fazenda-estúdio, a três horas de Connecticut, se depara com sua casa vitoriana, de 120 com 22 quartos, cercada pela natureza e com as marcas do tempo preservadas nas paredes. Durante os ensaios da companhia, quando sente que os ensaios não fluem bem, faz um intervalo para o elenco nadar no lago.

14.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

14.5.1. MOMIX - ALCHEMIA - Teatro Alfa https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq06059825.htm https://www.momix.com/about/directors/ https://www.ctpost.com/living/article/Inside-Moses-Pendleton-and-Cynthia-Quinn-s-10801902.php https://www.unlockingconnecticut.com/2016/12/moses-pendleton/ https://www.midiorama.com/momix-dance-theater-turne https://www.momix.com/

15. Rosas Danst Rosas

15.1. Fundação e fundadores:

15.1.1. A bailarina e coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker foi quem deu início a companhia Rosas. Rosas foi fundada em 1983 em meio a criação do espetáculo Rosas danst Rosas. Desde a estréia em 1982 com a Fase, Four Movements to the Music of Steve Reich, De Keersmaeker aprofunda suas buscas pelas formas do movimento.

15.2. Características das obras e pesquisa cênica:

15.2.1. A companhia de dança Rosas, alcançou rápida projeção internacional, as coreografias da companhia abusam dos gêneros musicais, abrangendo ainda o jazz, a música tradicional indiana e a música pop. Sua maior coreógrafa é Anne Teresa De Keersmaeker que faz coreografias fortes com sensualidade e teatralidade, trabalha a relação de música e movimento, e em algumas produções, dança e texto. Alguns de seus trabalhos: Kassandra, speaking in twelve voices (2004), I said (1999) e In Real Time (2000), Fase (1982), Drumming (1998) e Rain (2011).

15.3. Espetáculos

15.3.1. o Vermelho Escuro (2020) o As variações de Goldberg, BWW 988 (2020) o Brancusi (2019) o Projeto de pesquisa Red Dark (2019) o Bartók / Beethoven / Schönberg (2019) o Somnia (2019) o Os Seis Concertos de Brandemburgo (2018) o Zeitigung (2017) o Mitt Wir Im Leben Sind / Bach6cellosuiten (2017) o A Love Supreme (2017) o Così Fan Tutte (2017) o Die Weise De Liebe And Tod Des Cornets Christoph Rilke (2015) o Minha Respiração É Minha Dança (2015) o Trabalho / Travail / Arbeid (2015) o Horas De Ouro (Como Quiser) (2015) o Verklärte Nacht (2014) o Duas Vezes (2014) o Vortex Temporum (2013) o Partita 2 (2013) o Cesena (2011) o En Atendant (2010) o 3abschied (2010) o The Song (2009) o Zeitung (2008) o Ficar Parado - Parte 1 (2007) o Steve Reich Evening (2007) o Noite Do Repertório Bartók / Beethoven / Schönberg, (2006) o No Ano (2006) o Raga Para A Estação Das Chuvas / A Love Supreme (2005) o Desh (2005) o Cassandra - Falando Em Doze Vozes Em (2004) o Bitches Brew / Tacoma Narrows (2003) o Uma Vez (2002) o Repertory Evening (2002) o (Mas Se Um Olhar Deveria) April Me (2002) o Mãos Pequenas (Fora Da Mentira De Não) (2001) o Chuva (2001) o Em Tempo Real (2000) o Eu Disse Que (1999) o Com / Para / Até (1999) o Quartett (1999) o Drumming (1998) o Castelo Do Duque Barba Azul (1998) o Pouco Antes De (1997) o 3 Solos Para Vincent Dunoyer (1997) o Woud, Três Movimentos À Música De Berg, Schönberg & Wagner (1996) o Erwartung / Verklärte Nacht (1995) o Amor Constante, Mais Recente (1994) o Kinok (1994) o Toccata (1993) o Árias De Mozart / Concert. Uma Moto Di Gioia. (1992) o Erts (1992) o Achterland (1990) o Stella (1990) o Ottone Ottone (1988) o Bartók / Mikrokosmos (1987) o Referência / Medeamaterial / Landschaft Mit Argonauten (1987) o Bartók / Aantekeningen (1986) o Aria De Elena (1984) o Rosas Danst Rosas (1983) o Fase, Quatro Movimentos À Música De Steve Reich (1982) o Asch (1980)

