1. Primeiro Reinado
1.1. Consolidação da Independência
1.1.1. Ocorre um arranjo político que foi elaborado pelas elites.
1.1.2. Presença de uma resistência à independência no norte e no nordeste do país
1.1.3. O Brasil começa receber reconhecimento internacional
1.2. Assembleia Constituinte
1.2.1. Projeto da constituição da mandioca (1823)
1.2.1.1. Diminuir o poder de Dom Pedro I
1.2.1.2. Alusão as elites agrárias
1.3. Constituição de 1824
1.3.1. Ocorre uma recusa da constituição da mandioca
1.3.2. Outogada
1.3.2.1. •Voto censitário
1.3.2.2. •Padroado -Estado se torna mais importante que a igreja - A religião oficial passa a ser a católica.
1.4. Crises
1.4.1. Insatisfação com o autoritarismo de Dom Pedro I.
1.4.2. Conflitos entre o partido de Portugal e o partido do Brasil.
1.4.3. Crise econômica: Disputa pelos comotides.
1.4.4. Assassinato de Libero Bárbaro, jornalista renomado da época.
1.5. Conflitos no Primeiro Reinado
1.5.1. Confederação do Equador (Revolta Separatista)
1.5.2. Guerra da Cisplatina: Entre Brasil e Argentina
1.5.3. Noite das Garrafadas: Entre Brasil e Portugal.
1.6. Sociedade
1.6.1. Mantém os privilégios das elites agrárias, principalmente a continuidade do regime escravocrata. Aos poucos, porém, seu governo assume caráter centralista e despótico que desagrada aos interesses provinciais.
1.7. Abdicação de Dom Pedro I
1.7.1. Dom Pedro I tenta recuperar apoio criando um ministério dos brasileiros e outro ministério de portugueses.
1.7.2. Os planos de Dom Pedro I eram todos em vão, pois nem a população nem o "parlamento" confiava em suas palavras.
1.7.3. Em 1831 Dom Pedro I abdica e deixa seu filho com 5 anos para assumir o poder.
2. Período Regencial
2.1. Contexto Histórico
2.1.1. O Período Regencial é o período intermediário que existiu entre o Primeiro e o Segundo Reinado. Estendeu-se de 1831 a 1840 e foi iniciado após o imperador D. Pedro I ter abdicado do trono em favor de seu filho no ano de 1831. Foi encerrado em 1840 com o que ficou conhecido como Golpe da Maioridade, que possibilitou a coroação de D. Pedro II.
2.2. Fases
2.2.1. Regência Trina Provisória (1831)
2.2.1.1. Governantes
2.2.1.1.1. •Francisco de Lima e Silva; •Nicolau Pereira de Campos Vergueiro; •José Joaquim Carneiro de Campos.
2.2.1.2. Medidas Tomadas(Principais)/Acontecimentos
2.2.1.2.1. •Restituir ministros que haviam sido demitidos por D. Pedro I; •Convocar uma nova Assembleia Legislativa para composição de novas leis; •Anistiamento de criminosos políticos; •Afastar do Exército estrangeiros “desordeiros”.
2.2.1.3. Revoltas
2.2.1.3.1. Apenas conflitos populacionais
2.2.2. Regência Trina Permanente (1831-1834)
2.2.2.1. Governantes
2.2.2.1.1. •José da Costa Carvalho; •João Bráulio Muniz; •Francisco de Lima e Silva.
2.2.2.2. Medidas Tomadas(Principais)/Acontecimentos
2.2.2.2.1. •Criação da Guarda Nacional, para impedir Revoltas; •Reforma no Poder Moderador; •Embate político entre José Bonifácio e o padre Feijó.
2.2.2.3. Revoltas
2.2.2.3.1. Guerra dos Cabanos(1832-35)
2.2.3. Regência Una de Feijó (1835-1837)
2.2.3.1. Governante
2.2.3.1.1. Padre Feijó
2.2.3.2. Medidas Tomadas(Principais)/Acontecimentos
2.2.3.2.1. •Feijó tinha humor explosivo e deparou-se com forte oposição em todas as frentes da política brasileira; •Essa oposição fez padre Feijó solicitar afastamento da função.
2.2.3.3. Revoltas
2.2.3.3.1. •Cabanagem(1835-40); •Revolta dos Farrapos(1835-45).
2.2.4. Regência Una de Araújo Lima (1837-1840)
2.2.4.1. Governante
2.2.4.1.1. Pedro de Araújo Lima
2.2.4.2. Medidas Tomadas(Principais)/Acontecimentos
2.2.4.2.1. •Crescimento dos políticos conservadores; •Tentativas do regente de tentar retirar algumas das liberdades que as províncias.
2.2.4.3. Revoltas
2.2.4.3.1. •Sabinada(1837-38); •Balaiada(1838-41).
2.3. Ato Adicional de 1834
2.3.1. Alteração da constituição
2.3.1.1. •Fim do poder moderador durante o Período Regencial; •Fim do Conselho de Estado; •Criação de Assembleias Legislativas provinciais; •Aumento dos poderes dos presidentes de província, mas a nomeação era função do imperador; •Substituição da regência trina por uma regência una.
2.4. Política no Período Regencial
2.4.1. •Intensa movimentação política; •Debate político bastante acalorado
2.4.2. Três grupos políticos
2.4.2.1. •Liberais moderados -Ideologias Monarquistas; -Defendiam a limitação do poder do imperador; -Defendiam uma monarquia constitucional no país; -Tinham o Padre Feijó com seu maior representante.
2.4.2.2. •Liberais exaltados -Defensores abertos do federalismo; -Alguns eram defensores da república; -Tinham o Cipriano Barata com seu maior representante.
2.4.2.3. •Restauradores -Defensores do retorno de D. Pedro I ao trono; -José Bonifácio era o seu maior representante.
3. Segundo Reinado
3.1. Contexto
3.1.1. Após a Abdicação de Dom Pedro primeiro seu filho Dom Pedro II não podia assumir o trono pois tinha apenas cinco anos de idade. Iniciando assim o período regencial que é o nome que a gente da quando a pessoas mais velhas governam no nome da criança. Durou 9 anos para tentar conter as instabilidades políticas, foi dado pelo governo um golpe chamado de golpe da maioridade em que antecipava a posse de Dom Pedro II ao trono sendo ele agora um jovem de apenas 15 anos de idade.
3.2. Reinado de Dom Pedro II
3.2.1. Apesar de ainda novo o Reinado de Dom Pedro II foi longo manteve por muito tempo uma instabilidade política derrotando as últimas revoltas separatistas vencendo a guerra do paraguaio, e conseguindo promover uma conciliação entre o Partido Conservador chamado de Saquaremas e o Partido Liberal conhecido como Luzias. Apesar da existência entre os dois partidos a gente deve lembrar que são muito poucas as diferença entre os dois, divergiam apenas quanto a centralização do poder e autonomia das províncias afinal é como dizer a frase “Nada mais parecido que um Saquarema do que um Luziada quando chegar ao poder“. Assim em 1847 foi criado o modelo parlamentarista que ao contrário do modelo inglês funcionava como um teatro de sombras com Indicação do Imperador para o conselho de estado, para o Senado e para o presidente do conselho de ministros. Que por sua vez convocava as eleições e revezavam liberais e conservadores no poder que eram sempre reféns do poder moderador, isso ficou conhecido como parlamentarismo às Avessas.
3.3. Aspectos Econômicos
3.3.1. O principal produto brasileiro produzido nesse período foi o café plantado principalmente no Vale do Paraíba Fluminense e depois mais tarde no oeste paulista. O café era muito valorizado pelos operários americanos, e durante a segunda revolução industrial por intelectuais e burgueses europeus. Nesse mesmo período graças a chamada Tarifa Alves Branco de 1844 e a lei Eusébio de Queiroz de 1850 O Brasil também presenciou um surto industrial muito marcado pela imagem de Irineu Evangelista de Souza o Barão de Mauá. Mauá se tornou um grande investidor e proprietário de companhias de gás, bancos ferrovias e diversos outros negócios. No entanto o Brasil de Dom Pedro segundo se modernizava Com as iniciativas privadas.
3.4. Sociedade
3.4.1. Ainda se mantinha agrária e escravocrata graças ao poder dos cafeicultores apesar das pressões inglesas para o fim do tráfico a escravidão vai continuar por mais quase 40 anos depois da lei Eusébio de Queirós aos poucos ela foi sendo substituída pela mão-de-obra livre principalmente de imigrantes europeus, mas as leis que tentaram acabar com o trabalho escravo acabaram não tendo impacto tão significativo já que muitas vezes eram chamados de “leis para em inglês ver”, e não eram cumpridas além disso os imigrantes que aqui chegavam acabavam muito endividados com sistema de parcerias, e não tinham acesso as terras graças a lei de terras também de 1850 somente em 1888 com a Lei Áurea o Brasil enfim se tornou o último país do Ocidente abolir a escravidão
3.4.2. Principais leis abolicionistas
3.4.2.1. •Lei Eusébio de Queiroz de 1850 •Lei do ventre Livre de 1871 •Lei do sexagenário de 1885 •Lei Áurea de 1888
3.4.2.2. Apenas a lei Áurea realizou uma mudança social significativa na questão da escravidão, mas a Lei Áurea não deu nenhum suporte aos ex escravos deixando a grande parte deles na miséria e sem qualquer assistência.
3.5. Crise
3.5.1. Com os escravocratas insatisfeitos com a Lei Áurea com o acúmulo das dívidas externas, além disso a desvalorização dos militares após a Guerra do Paraguai e o modelo político muito contestado considerado anacrônico pelos republicanos o Império na década de 1880 começou a se desgastar e Dom Pedro segundo ainda perdeu apoio da igreja católica após o veto do Imperador a bula papal que determinava que todos os católicos envolvidos com a maçonaria deveriam ser proibidos de receber os sacramentos.