15.4. Mais Informações

15.4.1. Com o grupo Rosas atuando, um espaço de trabalho se veio necessário e dali um espaço aberto veio a compartilhar espaço com outras afiliações artísticas. Como em 1995, quando associam-se na criação do projeto educativo P.A.R.T.S. – Performing Arts Research and Training Studios; ou o Workspace Brussels, que oferece suporte à jovens artistas. Por mais que o grupo tenha foco à arte local na Bélgica, um lugar que detém parceria com os centros nacionais de artes cênicas, mantiveram suas fortes conexões internacionais quando se apresenta em meios da dança contemporânea, dentro e fora da Europa. Site: https://www.rosas.be/en/&prev=search&pto=aue Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=oQCTbCcSxis&feature=youtu.be

15.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

15.5.1. o YOUTUBE. Rosas | ROSAS DANST ROSAS. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oQCTbCcSxis&feature=youtu.be. Acesso em: 15 jul. 2020. 08:23 o ROSAS. Rosas. Disponível em: https://rosas.be/en/324-rosas. Acesso em: 14 jul. 2020. o FUNDAÇÃO CIDADE DAS ARTES. Rosas - Drumming | Anne Teresa De Keersmaeker, direção artística. Disponível em: http://cidadedasartes.rio.rj.gov.br/programacao/interna/235. Acesso em: 14 jul. 2020.

16. Balangandança

16.1. Fundação e fundadores:

16.1.1. A Balangandança Cia, foi criada em 1997 por Georgia Lengos que dirige a companhia até hoje. Segundo o site da própria CIA Georgia é graduada pela Faculdade de Dança da UNICAMP, desenvolve trabalhos com dança contemporânea e educação desde 1989, integrando e concebendo projetos premiados. Criou e dirige a “Balangandança Cia”. Ministra cursos para crianças, adolescentes e capacitação de professores/educadores. Foi colaboradora do Estúdio Nova Dança desde sua criação ministrando aulas de improvisação e composição. Desde 2000 integra a Cia Oito Nova Dança e é professora de Dança curricular do Ensino Fundamental II do Colégio Oswald de Andrade.

16.2. Características das obras e pesquisa cênica:

16.2.1. Espetáculos voltado para as crianças, tendo como foco abordar a linguagem corporal delas, resgatando a ludicidade e criatividade. Suas pesquisas têm como base o cotidiano lúdico infantil, danças populares brasileiras e investigação da relação entre composição coreográfica e improvisação. Trabalham com os princípios da Educação Somática e das técnicas de consciência corporal. Além das apresentações de seus espetáculos, também ministram oficinas para crianças e educadores, mesas de debates, seminários, publicações, participação em Mostras, Congressos e Festivais Nacionais e Internacionais.

16.3. Espetáculos

16.3.1. Brincos & Folias (1997) Entranças – descobrindo e redescobrindo o Brasil (1998) RodaPé (2001) O Tal do Quintal (2006/2017) Dança em Jogo – exercícios cênicos (2010) Álbum das Figurinhas (2012) Ninhos – performance para grandes pequenos (2013) Presente! feito da gente (2018)

16.4. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

16.4.1. Espetáculos | Balangandança Cia. 23 anos http://balangandanca.com.br/

16.5. Mais Informações

16.5.1. [ VT ] Palco Giratório - NINHOS (SP) https://www.youtube.com/watch?v=b-S2BjYDnHA https://www.youtube.com/watch?v=dD_lKxOt https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.pesnochao.org.br%2Fbalanga.htm&psig=AOvVaw2gNoYtE0YqOge3vgZGSFWQ&ust=1594670466646000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJj2-9HAyOoCFQAAAAAdAAAAABAP

17. Jorge Garcia

17.1. Fundação e fundadores:

17.1.1. Criada em 2005 pelo bailarino e coreógrafo Jorge Garcia, a Jorge Garcia Companhia de Dança, reside na cidade de São Paulo. Jorge Garcia, bailarino e coreógrafo, desenvolve pesquisas em danças populares brasileiras e dança contemporânea além do balé clássico, atuou como bailarino na Cisne Negro Cia de Dança e foi coreógrafo no Balé da Cidade de São Paulo, realizou também diversos trabalhos independentes e é fundador do GRUA (gentlemen de rua) grupo de improviso, vídeo e performance, antes de fundar sua cia, onde pode aprofundar seus estudos em dança tendo como abordagem estética e temática a pesquisa do corpo em relação ao ambiente no qual ele está inserido, suas possibilidades e como transformá-lo, valorizando o intérprete como criador, tendo como foco também a dança em vídeo e no entorno urbano, priorizando a busca de um corpo versátil. A cia é formada por Jorge Garcia como coreógrafo e por mais seis intérpretes criadores e está em atividade tendo montado ao longo dos 20 anos de cia cerca de 16 espetáculos.

17.2. Características das obras e pesquisa cênica:

17.3. Espetáculos

17.3.1. Contendo 16 espetáculos a Jorge Garcia Cia. de Dança se destaca por ser uma renomada companhia fundada no Brasil. No entanto mesmo com suas variadas criações, neste tópico destacamos apenas as principais peças que fizeram a Cia ser reconhecida nacionalmente e internacionalmente, assim sendo desenvolvimentos de todos os anos desde de que o grupo foi formado, variando de 2005 á 2017. Além do mais é perceptível no andamento na pesquisa que nos baseamos segundo as informações postadas pelos próprios fundadores da cia contendo um pouco de fundamentos do grupo segundo a concepção ao assistir a alguns espetáculos. 2.1 Cantinho de Nóis “Cantinho de Nóis”, espetáculo originado da Jorge Garcia Cia. de Dança, teve sua primeira aparição em 2005 e sua gravação em 2009 no Centro cultural São Paulo. A cena surgiu de uma pesquisa realizada a partir dos Livros de Fotografias: “Maracatu do Baque Solto” de Maria Lúcia Montes e Pedro Ribeiro e “Contos Tradicionais do Brasil” de Câmara Cascudo. Ademais sua inspiração vem contos e cantos populares brasileiro, a exibição resume-se na transformação do ambiente nostálgico e religioso dos cortadores de cana-de-açúcar na zona-da-mata de Pernambuco, com destino a uma atmosfera rítmica, dançante do carnaval de Olinda PE. 2.2 História da 1/2 noite “Histórias da 1/2 Noite”, espetáculo realizado pela Jorge Garcia Cia. de Dança, teve sua estreia em 2006 e gravado no mesmo ano no Espaço Capital 35 em São Paulo. Por toda via os contos: Ernesto de tal, Ponto de Vista e A Parasita Azul escritos por Machado de Assis, serviram como inspiração para pesquisa e desenvolvimento deste trabalho. Ademais a abordagem dos contos caracterizada pela singularidade das relações humanas, a pluralidade étnica e a política da época foram as bases destacadas nesta criação, deste modo, trazendo o diferencial para o espetáculo apresentando a capoeira, as técnicas de dança contemporânea, porém não excluindo a poética a qual a companhia é conhecida, sempre mantendo a praticidade e delicadeza poética instigante. 2.3 Um conto Idiota “Um Conto de idiota”, surgiu em 2007 no Jorge Garcia Cia.de Dança e teve sua primeira gravação em 2009 pelo Teatro de Arena em São Paulo. O Espetáculo traz o universo dos palhaços e do cinema mudo do século XX em sua base, o destaque desta apresentação conta com os gestos, as ações minimalistas e o sentimento.No entanto pela primeira vez a Cia cria algo diferenciado perceptível, nesta abordagem os artistas têm a liberdade de criar, trocar, se envolver e se misturar com suas próprias criações e os bailarinos que atuam, são os personagens com a intenção de terem corpos presentes, vivos atentos e atuantes. 2.4 Cabeça de Orfeu “Cabeça de Orfeu”, o espetáculo teve sua estreia em 2008. A inspiração para esta apresentação é o resultado de uma pesquisa sobre o mito grego Orfeu e no trabalho Orfee´s Head (Cabeça de Orfeu), projeto desenvolvido por Jorge Garcia para Amsterdam Theaterschool erm 2017. A base para este espetáculo antecede das vivências que deparam com a própria morte, como se fossem flashes em um filme ou sonho, assim abordando a busca da compreensão desse cenários. 2.5 Nihil Obstat “Nihil Obstat”, o primeiro solo criado por meio do Jorge Garcia Cia. de Dança foi lançado em 2009 com sua gravação feita em 2013 no Maranhão. Defini-se Nihil Obstat em latim (Nada impede), com seu significado baseado na aprovação do pontos vista da moral e doutrina da igreja Católica. Sendo uma apresentação desenvolvida a partir do solo, ele se caracteriza pela liberdade e a possível mudança de lugar e momento por meio do corpo, além do mais a singularidade que mais destaca-se neste espetáculo é o seu desenvolvimento com objetos no meio do espaço cênico, assim utilizando o cavalinho de brinquedo para acrescentar a presença sonora de diferentes níveis. 2.6 O mesmo Lugar se sempre “O mesmo lugar de sempre”, Criado em 2010 e com sua gravação no mesmo ano no Centro Cultural São Paulo, Com sua base nas peças televisiva: He Joe e Primeiro amor feito por Samuel Becket, ela traz o maior destaque referencial que ocorre durante a peça, ou seja, o ambiente psicológico, a solidão são o foco principal da apresentação, além disso o espetáculo se passa em um lugar onde as sensações de desejos, esperanças, angústias e tensões são a representação da sociedade. 2.7 Suite para Violoncelo solo de J.S. Bach “Suite para Violoncelo solo de J.S. Bach”, teve sua estreia em 2012, Com a inspiração do manuscrito realizado pela Ana Magdalena Bach, surgiu a ideia de juntar especialidade do compositor, o coreógrafo Jorge Garcia e seus bailarinos, assim com a finalidade de representar os símbolos musicais por meio do corpo, buscando sempre diferenciar as interpretações de movimento, além disso a formação da dança é feita com o universo da música sendo passada no centro, enquanto em volta os bailarinos expressam movimentos de acordo com a dinâmica do local. 2.8 Divinéia “Divinéia”, a primeira aparição desde espetáculo aconteceu em 2013 pela Jarge Garcia Cia.de Dança. A palavra Divinéia é o nome que os presidiários davam para a as salas de revista corporal das detenções localizadas em São Paulo. Está apresentação tem o intuito representar a realidade presidiária, como funcionava a convivência entre os carcerários por meia da dança contemporânea, as artes marciais e atividades realizadas na detenção. 2.9 Imprimatur “Imprimatur”, essa criação teve sua estreia em 2014 pela Jorge Garcia Cia.de dança. Imprimatur se define em Latim, “o que pode ser impresso”, este conceito vem através da igreja católica, onde coloca-se pela primeira vez que a literatura ou linguagem similar não vai contra as idéias da igreja e que pode ser lida por qualquer católico. Neste espetáculo é perceptível analisar como o coreógrafo Jorge Garcia brincou com os corpos, a estética, o espaço e até a música; os destaques desta apresentação se resume a uma criação feita somente por artistas conceituados, que juntos variaram as vertentes estéticas dando um amadurecimento para a campanhia. 2.10 Take a Deep Breath “Take a Deep Breath”, foi uma criação da Jorge Garcia em 2016. O espetáculo foi para literalmente acrescentar na Cia, após dez anos de pesquisa, refletindo apenas na própria linguagem da companhia, a Jorge Garcia vem com o intuito de expandir as relações que cada integrante consegue interagir com o seu par na dança e com o espaço. Take a Deep Breath, significa “respire fundo” e vem com a intenção de quebrar os limites não só na cena mas também no contexto do trabalho produzido. 2.11 Plano Sequência/Take 2 “Plano Sequência/Take 2”, esta criação foi feita em 2017 pela Jorge Garcia Cia.de Dança. Diferente de tudo que já haviam criando, a peça se resume na vivência do espaço com a utilização da dança por meio do cinema, Com a intenção de não reproduzir um filme o autor deixa bem claro que são oito pessoas que fazem uma coreografia onde assim nascem a interrompe o som em um espaço vazio.

17.4. Mais Informações

17.4.1. Em seus trabalhos independentes podemos destacar o GRUA – Gentleman de Rua é um grupo de artistas que, desde 2002, desbrava o encontro entre Dança e Espaços Urbanos em um afinado jogo de improviso entre os intérpretes e os fluxos dos locais onde atuam. Dirigido por Jorge Garcia, Willy Helm e Osmar Zampieri, o grupo traz em seu nome e proposta um pensamento sobre relação com a cidade: são homens gentis que se colocam no espaço urbano, como observadores acompanhando todos os acontecimentos em seu entorno através de suas ações, criando uma dança torrencial, feita de nexos de conexão com o lugar. Tal qual o equipamento cinematográfico, também chamado grua, permitindo às câmeras de filmagem se deslocarem com agilidade, varrendo a extensão de cenários em sobrevoo, os grueiros se situam nos espaços de modo sensível e, ao mesmo tempo, implicados. O refinado jogo de percepção e escuta do grupo alcançam tamanho sinergismo que estruturam um modo de improvisar com características próprias de cooperação, de ocupação e uso dos lugares e de ressignificação dos paradigmas do humano urbano. Relevante na atuação do GRUA é a insistência em se relacionar com diferentes espaços, buscando na ocupação e no acionamento dos mesmos, o criar de possibilidades imagéticas e lúdicas que variam o comum abrindo o campo do sensível – o que inaugura percepções. Este modo de atuar tem contorno biopolítico na medida em que ressignifica contextos e espaços e abre, tanto para quem vê quanto para quem atua, novas perspectivas sobre os locais de atuação e também para a figura do homem urbano. Este homem urbano representado pelo arquétipo do homem de terno escuro, cria um marcador estético para o grupo configurando uma constante conceitual no figurino-aparato que acompanha o GRUA desde suas primeiras experiências pelas ruas de São Paulo. A figura do homem de terno preto tem a força de sintetizar um zeitgeist (termo alemão que pode ser traduzido para o português como espírito do tempo) da sociedade contemporânea, permitindo aos integrantes do grupo – os grueiros – se confundirem e ao mesmo tempo se destacarem da paisagem humana das cidades. Esta vestimenta padrão permite que os dançarinos atuem como amplificadores de personagens existentes, possíveis e também impossíveis nos locais onde as performances ocorrem. A dança que se organiza no corpo destes gentlemen admite a dimensão da empatia com o cidadão comum, com o homem qualquer, lhes agenciando uma capacidade de variação infinita dentre as formas de composição possíveis com a realidade. O corpo do grueiro é ao mesmo tempo extraordinário e acessível. A arte do GRUA vem configurando, em si, uma dimensão engajada, na medida em que se situa nos espaços pela atuação sensível e ao mesmo tempo implicada de seus intérpretes, atuando o tempo todo na expansão dos modos ser e perceber o grupo. O refinado jogo de percepção e escuta entre os grueiros alcança tamanho sinergismo que estrutura um modo de improvisar e fórmula características próprias de cooperação, de ocupação e uso dos espaços e de ressignificação dos paradigmas do humano urbano. Outro importante diferencial no GRUA é a pesquisa com a linguagem do vídeo, borrando as noções de registro e de criação. Ter um integrante captando as imagens desde dentro, ter um dançarino formulando as lógicas da edição, e ter na dramaturgia da dança as lógicas do roteiro são fatores que permitem aos vídeos das performances do GRUA a elaboração de novas hipóteses para a organização dos fluxos dos acontecimentos, friccionando o real e o fictício, a imagem e materialização. É nessa pesquisa com a criação em vídeo que se apontam novos horizontes para as ações do grupo, que já demonstra contaminações com a lógica cinematográfica em suas mais recentes atuações, extrapolando as premissas éticas, estéticas e relacionais do grupo para um outro nível de aprofundamento e elaboração.

17.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

17.5.1. AUTOR DESCONHECIDO. Grua: Releace. 2017. Disponível em : <http://grua.gr/grua/> Acessado em : 14/07/2020. AUTOR DESCONHECIDO. Jorge Garcia. 2005 .Disponível em: <http://ciajgarcia.com.br/pt/>. Acessado em: 15/07/2020. AUTORDESCONHECIDO. Espetáculos. 2015. Disponível em: <http://ciajgarcia.com.br/pt/espetaculos/>. Acessado em: 13/07/2020.

18. Dancurbana

18.1. Fundação e fundadores:

18.1.1. Fundada em 2002, por Marcos Mattos, diretor e coreógrafo. Marcos trabalha profissionalmente com dança desde 1999. Pós-graduado em Dança, o foco de suas pesquisas é na dramaturgia do movimento. A companhia foi formada com o objetivo de fornecer uma área de atuação aos profissionais de dança de Campo Grande, MS.

18.2. Características das obras e pesquisa cênica:

18.2.1. A companhia Dançurbana se estabelece nos palcos realizando um estilo urbano de dança contemporânea, baseando-se na busca pela própria identidade no movimento e na dramaturgia e encarando as técnicas de danças e do movimento como um meio, e não um fim, de refletir suas questões. Seus intérpretes utilizam o corpo para passar mensagens de autoconhecimento e questionamento, com um repertório extenso que vai de espetáculos infantis à abordagens mais sérias, como, por exemplo, a originalidade artística ou o que significa ser singular.

18.3. Espetáculos

18.3.1. URBANÓIDES (2008) PLAGIUM? (2009) SINGULARES (2012) SOMAONZE (2013) DE PASSAGEM (2015) FLUZZ (2016) PORACÊ - O OUTRO DE NÓS (2017) PROJETO ERA UMA VEZ: DANÇA PARA CRIANÇAS (2019) PROJETO SINGULARES: MOSTRA DE SOLOS (2019)

18.4. Mais Informações

18.4.1. A Dançurbana fez, em 2019 a temporada “Quanto Custa?”, com base em provocações como “Qual o valor da arte para você?” e “Qual o valor da cultura na sua vida?”, O objetivo da proposta é tornar a cultura mais acessível. O espectador ia ao espetáculo e no final poderia contribuir com o valor que quisesse. Nessa temporada, a companhia apresentou o seu espetáculo “Poracê”, uma palavra do idioma indígena Nheengatu, que significa “celebração”. Trata sobre a força do conjunto e da comunidade, e de estar em contato com as suas raízes.

18.5. Pesquisas realizadas sobre o grupo (referencias)

18.5.1. Cia Dançurbana reapresenta espetáculo ‘Poracê – O outro de nós’ na ‘Temporada Quanto Custa?’ deste mês https://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/para-marcar-seus-15-anos-cia-dancurbana-apresenta-espetaculos-gratuitos-em-campo-grande.ghtml https://www.dancurbana.com.br/ http://www.portaldaeducativa.ms.gov.br/cia-dancurbana-reestreia-projeto-singulares-mostra-de-solos-no-fim-de-semana/